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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Testes de HIV diagnosticam 7 soropositivos em Carnaval da Bahia

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Em testes rápidos de HIV realizados durante o Carnaval da Bahia, as secretarias de saúde Municipal e Estadual informaram que 7 dos 609 exames diagnosticaram soropositivos. Os testes eram gratuitos e foram realizados no Pelourinho, em Salvador, durante os dias de Carnaval.

De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia, os resultados dos exames foram entregues individualmente, em sigilo.

Segundo a coordenadora do Programa DST/Aids do governo baiano, Maricélia Macedo, a ação foi muito positiva e teve uma adesão muito grande da população que estava no circuito da festa.

"O posto teve uma movimento muito grande durante todos os dias de funcionamento, superando até as nossas expectativas", destacou.

Além dos testes, foram distribuídos folhetos da campanha e preservativos. Das 550 mil camisinhas destinadas à Bahia pelo Ministério da saúde, 300 mil foram para Salvador. A prefeitura e o GGB (Grupo Gay da Bahia) também distribuíram pelo menos mais 100 mil camisinhas.

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Programa Nacional de DST/HIV Aids, de 1980 a junho de 2008 foram notificados 506.499 casos de Aids no país. A Bahia, de 1982 a 2008, registrou 9.872 casos em adultos e 345 casos em crianças.

Atendimentos

A Secretaria Municipal da Saúde realizou 7.978 atendimentos, entre a última quinta-feira (19) e a Quarta-Feira de Cinzas (25) --o que representa um crescimento de 3,61% em relação ao ano anterior.

Dos 7.888 procedimentos realizados nos Módulos de Assistência à Saúde instalados nos Circuitos da festa, 82,89% foram clínicos. As agressões físicas --que totalizaram 1.184 ocorrências-- lideraram as estatísticas.

O maior número de atendimentos prestados compreende a faixa etária de 20 a 29 anos, com 3.291 registros. Além disso, 61,85% dos procedimentos foram realizados em pacientes do sexo masculino.

Apenas 152 pessoas foram transferidas dos Módulos de Assistência à Saúde para Unidades de Emergência.

A campanha tenta atingir, principalmente, duas faixas etárias: mulheres acima dos 50 anos --devido a pesquisas recentes que mostram que o número de mulheres contaminadas pelo vírus HIV vem crescendo a cada ano-- e homens entre 20 e 49 anos --faixa com maior número de casos, segundo a secretaria.

"Quando a gente faz uma campanha dessas no Carnaval é pra chamar atenção das pessoas em relação ao teste que pode ser feito durante todo o ano. A gente espera que a procura aumente", disse a coordenadora do programa da secretaria municipal, Socorro Farias.

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV. Dessas 255 mil nunca teriam feito o teste e por isso não conhecem sua condição sorológica.

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