Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Artista faz robôs com peças de máquinas de escrever

Notícia do GALILEU.COM

O artista Jeremy Mayer é um mestre das máquinas de escrever, mas não é escritor. Usando peças de máquinas antigas, ele cria esculturas humanoides, que lembram robôs de ficção científica. Segundo o site da Wired, as obras de Jeremy já estão expostas em museus nos Estados Unidos, como o Museu de Arte de Nevada ou o Device Gallery , em San Diego. Confira abaixo algumas fotos das esculturas:

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O artista em ação. Delilah demorou um ano para ser feita e usou peças de mais de 50 máquinas de escrever.

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A grande dificuldade de seu trabalho é encontrar peças iguais para construir os dois lados da figura, já que, como no corpo humano, o lado esquerdo tem de ser o exato espelho do direito



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Do primeiro cruzeiro ao novo real: veja toda a trajetória da moeda brasileira ao longo dos anos

Notícia do G1
'Nova geração' das notas do real entra em circulação este ano.
Infográfico traça a história do dinheiro brasileiro desde os anos 1940.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Fotógrafo americano inova com retratos 'de cabeça para baixo'

Notícia do G1

Aficionado da fotografia experimental, o americano Brandon Voges descobriu uma maneira inusitada de fazer retratos fora do comum: colocando os sujeitos das fotos de cabeça para baixo e depois mostrando as imagens ao contrário. O resultado são faces com feições alteradas pela força da gravidade.

Foto: Brandon Voges/Bruton Stroube Studio


O americano Brandon Voges fotografa pessoas de cabeça para baixo. O resultado são feições alteradas pela gravidade
Foto: Brandon Voges/Bruton Stroube Studio

Fotógrafo afirma que a experiência é divertida e que ele sempre procura formas interessantes de promover seu estúdio

Brandon, de 33 anos, trabalha para um estúdio de publicidade em Saint Louis, no Estado do Missouri, e diz que a ideia, posta em prática no ano passado, foi uma evolução de uma série que havia feito alguns anos antes pessoas fotografadas com uma luz ultrarrápida enquanto chacoalhavam a cabeça.

"Eu realmente gostei da ideia de fazer retratos os quais as pessoas pudessem olhar e não saber imediatamente o que havia de 'errado' com elas, somente que alguma coisa estava estranha. Algumas imagens são mais óbvias do que as outras", diz Voges ao explicar seu projeto "Upside Down Face" (Rosto de Cabeça para Baixo).Para recrutar as pessoas a participarem de seu experimento, Voges enviou mensagens por e-mail a amigos e colegas para explicar seu projeto e pedir voluntários. Com dezenas de respostas positivas, ele organizou uma grande festa regada a cerveja, durante a qual as fotos foram feitas.A parte prática da sessão de fotos foi resolvida pendurando os sujeitos das fotos amarrados pelos pés em frente a uma tela.Segundo Voges, as pessoas se mostraram muito à vontade durante a sessão de fotos. "Algumas pessoas queriam ficar de cabeça pra baixo enquanto revisávamos as imagens", conta.

Ao final da sessão, ninguém ficou ferido nem passou mal. "Tomamos todas as precauções para fazer tudo da maneira mais segura possível", diz ele.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

BMW confirma esportivo futurista para 2013


A BMW confirmou a produção de um esportivo baseado no protótipo Vision EfficientDynamics para 2013


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Leia a entrevista com Ve Neill, vencedora de três Oscars

Notícia do R7
Maquiadora é a favorita de Johnny Depp e Nicholson

Ve Oscar

Com certeza você se lembra do personagem de Dianne Wiest em Edward Mãos de Tesoura, uma revendedora Avon que, ao visitar uma casa, encontra uma criança.

A personagem o adota e ele se torna um herói. Parece lógico que seja justamente a Avon brasileira que trouxe ao Brasil a maquiadora desse filme. Desde então, Ve Neill se tornou uma das mais premiadas artistas de maquiagem do cinema.

Além de tudo, Ve é a maquiadora favorita de Johnny Depp e Tim Burton. Hoje, ela estará falando em evento para os 40 finalistas do Concurso Conexão Beauty Art, mas nós a encontramos no domingo (31) para um bate-papo particular e até posar com o Oscar que ela trouxe a tiracolo (essa estatueta é verdadeira e foi o seu primeiro, o que ela ganhou por Beetlejuice).

Ve veio acompanhada do marido e empresário e se confirmou com uma senhora alegre, simpática e muito bem sucedida. Nosso papo foi, como não podia deixar de ser, sobre os Oscars, os dela e os próximos.

Informalmente contou que sua primeira visita ao Brasil foi há alguns no Rio de Janeiro, quando foi contratada pela Rede Globo para ensinar os maquiadores a envelhecerem os personagens de uma novela de época, sobre plantadores de café, mas que mal teve tempo de sair do hotel.

R- O seu nome é bem sugestivo, como surgiu?

V- Nasci em Los Angeles (o imdb dá seu nome verdadeiro como Mary Flores) e na minha época não tinha como estudar, aprender as coisas. Não se tinha escolha.

Você tinha que correr atrás e descobrir como as coisas eram feitas, ou então inventar. Eu comecei maquiando bandas de rock naquela época do Glam, de Bowie e Ziggy Stardust, e a banda Space Band me pediu uma maquiagem com grandes cabeças.

Não existiam protéticos na época e fui buscar ajuda numa convenção de ficção científica. Foi assim que meu apelido pegou. É interessante lembrar que a profissão era inteiramente masculina até os anos cinquenta e sessenta. Eu mesmo enfrentei muito preconceito por causa disso!

R- O que é essencial para ser um maquiador de cinema?

V- Conhecer os produtos, os resultados que eles provocam, as cores… E saber fazer os efeitos, o rosto ficar maior, menor, trabalhar com a sombra, disfarçar os defeitos dos atores, porque mais cedo ou mais tarde é o que eles pedem de vocês. Principalmente as mulheres.

Por isso que a profissão não vai acabar nunca, sempre terá um ator querendo esconder uma mancha ou parecer mais magro.

R- E como apareceu o cinema?

V- Não que eu sofresse pressão, mas queria ser bem sucedida, realizar meus sonhos, por isso tentava de tudo. Fiquei amigo de Rick Baker (depois famoso e premiado especialista em efeitos e bonecos) que me levou para trabalhar nos filmes C que eram realmente muito baratos, como os filmes de Charles Band.

O primeiro foi Laserblast (um dos primeiros filmes lançados em home vídeo no Brasil. Mas o problema é que não fazia parte do Sindicato e quem me ajudou muito foi Fred Phillips, meu mentor (grande maquiador falecido em 93, trabalhou em todas as séries Star Trek e em Um Estranho no Ninho, e que trabalharia com ela em Jornada nas Estrelas/Star Trek, o filme).

R- Nos EUA, é sempre um problema, se não faz parte do Sindicato não tem jeito de trabalhar em cinema.

V- Fred me ajudou e eu não precisei fazer teste nem coisa alguma. Só me pediram, de cara, uma anuidade de 500 dólares que eu não tinha e corri para juntar. Para confirmar se eu era competente eles me chamavam para fazer trabalho de um dia em séries de TV como Eight is Enough.

Acho que minha virada foi no filme Star Trek, o primeiro, de Robert Wise em que eles fugiram um pouco da série original e ficaram místicos, mas eu já conhecia William Shatner e sabia que ele estava inseguro com a idade e porque há muito tempo não fazia o personagem.

Então fiz uma maquiagem que o deixou muito jovem. Tão jovem que dias depois vieram me pedir para envelhecer um pouco porque o galãzinho do filme (Stephen Collins) estava fotografando mais velho que ele.

Ou seja, tinha ficado bom demais. Às vezes, também há filmes e personagens onde você tem que fazer o contrário, deixar o ator feio, veja como fizeram com Charlize Theron em Monstro. Seu trabalho é fazer o que personagem pede mas, acredite, mulher nenhuma quer parecer velha ou feia. Se não, não existiriam também plásticas.

R- Quais são os atores com quem você tem trabalhado mais?

V- Johnny Depp sempre me chama para trabalhar com ele (Ve fez todos os Piratas, Edward, Sweeney Todd, Ed Wood), Danny De Vito e Jack Nicholson.

Johnny Depp - Maos de Tesoura

R- Julia Roberts!

V- Sim, mas ela era muito nova.

R- Ela tem fama de ser difícil? Ao menos com jornalistas!

V-Ela era muito nova quando fizemos Flatliners/Linha Mortal, estava sempre de bom humor. Depois em Hook, ela fez a fada Sininho. Mas tem um segredo. Só é a Julia quando ela está sentada falando para alguém.

Porque fora disso achavam que ela era… como dizer, não desajeitada, mas não muito elegante também, então ela tinha três dublês : uma para acrobacias, outra quando voava e uma terceira que era bailarina.

R- Como funciona para fazer um filme , quem te chama?

V- Não tenho agente, meu marido que me ajuda. Geralmente é o diretor ou o produtor que me conhece, eu já sou conhecida (risos), eles que me chamam, negociam comigo.

Sou a supervisora da maquiagem e isso inclui também o cabeleireiro (hair stylist). É que ambos trabalhamos com a cabeça do ator. Temos que nos dar bem, estar entrosados, tem que haver uma simbiose.

R- Então você que me chama quem vai lhe ajudar?

V- Sim, eu trabalho com uma equipe que já conhece. Depende muito do tamanho do filme. Por exemplo, em Piratas do Caribe eu crio primeiro a maquiagem de cada personagem. Depois chamo uma pessoa para repeti-la sempre igual dali em diante.

Sempre a mesma pessoa, para não ter diferenças. Quem tem olho treinado consegue perceber as diferenças de um dia para outro. Por isso que tem que ser sempre o mesmo maquiador, para ficar igual.

No caso dos Piratas 2 e 3 nós rodamos cenas dos dois filmes simultaneamente nas Bahamas, então era mais difícil manter essa continuidade visual. Numa produção desse tamanho, trabalhamos às vezes, mais de seis meses juntos, todos os dias, não é fácil.

R- Aliás, todos os Piratas lhe deram indicação ao Oscar de maquiagem. Você acha que a criação tão desejada desse prêmio deu maior respeito a sua profissão?

V- Sem dúvida. Antes existiam prêmios ocasionais para determinada maquiagem mais marcante (como em As 7 Faces do Dr. Lao ou Planeta dos Macacos), mas só quando virou prêmio regular, anual, que a profissão foi encarada com mais seriedade.

Mas tudo foi conquistado devagar. Sabe que só esse ano é que realmente viramos um branch, antes éramos members at large (ou seja, só agora eles são um ramo como são atores, diretores, etc).

Também por razões internas não divulgam quando artistas do ramo existem na Academia, Ve calcula entre 75 a 100. E só este ano também é que voltamos a conquistar a oportunidade de darmos três estatuetas por ano.

Elas haviam sido reduzidas para duas e como uma era sempre para um cabeleireiro isso provocava muita mágoa e discussão.

R- Mas como é realmente o processo de votação?

V- Fazemos questão de que todos os sócios vejam todos os filmes que possam ter maquiagem. Se ele não foi inscrito pelo produtor, nós vamos atrás dele.

Também orientamos os colegas para apresentarem desde o começo books com fotos mostrando o antes e o depois , ilustrando o trabalho deles e sempre que possível explicando.

Primeiro fazemos uma seleção de sete finalistas a quem pedimos que preparem um clipe ilustrativo de dez minutos. Esses são apresentados numa sessão fechada de Q.A. (perguntas e respostas) para todos os votantes. Só depois disso é que escolhemos os três finalistas.

R- Que serão anunciados agora na terça feira!

V-Exatamente! Mas olha… é sempre uma escolha emocional, você vota no seu favorito, não necessariamente no mais difícil, ou trabalhoso.

R- O que você acha de filmes como Avatar que usam efeitos Digitais CGI com intensidade?

V- As criaturas que aparecem, os ETs, foram fotografados com maquiagem especial para assim poderem fazer a captação de imagem, então já estávamos lá. O que eu acho que é os efeitos funcionam porque eles aparecem junto com os humanos, sabemos que ali está a Sigourney Weaver. Por isso dá certo.

Depois não pensem que há efeitos o tempo todo. Por exemplo, em Piratas do Caribe 2 e 3, Stellan Skasgaard, tinha seis estágios para sua cabeça ficar toda transformada e só as duas primeiras eram pela maquiagem.

Mas o ator pediu que fizesse tudo com maquiagem (o problema era o peso que ele teria que suportar na cabeça, no que ele concordou). Ou seja, não vão se livrar da gente assim tão facilmente.

R – Quais foram os trabalhos de maquiagem que te impressionaram este ano?

V- Eu gostei muito de Star Trek. E também de Uma Noite no Museu 2. Tem uma novidade ali na maquiagem do personagem de Robin Williams, que muita gente pensa que é CGI, mas é um tipo novo de maquiagem que ficou perfeito, deu a ele cara mesmo de museu.

R – Continuando no Oscar, como foi sua reação quando ganhou o primeiro (que foi por um filme muito querido, que é Beetlejuice, que ela diz que estão sempre falando em continuação mas que nunca dá certo).

V- Fiquei chocada! Levantei-me rapidamente e fiquei procurando os outros dois parceiros. Aonde será que eles se meteram? Uma coisa boa do Oscar é duas semanas antes, tem um grande almoço para todos os indicados onde você pode conversar a vontade, bater papo, conhecer as pessoas.

E eles aproveitam para passar trechos de outros discursos vencedores e darem instruções para não falar demais, sair logo do palco. Mas não me adiantou, quer saber, eu subi no palco e fiquei cega. Não me lembro de nada do que aconteceu. Me deu o maior barato.

Tanto que da próxima vez eu me preparei melhor (foi com Mrs Doubtfire/Uma Babá Quase Perfeita) eu fiquei olhando o público, porque dá para enxergar direitinho. Olha, para o telão enorme parece o de cinema mesmo. Mas eu te falo, não há nada como ganhar!

R- O primeiro foi então com Tim Burton, com quem você sempre trabalha… Já viu Alice?

V-Não, ainda não estreou. Pois é, Beetlejuice era uma produção muito pequena, da Geffen, tinha pouco dinheiro. Nos mandaram para um estúdio pequeno em Culver City. E era uma época em que a Warner estava em crise, quase falindo e o filme que a ajudou a levantar.

Mas eu gosto muito dele. Tudo que faz é corky. E o legal é que ele é um artista mesmo, desenha antes, mostra para a gente. Ele adora colocar olheiras em tudo que é personagem dele. Repara bem, até em O Estranho Mundo de Jack eles têm.

R- Você fez com ele os primeiros Batmans…

V- Que foram muito divertidos. Depois continuei com o Joel Schumacher, que gostava de enlouquecer, criar coisas novas, usar luz negra, ou então inventar penteados muito loucos.

R- Já estão pedindo para encerrar. Qual foi seu último filme?

V- Acabei de rodar Priest (Padre), de Scott Stewart. O fime é inspirado numa graphic novel, uma espécie de amálgama de faroeste-pós-apocalíptico com filme de vampiro.

O Paul Bettany faz o papel principal, e tem também o Cam Gigandet (de Crepúsculo), todo bonito, agora que vampiros estão na moda. É sobre uma eterna luta entre o clero e os vampiros, uma luta que teria durado para sempre.

R- Faltou alguma coisa importante para a gente comentar?

V- Acho que Uma Babá Quase Perfeita foi um trabalho muito difícil. Eu tinha que, depois de barbeá-lo, aplicar treze apêndices diferentes (diante do meu espanto, os reconta). Sim, eram treze. E ai de mim se errasse algum.

Porque eles iam um em cima do outro e não podia ter erro. Era preciso ficar quietinho na cadeira. Sabia que o Robin nunca tinha visto antes o Cidadão Kane? Pra ele ficar quieto, a gente colocou no teto uma televisão onde passávamos clássicos do cinema. E ele via de cabeça para baixo.

R- E você vai muito no set para consertar alguma coisa?

V-Só em último caso. Acho que meu espaço é o da make-up. O set é deles. Não acho que é preciso ficar retocando sempre, quebra concentração. Bastar ter a segurança de que tem alguém perto para ajudar se for preciso.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Para conquistar novo público, empresas reinventam marcas tradicionais

Aos 140 anos, Granado ganha lojas para a 'classe A' e linha de 250 itens.
Pakalolo e Topper, sucesso nos anos 80, buscam aproximação com jovens.

Fernando Scheller e Laura Naime Do G1, em São Paulo

Sissi Freeman, da Granado: alta anual de 20% nas vendas (Foto: Alexandre Durão/G1)

Por mais de um século, as vendas da Granado Pharmácias, empresa fundada em 1870 no Rio de Janeiro, praticamente resumiram-se a dois "carros-chefes": o sabonete de glicerina e o polvilho antisséptico. Nos últimos anos, porém, a empresa passou por um processo de "reinvenção" que culminou na abertura de lojas em regiões nobres em São Paulo e no Rio de Janeiro e no desenvolvimento de uma linha de 250 produtos vendidos para todo o Brasil pela internet.

Com a ampliação da linha de produtos, a diretora de marketing da Granado, Sissi Freeman, diz que a dependência dos produtos tradicionais diminuiu e os produtos ganharam mais valor agregado. Há cerca de cinco anos, 70% das vendas da Granado eram fruto do polvilho antisséptico tradicional, proporção que recentemente caiu para 50%.

O tradicional polvilho antisséptico, antes relegado à embalagem marrom, também evoluiu. Sissi diz que ele ganhou novas versões – entre elas, a da linha Pink, direcionada ao público feminino –, modernizando-se junto com a linha de sabonetes, cremes, talcos e perfumes. Como resultado, diz ela, o faturamento da empresa vem crescendo 20% ao ano desde 2007.

Foto: Alexandre Durão/G1

Loja de produtos da Granado e da Phebo, no Rio de Janeiro (Foto: Alexandre Durão/G1)

Produtos mais caros

A estratégia de lojas próprias permitiu, segundo a diretora da empresa, o oferecimento de produtos de maior valor agregado não apenas da Granado, mas também a revitalização da marca Phebo, da qual a empresa também é proprietária. Vendidas no site em frascos de vidro, por exemplo, os novos perfumes Phebo de 100 ml chegam a custar R$ 110.

Além das unidades de fábrica, em Belém e no Rio de Janeiro, a Granado optou por trazer seus produtos para a "classe A", com lojas próprias na Daslu e nos Jardins, em São Paulo, e no Leblon, no Rio. Em 2010, a empresa pretende abrir mais cinco novos pontos-de-venda, em mercados como Curitiba e Brasília.

A Granado tenta trazer para suas lojas uma clima de "antigamente": elas lembram as tradicionais boticas do início do século 20. O lançamento de produtos novos obedece a tradição e o caráter "vintage" das marcas, com embalagens de vidro de qualidade e logomarcas em letras serifadas.

Apesar de as lojas estarem em áreas nobres, Sissi conta que o objetivo da Granado é continuar a competir no quesito preço. Ela diz que um sabonete antiacne da marca, por exemplo, custa R$ 6, enquanto a média do mercado é de pelo menos o dobro disso.

"Não é bom a gente ser depender de um só produto. Por isso, o objetivo é oferecer mais qualidade, mas a um valor bacana. A nossa clientela, que era muito fiel, quer experimentar [variações]. Assim, criamos aos poucos a linha Pink, a linha bebê e a linha pet”, diz.

Outro objetivo para 2010, conta Sissi, é a finalização de um site exclusivo para as vendas dos produtos Phebo, hoje vendidos dentro do portal da Granado.

A ideia é deixar bem-definidas as características das duas marcas: a Phebo vai focar cosméticos e perfumes, resgatando o valor agregado da marca com novas linhas; já a Granado, diz a diretora, tem tradicionalmente características terapêuticas, aliadas a tratamentos para a pele, por exemplo.

Loja da Topper em shopping de SP: camiseta do Sócrates - Direto dos anos 80

Nos anos 80, a marca de artigos esportivos Topper vestiu ídolos como Zico, Falcão e Sócrates nos mundiais de futebol de 1982 e 1986. Depois de um período discreto, a marca foi adquirida pela Alpargatas brasileira junto com os demais ativos da empresa argentina de mesmo nome.

Agora, a Topper passa por um período de reformulação, que incluiu a abertura de uma “loja conceito” no ano passado, em São Paulo.

De acordo com Fernando Beer, diretor de artigos esportivos da Alpargatas, a imagem da Topper estava envelhecida. Por isso, uma das estratégias foi ampliar o portfólio, que agora inclui um maior número de esportes e também itens mais voltados para a moda. “No Brasil, antes a Topper atendia só o futebol e era exclusivamente masculina. Agora, é multicategoria e unissex”, explica ele.

Hoje, segundo Beer, metade das vendas da Topper vem do setor de moda esportiva – ou seja, são itens que podem ser usados no dia-a-dia e não apenas durante a prática de esportes. O objetivo, segundo o executivo, é aumentar o número de lojas próprias da Topper a partir de 2011 no Brasil. Na Argentina, onde a marca é mais forte, já existem 20 unidades próprias.

Embora uma empresa tenha sido contratada para reinventar a Topper, que ganhou uma “cara” mais internacional, o caráter “retrô” não foi totalmente abandonado: entre os produtos oferecidos na loja própria da marca em São Paulo estão camisetas estilizadas com o rosto do “doutor” Sócrates, garoto-propaganda da marca nos anos 80.

Loja da Pakalolo: desafio de conquistar o jovem de hoje (Foto: Lilo Clareto/Divulgação)

Jovem de hoje

Sucesso entre adolescentes nos anos 80 e 90, a Pakalolo “ressurgiu” no segundo semestre de 2009, administrada pelo grupo têxtil catarinense Marisol. A empresa havia comprado a marca em 2005, mas havia deixado o nome na “geladeira” até cerca de seis meses atrás, quando abriu três lojas Pakalolo (duas em São Paulo e uma em Florianópolis).

A marca pretende fechar 2010 com 20 lojas no país, operadas em esquema de franquia; nos próximos cinco anos, serão cerca de 100 lojas.


“Queríamos ver o que seria possível explorar em relação ao 'recall' que tem no mercado”, Roberto Keiber, diretor-executivo da Marisol, sobre o período de quatro anos de espera. O executivo aponta que, apesar de ter ficado sumida por mais de dez anos, não houve rejeição à marca: “A Pakalolo deixa uma memória muito positiva, na faixa de 35, 40 anos”, diz.

A “nova Pakalolo”, no entanto, tem foco nos consumidores de 18 a 25 anos – público que, em sua maioria, não era o mesmo que consumia a marca em seu auge. Keiber não vê problema: “Nós abrimos a loja no Morumbi e foi impressionante o reconhecimento do público jovem. Ele tem reconhecimento pelo fato do pai ou do irmão mais velho ter falado dessa marca."

Segundo Keiber, a marca foi adquirida para complementar o porfólio adulto da Marisol. “Nós entendemos naquele momento que essa marca se encaixaria nos próximos anos de trabalho da Marisol. Hoje nós temos um volume de 75% dos negócios no segmento infantil. O segmento adulto a gente vinha trabalhando numa parte mais acanhada e a compra veio com o objetivo de conquistar uma fatia maior nesse segmento”, diz.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Site mostra como mulheres deveriam se comportar diante de homens em 1938

Notícia do R7
Entre as dicas de revistas da época, há “não chore em público” e “beba pouco”
Reprodução (www.sadanduseless.com)Foto por Reprodução (www.sadanduseless.com)
Veja mais dicas do arco da velha"Se você precisa de um sutiã use um. Cuide bem de sua cintura e das meias. E mostre tudo aos poucos"

Se você considera as sugestões para namorar, dadas por revistas e livros de hoje, muito bobinhas e óbvias, talvez seja melhor ver as dicas das publicações da década de 30. Dá para se ter uma boa ideia de como sua bisavó se comportava quando partia para o primeiro encontro com um homem. Se são úteis ou não para as mulheres do século 21, você decide. Mas são gozadas.

O site Sad and Unless relaciona um monte de conselhos vitais, todos tirados de revistas de 1938. Por exemplo:

- Não beba em excesso. Você pode se sentir até mais esperta, mas está, na verdade, parecendo meio estúpida.

Pense numa balada atual e veja esta:

- Masque chiclete com a boca fechada, por favor.

Tem umas bizarras:

- Homens não gostam de mulheres que choram em público. É muito chato.

Listamos as sugestões essenciais que seus antepassados ouviam direto. Nem todas são diferentes das comentadas atualmente. Dá pra rir ou seguir à risca. Mais a primeira opção.