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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Educação, dicas e confiança: para não perder o sono

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, relativos a acidentes de trânsito em 2006, revelam que eles estão entre as principais causas externas de mortes no País. Os números só não ultrapassam os de homicídios. Nada menos que 35.155 pessoas morreram naquele ano pela violência no trânsito. Os óbitos, de acordo com a pesquisa, se concentraram em homens adultos e jovens (com idades entre 20 e 59 anos). Entre os motociclistas, o risco concentra-se na faixa de 20 a 29 anos.
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Números da publicação também apontaram que os motociclistas mortos no trânsito saltaram de 300 em 1990 para quase 7 mil em 2006. Os maiores riscos de morte foram registrados na faixa etária entre 15 e 39 anos, nos municípios de porte populacional menor que 100 mil habitantes e nas regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste.

A conexão com os filhos jovens no momento em que estes decidem dirigir, porém, nem sempre precisa ser conflituosa. Receios à parte, a estagiária de auditoria Tatiana Soares, de 19 anos, moradora de São Gonçalo, município do Rio, tem o apoio familiar para o seu desejo de entrar em uma auto-escola no ano que vem. "Eles me incentivam bastante. Ao contrário de amigas que conheço, não tive muitos problemas para convencer meus pais de que gostaria de ter um carro", conta a futura motorista.

A confiança na filha, segundo a professora Suely Soares, de 45 anos, é a explicação para tanta tranquilidade. Em relação ao interesse de Tatiana e à sua responsabilidade, a mãe não tem nada a reclamar. "Desde criança, ela sempre mostrou prudência e vontade de aprender a dirigir. Claro que sempre orientamos quanto a perigos, excessos, dicas de direção defensiva e tudo que seja essencial quando o assunto é manejar um carro", diz.

Para Suely, a violência urbana no Estado do Rio também pode ser considerado um fator importante para o apoio familiar ao desejo de Tatiana.

"Queremos que ela dirija, até mesmo para que tenha mais segurança nas ruas, seja como pedestre ou no interior de um transporte público. Por este motivo, até aconselhamos que ela dirija logo. Atualmente, sempre que posso procuro buscá-la na faculdade. Sabendo que ela tem muita responsabilidade e prudência, isso só nos ajuda a ter tranquilidade. Sugiro aos pais que estejam receosos que tenham confiança na educação que deram a seus filhos, e que estes possam conquistar a deles", diz.

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