Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser
sábado, 19 de setembro de 2009
NO AR SEGUNDO TBA NEWS!
A partir de hoje você terá novos quadros no seu programa favorito, o TBA NEWS, como o QUIZ, o MOSTRE O SEU TALENTO onde você, nosso expectador poderá participar do programa, enviando seu video com o seu talento para nandohborges@hotmail.com, e uma série de reportagens engraçadas sobre como é realizado o trote universitário. Além disso, você continuará vendo outros quadros que já faziam sucesso, CINEMA que traz uma linda homenagem ao astro PATRICK SWAYSE, MICO DA SEMANA: que vai comentar a terrível estreia de Roberto Justos no SBT, AGENDA, e MEMÓRIA DA TV com a turma do BALÃO MÁGICO.
UFA!! é bastante coisa né, mas no TBA NEWS você não tem enrolação e vai acompanhar tudo isso em apenas 6 minutos e 40 segundos, tá esperando o quê? fique aí ligadinho e veja o nosso segundo programa!
Fotógrafa Annie Leibovitz pode perder fortuna
Ela pode perder até os direitos sobre fotografias.
O olhar da fotógrafa americana Annie Leibovitz revolucionou a fotografia. Há quase 30 anos, ela fotografa gente, gente famosa. As celebridades encaram a câmera. Leibovitz congela a imagem e consegue fotos surpreendentes, que revelam intimidade, força e simplicidade.
O resultado sempre foi surpreendente, único. Como a atriz Whoopi Goldberg, no banho de leite. Ou a última foto de John Lennon, antes do assassinato. Lennon gostou tanto da foto que pediu que fosse publicada na capa da revista onde Leibovitz trabalhava. A foto de Demmi Moore nos anos 1990, nua e grávida, até hoje é imitada.
A arte de Leibovitz deu a ela fama e dinheiro: um patrimônio de US$ 80 milhões. Brilhante como fotógrafa, um desastre para administrar os próprios bens e cuidar do dinheiro que ganhou com a carreira. Anne Leibovitz comprou casas caríssimas, como uma em Nova York. Gastou fortunas com reformas, fez dívidas de US$ 24 milhões e agora, para pagar o que deve, corre o risco de perder tudo.
O prazo para pagamento venceu esta semana, mas um porta-voz disse que Leibovitz estaria tentando resolver o problema. A imprensa americana diz que a fotógrafa nunca teve cuidado com as finanças. Problemas pessoais teriam contribuído para aumentar o descontrole com o dinheiro.
Nos últimos cinco anos, Leibovitz perdeu o pai, a mãe e a companheira, a escritora Susan Sontag. Agora, busca uma saída para não perder o maior patrimônio: os direitos sobre todas as fotografias que tirou, desde o início da carreira.
Rodrigo Santoro e Cauã Reymond como nunca se viu
Rodrigo Santoro e Cauã Reymond vão surpreender o público. Algumas imagens do filme “Reis e ratos”, que vinham sendo guardadas a sete chaves, mostram os galãs muito diferentes do que o habitual. Rodrigo estará com o rosto desfigurado. Cauã vai desfilar um figurino inusitado, de toalha enrolada na cabeça. O ator rodou cenas na Praça do Lido, reduto dos inferninhos de Copacabana. O filme é o esperado trabalho do diretor Mauro Lima, depois do sucesso de “Meu nome não é Johnny”.
Bulas de remédio terão letras maiores e perguntas e respostas
Até 2011, todas as bulas devem estar adequadas.
De acordo com a Anvisa, todas as bulas devem ter tamanho de letra 10, não podendo estar condensadas ou expandidas. Há também regras para o espaçamento de letras e linhas. Pessoas com deficiências visuais terão direito a bulas com letras maiores, em meio magnético, óptico e eletrônico e até em braille, mediante solicitação. Os serviços telefônicos de atendimento ao consumidor devem ler a bula ao paciente com deficiência, caso ele peça.
As informações deverão estar organizadas de forma mais clara e conter perguntas e respostas para facilitar a compreensão –o que, antigamente, não era obrigatório. Segundo a Anvisa, serão duas bulas: uma para o usuário, outra para o profissional de saúde. O medicamento vai trazer somente a para o paciente. As duas estarão disponíveis no site da agência.
"A ideia é que se tente diminuir ao máximo a confusão e, no caso de o paciente precisar de uma orientação, a bula esteja de fácil compreensão", disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo.
A norma publicada no Diário Oficial traz nove perguntas que devem constar nas bulas: “Para que este medicamento é indicado?”; “Como este medicamento funciona?”; “Quando não devo usar este medicamento?”; “O que devo saber antes de usar este medicamento?”; “Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?”; “Como devo usar este medicamento?”; “O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?”; “Quais são os males que este medicamento pode me causar?”; e “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?”. Elas terão que vir em caixa alta e em negrito.
Informações
Informações sobre a idade mínima com a qual o remédio pode ser usado com segurança também deverão estar mais claras. As bulas só poderão conter informações sobre o medicamento que acompanham. Segundo a agência, pela norma antiga, um mesmo documento poderia tratar sobre as diversas apresentações do remédio –caso ele viesse em forma de comprimido e xarope, por exemplo.
Além disso, a partir de agora, as bulas dos remédios genéricos e similares deverão conter informações semelhantes às apresentadas nas dos medicamentos de referência. Elas também terão que avisar se o remédio pode potencialmente provocar doping em atletas, de acordo com a norma do Comitê Olímpico Internacional (COI).
De acordo com a agência, os preços dos medicamentos não devem ser afetados com as mudanças.
A partir desta quarta, começa o prazo para as empresas se adequarem. Elas terão 30 dias para disponibilizarem as bulas via telefone; em até nove meses, as novas bulas deverão estar disponíveis. Até 2011, todo o processo deve estar concluído. As novas regras estavam em discussão desde 2008.
'Rock band' transforma história dos Beatles em clássico interativo
Quando o jogo “The Beatles: Rock band” foi anunciado oficialmente em 30 de outubro de 2008, fãs de games musicais e beatlemaníacos se dividiram em dois grupos: o primeiro tinha a certeza de que o jogo seria um sucesso absoluto. Já o segundo, embora acreditasse que o poder do nome “Beatles” fosse suficiente para garantir as vendas, temia que a versão interativa não estivesse à altura da história de John, Paul, George e Ringo.
Um ano depois, esse temor já pode, enfim, se dissipar. “The Beatles: Rock band”, que o G1 teve a chance de experimentar na semana passada e que será lançado no dia 09 de setembro em diversos países do mundo atinge o objetivo de transpor a saga da banda de rock para o universo dos videogames.
É um produto cultural feito com um capricho ímpar, que agradará aos fãs dos Beatles e, ainda mais importante, será capaz de introduzir a saga do grupo – considerado por muitos o maior e mais influente de todos os tempos – nos anos 60 às novas gerações.
Para contar a história dos Beatles, os produtores utilizaram, com algumas alterações, a já consagrada plataforma "Rock band" – que herda também características de sua série concorrente, “Guitar Hero”. Nas guitarras de plástico, basta apertar os botões indicados na tela e “tocar” na hora certa. Na bateria, idem. Quem canta, além do tempo, precisa manter o tom correto. E, pela primeira vez na trajetória da franquia, é possível cantar em até três vozes, fazendo jus às harmonias vocais características de algumas fases do Fab Four.
Foram feitas mudanças para deixar “Rock band” mais palatável para quem, atraído pelos Beatles, está estreando no mundo dos jogos. Não é necessário, por exemplo, enfrentar inúmeros desafios para destravar músicas: o repertório inteiro já está liberado desde o início no modo Quick Play. Também é possível jogar descompromissadamente, sem correr o risco de falhar em alguma canção.
Opção estética
Mas, se não era possível revolucionar tanto na jogabilidade, a Harmonix investiu na narrativa e nos gráficos. E, em ambos os aspectos, merece ser louvada. É difícil lembrar de alguma obra multimídia que tenha conseguido utilizar tão bem a interatividade para contar uma história. E “The Beatles: Rock band” é exatamente isso: uma pequena ópera digital, com gráficos tridimensionais, fotos e vídeos históricos mesclados à sensação de estarmos ali, nos palcos e nos estúdios, construindo a carreira lendária da banda de Liverpool.
Jogo muda pouco em relação à tradicional série 'Rock Band'. Mas é suficiente.
Apesar da opção estética por uma linguagem gráfica intermediária entre o realismo e o desenho animado, não há concessões: a riqueza de detalhes é impressionante, feita por gente que entendeu claramente o valor histórico do jogo. Lugares como o Cavern Club, em Liverpool, o cenário do programa de TV "Ed Sulivan show" ou o palco montado no Shea Stadium, em Nova York, estão ali, reproduzidos em perfeição. Pegue e compare o jogo a um vídeo qualquer gravado do show original, e se surpreenda ao notar que até os vincos da fita adesiva utilizada para segurar o microfone de John Lennon ao pedestal são exatamente iguais.
E é assim com a textura da madeira do baixo Höfner, de Paul McCartney, dos tijolos do topo da sede da Apple – onde os Beatles se apresentaram ao vivo pela última vez, em 30 de janeiro de 1969 – e até com as mechas do cabelo de George Harrison no canto do cisne da banda.
Lucy in the sky
Mas a melhor parte do jogo não está nos shows ao vivo, e sim nas músicas em que você acompanha os Beatles em estúdio. Enquanto você se diverte – ou se esforça, dependendo do nível de dificuldade – para tocar a canção, é surpreendido por cenários oníricos que fazem referência à música.
Preste atenção em “Lucy in the sky with diamonds”: depois de alguns minutos de passeio por um caleidoscópio lisérgico, os quatro integrantes da banda subitamente “acordam” ao final da música, como se não tivessem entendido completamente o que acabara de acontecer.
Já a "viagem" de "I am the walrus" inclui os quatro integrantes vestindo roupas de animais como as que aparecem usando na capa do disco "The magical mistery tour".
Intocáveis
Não é fácil achar um ponto negativo em "The Beatles: Rock band", mas os jogadores mais experientes da série poderão sentir falta de ao menos dois recursos das encarnações anteriores do jogo que foram limados nesta. A alavanca de tremolo e os pedais de efeitos da guitarrinha de plástico, que permitiam ao jogador imprimir seu "estilo" em algumas passagens da música, não alteram em nada a sonoridade da canção. O mesmo vale para os rolos de bateria: se nos primeiros "Rock band" eles também eram livres em certos trechos das canções, na versão "Beatles" eles não podem ser executados.
As limitações, contudo, não surpreendem quem acompanha as notícias sobre quaisquer tentativas de reeditar ou alterar uma única vírgula no legado musical dos Beatles. Quando não são os próprios integrantes - ou suas viúvas - a vetar as intromissões, são os próprios fãs mais radicais que reclamam por se mexer nos cânones do grupo. Estes, portanto, não devem se incomodar tanto com a impossibilidade de improvisar sobre as canções - ao contrário, talvez achassem uma heresia poder fazê-lo.Pecado ainda maior, aliás, seria poder vaiar os Beatles em pleno palco. Pois o recurso, que entrava em cena nas versões antigas do game sempre que o jogador falhava em sua performance, também foi cortado deste.
Por fim, outro problema é inerente à limitação natural do jogo, e acaba sendo na verdade uma bênção para seus criadores: são 45 faixas disponíveis no disco (veja lista completa), o que faz com que muitos clássicos fiquem de fora.
Ou seja, os fãs vão acabar gastando ainda mais dinheiro eventualmente para comprar músicas extras e até álbuns inteiros da banda por download para jogar em seus consoles: a íntegra de "Abbey road" estará disponível a partir da segunda quinzena de outubro; a de "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" virá em seguida, em novembro, e "Rubber soul" chega em dezembro. No mundo dos videogames, o sonho dos beatlemaníacos ainda está longe de acabar.
Visitas somente com corretor - e numerólogo
O CABALISTICO 09/09/09
Na data célebre para os fãs da numerologia, desafiamos um especialista a analisar endereços da cidade
Nove de setembro. Não fosse o ano de 2009, hoje seria apenas uma quarta-feira qualquer. Mas o 09/09/09 é um dia pra lá de especial para quem não sai de casa sem saber se os números do dia estão a seu favor. A numerologia, contudo, vai além e sugere que os números residenciais e comerciais também influenciam na sorte das pessoas. É essa teoria que o numerólogo André Mantovanni, estudioso do assunto há 10 anos, defende. Autodidata, em sua avaliação ele soma os números do endereço e, no caso de resultado de dois ou mais dígitos (21, por exemplo), soma novamente (o resultado seria 3). Detalhe: existe diferença entre o 3 resultante da soma de 2+1 e o da soma 1+2.
Aproveitando a data cabalística (o número nove, segundo Mantovanni, cai muito bem em hospitais e em quaisquer atividades em benefício do próximo), propusemos um teste às cegas para o numerólogo. Enviamos uma lista com endereços importantes da cidade, incluindo o da redação de Época São Paulo, sem identificá-los (veja no fim da matéria). Cinco horas depois vieram as respostas. Todas as análises batiam, de alguma maneira, com a atividade comercial ou o histórico dos endereços. Resolvemos, então, mandar mais dois locais, dessa vez residências comuns, cujos números não identificamos aqui para preservar a privacidade dos proprietários e moradores. Um deles é o da casa do dançarino Diogo Granato, que costuma receber amigos para festas. O outro, um apartamento na Bela Vista, que está para alugar. Na festiva casa de Granato, Mantovanni viu a “necessidade da quebra de orgulho e vaidade”. Ou seria apenas de som num volume mais baixo? Já o endereço desocupado na Bela Vista foi interpretado como um local “de solidão, reclusão, falta de afeto e sentimento de união. Indica depressão, confusão mental e dissimulação”. Será que o corretor de imóvel responsável sabe disso?
Quem quiser saber como os números de sua residência ou local de trabalho podem lhe ser favoráveis, pode tratar diretamente com Mantovanni. A consulta sai de R$ 300 a R$ 500, dependendo do que se trata. Se esses números são positivos ou negativos para o cliente, não é o numerólogo que vai avaliar.
ENDEREÇO: Rua Tutóia, 921
O QUE É: O endereço abriga, hoje, uma delegacia que durante a ditadura era local de tortura de presos políticos.
NÚMERO: 3
ANÁLISE: “Local onde a comunicação se faz necessária e fundamental. Como esse número é originário de um 12, provavelmente seja um local de sacrifícios emocionais através das experiências vividas pelas pessoas. As alegrias desse número ocorrem através do sentimento de libertação espiritual ou emocional. Não é favorável para residências, nem para comércio.”
ENDEREÇO: Avenida Paulista, 1578.
O QUE É: O museu MASP.
NÚMERO: 3
ANÁLISE: “Energia 3 que traz benefícios através da comunicação. Como vem de um número 21 podemos ressaltar uma energia de grandes vibrações, com foco em processos criativos, arte e uma atmosfera agradável. Aqui a beleza e a perfeição são buscas importantes. Lugar favorável para comércio e atividades culturais, podendo ser um ponto de muita visitação, passeio e circulação de pessoas.”
ENDEREÇO: Rua Zacarias de Góis, 232.
O QUE É: Casa onde os pais de Suzane von Richtofen foram assassinados.
NÚMERO: 7
ANÁLISE: “A energia deste número é de solidão, reclusão, falta de afeto e sentimento de união. Indica depressão, confusão mental e dissimulação. Pode trazer frieza emocional. É um ambiente em que geralmente há dificuldade nas relações, ninguém sabe o que acontece na vida do outro, onde cada um se volta apenas para o próprio universo. Não recomendado para residências e comércio.”
ENDEREÇO: Rua Maria Paula, 140.
O QUE É: Sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo.
NÚMERO: 5
ANÁLISE: “Importante para promover mudanças de todos os tipos nas pessoas que circulam no endereço. Traz o magnetismo, a força da transformação pessoal e coletiva. Pode ser um ótimo local para troca de experiências e muitos aprendizados. O número 5 jamais deve ter preconceito, assim como o 9, pois são números que participam e cuidam do bem estar e do desenvolvimento da humanidade.”
ENDEREÇO: Rua Apa, 236.
O QUE É: Casa da família Reis, dona do Cine Broadway. O endereço foi palco de um dos crimes mais célebres da cidade. Álvaro Reis matou a mãe, o irmão e suicidou-se em seguida depois de não conseguir convencer os familiares em transformar o cinema na primeira pista de patinação do país.
NÚMERO: 11
ANÁLISE: “O número 11 promove tensão nas relações e não é favorável para uma residência. Vibrações negativas trazem instabilidade emocional, egocentrismo exacerbado, desonestidade consigo e com os outros e falta de atenção com o próximo. O número poderia ser produtivo na prática da caridade, de trabalhos sociais e/ou espirituais que melhorassem a evolução da vida dos menos favorecidos. Jamais deveria ser um local de moradia ou comercio.”
ENDEREÇO: Rua Texas, 235.
O QUE É: Uma casa de swing.
NÚMERO: 1
ANÁLISE: “Local que acentua a agressividade. As coisas que ocorrem aqui são passageiras ou acontecem subitamente e não indicam estabilidade em nenhum sentido. Não é favorável para residência pois traz uma energia de egocentrismo e excentricidade. Frieza de sentimento e vaidade.”
ENDEREÇO: Avenida Jaguaré, 1.485.
O QUE É: Sede da Editora Globo e endereço da redação de Época São Paulo.
NÚMERO: 9
ANÁLISE: “Aqui são ressaltadas as coisas que devem ser feitas para o benefício da humanidade de alguma maneira. O número 9 (proveniente de um 18) indica fama, reconhecimento, concentração de muitas pessoas trabalhando em busca de um mesmo ideal e centenas de pessoas se beneficiando também com os resultados. Não favorece residências e poderia ser melhorado para questões financeiras e profissionais para ter ainda mais sucesso.”
ENDEREÇO: Rua Cuba, 109.
O QUE É: Endereço do Crime da Rua Cuba, até hoje sem solução. O filho do casal Jorge e Maria Cecília Bouchabki, mortos na véspera do Natal de 1988, Jorginho, foi absolvido por falta de provas.
NÚMERO: 1
ANÁLISE: “Local que acentua a agressividade, porém as coisas que ocorrem são passageiras ou acontecem subitamente. Por isso, não indica estabilidade em nenhum sentido. Não é favorável para residência pois traz uma energia de egocentrismo e excentricidade. Frieza de sentimento e vaidade.”
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
A arte de entalhar queijo
A escultora norte-americana Sarah Kaufmann poderia ter escolhido materiais comuns, como madeiras, pedras ou gesso, para dar forma a seu trabalho. Entretanto, ela utiliza algo inusitado: queijo.
Mas por que queijo? “Se você tivesse nascido e crescido em Wisconsin, Estados Unidos, rodeado de vacas leiteiras, você pensaria que usar queijo nesse trabalho é…natural!”, conta Sarah, que chegou a trabalhar na indústria de laticínios local por 16 anos.
Desde 1996, a escultora recria diferentes figuras em blocos de cheddar, como garrafas, sapatos e até a Torre Eiffel. Confira o trabalho de Sarah, conhecida como “A dama do queijo“.
Ashton Kutcher filma longa a bordo de um carro rosa
Ashton Kutcher chamou a atenção dos fãs ao circular a bordo de um carro rosa pelas ruas de Marina Del Rey, na Califórnia, nesta quarta-feira (9). De acordo com informações do site “Gossip Center”, o ator filmava cenas para o longa-metragem “Valentine´s Day”.
Para combinar com a cor do carro, o ator ainda estava com boné e jaqueta no mesmo tom. A película é uma comédia romântica que fala das expectativas de solteiros e casais pelo Dia dos Namorados. No elenco ainda estão: Bradley Cooper, Jennifer Garner, Anne Hathaway, Julia Roberts e Eric Dane. O filme tem estreia prevista para fevereiro de 2010.
Menor papagaio do mundo é filmado pela primeira vez na natureza
Uma equipe da BBC conseguiu filmar pela primeira vez os menores papagaios do mundo em seu hábitat natural na Papua Nova Guiné, uma ilha do sul do Pacífico, ao norte da Austrália. Os pequenos pássaros, mais ou menos do tamanho de um dedo polegar, são menores do que alguns insetos que vivem na mesma floresta tropical.
O cinegrafista Gordon Buchanan encontrou um pequeno ninho e esperou camuflado até o casal de pássaros voltar. "Esse casal é muito carinhoso um com outro, o que é típico dos papagaios. Os papagaios têm uma ligação forte entre macho e fêmea", diz Buchanan.Os papagaios pigmeus (Micropsitta pusio) não comem frutas e sim fungos, mas ainda se sabe pouco sobre as aves, já que é difícil criá-las em cativeiro. A equipe do documentário "Lost Land of the Volcano" (Terra perdida do Vulcão, em tradução livre) também conseguiu filmar uma espécie rara de pato, Salvadorina waigiuensis, que é considerada vulnerável - uma das categorias na lista de espécies ameaçadas de extinção - porque a população total destas aves no mundo está diminuindo devagar.Empresa lança boneco zumbi de Michael Jackson
Brinquedo foi inspirado no videoclipe "Thriller". Boneco consegue até reproduzir passos de dança do rei do pop
O brinquedinho é inspirado no videoclipe "Thriller", o mais famoso de sua carreira, em que Jackson se transforma num zumbi. De acordo com a empresa, a "imagem e a personalidade" do cantor foram observados com no detalhado processo de criação do boneco.
O brinquedo possui 32 partes móveis, o que permite a reprodução dos passos de dança de Michael Jackson. A cabeça do boneco pode ser trocada, assim como as roupas, para transformá-lo no zumbi de "Thriller". O figurino da miniatura recebe ainda um complemento: um par de meias brancas, outra marca registrada do reio do pop.
O boneco chega ao mercado no final do ano e estará à venda inicialmente apenas em Hong Kong e no Japão.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Opinião: Pais não precisam saber o que professores fazem fora da sala de aula
Para professora demitida após dança sensual em boate, faltou bom senso.
Na semana passada, uma das matérias mais lidas no G1 foi a da professora da Bahia demitida de uma escola onde dava aulas para crianças de cinco anos. Ao se empolgar em um show de pagode, subiu ao palco e dançou de maneira sensual e até vulgar, mostrando partes de seu corpo. Sua dança foi filmada e divulgada no You Tube. Segundo consta, o vídeo teve mais de 100 mil acessos.
A saída do emprego foi consensual, de acordo com a direção da escola. Mudar-se de casa com a filha de sete anos foi resultado da retaliação de seus vizinhos, conforme informação de seu advogado, que acredita que ela não cometeu crime nenhum, o que não deixa de ser verdade.
Situações desse tipo têm se tornado cada vez mais frequentes. As pessoas, em alguns momentos de intimidade, deixam-se filmar ou fotografar e as imagens vão parar na internet. Às vezes, como é o caso da professora, a sua revelia.
Só que todos viram. E, por mais que saibamos que até os professores têm sua sensualidade e sexualidade, isso faz parte da identidade secreta deles, assim como os super-heróis. O que precisamos saber dos professores de nossos filhos é que são bons educadores e que têm bom senso. E ter bom senso significa, entre outras coisas, separar o que deve ser levado ou não a público – preservando aquilo que só interessa a eles e que está na esfera da intimidade.
Não se sabe como essa professora é em seu ofício de ensinar, mas parece que não há nada que a desabone. Porém, sabemos que, para as crianças, os professores são mais que seres humanos comuns, são pessoas a serem seguidas e imitadas. São heróis com os quais elas se identificam, verdadeiros objetos de amor, o que não quer dizer que tenham que ser perfeitos. Longe disso. São feitos de carne e osso.
No caso dessa moça, o que lhe faltou foi bom senso em relação à ela própria e a sua filha. Ao se expor daquele modo, deixou aparente a frágil noção que tem da preservação de si, mesmo que o vídeo não tivesse ido parar na internet.
O que deixa em dúvida para os outros, principalmente no seu papel profissional, é sobre como será sua conduta nesse sentido para com os pequenos. Nenhum pai quer que seu filho aprenda que é interessante dançar vulgarmente como a professora ou que a sua intimidade deva ser mostrada em público. Na verdade, dificilmente as pessoas se entregariam a qualquer profissional assim.
E, para aprender, é necessário que haja confiança e entrega, mas não só da parte do aluno. Em tão tenra idade, muito da relação de confiança que a criança poderá estabelecer com seu professor dependerá do comportamento dos pais em relação a ele. Precisam ter certeza de que deixam seus filhos aos cuidados de alguém em quem acreditam e apostam, não tirando a autoridade daquele que ensina -algo difícil de manter após vê-la em situação vulgar.
É por meio da confiança e da ligação do aluno com o professor que a aprendizagem pode se dar. Para tanto, o primeiro terá que ser um super-herói, de carne e osso, mas com sua identidade secreta. E não só herói dos alunos, mas dos pais também. O que não quer dizer, em nenhum momento, que essa professora, ao revelar aspectos de sua intimidade, teria um comportamento inadequado com seus alunos.
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)
FOTO: Madri lança avião de apoio à candidatura da cidade aos Jogos de 2016
O prefeito de Madri, Ruiz Gallardon Albertor, exibiu nesta terça-feira o novo modelo do Airbus A-321, da Ibéria, com a marca da candidatura da cidade espanhola aos Jogos Olímpicos de 2016
Michael Jackson: Tributo em Viena terá mais de 20 artistas
Michael Jackson será homenageado no próximo dia (26), em Viena, Áustria. O tributo ao cantor, enterrado na última quinta-feira (3), contará com a participação de grande nomes da música, segundo a Associated Press.
A cerimônia será realizada em um castelo do século 17 e os cantores Chris Brown, Natalie Cole, Mary J. Blige, Sister Sledge, Akon, Angela Bassett e a boy band alemã US5Sisterserão alguns dos mais de 20 artistas, que cantarão os maiores sucessos da carreira do astro, entre eles "Thriller," "Billie Jean" e "Black or White."
Segundo Jermaine Jackson, irmão de Michael, os membros de sua família e 65 mil fãs assistirão à homenagem. Os bailarinos que dançariam com o rei do pop em sua turnê também estarão no palco interpretando suas famosas coreografias. A transmissão do evento por emissoras de TV ainda está em negociação.
Peugeot apresenta o carro elétrico iON
O carro elétrico Peugeot iON será exibido no Salão de Frankfurt
A Peugeot divulgou nesta segunda-feira (7) a primeira foto do carro elétrico que vai produzir em uma parceria com a montadora japonesa Mitsubishi. O veículo vai se chamar iON, e terá como base o carro elétrico i-MiEV, feito pela Mitsubishi.
O Peugeot iON terá capacidade para quatro ocupantes, leva um motor elétrico de 47 kW de potência (equivalente a 64 cv), com autonomia de 130 km, segundo o fabricante. O reabastecimento das baterias de ion-lítio em casa demora seis horas.O modelo será apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt, que começa na semana que vem, na Alemanha, e estará à venda no mercado europeu no final de 2010.
Saiba como aumentar sua privacidade na internet com o Tor
Um projeto militar para segurança de comunicações
Assim como a própria internet, o Tor veio de um projeto militar. A tecnologia nasceu na marinha norte-americana com o objetivo de proteger as comunicações do governo e foi patenteada. “Onion routing” é o nome da técnica em que os computadores que fazem parte da rede encaminham as informações entre si de uma forma não-previsível, até que essa finalmente chegue ao seu destino.
A conexão via Tor passa por múltiplos computadores (“nós”) antes de chegar ao destino.
Enquanto trafegam dentro da rede, as informações estão criptografadas, ou seja, “embaralhadas” e ilegíveis. Por isso, é difícil saber qual foi a verdadeira origem da informação. Apenas o último computador envolvido, chamado de “nó de saída”, enviará os dados de maneira “limpa” para a internet e é, portanto, o único que terá acesso ao conteúdo das informações.
O Tor, tal como está facilmente disponível na web, é a segunda geração dessa tecnologia, livre de qualquer patente. Com ele é possível acessar sites web, conectar em mensageiros instantâneos e usar praticamente qualquer serviço na internet com um alto grau de privacidade. A coluna vai explicar como configurar os navegadores web Firefox e Internet Explorer, além do comunicador Windows Live Messenger, para usarem o Tor.
Ao final da conexão, o 'nó de saída', que pertence a uma pessoa ou organização qualquer, pode ver o conteúdo da mensagem.
Desvantagens
O Tor serve de resposta para uma pergunta muito frequente: “como esconder/mudar meu endereço IP?” Essa é, exatamente, a função do programa. Mas nem tente usá-lo para burlar as restrições em sites de download – esse não é o objetivo do Tor e ele, provavelmente, deixará o download muito lento.
O Tor serve para dificultar a identificação do autor de uma mensagem, ou seja, “quem”. O Tor não garante a segurança do conteúdo da comunicação, isto é, o “o quê”. Na verdade, a alternativa torna o conteúdo menos seguro, na medida em que ele passa sem criptografia por um nó de saída que, normalmente, não teria acesso aos dados.
Idealmente, o Tor precisa ser combinado com alguma tecnologia que busca proteger a transmissão do conteúdo – como por exemplo o cadeado de segurança dos websites e serviços de e-mail (TLS/SSL), ou off-the-record messaging.
Trajetórias diferentes garantem que ninguém saiba a origem de uma comunicação. (Foto: Divulgação/EFF/Creative Commons)
No entanto, se o seu objetivo é proteger apenas sua identidade, o Tor cumpre essa meta de maneira mais que aceitável. Mas é preciso ter muito cuidado ao acessar serviços que dependem de senhas. Alguns usuários, enganados a respeito do funcionamento do Tor, achando que ele garante a segurança da transmissão, tiveram suas senhas roubadas pelos nós de saída.
Devido ao fato que a comunicação passa por diversos computadores, a conexão será lenta. Realmente muito lenta. Isso é normal, a não ser que você tenha muita sorte, então não se apavore. Mas não é necessário usar o Tor o tempo todo, apenas quando ele se fizer necessário. Em alguns casos, você poderá usar o Tor para acessar sites censurados ou que estão com problemas técnicos.
Instalação e configuração
Faça o download da versão estável do Tor neste link. O download virá acompanhado de alguns aplicativos extras que facilitam a configuração e o uso do programa. Um deles é um plugin para o Firefox, cuja instalação você terá que aceitar no navegador.
O plugin Torbutton permite que a configuração do Tor seja facilmente alterada por uma opção no canto inferior direito do Firefox.
O plugin permite que você altere entre uma conexão com Tor e sem Tor facilmente no Firefox. No Internet Explorer, Chrome, Opera ou Safari você terá de adicionar o proxy do Tor nas configurações do navegador.
No caso do Internet Explorer, elas estão acessíveis no Painel de Controle, em Opções da Internet. Na aba “Conexões”, em “Configurações da LAN”, você pode digitar o endereço do proxy local do Tor, “localhost” (que indica “este computador”) e porta “8118” (sem as aspas). Isso fará com que o Internet Explorer não conecte mais diretamente à Internet, e sim use a “ponte” segura do Tor.
Para outros aplicativos que não navegadores web, o “túnel” que adiciona o Tor à conexão é chamado de proxy SOCKS. Como explicado, o proxy HTTP, usado pelo navegador, fica na porta 8118. O proxy SOCKS fica na porta 9050 e pode ser usado por muitos aplicativos, como clientes de chat, e-mail e P2P. Um aplicativo interessante para uso com o Tor é o Windows Live Messenger, que pode usar proxy SOCKS.
Nas opções do Windows Live Messenger, acesse a guia “Conexão”. Em “Configurações avançadas” você poderá digitar a configuração do proxy SOCKS – localhost / 9050. Com isso, sua conexão ao serviço do Windows Live Messenger será realizada via Tor.
Caso um programa não tenha capacidade de usar nem um proxy SOCKS (da porta 9050) nem um proxy web (da 8118), ainda pode ser possível forçá-lo a usar um proxy. No entanto, o melhor a se fazer é procurar um software alternativo, com a mesma função, e que tenha esse suporte.
Vale ressaltar novamente: o Tor não protege o conteúdo da sua comunicação, mas sim a origem. Ele protege você, e não o que você disse. Portanto, dados enviados pelo Tor sem segurança adicional podem vazar, mas será muito difícil identificar – pelas informações da rede – a origem.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Freira é detida em Nova York por dirigir bêbada e provocar acidente
Segundo a polícia, ela tinha uma garrafa de bebida dentro do carro.
Freira foi liberada depois de admitir que dirigiu embriagada.
Uma freira de Nova York foi presa depois de dirigir sob o efeito do álcool e bater seu carro contra uma árvore ao tentar desviar de um grupo de crianças que brincava na rua.
Segundo as autoridades, a irmã Lauren Hanley, de 68 anos, possuía uma garrafa de bebida alcoólica dentro do carro quando bateu contra uma árvore no condado de Wantagh, em Long Island, na última quarta-feira (2).
De acordo com a Polícia, a irmã começou a beber dentro da igreja Saint Frances de Chantal durante sua jornada de trabalho. Ela estava com teor alcoolico de 0,18 no sangue, mais do que o dobro permitido pela lei local, 0,08.
A freira quase atropelou duas crianças de 10 anos e uma adolescente de 14 que brincavam na rua. Depois disso, continuou dirigindo em ziguezague, batendo em alguns veículos estacionados, até se chocar contra a árvore.
Rosa Rodríguez, uma das frequentadoras da igreja Saint Frances de Chantal, disse ao canal "47" que Lauren, que não tem ocorrências anteriores por embriaguez, deveria ser um exemplo "mais sério" para a comunidade "porque é uma freira, uma pessoa da Igreja na qual as pessoas confiam".
Para Rodríguez, a Justiça não deve abrir uma exceção para Hanley pelo fato de ela ser freira "porque está pondo em perigo sua vida e a de qualquer outra pessoa na rua".
Educação sexual nas escolas ajuda a diminuir a incidência de doenças e gravidez precoce
RIO - Seu filho já chegou do colégio com informações sobre sexo? Ou já fez perguntas sobre o assunto que a deixaram sem resposta? Nessas horas, a escola pode ser uma aliada e tanto. A educação sexual ajuda a diminuir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce e comportamentos abusivos. É o que indica um estudo feito pela Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em inglês), que concluiu que ensinar crianças e adolescentes sobre sexo não estimula a sexualidade precoce. Pelo contrário: ajuda a saciar a curiosidade natural da idade e contribui para que eles tenham informações adequadas para tomar decisões com mais responsabilidade.
Clique aqui e assista a uma aula de educação sexual para adolescentesNo Brasil, o projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, do Ministério da Saúde, existe desde 2003. Dados do próprio ministério indicam que a iniciativa de promover aulas sobre sexo tem dado certo. Segundo a última pesquisa sobre os hábitos sexuais dos brasileiros, divulgada em junho deste ano, os jovens são os que mais conhecem as utilidades do preservativo e os que mais se protegem nas relações sexuais. Em dez anos, o número de jovens que usou a camisinha na primeira relação aumentou 20 pontos percentuais, passando de 48% para 68%.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a orientação ou educação sexual faz parte dos chamados temas transversais, incluídos nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Esses temas são conteúdos trabalhados em diversas disciplinas como Ciência e Biologia. Como não há regras, as escolas podem fazê-lo conforme o projeto político-pedagógico de cada uma. Algumas escolas preferem diluí-la entre as disciplinas, enquanto outras fazem do tema uma matéria específica.
" Procuramos orientar os professores de modo que essas questões sejam trabalhadas com naturalidade, fazendo o aluno refletir (E. Almeida) "
No Rio, a Secretaria municipal de Educação prefere dissolver o tema em diversas disciplinas, pois não tem nenhum projeto específico. O Estado de São Paulo também adota medida semelhante e conta com o programa Prevenção Também Se Ensina, criado em 1996, que orienta os professores sobre como lidar com o tema em sala de aula. O programa atende alunos do ensino fundamental até o ensino médio.
Clique aqui e baixe o documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais com sugestões de como abordar o tema nas escolas.
- Não estamos procurando estimular a sexualidade. Quando o aluno começar a ter uma vida sexual, já vai estar ciente dos métodos de prevenção e saberá respeitar o seu corpo e o do parceiro. Procuramos orientar os professores de modo que essas questões sejam trabalhadas com naturalidade, fazendo o aluno refletir - diz Edison de Almeida, diretor do departamento de educação preventiva da Fundação para o Desenvolvimento da Educação.
Para a psicoterapeuta Lydia Rey, do colégio Notre Dame de Ipanema, no Rio, o mais importante da aula é informar sem julgar ou banalizar as dúvidas dos alunos.
- As crianças fazem perguntas concretas, objetivas e sem medo. Tanto no ambiente escolar como em casa, os adultos devem tomar o cuidado para responder a dúvida de acordo com a faixa etária, fornecer embasamento teórico e não ir além do que os pequenos devem entender naquela idade. Também é preciso tomar cuidado para não informar de um jeito vulgar - explica.
Gravidez, DST e preservativosA partir do primeiro ano de vida e até os 6 anos de idade, educadores costumam conversar sobre as diferenças entre meninos e meninas. A partir da segunda série do ensino fundamental, as crianças aprendem sobre o próprio corpo e, por volta dos 8 ou 9 anos, pais e professores devem estar prontos para responder sobre gravidez, beijo e namoro. Na sexta série do ensino fundamental, as escolas costumam introduzir temas como gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis e preservativos.
" As meninas podem saber como evitar uma gravidez, mas também querem ouvir da mãe ou do pai sobre ficar, namorar, se apaixonar (L. Rey) "
Mesmo os adolescentes com acesso a livros, revistas, televisão e internet sabem pouco sobre sexo, afirma a professora Maria do Carmo Porto, que ensina a disciplina para alunos do colégio Mopi, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Os adolescentes, segundo a professora, ainda têm aquela ideia de que os temas tratados na aula não vão acontecer com eles.
- O professor ainda tem um quê de enciclopédia. São poucos os alunos que nos abordam com problemas pessoais. Nada impede que o aluno que tenha aulas de educação sexual acabe com uma DST ou lidando com a gravidez precoce. Eles ainda têm dificuldade para aplicar o que aprendem na escola no dia a dia - acredita.
Para Lydia, os pais devem mostrar que estão abertos para falar do assunto, já que muitas vezes eles são a primeira fonte de informação das crianças. Além do factual, os adultos devem estar preparados para falar de sentimentos.
- As meninas podem saber como evitar uma gravidez, mas também querem ouvir da mãe ou do pai sobre ficar, namorar, se apaixonar. Querem saber se o menino gosta delas e até que ponto podem ir na relação com eles - garante.
YouTube vira ferramenta de educaçãoQuando o assunto é educação sexual, a internet pode ser uma grande aliada. Já está disponível no YouTube um vídeo de animação sobre o vírus do Papiloma Humano (HPV) e sua correlação com o câncer. Feito pelo Núcleo de Divulgação do Programa de Oncobiologia, uma rede no Rio de Janeiro dedicada à pesquisa em câncer, o vídeo informa de forma divertida a importância da prevenção.
O projeto baseou-se numa pesquisa feita com alunos dos ensinos fundamental, médio e universitário da rede pública e privada do Rio de Janeiro para saber o que esses adolescentes sabem sobre o HPV. Os resultados mostraram a total falta de conhecimento dos jovens cariocas. Em relação à primeira pergunta (O que é o HPV?), 35% afirmaram não saber e apenas 21% acertaram a resposta. Em 2007, a UFRGS, em sua prova de vestibular, lançou a mesma pergunta - e dos 30 mil candidatos, 56% não souberam a resposta.
Campanha anti-Aids que mostra Hitler fazendo sexo gera polêmica
Vírus não poderia ter uma 'cara boa', justifica publicitário.
Uma campanha publicitária contra a Aids lançada na Alemanha provocou polêmica ao mostrar o ditador nazista Adolf Hitler fazendo sexo com uma mulher.
O objetivo, segundo a agência que produziu o anúncio, era "sacudir" o público antes da Jornada Mundial contra a Aids, marcada para 1º de dezembro e chamar a atenção contra o sexo sem proteção.
O clipe de 30 segundos mostra um casal tendo relações sexuais em um quarto à meia luz, imitando o estilo de um filme pornô light.
Assista ao vídeo
No último plano, revela-se que o homem tem os traços de Adolf Hitler. Ele olha fixamente para a câmera, e aparece a mensagem: "A Aids é uma assassina em massa. Proteja-se".
Anúncio de campanha anti-Aids com Hitler.
A agência publicitária Das Comitte também criou cartazes semelhantes com o ditador soviético Stálin ou o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
ONGs britânicas reclamaram que o anúncio "estigmatiza" os portadores do vírus.
"Nos questionamos que rosto poderíamos dar ao vírus, e certamente ele não podia ser bonito", justificou Dirl Silz, diretor de criação da campanha.
"A campanha foi planejada para sacudir as pessoas, para colocar o tema Aids e, primeiro plano e para inverter a tendência de ter relações sexuais sem proteção", explicou a agência.
DESCUBRA QUEM SÃO OS FAMOSOS ANTES DA FAMA
Uma dica para você: Os famosos são Amy Winehouse, Anthony Kieds, Axl Rose, Cameron Diaz, Cindy Crawford, Harrison Ford, Jennifer Love-Hewitt, Kurt Cobain, Madonna, Mariah Carey, Marylin Manson, Megan Fox, Steven Tyler, Teri Hatcher, Tom Cruise e Uma Thurman.
Mulheres contam experiências da vida sobre cadeira de rodas
Relatos de cadeirantes mostram histórias de superação.
Greyce Follmann formou-se farmacêutica após acidente
Nem heroínas nem coitadinhas. Mulheres que passam, na vida real, pela experiência que a personagem da atriz Alinne Moraes retratará na próxima novela das oito, “Viver a vida”, têm rotinas normais e não esperam reconhecimento especial por isso.
“As pessoas me dão parabéns porque acham espantoso ver uma pessoa tetraplégica numa cadeira de rodas saindo de casa”, diz a farmacêutica Greyce Follmann, de 26 anos, cadeirante desde os 19.
Ela estava sem cinto de segurança no banco de trás de um carro, no interior do Paraná, quando sofreu um acidente. Ficou sem movimentos nos membros inferiores e com mobilidade parcial nos braços, mas nenhuma nas mãos.
Após passar cinco meses deitada em casa, sem querer ver as pessoas e com vergonha de sair, Greyce começou um tratamento para se adaptar às novas condições. Voltou a estudar em São Paulo, onde encontrou uma instituição com acesso adequado.
“Comecei a conviver com outros cadeirantes e vi que não era esse bicho todo”, conta ela, que hoje mantém um dia-a-dia comum a outros jovens da sua idade: o trabalho diário; a diversão no cinema e nas festas com amigos no fim semana. Para marcar a entrevista, pediu à repórter que não telefonasse muito cedo porque iria para a balada na noite anterior. Vaidosa, colocou próteses de silicone nos seios e tirou do guarda-roupa as blusas de alça.
Superação
Volta por cima semelhante será vivida pela modelo Luciana, interpretada por Alinne Moraes na nova trama de Manoel Carlos. Sonhando com a fama, a jovem tem seus planos interrompidos por um acidente. “Ela passa por anos de superação”, contou a atriz na entrevista de apresentação da novela, em que adiantou que a personagem vai se casar e viajar para Paris. “Já gravamos essas cenas e foi muito emocionante. Mostra que é possível ser feliz mesmo diante de um problema como esse”.
Para construir Luciana, Alinne conviveu com cadeirantes e observou seu cotidiano – desde as tarefas triviais até o lado emocional. “Em minha pesquisa, conheci muitas pessoas que passaram por situações parecidas: atrizes, jornalistas, jogadoras, bailarinos. Pode acontecer com qualquer um, essa é a realidade”, diz ela.
Colega de profissão, a também atriz Tabata Contri, de 28 anos, viajava com amigos para passar o Ano Novo numa cidade do litoral Norte de São Paulo. Ela estava no banco de trás, sem cinto de segurança, quando o veículo caiu de uma ribanceira.
Tabata passou por cirurgia e ficou 4 meses internada. Transferida para um hospital universitário na capital paulista, conta que só soube que sua lesão era irreversível quando um médico-professor explicava o caso dela a um grupo de alunos. “Foi horrível saber daquele jeito. Chorei o dia todo”, relembra.
Sem sensibilidade da cintura para baixo, foi fazer um tratamento em Brasília. “A gente volta a ser bebê”, descreve Tabata. “Passa a usar fralda, tem que reeducar a bexiga, o intestino”, exemplifica. “Depois vira criança: aprende a tomar banho sozinha, trocar de roupa; e vem a fase da adolescência, quando a gente faz tudo só, vai para a balada, passeia, viaja, namora”, continua. Na fase adulta, “a gente vai trabalhar para pagar as contas”, arremata.
Além de atriz, ela é consultora de inclusão – dá palestras e orientações a empresas que precisam se adaptar às necessidades de cadeirantes. Quando sai para se divertir e percebe que o lugar não é adaptado, não deixa de frequentá-lo. “Se a gente deixa de ir, deixa de motivar as pessoas a fazerem o acesso”, diz.
Alinne Moraes viverá Luciana
Para a artesã Cristina Gimenez, de 38 anos, a situação das calçadas e ruas também cria dificuldades para os deficientes. Por isso ela, que passou a depender da cadeira de rodas aos 27 anos por causa de uma doença na medula óssea, evita sair sozinha. Costuma frequentar a igreja do bairro, reuniões com amigos e festas de família. “Não reclamo da vida. Problema todo mundo tem. Quem anda e quem fica em cadeira de rodas”, diz.
Opinião semelhante é compartilhada por Alinne. “Todos nós um dia acordamos tristes, noutros acordamos felizes. Eles também são assim, como qualquer outra pessoa”, diz. “A deficiência em si não faz de ninguém um herói. Qualquer um teria de enfrentar os mesmos problemas se estivesse naquela condição”.
Tabata, a atriz e consultora, faz questão de não ser tratada como coitadinha. “Nem como super-herói. Sou uma pessoa normal”, diz. Como ela, Greyce, torce para que a personagem Luciana reflita a realidade dos deficientes e não volte a andar milagrosamente. “Isso não acontece na realidade”, diz a farmacêutica do Paraná. “Isso não existe”, faz coro Tabata. “A não ser que chegue um extraterrestre e nos opere com técnicas de outro mundo”.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
IFA 2009 mostra como será a sua próxima TV
Maior feira de eletrônicos do mundo exibe televisores de LED, em 3D, com acesso à internet, ecoeficientes e com imagens cada vez melhores
Cada vez mais as pessoas vão a sites para assistir a séries e a filmes. Em vez de ficarem reclamando da “ameaça online”, Samsung, Philips e Panasonic resolveram incorporar a rede mundial de computadores em novos modelos. As três empresas exibiram televisores embutidos com processadores que se conectam a internet via cabo ou Wi-Fi. É possível usar widgets, programas simples de serviços como informações metereológicas ou de últimas notícias, e navegar em portais pré-selecionados, como o popular site de vídeos YouTube, e sites comuns. O controle remoto assume as vezes na seleção do conteúdo a ser exibido. Os televisores testados por Época NEGÓCIOS ainda deixam a desejar no quesito velocidade. A “programação” selecionada demora para carregar, o que exige um pouco de paciência. Mas isso tende a evoluir. A vantagem é poder conferir o conteúdo em telas com dimensões muito superiores às dos PCs, sem precisar fazer conexões via um emaranhado de cabos.
LED PARA VALER
Por enquanto, apenas a Samsung tem um modelo com LED à venda no Brasil. Mas, na IFA, todas as grandes empresas exibiram uma vasta seleção de modelos com iluminação provida pelas lâmpadas de diodos orgânicos acionadas por correntes elétricas. A maior parte ainda conta com um conjunto de lâmpadas que reveste a borda por trás da camada de vidro da tela. Os feixes são estendidos para o restante da tela, o que promove melhor contraste (leia-se branco mais branco e preto mais preto). Isso graças a um melhor controle da graduação de luz das LEDs. Mas o próximo estágio dessa tecnologia já estava à mostra no estande da Philips. O Direct LED incorpora as pequenas lâmpadas em toda a tela, divididas em segmentos. Com isso, diferentes partes da tela podem ser acesas ou apagadas separadamente, o que acentua ainda mais o contraste. O ponto fraco das LEDs – e do Direct LED - ainda é o preço, muito superior aos das TVs de LCD comuns.
Junto com as LEDs, que consomem menos energia, todos os televisores passaram a exaltar seu reduzido consumo de energia. Esses diodos orgânicos só emitem luz quando uma corrente elétrica passa por eles para gerar imagens mais escuras ou claras. Já os modelos de LCD tradicionais contam com luzes fluorescentes que permanecem sempre ligadas e têm a sua luminosidade aumentada ou diminuída para gerar contraste. Os índices de redução de energia giram em torno de 50%, o que representa um grande avanço nesse quesito em relação às gerações anteriores. Além disso, os gabinetes dos aparelhos usam cada vez mais materiais recicláveis, como alumínio e plástico, e adesivos eletrônicos para logomarcas e outras informações, o que dispensa o uso de cola e outros materiais químicos danosos ao meio ambiente. O manual de papel também é um item em extinção. No lugar, há versões eletrônicas acessíveis pelo controle remoto. Não dá para esquecer das embalagens, que também são cada vez mais minimalistas e reaproveitáveis. A ecoeficiência é uma tendência que já virou realidade.
3D NA SALA DE ESTAR
Não houve fabricante que não mencionasse o 3D. A Panasonic foi a primeira a exibir um modelo com imagens em três dimensões. A Philips exibiu um protótipo em seu estande. A Sony anunciou que irá produzir televisores do gênero a partir de 2010. A tecnologia é apontada como o grande atrativo capaz de reverter a queda na venda de TVs de alta definição gerada pela crise. Realmente, assim como no cinema, a técnica dispensa de vez os truques e saltos de elementos da tela, para conferir uma profundidade maior às imagens, como se a tela fosse uma janela para algo que está acontecendo a sua frente. No entanto, todas ainda exigem o uso de óculos capazes de fundir as imagens duplas exibidas na tela, o que é um tanto incômodo. Sem falar nos preços nas alturas, todos na casa de milhares de euros, o que torna os modelos proibitivos até mesmo para mercados de ponta, como os países europeus. O 3D chegou com força na IFA e cheio de promessas de invadir o mercado em 2010, mas esses dois fatores deixam em questão se, passado o próximo ano, a tecnologia ainda continuará a ser isso, uma promessa.
A BUSCA PELA IMAGEM PERFEITA
Para todo lado que se olhe, cada empresa apresenta diferentes métodos de melhorar a qualidade da imagem. Há meios de aumentar o contraste, diminuir as distorções de cenas em movimento, reduzir a granulação e tornar mais reais as cores exibidas. Tudo porque esse ponto, qualidade de imagem, é apontado por consumidores em pesquisas como o mais importante fator na hora de decisão de compra. Basta pensar no último modelo que você ou seu amigo comprou para ver que essa é mesmo a realidade. Os artifícios para obter isso variam de estande para estande da IFA. Mas uma coisa é certa: estamos cada vez mais próximos da imagem perfeita.
Tire dúvidas sobre manutenção de motos
Veja quais itens devem ser checados com frequência.
Motocicleta
Em um recente levantamento feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) foi detectado um dado alarmante. O estudo apontou que 90% das motos em circulação na capital paulista apresentam alguma necessidade de manutenção e o detalhe fica agravado pela deficiência de um ou mais itens. Quase metade das motos inspecionadas tinha falhas em mais de quatro itens.
Os dados apresentados mostram que a manutenção das motocicletas é muito precária, o que pode comprometer o funcionamento e até mesmo a segurança do trânsito. Boa parte dessas motos é utilizada por motoboys, que fazem uso profissional do equipamento e em razão disso deveriam se preocupar mais ainda com a manutenção.
Para quem faz questão de andar seguro, segue uma lista de itens que devem ser inspecionados periodicamente.
Pneus
O segredo é manter a calibragem bem ajustada, pois o pneu precisa estar aderente ao solo para que o condutor tenha toda segurança durante a pilotagem. Não esqueça que ao carregar alguém na garupa é preciso aumentar a pressão do pneu traseiro. Já o dianteiro deve usar em torno de quatro libras a menos, pois o volume cúbico é menor quando comparado ao que vai na traseira.
A calibragem varia de acordo com as medidas do pneu, porém sempre são divulgadas tanto pelo fabricante da moto quanto pelo fornecedor do pneu. É importante ficar atento aos detalhes, pois o pneu esquenta com a rodagem e isso provoca uma dilatação do ar, o que pode aumentar a calibragem em até 6 libras. Assim sendo, tenha em mente que ao calibrar o pneu a pressão vai aumentar e em uma viagem, por exemplo, o pneu pode ficar muito duro, vai perder aderência e isso o condutor vai sentir mais durante as curvas.
Para andar na cidade mantenha a calibragem justa, mas ao ter que trafegar por distâncias maiores, como na estrada, por exemplo, ajuste a calibragem para menos, a fim de compensar o aumento da pressão. Uma dica legal é calibrar com nitrogênio, pois o ponto de dilatação é mais elevado , o que mantém a calibragem mais estável e por mais tempo.
Outra preocupação com os pneus está no momento de fazer a troca. Ao escolher um local para esse serviço confira se a máquina de montagem é mesmo para motos. Esse cuidado é essencial, principalmente para as rodas raiadas. Geralmente os pneus originais agüentam em torno de 10 a 12 mil quilômetros, mas independente da quilometragem é importante ficar atento ao friso na faixa central. Quando perceber que tem falhas, ou seja, está gasto, não bobeie e procure fazer a substituição o quanto antes. Certa instabilidade também pode denunciar o momento da troca, assim o fundamental mesmo é não estender a substituição.
Para escolher o pneu certo, o melhor é manter a versão original de fábrica, mas como existem vários tipos de pneus, o condutor pode optar por uma versão de composto mais duro, que vai durar mais, porém menos eficaz para aqueles pilotos que pretendem andar mais forte, utilizando toda a capacidade do pneu. O composto do tipo mais macio por sua vez vai durar menos, entretanto conta com a melhor aderência e isso se converte em segurança. Para todos os fins, sempre é bom seguir a recomendação do fabricante da moto, mesmo para fazer alterações.
Após a troca lembre-se de que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia. Assim, evite forçar as acelerações nas primeiras voltas, principalmente nas curvas.
Corrente
A corrente é responsável por transmitir o torque, ou seja, a força gerada pelo motor às rodas. Contudo, a necessidade da corrente é apenas a lubrificação, que deve ser feita a cada 500 km. A lubrificação da corrente evita o desgaste excessivo e por conseqüência a necessidade de troca de uma relação, composta por pinhão, coroa e corrente, o que não é nada barato. O lubrificante mais recomendado para fazer a lubrificação é óleo do tipo 90, que é bem grosso. Outra opção a ser empregada é a graxa náutica. Sua vantagem é não sair com água.
Freios
Existem dois tipos de freio. Um é modelo a tambor e o outro a disco. A tambor a manutenção é mais simples e mais em conta, porém esse modelo não é tão eficaz quanto o freio a disco. O modelo a tambor sofre mais em condições adversas, como por exemplo, em dia de chuva. Entretanto, se bem regulados funcionam adequadamente. Esse é o cuidado a se tomar. Como ele não se ajusta automaticamente é muito importante sempre manter ajustado a folga do cabo ou do varão de acionamento do freio.
No freio dianteiro é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, sempre mantendo a lubrificação. Caso entre água no tambor, as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Isso não é um problema, mas exige atenção e com o tempo a devida manutenção.
No modelo a disco, por ser hidráulico ele se auto-ajusta, mas é preciso conferir sempre o nível de fluido do reservatório, geralmente no guidão. Muitas vezes, quando o nível baixar não será indicio de que o fluido vazou e sim que está na hora de trocar as pastilhas.
Óleo do motor
Dizer para seguir a recomendação do fabricante, não é nada mais que o correto, mas é também o que ninguém presta atenção. O ideal é trocar o óleo do motor da motocicleta a cada 5.000 km, sempre em conjunto com o respectivo filtro. O tipo da composição geralmente é mineral, já que boa parte das fábricas de motos evita o uso de óleos com base sintética. Lembre-se que uma vez que o óleo esteja no motor, independente da quilometragem ele deverá ser substituído em no máximo seis meses.
Motos de baixa cilindrada e baixa rotação o mais recomendado é o óleo do tipo 20W50, uma versão muito utilizada nos carros. Já as motos de maior cilindrada e também de giro mais elevado, o ideal é colocar óleo do tipo 20W40. Apenas para ilustrar, as motos de alta rotação são aquelas que andam em torno de 6 a 15 mil giros, ou seja, RPM (rotações por minuto). Com o óleo do motor de uma moto, aliás, para qualquer motor, é importante manter sempre o controle do nível de óleo, pois só assim é possível manter o correto funcionamento.
Bateria
A parte elétrica de um determinado modelo pode ser mais complexo, dotado de diversos equipamentos, mas independente disso, o que o condutor nunca deve deixar de examinar é a bateria. Ao menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria deve ser verificado. Alguns indícios podem denunciar a falta de solução na bateria, como por exemplo, quando o farol enfraquece em marcha lenta e fica forte ao acelerar, ou então quando o pisca é acionado e a luz em geral pisca junto. Se isso ocorrer é sinal de a bateria está enfraquecendo e precisa urgentemente de ser completada. Ao deixar a bateria sem solução por muito tempo, de uma hora para outra o condutor pode ficar na mão.
Carenagem e suportes
Se a sua moto tiver carenagem é fundamental fazer um reaperto ao menos a cada dois meses, pois a vibração do motor tende a afrouxar os parafusos. O mesmo cuidado deve ser estendido para os suportes em geral, como por exemplo, um porta-bagagem, painel e acessórios variados.
Guardar tudo na web: é seguro?
Érica Salazar, apresentadora da TV Panorama. Ela partilhava fotos de maquiagem no Flickr. No ano passado, perdeu tudo
Um dia, acreditei no sonho de que poderia me desapegar dos arquivos materiais e levar uma vida mais leve, com aparelhos portáteis e todos os meus arquivos guardados em sites na internet. Eu poderia ignorar o disco rígido do meu computador, aposentar o HD externo e me libertar da obsessão de queimar back-ups em DVDs. Guardaria minhas fotos no Flickr, vídeos no YouTube, contatos dos amigos no Facebook, documentos e planilhas no GoogleDocs e agenda no calendário do Google. Essas empresas se oferecem para armazenar nossos preciosos dados. Eles são divididos em fragmentos de informação e pulverizados entre milhares de servidores próprios e alugados, espalhados por vários continentes, conectados por redes de comunicação rápida. Tudo isso forma um complexo sistema que os engenheiros batizaram de nuvem de computação.
Nesse sistema de nuvens, assim espalhados e replicados, meus arquivos estariam seguros. Com um login e uma senha, eu acessaria mensagens, contatos e memórias de qualquer netbook, celular ou tablet com uma conexão de internet. Viajaria por aí como um verdadeiro nômade digital. Perfeito, não? Só existe um probleminha: a internet pode sair do ar. Ou – pior ainda – uma dessas seções da nuvem de computação pode sofrer um problema técnico insolúvel e transformar meus dados em fumaça. Para sempre.
Na semana passada, os 146 milhões de usuários mundiais do Gmail, o e-mail grátis do Google, tiveram uma amostra dessa insegurança. O serviço ficou fora do ar por quase duas horas na terça-feira, dia 1º de setembro. Para quem confiava no webmail como a água da torneira ou a eletricidade na tomada, foi um transtorno. O advogado Antonio Carlos Silva, de Boa Esperança, em Minas Gerais, não conseguiu cumprir alguns prazos na remessa de cópias de processos e guias de recolhimento de taxas. “A maior parte deles com prazos curtos e peremptórios”, disse. Para atender alguns dos clientes, Silva teve de recorrer ao fax. “Não tive prejuízo financeiro. Mas perdi tempo.” O Google foi a público prestar contas. “Gostaria de pedir desculpas a todos vocês”, afirmou Bem Treynor, vice-presidente de engenharia da empresa. Segundo o Google, o problema ocorreu durante uma operação de manutenção dos servidores. Será que estamos depositando confiança demais nas nuvens?
Não é a primeira fez que algo assim acontece. No mês passado, o serviço de mensagens curtas Twitter, um dos meios de comunicação emergentes no mundo, ficou um dia praticamente fora do ar por causa do ataque de hackers. A empresa não divulga o número de usuários, mas acredita-se que a pane tenha afetado milhões de pessoas. Mais sérios são os crescentes casos de gente que perdeu definitivamente seus dados. Em novembro de 2008, uma falha da rede social Facebook apagou dados pessoais de 19 milhões de usuários. A empresa não tinha cópia de segurança. Um dos prejudicados, o consultor tecnológico americano David Peterson, estava revoltado. “Discos queimam o tempo todo. E hackers podem tirar seu serviço do ar. Mas como uma empresa perde dados em uma era em que sistemas redundantes são algo tão básico?” Em março, o Facebook voltou a ter problemas. Os discos que armazenavam de 10% a 15% das fotos dos usuários foram corrompidos. A empresa disse ter recuperado todas as imagens em poucos dias. Mas em julho ainda havia gente reclamando de foto sumida.
Existe uma tendência de serviços e aparelhos que transferem parte ou toda a responsabilidade de guardar os dados para terceiros. Ela começou em 1996, quando os americanos Sabeer Bhatia e Jack Smith lançaram o Hotmail, um dos primeiros provedores de e-mail virtual. Com a evolução das opções de serviços e programas do tipo, o Google anunciou em julho deste ano que seu navegador Chrome vai virar um sistema operacional completo, onde tudo vai rodar na internet. O sucesso dos netbooks se ampara na confiança na nuvem computacional. Eles não têm DVD nem muita memória. A ideia é que uma boa conexão complemente o que os netbooks não oferecem dentro da carcaça de plástico.
FELIX XIMENES, diretor de comunicação do Google
Mas os problemas começaram a aparecer. Há dois anos, Érica Salazar, apresentadora da TV Panorama, em Juiz de Fora, Minas Gerais, perdeu tudo o que tinha no Flickr, o maior e mais tradicional álbum de fotos on-line. Era uma conta em que ela trocava informações e partilhava imagens sobre maquiagem. “Um dia fui entrar e minhas fotos, contatos e comentários tinham desaparecido”, afirma. Érica reclamou. Segundo ela, o Flickr respondeu que estavam mudando o sistema e que a conta voltaria ao normal. “Não foi o que aconteceu”, diz Érica. Ela chegou a criar outra conta no Flickr. “Mas me senti insegura e nunca mais usei para colocar fotos.”
Pior é quando a pessoa paga o serviço on-line, como aconteceu com o americano Steve Portigal, dono de uma consultoria de marketing em Pacifica, nos arredores de São Francisco. Ele tinha uma conta Pro (que custa R$ 45,90 por ano) no Flickr, com cerca de 5 mil fotos. No início de 2008, clicou desavisadamente em um link de um comentário postado no Flickr. O link era uma armadilha. Ele instalava um programa que rouba senhas de usuários. A pessoa por trás do programa maligno apagou a conta de Portigal. “Segundo discussões no fórum do Flickr, a empresa sabia desse problema havia mais de um ano e não tomara medidas para proteger os usuários”, diz Portigal. “Como o Yahoo (dono do Flickr) deixou alguém postar um link tão perigoso?”
Além das próprias imagens (que ele tem copiadas em casa), o que mais Portigal lamenta é ter perdido a rede de relacionamento que construiu em torno delas. “Perdi minha audiência, as fotos marcadas por outros, os grupos dos quais eu participava, os comentários. Isso era minha história, minha parte naquela comunidade.” Dessa rede de relacionamento, que é a experiência mais rica de quem coloca e partilha documentos on-line, ninguém pode fazer cópia de segurança. Portigal vê isso com amarga ironia. “O movimento de mídias sociais e sites colaborativos nos convida a contribuir com o conteúdo. Nós é que criamos o valor para elas. O YouTube não seria vendido por US$ 1,65 bilhão (ao Google) sem nossos vídeos”, afirma. “Por que não posso conservar uma cópia da rede de relacionamento que criei?” Depois de ter se queixado ao Flickr, Portigal recebeu uma mensagem com pedido de desculpas. A empresa devolveu-lhe a conta Pro, mas não recuperou as fotos nem as informações agregadas. “Quando a conta é apagada por alguém que teve acesso ao login e à senha, presumimos que é o desejo do usuário e todos os dados são excluídos”, escreveu-lhe um funcionário do Flickr.
As empresas dizem que tomam todo cuidado possível. “Temos centrais de dados espalhadas por vários continentes, com cópias dos arquivos dos usuários”, disse Fabio Bolsinhas, diretor de produtos do Yahoo no Brasil, responsável pelo Flickr. “Não conheço nenhum caso de dados perdidos.” O diretor de comunicação do Google Brasil, Felix Ximenes, foi menos taxativo. “Fazemos um grande investimento em segurança. Mas não existe sistema no mundo à prova de falhas. Isso é inerente à tecnologia”, disse. “Em milhões de usuários, sempre vai ter um caso que não recupera os dados.