Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 25 de abril de 2009

Ministra Dilma faz tratamento contra câncer linfático

Médicos disseram que nódulo de 2 cm foi retirado e era o único.
Tratamento deve durar quatro meses.

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) informou neste sábado (25) que retirou um tumor de 2 cm em sua axila esquerda. Segundo seus médicos, o tumor era um linfoma, um câncer do sistema linfático (parte do sistema de defesa do organismo). Ele foi retirado para ser avaliado e exames posteriores detectaram que ele era o único foco da doença no organismo.

Dilma deu entrevista com seus médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Roff e Yana Novis na tarde deste sábado no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

Segundo os médicos, Dilma deve passar agora por quatro meses de quimioterapia preventiva para evitar o surgimento de novos nódulos. Para facilitar a administração dos medicamentos nesse período, ela passou por uma cirurgia de implantação de um cateter.

Dilma Rousseff é considerada o principal nome do PT para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Em 15 de abril, em entrevista à Rádio Globo, Lula disse: "Fazer minha sucessão é uma tarefa gigantesca. Todo mundo sabe que tenho intenção de fazer com que Dilma seja candidata do PT e dos partidos, mas se ela vai ganhar vai depender de cada brasileiro" (leia a notícia).

Foto: Felipe Rau/Agência Estado/AE

Dilma Rousseff chega a hospital em SP

Apesar do tratamento, Dilma afirmou que não vai reduzir nem diminuir suas atividades. "Vou manter minha atividade como ministra no mesmo ritmo. Esse tratamento nao implica que eu tenha que me retrair ao deixar de comparecer à minha atividade. Acredito que até vai ser um fator para me impulsionar. Na vida, a gente enfrenta desafios. Esse é mais um desafio", disse.

"A quimioterapia é algo muito desagradável, mas como tantos homens e mulheres que enfrentam esse desafio e superam, eu tenho certeza que nesse caso que eu vou ter um processo de superação dessa doença", afirmou a ministra.

Rexona-Ades é Hexacampeão - HEXONA

REAL TIME DÁ NOITE DESTA SEXTA: “Pânico na TV” vai a 11 pontos e “Tudo Novo De novo” desaba ibope da Globo

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A imagem “http://www.minirecados.com/i/9b/a8/5476.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Confira como estava a audiências das emissoras às 23:32

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COSMOS

Pacotão de dúvidas: problemas com vídeos e recuperação de pen drive

Colunista responde às dúvidas dos leitores.
Você pode participar deixando sua pergunta nos comentários.

Hoje a coluna atende aos leitores que deixaram suas dúvidas nos comentários. Vamos às respostas.

>>>> Feed teimoso

Uso o Firefox. Cliquei para assinar os feeds de uma página, depois marquei a caixa que dizia para sempre assinar os feeds nos favoritos e me arrependi. É possível reverter a decisão sem desinstalar o Firefox?

Ruan

Foto: Reprodução

Configuração de Feeds no Firefox evita inscrição automática

Ruan, a Solução foi dada pelo leitor Luciano logo na sequência do seu comentário. Vamos a ela:

- Abra o Firefox e clique no menu Ferramentas, abrindo o item Opções;
- Siga até a aba Programas e, no campo localizar, digite RSS;
- Altere a opção para visualizar no Firefox e clique em OK.

A questão está resolvida, mas é necessária uma explicação sobre o sistema RSS. A sigla significa um meio de ler noticias de diversos sites, canais e blogs através de um único programa sem precisar acessar diretamente as páginas. Você cadastra o RSS em um programa e ele passa a ler um arquivo e atualizar a lista de notícias para você. Para saber mais sobre este assunto, recomendo algumas leituras, como colunas anteriores sobre o assunto:

>>>> Problemas com vídeos

Depois que instalei o Firefox, não consigo assistir vídeos ou programas ao vivo. No caso da Globo.com, que é meu provedor, aparece um alerta dizendo que não possuo os requisitos necessários. Já tentei de tudo e nada.

Silvia

Silvia, existem alguns pré-requisitos para assistir aos vídeos da Globo.com. São eles:

- Adobe Flash Player versão 9.0.28 ou superior.
- Mozilla Firefox 2.0 ou superior ou Microsoft Internet Explorer 6.0 ou superior

O que você pode fazer é atualizar o plugin do Flash, acessando este link.

Para os demais portais, talvez seja necessário adicionar um plugin para o Windows Media Player no Firefox. Esta página traz o link para instalação automática.

Também recomendo verificar se você está com a versão mais atual do Firefox. Para isso, abra o Firefox, clique no menu Ajuda e vá na opção Verificar atualizações.

>>>> Microsoft x OpenOffice

Ouvi dizer que o Office 2007, da Microsoft, apaga os arquivos produzidos no OpenOffice. É verdade?
Erion

Erion, muito cuidado com os mitos da internet - escrevi, inclusive, uma coluna sobre o tema. "Apagar arquivos concorrentes" não é uma função que se espera dos programas, e não me recordo de ter visto um programa fazendo isso com arquivos do OpenOffice.


Podem ocorrer, porém, obstáculos para abrir um arquivo em programas diferentes. A versão 3.0 do Open Office vem com um pacote de compatibilidade, mas alguns recursos visuais gerados na suíte da Microsoft ainda não aparecem no OpenOffice.

Entretanto é possível chegar a um meio termo. Sempre que salvar um arquivo no MS Office, use a opção Salvar como documento do Office 97-2003. Este formato funciona sem problemas com o OpenOffice.


Por outro lado, no OpenOffice é possível salvar os arquivos em formato DOC do Word - veja nesta coluna como fazer.

>>>> Pen drive formatado

Tenho um pendrive Kingston modelo DT 101C/8GB. Ele foi formatado por causa de vírus, e desde então só reconhece 762 MB de espaço disponível.

Cruz

Foto: Reprodução

Gerenciador do Windows pode recuperar pen drive danificado

Cruz, faça o seguinte:

- Conecte pen drive no computador e copie todo seu conteúdo para uma pasta segura (este procedimento irá acarretar na perda dos dados);
- Vá ao menu Iniciar e clique em Configurações, abrindo o Painel de controle;
- Clique em Ferramentas Administrativas, depois em Gerenciamento do computador;
- No menu à esquerda, selecione a opção Gerenciamento de Discos;
- À esquerda vai aparecer o seu pendrive - certifique-se que ele ocupa toda a área da unidade, caso contrário, clique sobre ele e selecione a opção Formatar;
- Feito isso, verifique se o dispositivo passou a exibir o tamanho correto.

>>>> Notebook sem 'trialware'

Cheguei até sua coluna procurando sobre 'trialware'. O que significa um notebook 'sem trialware'?

Maria Olívia

Maria, a definição para trialware veio da coluna Dicionário da nova internet.
A descrição se refere ao fato de o computador não vir com uma série de programas que logo irão expirar, pois têm um período limitado de uso, só para testes. Existe uma relação direta com o espaço que estes programas ocupariam do HD - sem eles, sobra mais espaço. Mas não há motivos para aplicativos trialware gerarem bagunça na área de trabalho.

Esse tipo de programa vem instalado no PC por parcerias dos fabricantes com os desenvolvedores. Geralmente, quem mais faz este tipo de parceria é a Microsoft, incluindo uma versão trial do Microsoft Office. Também é comum computadores novos virem acompanhados de aplicativos antivírus proprietários.

Independente dos interesses comerciais, tais aplicativos trazem ao usuário a possibilidade de experimentar e posteriormente decidir pela compra. No caso dos antivírus, permite uma segurança inicial enquanto o usuário transfere seu aplicativo favorito e o instala.

E você, leitor, tem dúvidas? Não perca tempo, use o espaço de comentários abaixo. Estarei de volta na terça-feira (21), feriado de Tiradentes, com novidades para vocês.

* Fernando Panissi é especialista em tecnologia e internet, formado em Sistemas de Informação com extensão em gestão. É professor universitário e ministra cursos de extensão em desenvolvimento de sistemas. Vive a internet e suas excentricidades desde 1995 e, nesta coluna, irá compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre os mais variados temas ligados à internet, computação e tecnologia. Também tira as dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários.


Primatas embriagados

Um dos neologismos mais sensacionais dos últimos tempos, na minha modesta opinião, é “enossexual” – o sujeito tão fissurado em vinho, mas tão fissurado, que a apreciação da bebida virou parte integrante da libido dele. Para um abstêmio como eu, essa fixação pelo sabor do álcool beira o incompreensível, mas o fato é que entornar o caneco é um prazer quase universal entre seres humanos. Qualquer sociedade do passado ou do presente com acesso a vegetais fermentáveis deu um jeito de produzir birita a partir deles. E se por acaso essa invenção tão indispensável não ocorreu a determinado grupo, você pode apostar que seus membros abraçaram o costume com o máximo entusiasmo assim que forasteiros o trouxeram. Será que isso quer dizer alguma coisa sobre o nosso passado evolutivo?

A resposta curta a essa pergunta ainda é um modesto “não sabemos”, mas há uma série de indícios intrigantes, embora ainda um tanto desconexos, sugerindo uma coevolução, ou convivência evolutiva de longo prazo, entre o organismo dos nossos ancestrais e doses moderadas de álcool. Um dos dados mais recentes e divertidos envolve a criaturinha acima, um musaranho-arborícola (nome científico: Ptilocercus lowii) das florestas da Malásia Ocidental. A maior parte da dieta do bicho consiste em… cerveja de palmeira. Sério.

Tive o prazer de escrever sobre essa espécie de musaranho-arborícola no ano passado, quando pesquisadores liderados por Frank Wiens, da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, descreveram a dieta do bicho na revista científica “PNAS”. O pequeno mamífero se alimenta do néctar abundante produzido por uma palmeira malaia, o qual fica armazenado em flores duras e côncavas, que mais parecem câmaras de fermentação. E, de fato, uma comunidade de microrganismos coloniza esses tanques naturais, produzindo álcool. A proporção etílica no néctar chega a 4%, valor comparável à da cerveja.

Parentesco e suborno
Talvez você esteja se perguntando qual a relevância de um bichinho malaio para a relação do homem com as bebidas alcoólicas. Pois não se deixe levar para as aparências: os musaranhos-arborícolas são parentes próximos dos primatas, grupo que inclui lêmures, macacos e humanos. Acredita-se que os mais antigos primatas eram criaturas parecidíssimas com os musaranhos-arborícolas, o que faz do animalzinho um possível bom modelo para as fases mais recuadas de nossa trajetória evolutiva. Mais importante ainda, os musaranhos-arborícolas ilustram um tema mais geral do triângulo animais-plantas-birita: troca de favores. Digamos que a palmeira está fazendo uma oferta irrecusável ao bicho: eu te pago uma bebida e você me ajuda na reprodução.

No caso do musaranho-arborícola, o néctar é uma forma de atrair animais capazes de dispersar o pólen da planta (tanto que a produção de frutos do vegetal cai pela metade quando não existem pequenos animais circulando pelas flores). No caso de inúmeros outros mamíferos, principalmente macacos e afins, o álcool não está presente no néctar, mas nas frutas de muitas plantas. Especialmente em ambientes tropicais, o resultado inevitável de produzir um fruto suculento e repleto de açúcar é a fermentação – e a transformação de parte do conteúdo em álcool. Frutas maduras podem alcançar teores alcoólicos de até 5% na África ao sul do Saara, justamente o lugar onde os ancestrais diretos do homem evoluíram.

A troca de favores, mais uma vez, torna-se clara: a planta providencia uma polpa suculenta e com leve teor etílico (quase um licor, digamos) e o mamífero faz a gentileza de dispersar as sementes depois de comer a fruta, ainda por cima dando uma “gorjeta” de esterco ao vegetal-garçom quando defeca as sementes. Para os propósitos desta discussão, não é preciso especificar se a produção de álcool é “planejada” pelo desenvolvimento dos frutos ou se é apenas um subproduto da quantidade de açúcar neles. O fato inevitável é que o álcool aparece em quantidades apreciáveis e é aproveitado como recurso energético pelos animais comedores de frutas.

O comportamento aparece entre gorilas, bugios, macacos-aranhas, elefantes, morcegos e até moscas-das-frutas, as quais, aliás, usam o cheiro alcoólico como um bom indicador de frutos maduros por perto, diz Robert Dudley, pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA). Cerca de 10% das enzimas do fígado humano servem para produzir energia a partir de álcool. É bem possível, portanto, que a nossa linhagem tenha adquirido o gosto por uma bebidinha usando o álcool como um importante recurso alimentar adicional quando nossos ancestrais devoravam frutas. Os efeitos psicoativos podem ter funcionado como uma atração a mais, gerando, em última instância, o interesse quase universal dos seres humanos pela água que passarinho não bebe.

Exagero
Nada disso mudou muito com a invenção da fermentação intencional de cereais e frutas pelas primeiras civilizações no Oriente Médio e na China. O problema, sugere Dudley, foi o surgimento das bebidas destiladas e sua popularização no Ocidente durante a Idade Média. Pela primeira vez, era possível criar bebidas com teor alcoólico muito superior ao possível em qualquer método natural. Com isso, foram potencializados os danos à saúde que o etanol, em doses menores, tinha menos risco de causar.

Desse ponto de vista, há um paralelo interessantíssimo entre o vício em álcool e problemas como a obesidade e o diabetes. Todos esses problemas são doenças da abundância, distúrbios originados do fim de um limite natural ao consumo de calorias ou de etanol. Quando passávamos fome ou só “enchíamos a cara” quando tínhamos a sorte de achar uvas um pouco além do ponto, não havia muito problema em comer ou beber demais. No entanto, com a disponibilidade excessiva dessas fontes energéticas, é muito fácil se tornar obeso ou pinguço. E o nosso organismo não teve tempo evolutivo de desenvolver mecanismos para evitar o exagero ou para metabolizá-lo sem problemas, ao contrário dos musaranhos-arborícolas, que evoluíram para lidar com uma dieta exclusivamente alcoólica.

Reconhecer que o prazer da bebida faz parte dessa herança biológica profunda e complicada ajuda a entender a atração fatal que ele exerce. Pode até ser que os musaranhos-arborícolas forneçam pistas sobre como beber à vontade sem riscos de ressaca ou cirrose. Por enquanto, o conselho é o de sempre: beba com moderação.

Lula diz a jornal argentino que disputa entre Serra e Dilma é um privilégio

E sobre Serra e Ciro: 'Não vejo nada de direita nesses candidatos'.
Presidente deu entrevista ao 'La Nacion' deste domingo.

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/foto/0,,19122470-EX,00.jpg

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista publicada pelo jornal La Nacion, da Argentina, neste domingo (19), que “será um privilégio para o país” se houver uma disputa eleitoral pela presidência da República entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o governador de São Paulo, José Serra.

Segundo ele, “será um luxo” se os eleitores tiverem que escolher entre Serra, Dilma ou o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). O presidente disse ainda que nenhum desses candidatos e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, outro possível candidato dos tucanos, podem ser considerados representantes da direita.

“Não vejo nada de direita nesses candidatos. Vejo companheiros de esquerda, de centro-esquerda e progressistas. Isso é um avanço extraordinário para o Brasil”, disse Lula ao ser questionado sobre a sucessão presidencial.

Depois de 2010

Lula voltou a dizer, na entrevista, que não pensa em continuar na política partidária depois de 2010 e que vai “estranhar” ao acordar em 2 de janeiro de 2011 e não ter nenhum assessor por perto.

“Eu gostaria de trabalhar, e muito, com algum tema relacionado com a integração da América Latina. Também alguma coisa relacionada à África. Quero ver se posso ajudar de alguma maneira. Mas ainda não tenho a menor preocupação com o que vou fazer. Já recebi muitas coisas do povo”, comentou.

Questionado sobre a sua defesa da alternância de poder como forma de fortalecer a democracia e a posição contrária do seu amigo e presidente da Venezuela, Hugo Chávez, Lula disse que é preciso compreender a cultura política de cada país. Ele evitou a polêmica, mas disse que não suportaria tantas disputas como Chávez.

“O meu orgulho é que depois desse governo teremos um novo paradigma de governabilidade nesse país. Isso também é válido para o Chávez. Quando escutamos as pessoas o criticando, temos que nos perguntar como era a Venezuela antes que ele aparecesse. Chávez melhorou muito a vida dos pobres e exerce a democracia. Eu, pessoalmente, não aguentaria disputar tantas eleições como ele. Um referendo hoje, outro amanhã. Eu não agüentaria”, afirma Lula.

Jornada de trabalho

Lula disse ainda que, com o tempo, a sociedade vai perceber a necessidade de mudar para abrigar mais trabalhadores, e essa mudança virá por meio da redução da jornada de trabalho. Contudo, ele explica que isso não poderá ser feito por decreto e será necessário um tempo de maturação.

“Vai chegar o momento em que nos daremos conta de que vai ser necessário reduzir a jornada de trabalho para que mais pessoas possam ingressar no mercado de trabalho. E isso não será feito por decreto. Se fará à medida que haja um processo de maturação e quando as pessoas perceberem que a coisa vai ficar perigosa quando houver mais pessoas sem trabalho do que com trabalho. Vãos ter que colocar mais pessoas para trabalhar e menos pessoas nas ruas”, argumenta.

Lula confessa que torce pelo Boca Juniors na Argentina e que, se morasse no país vizinho, teria se tornado um peronista, mesmo sem entender o fenômeno, como confessou durante a entrevista.

Programa do Ratinho: Ratinho quer Ronaldo na reestréia de seu programa

Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, voltará ao ar com o Programa do Ratinho no próximo dia 4 e quer levar Ronaldo à sua reestréia, de acordo com a coluna Outro Canal, do jornal Folha de S.Paulo.

O apresentador gostaria que o Fenômeno fosse entrevistado pelo cantor Leonardo, no SBT. "O Leonardo é muito engraçado e, com certeza, fará perguntas que eu não tenho coragem de fazer", disse Ratinho ao jornal.

Falso garçom foge com mais de R$ 400 de freguesas em restaurante nos EUA

Homem aplicou golpe em dois restaurantes de Nova Jersey.
Em vez de trazer o troco, ele fugiu com o dinheiro no bolso.
http://www.crew.com.br/foto%20garcon%20vinho.jpg
A polícia informou que um homem que fingiu ser garçom conseguiu US$ 186 (cerca de R$ 408) em dinheiro de frequentadoras de dois restaurantes em Nova Jersey e escapou com o dinheiro no bolso.

Segundo as vítimas, ele era um rapaz de cerca de 20 anos com camisa escura, gravata amarela e calças cáqui.

De acordo com a polícia, ele aproximou-se de duas mulheres que comiam no Hobson's Choice, em Hoboken, por volta das 19h20 da quinta-feira. Ele perguntou se elas precisavam de alguma coisa antes da conta. Elas disseram que não e lhe entregaram US$ 90 (cerca de R$ 190) em dinheiro.

Duas horas mais tarde, ele se aproximou de três mulheres que jantavam no Margherita's, perguntou se elas estavam prontas para pagar, pegou US$ 96 (R$ 210) e nunca voltou com o troco.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

BOMBA: "Senhora do Destino" motiva reunião entre TV Globo e Ministério da Justiça

A reprise da novela "Senhora do Destino" na TV Globo, no horário do "Vale a Pena Ver de Novo", vem gerando dores de cabeça à direção da emissora. Caso a emissora não adapte a obra ao horário em que ela é veiculada, o Ministério pretende reclassificar a atração de 10 para 12 ou até 14 anos, o que levaria o "Vale a Pena Ver de Novo" para a faixa horária após às 20h.

As cenas de violência da vilã Nazaré (Renata Sorrah) já renderam duas advertências do Ministério da Justiça ao canal. Para tentar colocar um ponto final no assunto, deve haver uma reunião, em breve, entre representantes da emissora e do Ministério. Antes de a trama ser reapresentada, a TV Globo já havia feito cortes de cenas que poderiam causar algum problema no Departamento de Classificação Indicativa da Justiça, mas não foi o suficiente.

Globo irá transmitir ao vivo show de Roberto Carlos no Maracanã

Dia 11 de junho, feriado de Corpus Christi, a Rede Globo vai transmitir, direto e ao vivo, o show do Roberto Carlos no Maracanã, em comemoração aos seus 50 anos de carreira.

Segundo informações do jornal Tribuna da Imprensa, toda uma produção especial será armada. Os nomes de Chico Buarque e Caetano Veloso já aparecem na lista dos possíveis convidados.

Avião de pequeno porte liga alerta na Casa Branca

Partes da casa presidencial foram esvaziadas pelo serviço secreto.
Cessna pousou em aeroporto escoltado por caças militares.

Partes da Casa Branca e do Capitólio norte-americano foram rapidamente esvaziadas de emergência nesta sexta-feira (24), após o piloto de um pequeno avião ter invadido um espaço aéreo restrito sobre a capital dos Estados Unidos.


O presidente Barack Obama "foi brevemente transferido por simples precaução", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. Jornalistas foram proibidos de sair da área reservada à imprensa por alguns minutos.

"Procedimentos apropriados foram tomados. O piloto concordou. Está acabado", disse uma porta-voz do Departamento de Segurança Interna.

Foto: Jim Watson/AFP

Agentes do serviço secreto dos EUA fazem guarda em jardim da Casa Branca, nesta sexta-feira (24)

Uma autoridade da Administração Federal de Aviação informou que o avião, identificado como um monomotor Cessna, foi escoltado por dois caças até um aeroporto a 25 km ao sul da capital, onde o piloto "foi entregue às autoridades".


O susto levou o serviço secreto norte-americano a esvaziar o gramado norte na frente da Casa Branca, enquanto no Capitólio o Senado entrou em um breve recesso.

Um sinal de "tudo limpo" foi dado pela polícia do Capitólio dentro de minutos, e legisladores e funcionários voltaram ao andar do Senado. Trabalhadores também deixaram por alguns instantes a área do prédio ocupada pela Câmara dos Deputados.

Após os ataques de 11 de Setembro de 2001, autoridades aumentaram a segurança e limitaram ainda mais o espaço aéreo em torno de Washington. Desde então houve incidentes de pequenos aviões que invadiram a área de segurança da capital.

Consolidados: 'Paraíso' marca 27 pontos. Veja as audiências desta quinta

Mais você - 8

Senhora do destino - 20

Malhação - 24

Paraíso - 27

Caras & bocas - 29

Caminho das Índias - 38

A grande família - 30

Força-tarefa - 20

Aprendiz Universitário - 11

Hoje em Dia - 6

Chamas da Vida - 13

Promessas de amor - 11

Poder paralelo - 14

A Praça é Nossa - 8

Dona Beija - 5

Brasil Urgente - 6

Força Tarefa oscila para baixo

O segundo episódio de “Força-Tarefa” oscilou para baixo em comparação a semana anterior. Na última quinta-feira (23/04), a série da TV Globo marcou 20 pontos de média.

Empresários salvam time de Osasco

Levantadora Carol Albuquerque acerta seu contrato com a equipe. Demais jogadoras, entre elas Paula Pequeno, estão convidadas a integrar o elenco

O time de Osasco está de volta. Após quatro dias de pânico e desemprego, um grupo de empresários resolveu investir na equipe adulta. A notícia foi dada nesta sexta-feira, no ginásio José Liberatti, pelo prefeito da cidade, Emídio de Souza. A levantadora Carol Albuquerque já acertou seu contrato. O técnico Luizomar de Moura retorna ao comando e acumula, temporariamente, a função de gerente. As demais jogadoras que integravam a extinta equipe foram convidadas a fazer parte do novo projeto.

- Falei com as jogadoras sobre a nova possibilidade. Elas gostaram da notícia, se mostraram dispostas a voltar, e o nosso interesse é manter a base e continuar brigando com os grandes - disse o treinador.

Divulgação/CBV

Osasco ganha novos patrocinadores. Medalhistas olímpicas estão convidadas a retornar ao time.

Na segunda-feira, o patrocinador do Osasco anunciou que deixaria de investir no time adulto. Com isso, quatro campeãs olímpicas - Carol Albuquerque, Paula Pequeno, Sassá e Thaísa - ficaram desempregadas. Mobilizado, o prefeito de Osasco fez um apelo à empresa e, paralelamente, buscou outros investidores. A prefeitura de Barueri, o clube Botafogo, do Rio de Janeiro, e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também tinham manifestado interesse em acolher a equipe vice-campeã da Superliga Feminina 08/09.

Cezar Loureiro/Globo

Após passar quatro dias desempregada, Carol Albuquerque acerta novo contrato com o Osasco

O Osasco continuará usando o Ginásio José Liberatti, que pertence à prefeitura, e terá um outro, para treinos. O prefeito se comprometeu ainda com apoio e divulgação e ofereceu uma contrapartida financeira, caso isso seja necessário.

- O Brasil precisa saber que tem vôlei de excelência em Osasco e que se a estratégia não interessa a uma empresa, interessa a outras. Fiquei tão chocado como torcedor, mas o prefeito não pode parar e fui atrás para tentar algo melhor. Transformei limão em limonada. Uma obra pronta como o nosso time tem muita gente que quer ser patrono. Começar do zero e regar a semente não é qualquer um que faz - disse o prefeito.

Tira-dúvidas: PENÚLTIMAS responde a dez perguntas sobre o novo Enem

Conheça detalhes da proposta de unificação dos vestibulares com o Enem.
Exame será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro.
http://www.estadao.com.br/fotos/enem_menina.jpghttp://processocom.files.wordpress.com/2009/04/enem2008capa1.jpg

1- Qual será o novo modelo da prova?
Serão 200 questões de múltipla escolha e uma redação. As provas serão aplicadas em dois dias. Entre as áreas abordadas estão linguagens (50 testes e redação), ciências humanas (50 testes), ciências da natureza (50 testes) e matemática (50 testes).


2- Qual será o conteúdo cobrado na prova?
O Ministério da Educação (MEC) informou que cobrará o conteúdo das disciplinas do ensino médio, mas ainda não detalhou o programa. As diretrizes da prova serão elaboradas por um comitê composto pelas universidades federais, Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e Conselho Nacional de Secretários de Educação.


3- Quando o novo exame será aplicado? Quando saem os resultados?
O calendário previsto para a realização da prova é 3 e 4 de outubro deste ano. O desempenho dos candidatos na parte objetiva (testes) será divulgado em 4 de dezembro e, o resultado final, incluindo a redação, sai em 8 de janeiro de 2010.


4- Como será a inscrição para o novo Enem?

O processo de inscrição será exclusivamente pela internet. Segundo o MEC, a taxa de inscrição para alunos da rede particular é de R$ 35. Estudantes da rede pública ou bolsistas em escola particular estarão isentos da taxa.


5- A Fuvest e a Unicamp seguirão adotando o Enem como bônus?

A nota do Enem continuará sendo usada na nota da primeira fase da Fuvest e poderá representar até 20% do total da nota da primeira fase. Já a Unicamp estuda não considerar a nota do Enem em seu vestibular deste ano.


6- Conforme proposta do MEC, quais universidades federais adotarão o novo Enem como vestibular?
A proposta foi apresentada pelo ministro Fernando Haddad aos reitores das federais no início de abril em Brasília. Os conselhos universitários de cada federal devem avaliar até o fim deste mês se adotam ou não a proposta e, no caso da adoção, quando e como seria aplicada. Cada universidade tem autonomia para decidir. Em reportagem do G1, algumas universidades já se posicionaram sobre a questão.


7- Como seria aplicado o novo Enem pelas universidades federais?
Os reitores das universidades federais e o ministro da Educação definiram quatro formas de adesão das instituições ao novo Enem. Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular.


8- O Sistema de Seleção Unificada, proposto pelo MEC, admite a escolha de quantas opções?
O vestibulando pode escolher cinco cursos em até cinco instituições de ensino no Sistema de Seleção Unificada, na internet.


9- Após o Enem, o vestibulando pode mudar as opções? Como?
Após receber o resultado da prova, o vestibulando poderá listar até cinco cursos nas universidades de sua preferência (escolha também limitada a cinco). Atualizada diariamente, a nota de corte dos cursos será determinada pela concorrência entre os alunos. Ou seja, se mais alunos com notas altas concorrerem a um determinado curso, a nota de corte será mais alta.

No Sistema de Seleção Unificada, disponível na internet, o vestibulando poderá visualizar a nota do último candidato selecionado e comparar com a sua. Desse modo, poderá mudar suas opções quantas vezes quiser até o encerramento do prazo de inscrição.


Se o aluno perceber que o curso escolhido como a primeira opção está com a nota de corte superior à sua avaliação no Enem, pode escolher as demais opções da sua lista inicial ou modificar a primeira lista escolhendo novos cursos e novas instituições.

10- Como se dará a seleção dos candidatos? E se houver empate?
Os vestibulandos serão selecionados em apenas uma das opções de curso conforme a nota do novo Enem, a ordem das opções escolhidas na inscrição e o limite de vagas disponíveis. No caso de notas idênticas, o desempate seguirá a seguinte ordem de critérios: maior nota na prova de linguagens, maior nota na prova de matemática e maior idade do candidato.

Crise produz derrotas e triunfos na volta de dekasseguis ao Brasil

Impacto da crise econômica no Japão aumenta retorno de brasileiros.
Criar negócio se torna a opção mais atraente para quem volta.

A crise econômica que sacode a economia mundial está forçando o retorno ao país dos brasileiros que foram trabalhar no Japão em busca de um salário mais elevado – os chamados dekasseguis.

Segundo entidades que trabalham com dekasseguis, só cresce o número de pessoas que decidem voltar ao Brasil após perder o emprego em terras nipônicas.

“A demanda aumentou em pelo menos 600% frente ao ano passado”, afirma Renato Shigeru, da consultoria Reduplan, que trabalha com a readaptação dos trabalhadores ao Brasil.

Impacto

Existem cerca de 1,4 milhão de descendentes japoneses no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Dekasseguis (ABD). Excetuado o estado de São Paulo, a maior parte desse contingente está localizada no Paraná, concentrada na região Norte do estado, nas cidades de Londrina, Maringá e Assaí.

Foto: Marcelo Cabral/G1

Nilo Kato: servindo doces ao príncipe herdeiro.

O G1 visitou essas cidades para conhecer o impacto provocado pela volta dos dekasseguis à rotina econômica e social das localidades e das famílias de moradores. Esta é a primeira de uma série de reportagens que, de hoje a segunda-feira, vão abordar diversos aspectos desse processo de retorno.

Segundo Cláudio Suzuki, presidente do Instituto Tomodati de Maringá, normalmente, o dekassegui que consegue trazer algum dinheiro do Japão busca abrir um negócio próprio. Já quem volta sem nada procura conseguir um emprego ou presta um concurso público. Mas a falta de recursos pode ser particularmente difícil para quem retorna.

“Se a pessoa busca um emprego, ela está há anos sem experiência, muitas vezes sem uma grande educação formal. Só vai conseguir um emprego mal-remunerado de R$ 500 ou R$ 600 para alimentar a família. Assim, empreender se torna quase uma exigência”, analisa Shigeru. Ao longo desse caminho, muitos conseguem a almejada vitória – mas uma parcela também não obtém sucesso.

Doceria real

Nilo Kato é um exemplo de dekassegui que conseguiu reconstruir a vida em Londrina após voltar do Japão, onde viveu por 15 anos. Ao voltar, ele começou a gerir uma borracharia ao lado do sogro. A experiência, diz ele, foi “um choque enorme”, devido às diferenças no ambiente de negócios entre Brasil e Japão.

Foto: Marcelo Cabral/G1

O casal Carlos e Cíntia: proposta 'caiu do céu'.

“Aqui, eu vendia pneu careca por um valor até alto. Lá, eu jogava no lixo pneus praticamente novos. Eu ganhava gorjetas de R$ 1 por aqui e tinha vontade de chorar, pois eu sempre dava antes gorjetas de US$ 10 no Japão. Foi um período muito difícil, mas aprendi a revalorizar muita coisa”, afirma.

Ele resolveu mudar de ramo porque o negócio da borracharia rendia muito pouco. Surgiu então a idéia de abrir uma confeitaria, porque já no Japão, nos finais de semana, Nilo e a esposa atendiam encomendas de doces para festas de aniversários de brasileiros no país.

“O investimento inicial foi de cerca de R$ 50 mil. Mas o começo foi mais difícil do que eu imaginava. Onde encontrar fornecedores? Como montar uma planilha de custos?”, explica.

Ele procurou então o Sebrae paranaense, onde fez uma série de cursos de aperfeiçoamento. O resultado não demorou a aparecer. A confeitaria foi escolhida para fazer as sobremesas que o príncipe herdeiro japonês saboreou durante sua passagem pela região no ano passado, em comemoração aos 100 anos da imigração japonesa para o Brasil.

“Foi uma coroação”, diz Nilo. “No Japão, quando se recebe um favor, retorna-se. Aqui, tive a oportunidade de dizer um muito obrigado simbólico aos japoneses”, afirma.

Hoje, a confeitaria possui 15 funcionários e está ampliando a loja. “Recebemos propostas para franquear a marca, mas ainda não me sinto preparado. Estou fazendo uma série de cursos sobre a área, e quero contratar assessorias e empresas para gerenciarem esse processo. Quando acontecer, quero que seja um processo muito bem realizado”, diz Nilo.

Cláudio Akiaha: nova chance no Brasil.

Ele aconselha os brasileiros que retornam: “Dê um tempo. Se acostume com a situação no Brasil. Não se afobe. A gente aprendeu muita coisa sobre o método de trabalho adotado no Japão, podemos usar isso aqui. Eu mesmo usei a agilidade e a rapidez que aprendi por lá para fazer bolos aqui na loja”.

Fuga da crise

Quem também conseguiu um negócio bem-sucedido no Brasil foi o casal Carlos e Cíntia, que preferiram não revelar o sobrenome. Eles voltaram ao país natal em dezembro de 2008, com medo da crise.

“Ficamos assustados com a situação no final do ano. Havia muita gente desabrigada que era obrigada a acampar no frio, porque tinham perdido as casas. Outros dormiam dentro do próprio carro ou então em igrejas”, relata Cíntia.

Quando voltaram ao Brasil, eles receberam uma proposta para assumir um restaurante em Londrina. “A proposta caiu do céu porque o setor de alimentação nunca para, mesmo com a crise. O risco é menor”, diz ele.

No entanto, o negócio não impede que Carlos critique o sistema brasileiro. “Aqui, nada funciona. Tem muita burocracia e falta pontualidade. Temos um alvará emperrado porque a imobiliária quer um fiador com renda mensal de pelo menos R$ 15 mil”, diz.

Foto: Marcelo Cabral/G1

Alexandre (dir.) e Adriana Arasaki (centro), junto com marido e mulher: sonhos ficaram para trás.

Ele vai além: “também a qualidade dos funcionários não é a mesma que lá. A gente pode repetir dez vezes: ligue o exaustor quando for fritar para evitar a fumaça, mas não adianta. Sempre fica desligado e enche o restaurante de fumaça”, afirma.

Nova chance

Já Cláudio Massamitsu Akiaha, de Maringá, vê no recente retorno, no final do ano passado, uma nova oportunidade de sucesso. Elei foi para o Japão com 17 anos, voltou em 2001 e tentou abrir um bar. Resultado: fracasso e perda de dinheiro. “Foi uma aventura. Não tinha experiência e preparação nenhuma, aprendi na dor”, reconhece.

No novo retorno, mais recente, passou a trabalhar em uma gráfica com o irmão assim que chegou ao país. Ele jura que desta vez o futuro será diferente, pois fez alguns cursos de preparação. Mesmo assim, admite que se tivesse tido mais calma e esperado um pouco antes de iniciar o negócio, poderia “ter evitados alguns errinhos que cometi nesta nova oportunidade”.

Acabou o Japão

Mas nem todos os brasileiros que estão voltando do Japão conseguem retomar a vida logo de cara. Um exemplo é o dentista Alexandre Arasaki, morador de Londrina. Ele foi a terceira pessoa da família a tentar ganhar a vida no país, após a ida ao oriente de suas irmãs Adriana e Andréia.

Foto: Marcelo Cabral/G1

Leila Kikuti e a filha: redução de jornada e salário.

Ele e a mulher traçaram uma lista de objetivos: conseguir um apartamento e dinheiro para um consultório odontológico para ele e um curso de especialização para ela.

Mas as horas que eles trabalhavam na fabricação de microprocessadores foram minguando, e começaram os rumores de corte. No início, eles tentaram ignorar os boatos, pois a empresa onde estavam era até então considerada sólida. “A gente pensou na época: essa empresa não vai cair. Se cair, acabou o Japão”, descreve ele.

Mas os cortes vieram. Alexandre acabou demitido, no início de dezembro. A empresa, que possuía 158 brasileiros, ficou sem nenhum funcionário originário do país.

“O corte tirou o chão da gente. Nós tínhamos sonhos por lá, que tivemos que deixar para trás. Você está no meio do caminho e tem que deixar tudo aquilo”, diz ele. Sem emprego, Alexandre e a esposa retornaram ao Brasil em janeiro, onde buscam novas colocações.

Os irmãos dele também relatam sentir pressões da família pelo sucesso no exterior. “Algumas pessoas da família cobram muito. Não falam diretamente, mas é como se dissessem ‘você vai voltar assim, desempregado? Não é fácil enfrentar essa situação’, explica Adriana.

Quebrando a cara

Quem também ainda está tentando reconstruir a vida no Brasil é Leila Kikuti. No Japão, ela diz que os sinais da crise começaram a se acumular em novembro.

“Primeiro acabaram com as horas extras do meu marido. Depois, a jornada e o salário foram sendo reduzidos, até chegar a três horas por dia. Mas as contas se mantinham no mesmo nível”, diz.

Segundo ela, começou a ficar complicado pensar no próximo mês. “Chegou a um ponto onde não havia mais recursos para o próximo mês. E lá, se não tiver dinheiro, passa fome mesmo”.

O marido finalmente foi dispensado em fevereiro. Com o resto do dinheiro, ela voltou com os dois filhos ao Brasil, onde está na casa dos pais, esperando o retorno do marido e a chance de recomeçar.

Segundo Leila, “muita gente não se preocupou com a possibilidade de uma crise no Japão. Fizeram dívidas, compraram casa, carro, não tinham uma reserva. A gente pensava: ‘imagina que o Japão vai passar por isso’. Quem fez isso, quebrou a cara”.

Veja fotos do Salão da Motocicleta de Taiwan

Evento deve reunir 100 mil pessoas até este domingo.
Motos antigas e customizadas atraem os visitantes.

O Salão da Motocicleta de Taiwan termina neste domingo (19) após quatro dias de exibição no Taipei World Trade Center, em Taipé. A expectativa dos organizadores é da exibição receber no total um público de 100 mil visitantes. Mais de 180 empresas participam da mostra que reúne algumas novidades da indústria asiática além de motos antigas e customizadas. Confira as fotos abaixo:

Foto: Wally Santana/AP

Modelo exibe nova motocicleta no Salão de Taiwan

Foto: Wally Santana/AP

Esta BMW R50s fabricada em 1962 é destaque no salão

Foto: Wally Santana/VC no G1

Visitante chega bem perto para registrar os detalhes da moto

Foto: Wally Santana/AP

Visitante observa moto customizada da Yamaha

Um carro feito de planta?

Heider Torres
Lavradores de Santarém trabalham na colheita do curauá, vegetação da Amazônia usada por indústrias por ser resistente e leve

Que tipo de relação pode existir entre o carro que você dirige e uma planta semelhante ao abacaxi? Curiosamente, as mais intrínsecas. Modelos como Fox, Gol, Astra Sedan e Pajero levam, em peças como a tampa dos porta-malas e o teto, a fibra de uma vegetação chamada curauá. Planta típica da Amazônia paraense, ela tem a aparência do ananás, mas sem espinhos. Nove modelos de quatro montadoras automobilísticas já utilizam o componente no processo de fabricação, como uma forma de reduzir o impacto no meio ambiente, uma vez que a fibra natural substitui parte da sintética, oriunda de fontes não renováveis. “As vantagens são as mais variadas. Além de ser biodegradável, o curauá não tem cheiro, gera maior leveza e resistência às peças”, diz Alberico Pasquetto Jr., diretor da Pematec Triangel, empresa pioneira no processamento da planta, com faturamento anual de R$ 120 milhões.

A ligação entre o curauá e a indústria automobilística começou em 1999, quando Karl Hirtreiter, executivo alemão da Volkswagen à época responsável pelo projeto de desenvolvimento do modelo Fox, exigiu dos fornecedores da companhia a utilização de materiais mais amigáveis ao planeta. Sem a menor ideia de como atender ao pedido, funcionários da Pematec, fabricante de autopeças, foram parar na Alemanha em busca de novas tecnologias. Lá, foram informados por executivos europeus que a solução para o desafio imposto pela montadora estava mais próxima do que imaginavam.

“Eles nos disseram: vocês estão no caminho errado. No Brasil já existem pesquisas com uma fibra natural muito mais resistente do que as que conhecemos aqui”, afirma Pasquetto, ao lembrar da primeira vez em que ouviu falar em curauá. A descoberta desse parente do abacaxi, porém, é pré-colombiana. Os povos primitivos da floresta já usavam a planta para amarrar embarcações, fazer redes e cestaria. Séculos antes da indústria automobilística, eles sabiam que a fibra extraída das longas folhas do vegetal era mais resistente se comparada, por exemplo, à da malva ou da juta. A robustez do curauá é conhecida até mesmo na literatura. De tão forte, era usado por Macunaíma, personagem do escritor Mário de Andrade, para amarrar os bichos.

Mas a planta tem também desvantagens. Para crescer (ela chega a atingir um metro e meio de altura), precisa de condições específicas, como solo seco e arenoso, e muito sol. Foi por isso que, em 2004, Pasquetto, um cidadão de hábitos tipicamente paulistanos, teve de deixar São Paulo rumo a Santarém, no Pará, para tocar o novo negócio da Pematec. “Até tentamos trazer umas mudas de curauá para perto da nossa sede, em São Bernardo do Campo, mas no primeiro inverno, perdemos tudo”, diz.

A empresa ergueu no Norte do país duas novas fábricas – uma para o desfibramento da planta e outra para transformar o vegetal em uma espécie de manta utilizada nas peças. A companhia adquiriu ainda uma fazenda para cultivar a matéria-prima, num total de R$ 26 milhões em investimentos, sem contar os incentivos fiscais do governo do Estado.

Mais do que benefícios ao meio ambiente, o projeto da Pematec tem um forte cunho social. O curauá é cultivado na região de Santarém por cerca de 300 famílias, que antes da chegada da companhia viviam basicamente da agricultura de subsistência. Agora o trabalho no campo rende aos envolvidos cerca de R$ 900 ao mês. À empresa, cabe o auxílio técnico aos lavradores e a garantia da compra total da produção. Já do ponto de vista econômico, a fibra natural é competitiva, mas não chega a ser mais barata do que a sintética.

O processamento é simples. Depois de colhida, a planta passa por um motor semelhante aos usados para moer cana, é lavada num tanque e colocada para secar numa centrifugadora. Em outra máquina, a fibra é cortada e aberta até ser transformada na manta natural. Já na unidade da empresa na Grande São Paulo, esse material recebe fibra sintética e é usado na fabricação de teto de carros, tampa de porta-malas e laterais de portas. Por mês, 170 toneladas de fibras são industrializadas nas unidades de Santarém.

Mas, afinal, como é que a Volkswagen entra nessa história de inovação? Lá no início, quando a Pematec começou a desenvolver o projeto curauá, a montadora colaborou com suporte técnico e ajudou a desenhar as peças. Também se comprometeu a comprar, durante sete anos, a produção da empresa. Como convencer a matriz, na Alemanha, a apostar em uma fibra até então desconhecida e com características tão peculiares? “Imagine chegar para seu chefe e dizer: eu quero fazer um veículo que é vendido no mundo todo com uma fibra nunca antes usada, que só dá na Amazônia e parece um abacaxi”, diz Antonio Carnielli Jr., gerente de planejamento e desenvolvimento de produto da Volkswagen. E eles toparam. “Risco existe, como em tudo o que fazemos. Mas, a partir do momento em que provamos que estamos pensando no meio ambiente, fica mais fácil trabalhar com a matriz”, diz Carnielli. “O fato de ser uma empresa alemã também ajudou muito.”

Depois disso, a batalha foi tirar o projeto do papel. Foram mais de três anos de pesquisas até chegar a uma peça com características satisfatórias. Um dos problemas enfrentados era o fato de o curauá apresentar rigidez além da desejada, o que fazia com que o teto envergasse sobre a cabeça do passageiro. Depois de uma série de adequações, a questão foi solucionada, mas a fibra ainda precisava passar por uma sucessão de testes, uma vez que os carros são exportados para países com temperaturas que variam de menos de zero a mais de 40 graus Celsius. “Fiquei muitas noites sem dormir”, afirma Carnielli. Valeu a pena. Mais de um terço dos veículos produzidos pela Volkswagen no Brasil em 2008 tem o interior revestido com a fibra. Neste ano, o volume deve aumentar de 300 mil para 500 mil carros.

Outras montadoras também já estavam de olho na planta. A Mitsubishi, a General Motors e a Honda também têm modelos que usam a fibra natural. O curauá tornou-se tão popular que a Pematec já está aplicando a vegetação em calçados, colchões, estofados e na construção civil. “O grande gargalo é a produção de mudas. Ainda não temos quantidade suficiente para aumentar o volume vendido”, diz Pasquetto. Enquanto isso, indústrias de variados setores desafiam os fornecedores a encontrar soluções tão criativas quanto às do parente do abacaxi.

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Chá erótico vira ‘Clube da Luluzinha’ para paulistanas

Nos encontros, mulheres experimentam diversos acessórios eróticos.
Homens e crianças são vetados nas reuniões.
Foto: Claudia Silveira/G1

A personal sex trainer Fernanda Rocha realiza chás eróticos há seis meses em SP

As paulistanas descobriram uma nova forma de se divertir com as amigas: o chá erótico. Em vez de camomila, boldo ou erva cidreira, os ingredientes do encontro são produtos como Sexy Pen, Retargel, Butterfly Stimulator e Uh La La. Quem traduz o que significa cada um desses nomes às participantes do chá é a personal sex trainer, profissional que surgiu há pouco tempo no mercado e que compartilha os seus conhecimentos durante as reuniões femininas nas quais o principal assunto é sexo.

No mais recente encontro promovido pela personal sex trainer Fernanda Rocha, na Zona Sul de São Paulo, ela apresentou à mulherada os vários tipos de vibradores existentes no mercado, os diversos géis que esfriam, esquentam, contraem a musculatura genital e prometem até retardar a ejaculação.

“A idéia é explicar para que servem esses produtos, quais sensações eles proporcionam e como podem ser utilizados”, conta Fernanda, que vende os brinquedos eróticos e passou a oferecer o chá há seis meses. O último realizado foi em sua casa mesmo, de onde ela ‘expulsou’ o marido e abriu as portas para oito mulheres, com idade variando entre 22 anos e 48 anos.

“O chá erótico virou um sucesso porque as mulheres perceberam que dá para ficar muito mais à vontade experimentando os produtos na casa das amigas do que em uma sex shop, onde é comum elas sentirem vergonha. Muitas nem vão a esses lugares”, afirma.

Foto: Claudia Silveira/G1

A dona-de-casa Olívia Lopes (centro) participou do chá erótico com a nora Andressa (à esq.) e a filha Thaís (à dir.)

Esse é o caso da dona-de-casa Olívia Lopes, de 48 anos, mãe de seis filhos. “Eu nem sabia que existia tanto apetrecho”, dispara, aos risos, diante de uma mesa repleta de acessórios eróticos de várias cores e tamanhos. Olívia conta que nunca entrou em uma sex shop e que participou do chá para acompanhar a filha Thaís Lopes e a nora Andresa Perasi, ambas de 27 anos.

Apesar de já ter entrado em uma sex shop, a operadora de telemarketing Thaís conta que não aproveitou a visita. “Fiquei com vergonha e saí de lá rapidinho”, relembra. Movida pela curiosidade, Thaís não perdeu a oportunidade de olhar de perto todos os acessórios apresentados pela personal sex trainer.

Test drive

Como a ideia do encontro é conhecer e experimentar o maior número de brinquedinhos possível, os vibradores, por exemplo, são apresentados com pilha e funcionando. A dica dada para quem queria saber se iria gostar do aparelhinho ou não foi testar a potência do vibrador na ponta do nariz: se doesse ou incomodasse, nem adiantava levar para casa porque ele vai ficar encostado na gaveta.

Durante o chá erótico, as participantes conheceram a borboleta de silicone que, na verdade, vibra e funciona como um estimuladorA liberdade para test drive se estende também para os géis e estimuladores clitorianos, que fizeram sucesso entre a mulherada e passaram de mão em mão. Um vibrador à prova d'água e outro modelo high tech - custando cerca de R$ 150 e com várias opções de velocidade - foram os queridinhos do encontro.

Compras

Apesar do assunto sexo rolar solto durante o chá erótico, Fernanda conta que é comum as mulheres, ainda assim, ficarem com vergonha de levar os brinquedinhos para casa logo após o chá terminar. “Muitas me procuram depois para fazer encomendas. Já teve encontro em que amigas próximas foram juntas e logo depois uma me ligou querendo comprar”, conta.

A personal sex trainer diz que não cobra para participar dos encontros e que leva os produtos aos chás sem compromisso. A exigência é apenas que os grupos sejam pequenos, com, no máximo, dez, 15 mulheres. “Assim, o encontro fica mais íntimo e descontraído.”

Encarei meu DNA

O genoma de nossa repórter foi analisado na Islândia. Ela descreve seu radical encontro com o passado e com o futuro. É o começo da medicina personalizada. Acredite: nos próximos anos, você também vai passar por isso

Esta é a história de uma moça controladora que encarou o desafio mais radical de sua vida: vasculhar seu DNA em busca de um acerto de contas com o passado e com o futuro. Para quem gosta da ilusão de estar no comando absoluto de seu destino, esse encontro é perturbador. Pela primeira vez em meus 39 anos, tive de jogar um jogo jogado. As cartas já estavam postas. Só me restava aceitar a realidade inscrita em cada uma de minhas células. Sabia que seria um incômodo exercício de resignação. Descobri que pode ser uma experiência de transformação. Prepare-se para ela: nos próximos anos, é provável que você também passe por isso. Tudo começou no dia em que recebi uma incumbência incomum. O diretor da revista queria que eu testasse o serviço de uma das empresas estrangeiras que analisam genomas. Até recentemente, os interessados em investigar o conjunto de seus genes precisavam ser aceitos em grandes esforços científicos, como o Projeto Genoma Humano. Hoje, a leitura do DNA virou um bem de consumo. Bem-vindo à estranha era da genômica pessoal.


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Empate: Poder Paralelo atinge a liderança no Rio de Janeiro



O capítulo da última quarta-feira (23) de Poder Paralelo atingiu ótimos índices de audiência no Rio de Janeiro.

A novela de Lauro César Muniz fechou com 22,5 pontos de média e empatou com a Globo, que exibia o Futebol 2009, no primeiro lugar.

Esses índices são prévios e podem sofrer alterações para mais ou menos pontos.

Prévias: Novelas da Globo sofrem queda nesta quarta

Em relação aos números de terça, as novelas da Globo registraram queda em seus índices. A nova novela das 7, "Caras & Bocas" marcou apenas 25. Na Record, destaque para "Chamas da Vida" que conquistou pico de 19 pontos. Veja com exclusividade as audiências desta quarta-feira (22/04):


Senhora do Destino – 18
Paraíso – 23
Caras & Bocas – 25
Caminho das Índias – 37


Promessas de Amor – 9,5
Chamas da Vida – 16 pico 19
Poder Paralelo – 14 pico 17


Revelação – 6 pico 7
Dona Beija – 5

*Os números são prévios, poderão ocorrer alterações no consolidado.

OS 10 MAIORES VENCEDORES DO OSCAR

ESPECIAL VÔLEI: TUDO SOBRE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS NO TUMULTUADO FIM DO FINASA/OSASCO

Botafogo pode ser o destino do Osasco

Coordenador afirma que clube carioca tem interesse em adotar a comissão técnica e as jogadoras do vice-campeão da Superliga 2008/09


Boa notícia para o vôlei feminino. O Botafogo pode adotar a comissão técnica e as jogadoras do Osasco, que demitiu seu time adulto nesta segunda-feira. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, o coordenador de esportes olímpicos do clube carioca, Miguel Ângelo da Luz, confirmou o interesse do alvinegro em trazer a estrutura do vice-campeão da Superliga para o Rio de Janeiro.

- Nós estamos à procura de patrocinadores. Caso surja um bom parceiro, o Osasco será automaticamente convidado a se juntar a nós. Eles já têm um grupo formado, o que facilitaria a nossa volta ao vôlei feminino - disse Miguel.

O coordenador de esportes olímpicos do clube carioca lembrou que já trabalhou com o técnico Luizomar de Moura, ex-treinador do Osasco, e que gostaria muito de reeditar a parceria.

De acordo com Miguel, o único empecilho para a oficialização com o Osasco é a falta de recursos do clube para o esporte olímpico. Mas o ex-técnico da seleção brasileira de basquete acredita que a solução pode estar a caminho.

- O nosso patrocinador do futebol já liberou que nós procurássemos outros parceiros para os esportes olímpicos, contanto que não sejam seus concorrentes. Agora, estamos em busca disso para darmos início ao nosso projeto, que incluiu o time de vôlei e de basquete também.

Presidente da CBV nega crise no vôlei feminino: ‘Lamento, mas a fila anda’

Ary Graça afirma que já foi procurado por novos patrocinadores interessados em entrar na Superliga: 'Tenho opções firmes’
Julyana Travaglia/GLOBOESPORTE.COM

Ary Graça: 'O fim do Osasco é um fato consumado. Lamento, mas o mundo continua'

Dois dias após o anúncio do fim do time adulto do Osasco, o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, garantiu que foi procurado por empresas com interesse em patrocinar equipes da Superliga. Segundo o dirigente, a palavra crise não pode ser usada para diagnosticar a situação do campeonato.

- O fim do Osasco é um fato consumado. Eu lamento, mas o mundo continua. A fila anda. Eu não diria que há muita procura dos patrocinadores, mas tenho opções firmes. Eu esperava que viessem falar comigo só daqui a um mês ou dois, mas o segundo dia teve movimentações enormes. Alguns já vieram me perguntar quanto custa, como faz para entrar - disse o presidente ao GLOBOESPORTE.COM na sede da CBV.

Ary Graça citou que há interesse de um clube do Rio de Janeiro e de uma prefeitura de São Paulo para entrar na próxima edição da Superliga. Segundo ele, estes já estariam "mais ou menos acertados". Quanto à possibilidade de o Botafogo adotar o elenco do Osasco, o presidente desconversou.

- Eu diria que você, de repente, está atirando no que vê e acertando no que não vê - afirmou.

  • Aspas

    A palavra desemprego é totalmente inadequada (Ary Graça)"

Questionado sobre a entrada de outros clubes do Rio na Superliga Masculina, o dirigente voltou à pergunta inicial.

- Por que não pode ser o Botafogo?

Após ouvir que o próprio coordenador de esportes olímpicos do Alvinegro, Miguel Ângelo da Luz, teria dito que estaria negociando apenas com o vôlei feminino, Ary Graça ficou em silêncio por um momento e depois retrucou.

- Vamos ver o que acontece no futuro. Precisamos primeiro confirmar as coisas para não errar o tiro. Vamos esperar um pouquinho.

Desemprego não é opção

Com o fim do Osasco e a saída do principal patrocinador do Brusque, as opções de equipes de alto nível para as jogadoras brasileiras se reduziram. Porém, Ary Graça acredita que não há motivo para pânico.

- A palavra desemprego é totalmente inadequada, porque nesse período que encerra a Superliga, as atletas estão saindo de férias. Elas estão desempregadas porque essa fase do ano é destinada a negociações. Daqui a dois ou três meses, as coisas se acertam. A vida inteira foi assim. Como o vôlei não paga por mês, mas por temporada, ninguém se prejudica em nada - disse o presidente.


Sobre o ranking de pontuação das atletas, outro fator que pode movimentar o mundo do vôlei, o dirigente afirmou que terá uma reunião na próxima segunda-feira para discutir este e outros assuntos com o Comitê Estratégico, formado pelos presidentes dos clubes e dirigentes da CBV.

Criado pela confederação, o sistema de pontos distribui uma cotação variável que vai de um a sete para cada jogador, com base em sua carreira e em seu desempenho nas últimas temporadas. As equipes podem inscrever, no máximo, dois atletas de nível sete.

- Os presidentes dos clubes que decidem o que fazer. Eu não voto, eu veto. Eles irão decidir se querem fazer uma mudança ou não. Eu, pessoalmente, acho que é muito prematuro fazer qualquer alteração no sistema. Para mim, esperaria um pouco. Mas vamos ver se eles estabelecem um ranking da conveniência dos jogadores para que fiquem no Brasil.

Sobre a possível evasão das atletas para o exterior, Ary Graça não acredita que deverá acontecer.

- Vamos encarar as coisas de uma forma pragmática, isso é mercado. Mas eu acredito que lá fora a crise é maior que a nossa. Então, acho que poucas devem sair, podem ficar por aqui mesmo.