Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 31 de outubro de 2009

Vacina contra Aids de grupo da USP é a primeira a mirar ‘trechos fixos’ do HIV

HIVBr18 passou por checagens de laboratório com resultados inéditos.
Pesquisa iniciada em 2002 espera verba para teste com macacos.
Foto: Daigo Oliva/G1

Daniela S. Rosa, Edecio Cunha-Neto, Susan Ribeiro e Eliane Mairena no Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia da USP, semana passada. Em Paris nesta semana, para apresentar os resultados da vacina HIVBr18

  • Aspas

    Nenhum conceito de vacina contra a Aids usa as premissas que estamos usando. Ela merece chegar a ensaio clínico"

Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo uma vacina contra o HIV, o vírus da Aids, baseados em um plano só testado no Brasil. De aproximadamente 200 conceitos de imunizantes anti-HIV imaginados ao longo de 25 anos de luta contra a doença, o desenho da HIVBr18 é o único que mira “regiões conservadas” do vírus – trechos que não passam por mutações. Com a identificação desses alvos fixos, o imunizante brasileiro pode chegar a ser mais eficaz do que os quase 30 que passam atualmente pelo crivo dos ensaios clínicos.

O problema, como sempre, é dinheiro para seguir o ritual obrigatório de checagens. Iniciado em 2002, o projeto consumiu R$ 1,2 milhão e agora precisa de US$ 600 mil só para fazer um tira-teima com macacos-resos na Universidade de Wisconsin – não há centros de primatologia no Brasil capacitados para assumir essa etapa. O degrau é pré-requisito para a necessária – e custosa – sequência de ensaios clínicos, os testes humanos propriamente ditos. São três fases, divididas basicamente pelo número de voluntários participantes. Para que se tenha uma ideia, são necessários US$ 50 milhões a US$ 150 milhões para tocar uma fase 3.

“Nenhum conceito de vacina contra a Aids usa as premissas que estamos usando. Ela merece chegar a ensaio clínico”, disse ao G1 o especialista Edecio Cunha-Neto, chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia da USP e da equipe que desenvolve a nova vacina. “Além disso, nós temos a propriedade intelectual da vacina, pois, até o momento, o desenvolvimento foi totalmente realizado em nosso País.” A patente da HIVBr18 foi depositada no Brasil em setembro de 2005, e nos Estados Unidos e na União Europeia em 2007. Etapas do estudo estão sendo apresentadas pelos brasileiros nesta terça-feira (20) e amanhã em Paris, no Congresso Aids Vaccines 2009.

Vírus transformista
O trunfo do HIV é que o vírus é um fujão profissional, um vilão transformista. E ninguém até agora havia conseguido identificar e alvejar seu calcanhar de Aquiles. “As enzimas que replicam o vírus são falhas, então há muitas mutações”, explica Cunha-Neto. “Algumas são prejudiciais para o vírus, mas outras conferem vantagens. Pelos mecanismos de seleção natural, essas últimas vão prevalecendo.”

Foto: Daigo Oliva/G1

'A vacina brasileira merece chegar a ensaio clínico', defende o imunologista da USP Edecio Cunha-Neto.

Com isso, os cientistas acabavam se deparando com a situação inglória de gastar anos de estudo e muito dinheiro para criar um arsenal que só funciona em um alvo e, na hora H, perceber que o alvo já virou outra coisa, na qual o míssil não faz nem cócegas. Assim, as vacinas já testadas fracassaram porque foram tapeadas pelo agente causador da Aids. Funcionaram em alguns casos, mas simplesmente não foram reconhecidas em outros tantos.

As “velhas estratégias” para lidar com esse pesadelo obedecem a duas premissas clássicas: elas usam proteínas inteiras do HIV e se concentram em gerar linfócitos T do tipo CD8 citotóxico, o pelotão de fuzilamento de células infectadas. Os pesquisadores da USP, sob coordenação de Cunha-Neto, resolveram identificar os trechos permanentes ou "fixos" do HIV por meio de um software – acharam e testaram 18 fragmentos – e embuti-las artificialmente em uma “vacina de DNA”.


Patente do HIVBr18 foi registrada no Brasil em 2005; nos EUA e União Europeia, em 2007

“Partimos da consideração de que talvez não fosse o ideal simplesmente usar algo pronto da natureza (as proteínas inteiras), porque elas estão sempre prontas para escape - como ocorre na própria infecção pelo HIV”, explica o imunologista. “Um algoritmo identificou, a partir de uma base de dados, regiões conservadas que se ligam à maioria dos tipos de HLA de classe 2 (os antígenos leucocitários humanos, moléculas capazes de estimular uma resposta imune que variam muito de pessoa para pessoa). Fabricamos esses segmentos protéicos e confirmamos com testes bioquímicos. Foram fabricados 18 peptídeos que, no conjunto, pegavam todos os HLA mais comuns na população.”

Testada com 30 pacientes soropositivos, 91% reconheceram as iscas. O objetivo buscado aqui foi, teoricamente, melhorar a cobertura vacinal em populações geneticamente heterogêneas, ou seja, fazer com que mais pessoas desenvolvessem respostas imunes contra o HIV após receber a vacina.

Linfócito T CD4

Além disso, a equipe decidiu investir em outro linfócito T, o do tipo CD4. “Não adianta muito ativar o CD8 e só, porque ele é inapelavelmente dependente do CD4 para ser gerado e subsistir com capacidade destruidora. Sem o CD4, o CD8 tem curta duração. O CD4 não era alvo nos conceitos tradicionais de vacina”, diz Cunha-Neto.

Com a incorporção da pesquisadora Daniela Rosa, a pesquisa ganhou novo impulso. Foi então que as 18 sequências foram colocadas em um plasmídeo, um anel de DNA, criando uma “proteína estranha”, quimérica. Na verificação de magnitude após a injeção, os testes indicaram uma alta proliferação e produção de citocinas, as proteínas que funcionam como mensageiros para ajudar na regulação de uma resposta imune. Já na checagem de amplitude em camundongos transgênicos para HLA humanos e portanto parcialmente "humanizados", 16 das 18 sequências foram reconhecidas.

Os oito anos da jornada para viabilizar a HIVBr demandaram financiamento da Fapesp, do Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde, do CNPq através do INCT-Instituto de Investigação em Imunologia, e do Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia (Itália). Além dos 8 pesquisadores do núcleo, outros 7 profissionais atuaram como colaboradores em diferentes estágios do trabalho, como, por exemplo, no desenvolvimento do software para isolar as sequências fixas do HIV.

Enxaqueca na gravidez: melhora ou piora?

As dores de cabeça podem se agravar no início da gestação, mas a tendência é a de que no terceiro trimestre as crises melhorem e até desapareçam

Marcela Barros

Muitas mulheres podem sofrer de enxaqueca pela primeira vez na gravidez, em especial no primeiro trimestre, devido às alterações hormonais. Por outro lado, com o passar dos meses de gestação, as crises de dor podem melhorar ou até desaparecer.

Apresentado durante o XXIII Congresso Brasileiro de Cefaleia, um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) analisou cerca de 1.101 gestantes com e sem dor de cabeça. O resultado mostrou que 63% das que tinham enxaquecas preexistentes (de um total de 993) melhoraram do quadro de dor principalmente nos últimos três meses de gestação. E novamente a ‘culpa’ é dos hormônios. “O estrogênio em níveis baixos pode favorecer o aparecimento da dor de cabeça. E nessa fase da gravidez ele está aumentado, o que garante a ‘proteção’”, diz Eliana Meire Melhado, neurologista e membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia.


Depois que o bebê nasce, no entanto, a tendência é a de que tudo volte como antes. “Após o parto, o nível de estrogênio cai muito e as crises podem voltar iguais ao que eram, com menos intensidade ou piora. Para quem teve a gravidez como fator desencadeante, talvez seja preciso um tratamento depois”, afirma.

Tratamento

Para a especialista, o ideal é que a mulher que já tem enxaqueca e pretende engravidar faça um tratamento preventivo, para cessar com a medicação antes de esperar o bebê. Porém, se isso não for possível, ou ainda que o problema apareça na gestação, é fundamental investigar e tratar.

Segundo Eliana, há remédios seguros para serem usados na gravidez. Mas só em quadros mais graves, em que a mulher se sente muito mal e tem náuseas, vômitos, que pode levar à desidratação e prejudicar o bebê. “Nessas situações, é mais prejudicial a mulher sentir dor que tomar um medicamento”, diz. E sempre com orientação do especialista. “Jamais a grávida deve se automedicar”, afirma.

Antes dos medicamentos, no entanto, há outras alternativas que podem amenizar a dor. “Fisioterapia, hidroterapia, dieta balanceada, hidratação e exercícios são bons aliados contra a enxaqueca”, diz Eliana. Evite também cheiros fortes, alguns alimentos e ficar em jejum por muito tempo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Três jovens entram nus em loja de conveniência na Inglaterra

Três jovens entraram nus em uma loja de conveniência em Devon, na Inglaterra, na madrugada da última quarta-feira, deixando uma funcionária do local em choque.

A visita inusitada foi flagrada por câmera de segurança e a polícia tenta agora identificar os peladões, de acordo com o jornal britânico "The Sun"

Foto: Reprodução/The Sun

Trio foi flagrado por câmera de segurança e por cliente que estava na loja de conveniência.


Por volta das 6h40, os jovens chegaram ao posto de combustíveis, deram uma volta pelo local e pegaram algumas revistas.

O gerente do estabelecimento, Gobu Rasalingham, achou a cena "engraçada, mas inaceitável, porque é um lugar público". Rasalingham, que não estava no local no momento, disse que a atendente de 22 anos ficou em choque por alguns instantes, até que disse para os rapazes se vestirem.

"Eu não acho que eles queriam fazer mal para alguém. Talvez estivessem em uma despedida de solteiro ou foi algum tipo de aposta", palpitou o gerente.

Além das câmeras de segurança, um cliente gravou imagens do trio com um celular. Se forem identificados, os jovens podem ter de responder pela brincadeira na justiça.

Hotel giratório dá a melhor vista para todos os hóspedes

Para tentar privilegiar todos os clientes com a vista para o mar, o hotel que será construído na Croácia deve girar durante o dia

 Divulgação

Prédios que giram não são novidade. Existem, inclusive, restaurantes giratórios espalhados pelo mundo, como em Santiago do Chile e até mesmo um no Rio Grande do Sul. Mas, um hotel que será construído no novo paraíso litorâneo Ilha de Šolta, na Croácia, pretende utilizar esse artifício para beneficiar todos os hóspedes com uma bela vista para o mar.

Para que os clientes não sintam enjoos durante o dia com a rotação do hotel, o prédio deve girar cerca de 1.3 vezes por dia, ou seja, uma velocidade muito lenta para que sequer se sinta a movimentação.

Projetado por Richard Hywel Evans, do Studio RHE, o hotel deve ficar pronto até o final do ano que vem.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Exposição conta história das epidemias no mundo com apoio de supergame

Videogame de quase 300 m² simula cinco crises epidêmicas.
Foto: S.Chivet/CSI image

No supergame, a busca por uma solução contra epedemias

O jogo coletivo, montado em um tabuleiro de quase 300 m² e com capacidade para mais de 40 jogadores, simula situações de crise epidêmica. O participante é obrigado e procurar soluções para a prevenção e também o tratamento das doenças.


O videogame simula cinco diferentes cenários. São eles: gripe aviária em Singapura, ataque biológico terrorista em Nova Iorque, malária e Aids na África e na Ásia e, especialmente desenvolvido para o Brasil, a dengue no Rio de Janeiro.


O diferencial da exposição é a interatividade com os participantes e a forma humanizada como é tratado o tema de saúde pública.


“O visitante vai ver depoimentos de pacientes de Aids ou de lepra, por exemplo, de um outro ângulo. Não vai ver microscópio, ele vai se sensibilizar e se informar. Tem mais um olhar humanista do que científico”, explicou Cristina Moscardi, coordenadora executiva da exposição.

Rico acervo

A mostra, que foi inaugurada em Paris e já teve mais de 300 mil visitantes, foi adaptada à realidade brasileira, com a inclusão de epidemias como tuberculose, meningite, malária, dengue, hanseníese e doença de Chagas, que completa 100 anos de descoberta.

A exibição na capital francesa continua, simultaneamente, até 2010. Como a exposição não é itinerante, o trabalho dos organizadores brasileiros foi redobrado.

Sony quer brasileiros na produção de jogos para o PlayStation

Programa ensinará empresas e universidades a criar games na plataforma.
Desenvolvedores do Brasil poderão lançar jogos para os consoles.
Foto: Divulgação

Bruno Matzdorf acredita que o projeto da Sony ajudará desenvolvedores brasileiros a lançar seus jogos.

A Sony está de olho no mercado de desenvolvimento de games do Brasil. Além de acreditar que a indústria nacional é capacitada para criar jogos, a dona do PlayStation quer ensinar estudantes e produtores a trabalhar com seus videogames. É o que afirma Bruno Matzdorf, gerente do programa de desenvolvimento da Sony, que conversou por telefone com exclusividade para o G1.

O projeto liderado por Matzdorf irá selecionar produtoras e universidades brasileiras para trabalhar com os videogames da família PlayStation para desenvolver jogos. Os escolhidos receberão kits e receberão suporte da Sony para aprender a criar os games. Em um futuro próximo, essas produtoras poderão ter o licenciamento da companhia para lançar seus jogos no PlayStation 2 e no PSP – o PlayStation 3 não faz parte do programa.

Leia a entrevista:

G1 - Qual o objetivo do contato da Sony com os desenvolvedores brasileiros?
Matzdorf - O primeiro objetivo é encontrar os desenvolvedores. O Brasil é um mercado novo para nós. Estamos participando de eventos como o Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames) e conversando com a Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames) para saber no que esses produtores estão trabalhando e se existe o interesse por parte deles em trabalhar com os videogames da Sony.

Em seguida, nosso objetivo principal é trazer esses desenvolvedores para nossos “programas de incubadora”. Esse é um caminho mais fácil para as produtoras que têm interesse em trabalhar com nossas plataformas antes de se tornar desenvolvedores licenciados pela Sony.

G1 - Como funcionará o projeto para empresas e universidades?
Matzdorf - Temos um programa acadêmico, o que é um pouco diferente do programa de incubadora. Esse último é voltado para empresas que já desenvolvem games e o acadêmico é voltado para universidades que têm cursos de desenvolvimento de jogos. Quem faz parte desses programas não pode lançar um jogo para o PlayStation 3, PSP ou PlayStation 2. Para isso, é necessário ter uma licença de desenvolvedor da Sony. Entretanto, fazer parte desses projetos torna mais fácil o caminho para lançar jogos em nossas plataformas. Isso, no entanto, não significa que você não possa criar jogos para os consoles.

Por meio desses programas, queremos procurar novos talentos e novas empresas para trabalhar no futuro. Para isso, essas pessoas precisam saber como trabalhar com nossas plataformas e é para isso que esse projeto de incubadora serve. Um desenvolvedor que entrar em um de nossos programas terá a habilidade necessária para criar um jogo para a família PlayStation. Ele terá todas as ferramentas que uma grande produtora tem, e o caminho para, no futuro, ser um desenvolvedor licenciado será menor e mais fácil.

G1 - Quais serão os consoles que os desenvolvedores poderão trabalhar dentro desses programas no Brasil?
Matzdorf - O programa de incubadora de produtoras de games enviará kits de desenvolvimento de PSP e de PlayStation 2 aos selecionados. O motivo de não incluirmos o PlayStation 3 é porque ele ainda é uma plataforma muito nova e as empresas que estão trabalhando no videogame no momento estão aprendendo como utilizá-lo melhor. É muito difícil para alguém que está iniciando na produção de jogos trabalhar com uma plataforma que ainda não é bem conhecida na indústria de desenvolvimento.

Foto: Divulgação

O portátil PSP é a plataforma na qual os desenvolvedores brasileiros poderão aprender a usar para criar seus jogos. (Foto: Divulgação)

Com as plataformas mais antigas, como o PS2 e o PSP, podemos dar todo o suporte necessário para os participantes desse projeto. Conhecemos muito bem os consoles e, desse modo, todos poderão aprender melhor e mais rapidamente como usá-los.

G1 - Então, quando poderemos ver jogos feitos por produtoras brasileiras no PlayStation 2 e no PSP?
Matzdorf -
Ainda não temos como definir uma data, pois dependerá de como as produtoras e as universidades se sairão neste “teste”. O que estamos fazendo no momento é expandir nosso programa de incubadora. Não estamos lançando jogos feitos dentro desse projeto, estamos apenas dando a oportunidade para os desenvolvedores.

Já temos uma universidade que participa do nosso programa, a Unisinos [em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul]. Ela está formando estudantes aptos a trabalhar com o PSP e que desenvolvem jogos para o portátil todo o semestre. Nada impede que uma empresa estrangeira que tenha a licença da Sony, por exemplo, goste de um título feito por eles e o lance no mercado.

G1 - Estes projetos de incubadoras da Sony estão sendo realizados em outros países?
Matzdorf - Sim. Procuramos mercados emergentes como Índia, China e a América Latina para encontrar desenvolvedores interessados em trabalhar com as plataformas da Sony. Obviamente, nossos projetos são diferentes para cada um desses lugares. Na Índia, por exemplo, nosso foco é a produção no PlayStation 2. Na China, ainda estamos decidindo a plataforma que trabalharemos.

Na América Latina, por conta da proximidade com os Estados Unidos, focamos em ensinar o desenvolvimento para PSP e PS2. No console portátil, haverá ainda mais facilidade na produção de jogos por conta dos “PSPmini”, jogos voltados para um público casual e que não têm altos custos para as empresas. Além disso, sua distribuição é por download.

Queremos que todos os países da América Latina possam desenvolver para o PSP, PS2 e, em um futuro próximo, para o PS3.

G1 - Com os jogos da linha “PSPmini”, será mais fácil para empresas brasileiras que não fazem parte do projeto de incubadora lançar jogos no PSP?
Matzdorf – O setor de videogames Sony está em fase de expansão comercial para outros países. Não posso revelar como isso será feito no Brasil. Da perspectiva do desenvolvedor, não seria muito inteligente evitar os jogos “PSPmini” e a entrada da Sony no país. Esses jogos são uma excelente oportunidade de ter pouco gasto com produção e poder lançar um jogo por download, sem custos excessivos com a distribuição.

Foto: Divulgação

Games como 'Astro Tripper'(foto) fazem parte da linha 'PSPmini', que apresenta jogos casuais com baixo custo de desenvolvimento. (Foto: Divulgação)

G1 - Você acredita que os produtores brasileiros têm capacidade para desenvolver games para os videogames da Sony?
Matzdorf - Sim. Vi jogos muito bons feitos no Brasil e posso afirmar que os brasileiros têm o potencial para criar jogos de qualidade para os nossos videogames. É incrível ver como os produtores conseguem fazer bons games compatíveis com baixo orçamento. Fico feliz, também, em saber como os desenvolvedores locais estão conseguindo se adaptar às plataformas PlayStation. Há produtores muito talentosos no Brasil e a oportunidade para entrar nesse mercado nunca esteve tão boa como agora.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Veja lista de nove cenas curiosas de animais solidários

Confira casos inusitados de amamentação entre espécies diferentes.
Há cadelas amamentando gatinhos, porquinhos, leopardos, por exemplo.

Neste mês, uma gata tem chamado atenção por amamentar um cãozinho órfão da raça Chihuahua em Phoenix (EUA). Abaixo listamos outros oito casos de solidariedade animal. Há, por exemplo, flagrantes de cadelas amamentando gatinhos, porquinhos e leopardos.

Foto: Wichai Taprieu/AP

Cadela chamada ‘Coffee’ amamenta um gatinho órfão de três meses de idade em uma casa na província de Chiang Mai, na Tailândia. A cena foi flagrada por fotógrafo da agência ‘Associated Press’ em 30 de agosto. (Foto: Wichai Taprieu/AP)

Foto: AFP

Em 2007, veterinários de um zoológico na China exibiram a 'adoção' de dois filhotes de leopardos por uma cadela, que os amamentou como se fossem sua própria cria. A mãe dos felinos os abandonou, e, se não fosse a interação entre os animais, os pequenos leopardos correriam o risco de morrer. (Foto: AFP)

Foto: Reprodução

Em julho, uma cena pouco comum chamou atenção em uma fazenda no Condado de Lee, no estado da Flórida (EUA). A cadela chamada 'Tequilla' amamentou, além de seus oito filhotes, uma ninhada de porquinhos órfãos.

Foto: Reuters

No ano passado, uma cadela amamentou, além do próprio filhote, dois pequenos tigres siberianos na China. A mãe dos felinos não pôde cuidar deles depois de dá-los à luz. (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Jila, uma gata de apenas dez dias, foi ‘adotada’ pela cadela Granpong, de um ano, na província tailandesa de Ayutthaya. A cena foi flagrada em setembro de 2008. (Foto: Reuters)

Foto: Arben Celi/Reuters

Gata amamenta em maio de 2007 cãezinhos órfãos na cidade de Mamurras, que fica a 50 quilômetros de Tirana, na Albânia

Foto: AP

Cadela amamenta dois filhotes de panda-vermelho em julho deste ano em zoológico na cidade chinesa de Taiyuan, na província de Shanxi. Os filhotes foram abandonados pela mãe depois do nascimento e só estão sobrevivendo por conta do leite e do carinho da 'mãe adotiva'.

Foto: Scott Mason/AP

Honey, de 7 anos, amamenta o pequeno Precious em outubro de 2007 em uma casa em Stephens City, na Virgínia (EUA). O cão da raça golden retriever passou por uma situação inusitada após não conseguir dar cria: depois do dono dela, Jimmy Martin, trazer para casa um pequeno gatinho, a cachorrinha passou a produzir leite e alimentar o felino. (Foto: Scott Mason/AP)

Foto: Divulgação

Uma gata tem chamado atenção em um centro de animais na cidade de Phoenix, no Arizona (EUA), por amamentar um cãozinho órfão da raça Chihuahua, segundo reportagem publicada neste mês pela emissora americana '3TV'.

Câmera registra automaticamente momentos da vida do usuário

Máquina fotográfica é voltada para quem sofre de Alzheimer.
Dispositivo fotografa a cada 30 segundos e armazena 30 mil fotos.

Do G1, em São Paulo

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Foto: Reprodução

Uma máquina fotográfica que pode ser pendurada no pescoço e que tira fotos a cada 30 segundos. Essa é a ideia por trás da Sensecam, desenvolvida pela Vicon, para criar lifelogs. Eles são uma espécie de blog que mostra fotos da vida do usuário. Outro uso para o dispositivo que pode armazenar 30 mil imagens é para pessoas que sofrem de Alzheimer, para lembrar o caminho que fizeram da casa ao mercado, por exemplo. Ainda sem data de lançamento, a câmera deverá custar US$ 820.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Calendário canino

A Maverick Arts Club usa a criatividade aliada ao bom humor para cativar a clientela. Com o auxílio do Photoshop (ferramenta para edição de imagens), essa empresa de arte britânica se especializou em criar personagens-animais, que são apresentados sempre em situações divertidas. O primeiro grande sucesso foi o lançamento de um calendário com cães da raça West Highland White Terrier praticando esqui aquático.

Agora, a Maverick divulga o seu mais novo calendário: uma engraçada coleção de fotos, em que cachorros da raça Jack Russell Terrier aparecem dando duro numa oficina mecânica. Para realizar esse trabalho, os animais são cuidadosamente treinados e fotografados por Steve Bicknell e Paul Cocken, que depois finalizam as imagens no computador.




Danielle Winits aparece com seios à mostra em filme

Rapazes, preparem-se! A atriz Danielle Winits aparece com os seios à mostra em "Um Lobisomem na Amazônia", filme de terror trash que vai ser relançado comercialmente em novembro. O longa, rodado em 2005, já foi exibido em diversos festivais pelo mundo. Karina Bacchi, Nuno Leal Maia, Evandro Mesquita, Pedro Nescheling e Sidney Magal também estão no filme.
Reprodução /YouTube

Evandro Mesquita, Danielle Winits, Nuno Leal Maia e Karina Bacchi estão no filme

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Spyker C8 Spyder chega por R$ 1,15 milhão

Marca holandesa de esportivo começa vender seus modelos no Brasil
 Divulgação
Spyker C8 Spyder SWB
A Spyker, marca holandesa que fabrica esportivos, chega ao mercado brasileiro por meio da importadora Platinuss. Passam a estar disponíveis os modelos C8 Laviolette SWB (R$ 1,25 milhão) e Spyder SWB (R$ 1,15 milhão). No primeiro trimestre do ano que vem começa a ser vendido também o C8 Aileron, lançado em março último no Salão de Genebra (Suíça) .Os dois modelos vêm equipados com motor V8 4.2 feito pela Audi, capaz de gerar 400 cavalos de potência. No conjunto mecânico ainda está incluído o câmbio manual de seis marchas e a tração traseira.

Os carros são feitos com estrutura e carroceria de alumínio em parceria com a Lotus. Com acabamento de metal e couro do primeira linha, ambos chamam a atenção pelos detalhes que remetem aos aviões da Primeira Guerra Mundial. Entre os requintes oferecidos pela fabricante está um conjunto de malas da Louis Vuitton feitas sob medida para o porta-malas. Segundo a fabricante, o C8 Spyder acelera de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e atinge 300 km/h. A avaliação completa do conversível holandês você confere na edição de novembro de Autoesporte, que chega às bancas no próximo dia 23.

Ambientalistas instituem o 'dia sem sacolas'

Cerca de 500 bilhões de sacos plásticos vão para o lixo todos os anos, no mundo. Esta quinta foi dia de levar a mudança de hábito. Um supermercado distribuiu sacolas de pano e caixas de papelão.

O dia 15 de Outubro foi a data escolhida por ambientalistas de 33 países pra chamar a atenção para um problema que a gente, sem perceber, leva para casa todos os dias. É o que mostra o repórter César Menezes.

A casa de Cristina é verde e ecologicamente correta. A água é reutilizada nos banheiros. O lixo é separado para reciclagem. Mas a sacolinha de plástico ela não consegue evitar.

“Como você vai sair do mercado sem uma sacolinha plástica? Não tem como”, disse a bancária Cristina Muller.

Muita gente não vive sem ela. "Pra carregar sozinha na hora que desce do prédio é complicado”, conta a professora Ângela Fernandes. A aposentada Kati Caracciolo conta que também usa muito o saco plástico. "Eu uso muita sacolinha, ponho tudo lá dentro. É prático né?".

A maioria de nós tem em casa um lugar separado para guardar esses saquinhos. E, por mais que esse lugar esteja sempre abarrotado, nós não achamos que esse seja um gesto tão prejudicial para o meio ambiente.

Mas, de um em um, 500 bilhões de sacos plásticos são jogados no lixo todos os anos, no mundo inteiro.

Tanta poluição, que hoje foi dia de incentivar uma mudança de hábito. Um supermercado distribuiu sacolas de pano e caixas de papelão para levar as compras.

Gisandra ainda usa, mas bem menos. "Uma compra por mês que você guarde o saquinho pra por em saco de lixo, tudo, no banheiro, você guarda. O resto vai tudo em caixa", disse a bancária Gisandra Souto.

Uma rede de lojas quer cortar pela metade o uso de sacos plásticos até 2013. "A gente já conseguiu 10% dessa redução, o que representa em torno de 50 milhões de sacolas que deixaram de ir pro meio ambiente por meio das compras dos nossos clientes", contou Felipe Antunes, consultor de Sustentabilidade do supermercado.

A meta será atingida e a poluição vai diminuir quando todo mundo perceber que um saco de plástico pode ser útil, mas não é tão indispensável assim.

"A gente conseguiu viver tanto tempo sem, acho que dá pra viver sem de novo. Aquelas sacolas de feira antigas, da vovó, são charmosas agora né", disse a fotógrafa Luciana Fenelon.

Veja dicas para reduzir o uso de sacolas plásticas

O Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha “Saco é um saco” para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se reduzir o uso de sacolas plásticas.

A dica principal dica para recusar as sacolas de plástico em supermercados é levar sacolas retornáveis, de tecido ou de fibras, caixas de papelão ou carrinhos de feira.

Para não esquecer de levar sempre a sacola retornável, a recomendação é deixar sempre uma dentro do carro ou perto da porta de casa.

É indicado também usar a criatividade e improvisar embalagens com caixas de papelão, engradados plásticos.

Se você esquecer a sacola retornável e precisar usar uma de plástico, aproveite toda a capacidade dela, que devem aguentar até 6kg.

Além disso, é bom lembrar que não é preciso usar sacolas plásticas para todo o tipo de lixo. Materiais recicláveis, por exemplo, podem ser acomodados em caixas. As sacolas plásticas devem ficar reservadas apenas para o lixo úmido.

domingo, 25 de outubro de 2009

Opinião: Enem foi feito de qualquer jeito e de maneira afobada

Seriam precisos mais tempo e planejamento para evitar problemas.
Exame apresentou diversas falhas na sua organização.
Foto: Arte/G1

Enem precisaria ter tido mais planejamento

A educação no Brasil sempre foi um ponto delicado. É uma área onde não faltam boas ideias, mas que, na prática, deixam a desejar. Fica a impressão que um projeto, ao ser colocado em funcionamento, é feito de qualquer jeito e de maneira afobada, sem considerar as diferentes variáveis que o envolvem.

Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não tem sido diferente. Sem dúvida é um grande projeto. Torna à primeira vista, e só o tempo e a vivência vão dizer, o acesso às universidades algo mais democrático. Porém, envolve tantas coisas que precisaria de tempo e bastante planejamento para ser implantado com o mínimo de problemas (por mais que planejemos, não estamos livres deles).

O principal fator em jogo é o grande número de pessoas que estão apostando seu futuro profissional nesse exame. A prova é unificada para disputar vagas em diferentes instituições de nível superior. Caso haja algum problema que os impossibilitem de fazê-la, vão perder várias chances de ingressarem em uma faculdade. Por isso, a organização é fundamental.

E aí, os contratempos já começaram. Muitos jovens têm reclamado de onde vão realizar suas provas -às vezes, em locais longe de suas casas e de difícil acesso. Alguns vão ter que viajar para outra cidade, como é o caso da estudante Yasmin Coutinho Oliveira, que mora na zona norte do Rio de Janeiro e estava escalada para fazer o exame a cerca de 112 quilômetros de distância, na cidade de Volta Redonda, no sul do estado, segundo o G1. Algo sem nexo num momento em que a pessoa está indo para fazer uma prova que se pretende, inclusive, facilitar a vida do estudante.

Vários deles estavam em situação parecida e a justificativa do MEC era que eles erraram na hora de se inscreverem. Mas os alunos insistem que o que houve foi desorganização na hora das inscrições.


De todo modo, algo não estava claro na hora de selecionar o lugar de fazer a prova. Imagino que ninguém em sã consciência escolheria fazer um exame importante com esse a 170 quilômetros de sua casa, como Yasmim.

Como isso não bastasse, a grande surpresa foi o adiamento da data de realização do exame. Um grupo de pessoas, julgando-se muito esperto, resolveu furtar e ganhar alguns trocados com a venda da prova. Foram pegas, não ganharam nem um tostão, armaram a maior confusão na vida de mais de quatro milhões de estudantes, fora o prejuízo financeiro. No entanto, deixaram descoberta a fragilidade com que se deu o processo de implantação do novo Enem.

Além de mexer com a vida dos estudantes, que estão se sentindo inseguros inclusive com a organização da correção das provas, isso vai interferir nas universidades. Algumas não sabem se poderão considerar a nota do Enem. Outras pensam em atrasar seu ano letivo. Sem contar que o calendário dos vestibulares vai ficar próximo da nova data do exame.

O que podemos considerar disso tudo é que houve um relaxo. Forçaram a implantação do novo formato para esse ano. Ainda não ficou claro o porquê. Cabe lembrar que a instituição, que há anos o aplica, recuou devido ao curto tempo que tinham para se organizarem desde a licitação até o dia da prova. Sabem que isso tudo não é uma brincadeira. Agora, estão tendo que socorrê-lo.

Torçamos para que a lição seja aprendida. Não adianta apressar as coisas e fazê-las de qualquer jeito só para mostrar serviço e marcar um ponto na história. A ideia, como muitas outras, é boa, mas não a deixaram amadurecer.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

Mesa de almoço se transforma em bilhar

Móvel serve tanto para fazer refeições como para reunir os amigos para um jogo de sinuca

A falta de espaço, principalmente nos apartamentos, acaba nos obrigando a decorar os ambientes apenas com os móveis que são essenciais. É por conta disso que as peças multifuncionais estão em alta: elas atendem a necessidades diferentes, mas ocupam uma metragem reduzida. A mesa Shangai, lançada pela Elite Game Room, torna possível o sonho de quem gosta de reunir os amigos para se divertir com jogos. Com o tampo, é uma mesa comum para refeições; sem ele, vira uma mesa de sinuca de verdade, no tamanho semioficial.

Feita de madeira jequitibá com acabamento em MDF, a peça mede 2,30 m x 1,30 m. A mesa vem acompanhada de dois bancos, que armazenam os tacos, as bolas e os pacotes com giz. Além disso, o conjunto vem com duas banquetas menores, para as pontas da mesa, que acomoda confortavelmente seis pessoas em uma refeição. O móvel, com todos os acessórios, custa R$ 6.200.

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