Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 22 de agosto de 2009

Gadget detecta bebida adulterada

O aparelho permite verificar a procedência de algumas marcas de whisky

 Divulgação

O inventor espanhol Emílio Alarcón desenvolveu um gadget que pode ajudar a não ter dor de cabeça no dia seguinte após uma noite de balada forte.

O Rotgutonix testa bebidas não misturadas (ou misturadas apenas com água) para ver se encontra a presença de álcool adulterado.

O aparelho tem um sensor químico que pode identificar diversas marcas de bebida em cerca de 20 segundos.

“Tive a ideia de desenvolver esse aparelho depois de ter passado muito mal após ter bebido dois drinks na noite anterior. Fiquei com náusea, dor de cabeça e não consegui trabalhar no dia seguinte. Não se tratava de uma ressaca, era alguma bebida adulterada”, afirma Alarcón.

 Divulgação
De acordo com o site do produto, o Rotgutonix analisa as seguintes marcas: Johnny Walker, JB, DYC, Pampero, Brugal e Havana Club. Nas próximas versões, Alarcón acredita que o Rotgutonix será capaz de analisar mais de 20 conhecidas marcas, principalmente de rum, whisky, gin e vodka.

O site também diz que o aparelho está em fase de protótipo e deve começar a ser comercializado até o próximo ano.

Quase metade dos medicamentos é usada irracionalmente em todo o mundo

Hoje há mais de 20 mil remédios disponíveis no mercado.
Fenômeno é uma das 6 principais causas de morte nos EUA.
Foto: Tony Cenicola/The New York Times

Foto: Tony Cenicola/The New York Times

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas), quase metade dos medicamentos consumidos no mundo está sendo utilizada de maneira irracional. Essa é a conclusão a que chegaram os especialistas da entidade após coleta e análise de dados sobre a utilização e a disponibilidade dos remédios globalmente.

Os exemplos de utilização inadequada são vários: “supertratamento” de doenças simples, mau uso dos antibióticos, automedicação, tratamentos incompletos ou tratamento incorreto de doenças sérias. Importante lembrar que esses fatos ocorrem em todos os países e não só nos menos desenvolvidos.

Atualmente existem mais de 20 mil medicamentos diferentes disponíveis e com apenas 316 a humanidade poderia tratar as doenças mais importantes, entre as quais as enfermidades crônicas.

Os dados são impressionantes:

  • Em torno de 50% dos antibióticos utilizados no mundo são subutilizados ou utilizados sem indicação.

  • Nos Estados Unidos os efeitos adversos decorrentes do uso inadequado de medicamentos é uma das seis causas mais importantes de morte.

A utilização errada dos antibióticos está levando à criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário causador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países. A penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos.

Nos dias de hoje a discussão sobre o surgimento de formas resistentes do vírus influenza A (H1N1) aponta para o uso irracional do antiviral como a causa dos primeiros casos de resistência já identificados.

A tuberculose é outra doença que, depois de ressurgir há pouco mais de 2 décadas com a epidemia de HIV/Aids, vem mostrando formas resistentes que desafiam a medicina, frutos da utilização incompleta do tratamento.

O tema por si só é importante, porém quando lembramos que estão em jogo o sofrimento de pessoas e o uso de recursos financeiros escassos para a saúde, o uso irracional de remédios torna-se problema de saúde pública e deveria ser amplamente discutido pela sociedade.

Ladrões ajudam polícia após encontrarem pedofilia em notebook furtado

No laptop, eles viram imagens ‘perturbadoras’ de crianças.
Dono da máquina foi condenado à prisão, na Inglaterra.
                Richard Coverdale, na foto, cumprirá três anos e meio                     de prisão. (Foto: Reprodução )
Richard Coverdale, na foto, cumprirá três anos e meio de prisão.

A polícia inglesa deteve um pedófilo de 24 anos, depois que ladrões roubaram seu laptop e encontraram no computador imagens “perturbadoras” envolvendo abuso sexual de crianças. Os ladrões descobriram que Richard Coverdale baixou fotos de abuso sexual infantil e também que inventou um personagem de 14 anos para fazer contato com uma adolescente.


Coverdale, de Redcar (North Yorkshire), ficará detido por três anos e meio, segundo informações do jornal “Daily Mail”. Já um homem de 38 anos e uma mulher de 20 anos, acusados do furto do laptop, terão de cumprir 12 meses de serviços comunitários.

Ainda de acordo com a publicação, os ladrões fizeram com que a polícia iniciasse as investigações quando avisaram sobre o conteúdo armazenado no laptop. O computador foi furtado no dia 19 de agosto do ano passado, da casa de Coverdale.

“Apesar de também terem cometido um crime, eles fizeram a coisa certa [ao avisar a polícia]. A iniciativa ajudou a Justiça a encontrar um criminoso”, disse o detetive Chris Stone. No computador de Coverdale foram achadas 78 imagens ilegais (13 fotos e 65 filmes) e também arquivos de conversas on-line com uma garota de 14 anos.

Nesses chats, ele dizia ser um garoto também de 14 anos chamado Danny. Dias antes do furto do notebook, ele a convidou para assisti-lo via webcam e então se exibiu de forma sexual à garota. Ela, que não teve o nome revelado, parou imediatamente de se comunicar com ele, dizendo depois que se sentiu humilhada.

Coverdale admitiu realizar atividades sexuais na presença de crianças, recebeu oito acusações por registrar imagens “indecentes” de menores e uma acusação por possuir esse tipo de imagem. Além da prisão, a condenação proíbe que ele trabalhe com crianças. Em 2003, o acusado respondeu por diversas acusações de incêndio proposital.

Indianos formam pirâmides humanas durante festival

Objetivo era tentar alcançar um pote preso a vários metros do chão.
Eles formaram pirâmides humanas durante um festival hindu em Mumbai.
Foto: Rajanish Kakade/AP

Indianos formaram pirâmides humanas nesta sexta-feira (14), em Mumbai, na Índia, durante um festival hindu.

Foto: Rajanish Kakade/AP

Devotos fizeram pirâmide humana para tentar alcançar um pote.

Foto: Rajanish Kakade/AP

Homens formaram pirâmides humanas durante um festival hindu em Mumbai, na Índia.

Opinião: Criança deve estudar em local tranquilo e não em frente à TV

Pais devem criar o hábito no filho de fazer as tarefas em lugar adequado.
Quem faz lição de qualquer jeito desperdiça tempo em estudo mal feito.
Foto: Arte/G1

Parar e estudar para a prova ou fazer as lições escolares têm sido um ponto de conflito entre pais e filhos. Cientes, pelas suas experiências, da necessidade de se estudar em casa, os pais insistem para que os pequenos façam sua parte e garantam bons resultados.


Nem sempre a experiência de um vale para o outro. E muitos alunos não estudam, confiando em seu aproveitamento durante a aula. Outros fazem o mínimo, cumprindo suas tarefas de qualquer jeito. Parecem não valorizar os estudos e nem levá-los a sério.


Estou pensando naqueles que fazem suas lições em qualquer lugar, sem a tranquilidade necessária, simplesmente para cumprirem uma obrigação. É comum vermos estudantes encolhidos num canto do sofá, com a coluna torta, a TV ligada e fazendo alguma tarefa da escola ou estudando para alguma avaliação.

Diante da reprimenda dos pais, justificam que seu aproveitamento é bom. E, às vezes, é mesmo -tão bom quanto daquela criança que se fecha em seu quarto, senta com uma postura correta em sua escrivaninha, sem nenhuma interferência sonora.

Então o lugar e as condições em que se estuda não importa? Tanto faz? Não é bem assim. Importa e muito. Podemos pensar que cada um é de um jeito, sendo que alguns conseguem estudar e assistir televisão ao mesmo tempo, enquanto outros não e por aí vai. Se para alguns poucos isso pode ser possível, para a maioria não é.

Atenção e concentração

Estudar exige muito do indivíduo, principalmente da sua atenção e concentração. Ao iniciar a escola, as lições são tão simples que às vezes são resolvidas durante a aula, ou mesmo rapidamente, diante da TV, quando se chega em casa.

À medida em que os anos avançam, as coisas vão ficando mais complicadas e as lições passam a exigir mais dos alunos, sendo necessário haver uma tranquilidade maior para o aproveitamento do estudo e a real aprendizagem. Porém, muitas vezes essa criança já criou o hábito de cumprir suas obrigações de qualquer jeito.

E aquilo que parece ser um bom resultado, estudando-se de qualquer jeito, é na verdade consequência de horas desnecessárias de estudo mal feito.

Se a mesma criança tivesse sentado e estudado tranquilamente, seu resultado poderia ter sido superior ou até o mesmo, mas num tempo de dedicação menor e com uma qualidade melhor, onde talvez o estudo não ficasse chato e cansativo. Sobraria-lhe tempo para se dedicar integralmente a outras atividades, como ouvir música ou assistir a um programa na TV.

Em outras palavras, quando se pretende fazer duas coisas juntas, provavelmente não se fará bem nenhuma, com um dispêndio desnecessário de energia. Se houver planejamento, pode-se fazer ambas e até sobrar um tempinho para uma outra coisa.

Desde pequenos, devemos ajudar nossos filhos a criarem o hábito de ter um local adequado para realizar suas tarefas escolares: um lugar silencioso, sem agitação, onde haja iluminação adequada e mesa e cadeira que os acomodem, facilitando com que fiquem atentos e concentrados no que estão fazendo.

Além de ensinarmos a eles hábitos saudáveis, como ter uma postura correta, estaremos valorizando o estudo como algo importante, com um espaço real em suas vidas e não algo que se faz de qualquer jeito.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PRÉVIA: Último capítulo de "Senhora do Destino" registra excelente audiência na Globo


A trama de "Senhora do Destino" chegou ao seu último capítulo no "Vale a Pena Ver de Novo" nesta sexta-feira, dia 21. A novela conta o drama da retirante Maria do Carmo (Susana Vieira), que deixa o Nordeste em busca de uma vida melhor no Rio de Janeiro, onde mora seu irmão Sebastião (Luiz Carlos Vasconcelos). Sem um centavo no bolso, a nordestina chega ao Rio em meio à confusão da década de 60 e tem sua filha recém-nascida seqüestrada por Nazaré (Renata Sorrah). Criada por Nazaré (Renata Sorrah) como filha legítima, Lindalva (Carolina Dieckman) passa a se chamar Isabel (Carolina Dieckman).

Segundo dados preliminares, o último capítulo do folhetim registrou 29 pontos de média e 32 de pico. Vale lembrar que cada ponto no Ibope representa cerca de 60 mil domicílios na Grande São Paulo, dados que servem como referência para o mercado publicitário.

"Senhora do Destino" tem autoria de Aguinaldo Silva com a colaboração de Glória Barreto, Maria Elisa Berredo e Nelson Nadotti. A direção geral e de núcleo fica por conta de Wolf Maya.

O inventor e futurista americano Ray Kurzweil defende que, graças à evolução tecnológica, nos tornaremos imortais a partir d

A caminho da vida eterna

ESPERANÇA: Com a singularidade, Ray acha possível trazer seu pai de volta à vida, mesmo que seja como um avatar

Para o inventor e futurista Ray Kurzweil, ser apenas um humano com inteligência limitada e uma biologia condenada nunca foi o suficiente. Por conta disso ele apareceu com uma ideia chamada singularidade - um tempo no futuro em que, misturados com as máquinas, os humanos vão ficar mais espertos e viverão para sempre.

Do Massachusetts Institute of Technology (MIT) à Casa Branca, há gente que ou detesta a ideia ou não vê a hora de que esse dia chegue. Algum de nós estará vivo para presenciar isso?

Aos 16 anos, Ray Kurzweil - hoje com 61 - já aparecia na TV dos Estados Unidos para mostrar músicas que havia composto no computador. Depois de estudar no MIT, ele ganhou milhões de dólares devido a invenções como o teclado eletrônico que leva seu nome - criado para seu amigo Stevie Wonder -, o programa de reconhecimento óptico de caracteres OCR e softwares que reconhecem a fala humana e a transcrevem em arquivos de texto e vice-versa.

Entre uma criação e outra, ele diz tomar mais de 150 suplementos alimentares. O objetivo: estar na melhor forma possível para o dia em que a singularidade chegar. Acompanhe a entrevista com Ray:

*Quando chegaremos à singularidade?
Ray Kurzweil:
Por volta de 2045. Nós somos um híbrido de tecnologia biológica e não-biológica. Uma porção de gente tem dispositivos eletrônicos em seus cérebros, por exemplo. A mais nova geração desses apetrechos permite que alguns programas médicos sejam baixados em um computador dentro da sua cabeça. Se você considerar que daqui a 25 anos essas tecnologias vão estar 100 mil vezes menores e 1 bilhão de vezes mais poderosas, tem uma ideia de como isso é factível. E, apesar de a maioria de nós não ter computadores nos corpos, eles já são parte de quem nós somos.

* E o que acontecerá com aquelas pessoas que não quiserem se tornar "trans-humanos" e se fundir com a tecnologia?
Kurzweil:
Quantas pessoas rejeitam completamente toda a tecnologia voltada para a medicina e a saúde? Quantas se recusam a usar óculos ou a tomar remédios? As pessoas dizem que não querem mudar, mas, quando aparece uma doença, elas farão qualquer coisa para derrotá-la.

* Podemos superar nossos problemas ambientais até 2045?
Kurzweil:
Sim. As possibilidades são muito maiores do que parecem. Nós só temos de capturar uma parte em 10 mil da luz do sol para obtermos toda a energia de que precisamos. A nanotecnologia tem sido empregada na coleção das tecnologias solares, o que tem otimizado a energia em escala exponencial. Essa tecnologia está ficando barata, pois está sujeita à lei da aceleração.

* Que lei é essa?
Kurzweil:
O poder das ideias para mudar o mundo está se acelerando, e pouca gente percebe. As pessoas não pensam exponencialmente, embora mudanças exponenciais se apliquem a qualquer coisa que envolva a medição do conteúdo de informação. Quando o projeto do genoma humano foi anunciado em 1990, os céticos disseram: "Vocês não vão conseguir fazer isso em 15 anos". Sete anos depois, eles voltaram a criticar, afirmando que os cientistas haviam concluído apenas 1% do projeto. Mas isso significava que tudo estava no prazo: quando você atinge 1%, numa escala exponencial você está a apenas sete dobras do objetivo.

* Os avanços da singularidade parecem um tanto utópicos...
Kurzweil:
Não são utópicos porque a ciência é uma espada com duas pontas. Ao mesmo tempo em que soluciona problemas, apresenta outros. E resolve estes e cria outros tantos. E, nesse ritmo, os benefícios superam os estragos e aceleram os progressos tecnológicos.

* Você aprendeu alguma coisa nova a seu próprio respeito depois de ter participado do documentário Transcendent Man?
Kurzweil:
Sim. Aprendi coisas sobre o relacionamento com o meu pai e a influência que ele teve na minha formação como uma pessoa criativa. Só então vi o quanto sinto a sua falta. Ele era um compositor reconhecido em Viena, de onde fugiu por causa dos nazistas. Morreu de enfarte quando eu tinha 20 e poucos anos.

* Você diz que sonha com a possibilidade de trazer seu pai, Frederic, de volta à vida. Como isso seria possível?
Kurzweil:
Usando o DNA coletado de sua tumba por nanorrobôs e adicionando todas as informações extraídas da inteligência artificial formada pelas minhas memórias e de todas as outras pessoas que se lembram dele. Além disso, todos os momentos da vida dele que eu guardei, em caixas ou armários, poderiam ser baixados. Ele poderia ser um avatar, ou um robô, ou assumir qualquer outra forma.

DESCANSAR EM PAZ? JAMAIS

Há quem garanta que Ray Kurzweil é um profeta do século 21; há quem diga que ele não passa de um excêntrico. Incontestável, porém, é o seu arsenal de invenções e a impressionante coleção de acertos nas previsões tecnológicas que faz.

O documentário Transcendent Man, de Robert Barry Ptolemy, traz depoimentos e passagens biográficas que ajudam a entender a enorme importância das ideias de Kurzweil. Os entrevistados vão do colega de MIT Neil Gershenfeld ["Ele pega coisas sobre as quais todos concordam e faz previsões com as quais ninguém concorda."] ao editor da Wired Kevin Kelly ["Ray está certo, mas no timing errado."].

O repórter do San Francisco Chronicle Tom Abate também fala ["Nós realmente precisamos de velhos excêntricos e ricos circulando por aí emporcalhando o nosso trabalho?"]. O filme não tem data de estreia no Brasil, mas já está em "cartaz" em sites de trocas de arquivo como The Pirate Bay.

Sabonete de iPhone com perfume de cerveja?

Empresa norte-americana lança barras de sabão em formato de gadgets com fragâncias inusitadas

 Reprodução
Uma pequena empresa de sabonetes artesanais dos Estados Unidos, a Two Eggplants Company, ampliou o foco de seus negócios para conquistar os geeks. Agora, quem curte novidades tecnológicas, já pode literalmente levar smartphones e games para o banho e se esfregar com eles (veja galeria de imagens).

O modesto empreendimento, liderado por uma administradora de empresas que decidiu aplicar a experiência da profissão em seu passatempo preferido, resultou em um simpático portifólio de barras de sabão que reproduzem modelos de iPhone, iPod, Blackberry, tocadores de mp3, entre outros.

As barras de sabão têm o tamanho real dos aparelhos e reproduzem totalmente o seu design. As fragrâncias são escolhidas pelo cliente, que pode optar essências de bebidas (cerveja, pina colada, mojito, coca-cola, café com leite), de doces (nutella, creme brullè) ou as mais tradicionais, como as de frutas.

Os sabonetes custam entre U$ 7,99 e U$ 17, sem taxa de entrega.

População brasileira ultrapassa os 191 milhões, diz IBGE

Estimativa considera taxas da natalidade, mortalidade e migração.
Data de referência do levantamento é 1º de julho de 2009.
Em todo o país, a população estimada é de 191.480.630 pessoas.

No levantamento do ano passado, realizado em agosto, a população total estimada no país era de 189.612.814 pessoas.

Ainda de acordo com o IBGE, São Paulo é a unidade da federação mais populosa, com 41,4 milhões de habitantes, seguida por Minas Gerais (20 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões). Nessas três unidades da federação da Região Sudeste se concentram cerca de 40,4% da população brasileira.

Entre os municípios, São Paulo é a cidade mais populosa, com 11 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Salvador (3 milhões). Se desconsideradas as capitais, os municípios brasileiros mais populosos são Guarulhos (1,3 milhão), Campinas (1,1 milhão) e São Gonçalo (992 mil habitantes), que estão nas três primeiras posições desde 2000.

O levantamento do IBGE aponta ainda que a cidade de Borá, em São Paulo, tem a menor população do país, estimada em 837 habitantes.

De acordo com o instituto, para a estimativa são consideradas as taxas da natalidade, mortalidade e migração. Os dados do IBGE consideram os 26 estados do país e o Distrito Federal. São estimadas as populações de 5.565 municípios brasileiros.

Pesquisa anual

A estimativa da população residente nos municípios é divulgada anualmente, em cumprimento ao que determina a lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e o artigo 102 da lei nº 8443, de 16 de julho de 1992.

As estimativas populacionais são importantes para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos. O parâmetro é, segundo o IBGE, usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.


'Orgulho, preconceito e zumbis': editora lança livros que misturam romances de Jane Austen com monstros e sangue

http://oglobo.globo.com/fotos/2009/08/12/12_MHG_cult_austen_zumbi.jpg

RIO - Uma misteriosa peste começa a assolar o pacato vilarejo inglês de Meryton. Os mortos estão voltando à vida. A heroína Elizabeth Bennet está determinada a livrar-se da ameaça zumbi, mas logo ela é distraída pela chegada do altivo e arrogante Sr. Darcy. É isso mesmo. O clássico "Orgulho e Preconceito", de Jane Austen, ganhou uma nova versão com toques sobrenaturais.

Mais estranho que a inusitada simbiose é o fato de que o livro está se tornando um sucesso: 750.000 cópias já foram impressas desde o início do ano, quando o livro foi lançado. Escrita por Seth Grahame-Smith e publicada pela editora Quirk Books, a história mantém 85% do texto de Austen. Nos 15% restantes, muito sangue e carnificina. Uma versão para os cinemas já está sendo preparada.

O retorno positivo, mesmo dos fãs dos livros originais, levou a editora a preparar uma nova adaptação bizarra de uma história de Jane Austen. "Razão e sensibilidade e os monstros marinhos" será lançado no próximo mês. Lagostas gigantes e polvos enlouquecidos agitarão a famosa trama.

"Há uma relação muito mais forte entre os dois mundos (o dos zumbis e de Jane Austen) do que eu poderia imaginar", afirmou o diretor editorial da Quirk Books, Jason Rekulak, que apontou a atual onda, mais comum na internet, de se alterar histórias já consagradas.

Rekulak fez uma lista de livros cujos direitos autorais haviam expirado. A relação foi de "Moby Dick" à "Grandes esperanças". "Fiz uma lista de personagens que poderiam ser incorporados à trama. Robôs, ninjas, zumbis. Assim que consegui traçar uma linha entre 'Orgulho e Preconceito' e zumbis, eu vi que tinha uma história. E de quebra, consegui um ótimo título".

"Orgulho e preconceito e zumbis" e "Razão e sensibilidade e os monstros marinhos" são, certamente, as versões mais inusitadas que uma obra de Jane Austen já ganhou. Mas não é a primeira vez que suas histórias são adaptadas. A escritora, conhecida por sempre ambientar suas tramas em um universo de elegância e tradição, escreveu apenas seis livros. Mas já serviu de inspiração para publicações de temáticas das mais diversas como "O guia de boas maneiras de Jane Austen" e "No jardim com Jane Austen". Na televisão, suas histórias já inspiraram a série de TV "Lost in Austen". Nem Boolywood resistiu à tentação. Produziu "Bride and Prejudice" ("Noiva e preconceito", traduzindo ao pé da letra).

Peixes decorados com ideogramas são vendidos na China

Eles foram fotografados nesta quinta em uma loja de animais em Chengdu.
Peixes foram decorados com caracteres para trazer sorte e felicidade.
Foto: AFP

Peixes decorados com ideogramas chineses são vendidos em uma loja de animais em Chengdu, na China. Eles são decorados com caracteres para trazer sorte e felicidade para seus proprietários.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"Hoje em Dia" registra audiência recorde com participação de Carlinhos

A participação do comediante Carlinhos, no programa "Hoje em Dia", rendeu recorde histórico de audiência para a Record. De acordo com dados prévios de audiência, no horário das 09h30 às 14h00 o programa registrou incríveis 14 pontos de média com pico de 19 pontos e share de 38%.

A Globo ficou em segundo lugar com média de 8 pontos e o SBT em terceiro com 5 pontos. O pico do programa foi às 11h57, no exato momento em que a mãe de Carlinhos entrou no programa e abraçou o filho, após 24 anos. No Rio de Janeiro a audiência foi maior ainda. No mesmo horário o Hoje em Dia cravou média de 18 pontos contra 13 da Globo.

Reencontro após 24 anos

A mãe de Carlinhos entrou no palco e os dois se abraçaram em um reencontro emocionante. A mãe do comediante chorou copiosamente pedindo perdão ao seu filho: "Eu só quero o seu perdão meu filho. Nada mais", disse. Ela contou como foi atrás dele, na Record. "Você parece mais jovem, pintou o cabelo", disse Carlinhos.

O comediante e a mãe conversaram sobre diversos momentos da vida.Carlinhos participará amanhã do Desafio da Passarela. A mãe dele ficou o tempo todo ao seu lado durante a sabatina dos apresentadores.

* Os índices acima são prévios e podem sofrer alterações para mais ou menos pontos no consolidado.

"A Fazenda": Carlinhos é eliminado com 65% dos votos; Dado e Danni estão na final; Reality conquista 19 pontos de média


O comediante Carlinhos foi eliminado na noite desta quarta-feira (19) do reality show A Fazenda. Ele recebeu 65% dos votos e deixa a corrida para ganhar o prêmio de R$ 1 milhão. A votação, segundo o apresentador Brito Jr., foi a maior de toda a temporada.

Após o resultado, Dado disse para Carlinhos que as desavenças entre os dois ficará dentro da casa do reality e que o esperará em sua festa.

Carlinhos disse para Brito: "Que vença o melhor jogador!"

Dado Dolabella e Danni Carlos são os grandes finalistas do reality show. No próximo domingo (23) será revelado o grande vencedor.

Audiência

De acordo com dados prévios do Ibope, a eliminação de Carlinhos rendeu média de 19 pontos. O último Tá na Roça chegou a liderar na audiência durante alguns minutos.

Paródias de filmes em 1 minuto são sucesso na web

Contar a história de um filme é difícil —agora fazer uma paródia e compactá-la numa projeção de 1 minuto é um desafio e tanto.

Vídeos em 1 minuto

  • Reprodução

    Os dois volumes do filme Kill Bill foram feitos em apenas uma tomada de câmera

A revista britânica Empire fez um concurso no qual filmes inteiros deveriam ser traduzidos em apenas 60 segundos.

Baseado nisso, muitos filmes apareceram na web. Alguns foram feitos para o desafio da revista e outros simplesmente pelo prazer da brincadeira.

O PENÚLTIMAS separou algumas das melhores paródias em 1 minuto de conhecidos filmes de Hollywood. Confira!

Confira vídeos de filmes em 1 minuto

Forrest Gump
Kill Bill I e II
Batman: The Dark Knight
Wall-E
Titanic
Star Wars IV e V
Cloverfield
Armageddon
Predador
Alien
Rambo: A Missão
Toy Story
Eu sou a Lenda
Coração Valente
Jerry Maguire
Pearl Harbour
Clube da Luta
Se7en
O Dia Depois de Amanhã

REVELAÇÃO: Esporte 'devagar e sempre' faria mal a idosos

Novos estudos afirmam que atividades de longa duração para idosos favorecem a perda de cálcio, mineral essencial para os ossos
Reportagem de Francine Lima para a revista ÉPOCA

Nesta semana, um evento promovido pelo Grupo Pão de Açúcar reuniu pesquisadores estrangeiros e profissionais brasileiros para discutir uma questão que interessa a todo mundo: como viver mais e melhor. O tema central das palestras e debates era o tipo de exercício físico que mais favorece um envelhecimento saudável. Ficou claro que cinquentões que desejam passar dos 60 firmes e fortes não devem se render à fama de frágil que o idoso normalmente leva. A melhor estratégia para adiar as perdas inevitáveis que a idade provoca – como redução da massa muscular e da massa óssea e perda de funções do aparelho locomotor – é pegar pesado. Nada de caminhadinhas lentas ao gosto do freguês. Idoso precisa é de exercício curto e intenso, disseram os palestrantes.

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ATIVIDADE PESADA
Exercícios vigorosos são mais eficientes para provocar o depósito de cálcio nos ossos

A tese tem várias explicações. A primeira delas, aceita há mais tempo, é que os exercícios vigorosos, que exigem bastante força muscular e envolvem impacto (jogos com bola levados a sério, por exemplo), são mais eficientes em provocar o depósito de cálcio nos ossos, aumentando a densidade óssea. O aumento da densidade é uma resposta defensiva do osso ao esforço "arriscado" que os exercícios que envolvem força muscular e impacto representam. Já a natação, que não tem impacto nenhum, não contribui para aumentar a densidade óssea. A caminhadinha leve também não. Portanto, os exercícios amenos não são uma opção muito desejável para quem precisa se cuidar contra a osteoporose.

Outro argumento em defesa dos exercícios pesados para os idosos é a perda de massa óssea durante o exercício aeróbio. Essa foi a maior revelação do evento, trazida pela fisiologista Wendy Kohrt, professora titular da cadeira de Geriatria da Universidade de Denver (EUA). Um estudo feito por sua equipe com homens ciclistas (atletas) sugere que exercícios de longa duração, que geram grande quantidade de suor, favorecem a perda de cálcio na transpiração. Algo como 100 mg por hora. No mesmo estudo, o uso de uma bebida enriquecida com cálcio antes e depois do treino mostrou-se eficiente na recuperação da massa óssea. Agora, a pesquisadora está repetindo o estudo com mulheres em menopausa. Os resultados preliminares sugerem que o que acontece com atletas jovens também pode ser observado em idosos.

Leia a seguir a entrevista exclusiva de Wendy Kohrt para ÉPOCA.

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WENDY KOHRT
Professora titular de Geriatria da Universidade de Denver

ÉPOCA – Por que os treinos longos reduzem a densidade óssea?
Wendy Kohrt – Alguns atletas treinam 20 horas por semana. Isso significa dois gramas de cálcio a menos, pois perde-se, em média, cerca de 100 miligramas por hora. Então parece que pessoas que se exercitam muito realmente precisam ingerir mais cálcio. Nós absorvemos apenas um terço do cálcio que ingerimos. Se ingerimos 1.000 miligramas, somente 300 mg irão realmente ser absorvidos. Se você faz três horas de exercício vigoroso por dia, você pode estar perdendo todo o cálcio que ingere.

ÉPOCA – Recentemente, ÉPOCA publicou uma reportagem sobre a necessidade de tomar ou não suplementos de vitaminas e minerais. Nenhum dos especialistas que consultamos mencionou haver uma diferença entre as necessidades de um atleta e de uma pessoa inativa.
Wendy – Me parece que essa é um campo de estudos novo. Nós começamos a publicar nossos resultados. À medida que isso entra na comunidade científica, mais pessoas passarão a pesquisar isso e o assunto ficará mais conhecido. As pessoas que fazem muito exercício deveriam, sim, considerar um aumento na quantidade de cálcio na alimentação ou tomar suplementos. Assim o exercício poderia ser otimizado.

ÉPOCA – No seu estudo, vocês usaram suplemento de cálcio, certo?
Wendy – Sim. Nós demos aos ciclistas uma bebida especial com cálcio. Queríamos verificar se, tomando essa bebida antes do exercício e durante, eles poderiam prevenir o aumento da produção dos hormônios que causam a degradação óssea. Agora temos evidências de que podemos pelo menos reduzir o aumento na produção desses hormônios.

ÉPOCA – A senhora acredita que nesse caso o suplemento funcione melhor que comida?
Wendy – Não funciona necessariamente melhor. Queríamos que fosse um líquido, porque na forma líquida o cálcio chegaria mais rapidamente ao sistema circulatório. Líquidos são digeridos mais rapidamente que sólidos. E também queríamos controlar muito cuidadosamente a quantidade de bebida que iríamos administrar aos participantes. Por isso não usamos comida.

ÉPOCA – Eles eram todos atletas?
Wendy – A maioria eram ciclistas competitivos. Agora estamos repetindo o estudo com mulheres menopausadas que caminham vigorosamente por uma hora. A ideia é verificar se a mesma coisa que acontece com pessoas jovens vai se repetir com as mais velhas. Fizemos o estudo com poucas mulheres até agora, mas há indicações preliminares de que o mesmo acontece, sim.

ÉPOCA – Se eu sou jovem e faço musculação, eu deveria tomar cálcio durante meu exercício?
Wendy – Nós estamos no começo dos estudos, eu não poderia afirmar isso. Mas a musculação não faz suar muito. Pessoas que não transpiram tanto provavelmente não precisam se preocupar. Nós não podemos ainda tirar grandes conclusões desse estudo. A suspeita é que a perda de cálcio pelo suor é o motivo pelo qual algumas pessoas não conseguem obter o benefício que o exercício traz para os ossos. Nós usamos ciclistas porque, como grupo, eles tendem a apresentar maior densidade óssea. Também se caracterizam por treinar por muitas horas. Apesar de o ciclismo não ser um exercício que envolva peso, era esperado que eles tivessem uma massa óssea normal, não que houvesse perda de massa óssea. O exercício prolongado em si não seria um motivo suficiente para haver perda de massa óssea. O suor, sim. Mas, como eu disse, ainda não posso fazer recomendações para todo mundo.

ÉPOCA – É possível medir quanto perdemos de cálcio no suor?
Wendy – No laboratório, sim. Na vida normal, não. Nós aplicamos um material absorvente sobre a pele do atleta, diversas vezes. Esprememos o líquido desse material e enviamos para análise. O que obtemos é uma estimativa crua do total de cálcio perdido no suor. Não é algo que qualquer pessoa possa fazer sozinha.

ÉPOCA – E é possível medir a quantidade de suor? Como saber se transpiramos muito ou pouco?
Wendy – Ah, sim. E isso é simples. Basta pesar-se antes e depois do exercício, sem as roupas molhadas, e somar a quantidade de líquido que ingeriu durante. Se você bebeu um litro e terminou o exercício dois quilos mais leve, deve saber que na verdade perdeu três quilos, já que repôs um.

Nova canção do Radiohead vaza na internet

'These Are My Twisted Words' veio à tona poucos dias depois do lançamento de 'Harry Patch (In Memory Of)'

Poucos dias depois do lançamento da canção "Harry Patch (In Memory Of)" na web e da declaração de Thom Yorke de que despreza o formato 'CD', o Radiohead aparece com outra novidade quente.

Vazou na madrugada desta quinta-feira, 14 de agosto, uma suposta nova canção da banda. "These Are My Twisted Words" apareceu em um site fechado de trocas de arquivo em torrent chamado What.CD e poucas horas depois já estava no Youtube.

A faixa tem os vocais de Yorke e os arranjos de guitarra típicos da banda, lembrando o single "Knives Out", de 2001.

Ouça "These Are My Twisted Words":




Apesar do Radiohead não ter se pronunciado ainda a respeito da nova música, faz sentido que outras gravações semelhantes apareçam em breve.

Recentemente, o grupo liderado por Thom Yorke esteve reunido em estúdio com o produtor Nigel Godrich. Da reunião, já saiu "Harry Patch (In Memory Of)", canção em homenagem a um veterano de guerra britânico que pode ser comprada por £ 1.

Contra celulite, estresse e impotência, sorveteria espanhola lança 'sorveterapia'

Novidade lançada por maior sorveteria artesanal do país mistura plantas medicinais e leite vegetal.
Foto: Félix Llinares/Sorveteria Llinares
Contra celulite, estresse e impotência, sorveteria espanhola lança 'sorveterapia'.

A maior marca de sorvetes artesanais da Espanha lançou neste verão uma linha medicinal que promete tratar de celulite e estresse até impotência. A "sorveterapia", como descreveu Félix Llinares, chef e proprietário da sorveteria Llinares, utiliza ervas e plantas medicinais misturadas a uma base de leite vegetal.

A ideia, segundo ele, foi unir a moda da vida saudável com a fitoterapia. "É como tomar um chá, mas em forma de sorvete", disse Llinares.Com receitas exclusivas, a marca criou 12 sabores de sorvetes terapêuticos. O de centelha asiática, por exemplo, promete combater a celulite. Contra o estresse, a Llinares sugere a mistura de três ervas medicinais (valeriana, erva-cidreira e tília). E para combater gases, sorvete de erva-doce.

Contra impotência

Na lista há também propostas mais atrevidas, como o sorvete para evitar a impotência, à base de ginseng e outras plantas medicinais, a mistura para emagrecer, com aloe vera, além de outros sabores que prometem ajudar o consumidor a parar de fumar ou superar problemas de insônia.

Llinares explicou que a ideia da linha terapêutica surgiu depois que o pai dele teve um câncer de próstata. "Comecei a pensar nos tratamentos naturais que poderiam ajudar o meu pai. Primeiro imaginei um sorvete diurético e uma coisa levou à outra", disse."A saída dessa linha ainda é limitada, mas sempre tem gente disposta a provar novidades e se surpreende porque gosta do sabor e acredita na eficácia das plantas", completou.

Sabores

Essa forma de inovar foi o que deu fama à sorveteria, cujas receitas são secretas. A família administra a marca há quase 80 anos e já está na quinta geração de sorveteiros.

As lojas têm mais de mil sabores - muitos deles raros, como os sorvetes de chopp, cerveja preta, azeite de oliva, alho, cebola, salmão e canja de galinha. Neste verão, foram introduzidos ainda sorvetes de alface, omelete, embutidos e anchovas com vinagre. Para o ano que vem, o chef avisa que haverá sabores de carne de crocodilo e cobra.

Conheça a história de Cuba

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

'Sexo' é o quarto termo mais buscado por crianças na internet

Informação faz parte de estudo que monitora uso da web entre jovens.
Termo de busca mais popular entre crianças e adolescentes é ‘YouTube’.
                Palavras ‘sex’ e ‘porn’ entram na lista dos dez                     termos mais pesquisados por crianças.  (Foto: Divulgação)
Palavras ‘sex’ e ‘porn’ entram na lista dos dez termos mais pesquisados por crianças.

Crianças estão usando a internet para ver vídeos no YouTube, se conectarem com amigos em redes sociais e fazer buscas com as palavras sexo e pornografia, afirmou uma pesquisa divulgada nesta semana.

A companhia de segurança de computadores Symantec identificou os cem principais termos de buscas realizadas entre fevereiro e julho por meio do serviço de segurança familiar OnlineFamily.Norton, que monitora o uso da internet entre crianças e adolescentes. O serviço está disponível em inglês, mas pessoas de todos os países podem usá-lo.

A companhia descobriu que o termo mais popular de busca nessa faixa de público foi YouTube, site de vídeos do Google. A estrela da internet Fred Figglehorn, personagem de ficção cujos vídeos no YouTube, são populares entre crianças: aparece na nona posição entre as principais pesquisas online.

O Google é o segundo termo mais popular, e o Yahoo aparece na sétima posição. Enquanto isso, o site de redes sociais Facebook ficou em terceiro e o MySpace em quinto.

As palavras "sex" e "porn" também entraram na lista dos dez termos mais pesquisados, aparecendo nas quarta e sexta posições, respectivamente.

Outros termos populares incluem Michael Jackson, eBay, Wikipedia, a atriz Miley Cyrus, que interpreta a personagem Hannah Montana em um seriado da Disney, Taylor Swift, Webkinz, Club Penguin, e a música "Boom Boom Pow", da banda Black Eyed Peas.

A representante da Symantec para segurança na internet, Marian Merritt, afirmou que a lista mostra que os pais precisam ter consciência sobre o que seus filhos estão fazendo on-line. "Também ajuda a identificar momentos em que os pais devem falar com seus filhos sobre comportamento apropriado na internet e outras questões relacionadas à vida on-line de suas crianças", afirmou em comunicado da empresa.

A lista foi produzida depois que a Symantec avaliou 3,5 milhões de pesquisas feitas pela ferramenta OnlineFamily.Norton, que permite que os pais vejam o que crianças estão pesquisando e com quem estão falando em mensagens instantâneas e que redes sociais estão usando.

Fiesta, o carro que bateu o Golf

Sucesso absoluto na Europa, nova versão do hatch tem tudo para repetir as boas vendas no Brasil a partir de 2011. Veja como anda a versão 1.6 com motor Sigma
 Divulgação
Ford Fiesta

O novo Fiesta pode ser pequeno, mas carrega uma grande responsabilidade: ser o carro de volume da Ford no mundo todo. Na Europa, onde chegou às lojas no fim do ano passado, o compacto é sucesso. Em março, ele desbancou ninguém menos que o tradicional líder VW Golf no ranking de vendas do mercado europeu, com 52.805 unidades. Sinal de que a marca do oval azul acertou a mão nesta novíssima geração do hatch.

Você que é leitor assíduo da Autoesporte já sabe do potencial do novo Fiesta. Afinal, andamos nele na edição de outubro do ano passado. Mas nossa primeira impressão havia sido com uma versão a diesel. Agora, conseguimos avaliar o modelo 1.6 16V a gasolina, equipado com o motor da família Sigma que fará sua estreia no Brasil no final deste ano, sob o capô do Focus. Além dele, o novo Fiesta nacional também terá um inédito 1.0 no lugar do Zetec RoCam (confira os detalhes na seção Área Restrita). O início da produção em Camaçari (BA), antes previsto para 2010, ficou para 2011. A versão sedã, que será importada do México, vem em seguida.

É impossível falar do Fiesta sem citar o design Kinetic. O formato agressivo revela-se muito bem acabado ao olhar mais próximo. Com uma plataforma totalmente nova, o compacto cresceu (chegou a 3,95 m de comprimento) e ainda perdeu peso em relação ao anterior. Mas mesmo assim ele se equipara aos melhores da classe nos crash-tests. Na Europa, vem com sete airbags e, na maioria das versões, traz controle de estabilidade ESP. Por aqui, terá ao menos os airbags frontais e os freios ABS de série — já de acordo com as novas normas de segurança.

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O interior se manteve praticamente o mesmo do conceito Verve, com materiais caprichados. O painel tem linhas que prendem a atenção. Não há preocupações em termos de espaço na dianteira, e a coluna de direção ajusta em altura e profundidade. Também há espaço adequado para as cabeças atrás, mas a acomodação das pernas nunca se equivalerá à oferecida pelo monovolume Honda Fit. A Ford desenhou o Fiesta para ser estiloso, não para dispor de um grande espaço interno.

O console central hospeda os comandos do computador de bordo, rádio, iPod e do Bluetooth, entre outros recursos. Tudo lógico e fácil de aprender. O desenho dos bancos e das portas foi inspirado em roupas modernas, e o painel é coberto por um material macio e brilhante — um contraste notável sobre o Fiesta brasileiro atual.

O motor 1.6 16V tem duplo comando variável e atinge 120 cv de potência e 15,5 kgfm de torque, valores mais que adequados para um carro leve — a Ford declara 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e máxima de 193 km/h. E tirar o melhor dele é um prazer. Os números do conta-giros ficam vermelhos a partir de 6.000 rpm, mas o corte da injeção só aparece em 6.600 rpm e foi frequentemente visitado durante o teste, porque o motor gira suave e macio. Seus ouvidos nunca clamam por uma troca de marchas mais cedo, e então você pode se jogar rapidamente nas curvas com o motor cheio.

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Outra vantagem de ser leve é o consumo. O 1.6 é o motor mais beberrão de todas as versões na Europa, mas ainda assim faz bonito: 13,7 km/l na cidade, garante a Ford. Por aqui, vai ganhar injeção flex para funcionar também com álcool.

Quando o assunto é dirigibilidade, aí é que o Fiesta se destaca. Como nos demais Fords europeus, a direção é progressiva e precisa, e o chassi é completamente previsível. Há ainda um pacote Sport opcional com pneus 195/45 R16 e uma suspensão mais firme. Nessa configuração, o Fiesta pode acabar com a disciplina de amortecimento se o piso começar a ondular. Mas também apresenta um excelente nível de conforto na versão com acerto mais macio. Seja qual for a calibragem adotada no Brasil, dificilmente se perderá a elogiada dirigibilidade.

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A direção é firme, parcialmente graças à assistência elétrica — programada para aproximar a direção do centro ao detectar uma inclinação na pista. O ruído dos pneus e suspensão é incrivelmente baixo. Dessa forma, ouve-se apenas o barulho do vento em altas velocidades. O único pequeno intruso nessa condição vem da curta relação de marchas, que faz o giro subir (são 4.500 rpm a 145 km/h). Mas nada que um ligeiro aumento no volume do rádio não resolva.

A Ford ainda precisa fazer algumas coisas antes de lançar o carro no Brasil. Algo como deixá-lo com preço competitivo, na faixa do modelo atual, que deixará de ser produzido. O maior problema do novo Fiesta, porém, é que ainda teremos de esperar até 2011 para tê-lo nas lojas

O design da bicicleta do futuro

Os carros são considerados um dos grandes vilões do aquecimento global e do caos em grandes cidades como São Paulo. No entanto, a produção e o consumo de veículos não param de aumentar, cerca de 13 mil veículos entram em circulação por dia só no Brasil. Enquanto a população cresce numa média de 1%, a frota de carros aumenta em 9,5% ao ano. Assista à animação que a Galileu fez sobre o caos dos transportes.

Como mudar o presente para evitar um futuro alarmante? Há quem aposte que o futuro será sobre duas rodas. E a gente torce por isso. Os brasileiros já fazem mais de 15 milhões de viagens com bicicleta por dia. Ok, ainda é muito perigoso pedalar em cidades grandes, faltam ciclovias e educação no trânsito, mas é um começo.

Para facilitar a pedalada, o britânico campeão olímpico de ciclismo, Chris Boardman, projetou o design da bike do futuro:

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Sua estrutura será de fibra de carbono, o que a torna muito leve, o aro das rodas é menor para aumentar a eficiência, os pneus são à prova de furos e tem contador de calorias gastas com o pedalar. E o melhor: ela aproveita a energia solar para alimentar uma bateria que faz com que ela ande sozinha quando o ciclista estiver cansado. Leia mais aqui.

Chris diz que a bicicleta do futuro só estará disponível comercialmente dentro de 20 anos, mas afirma que já temos a tecnologia disponível para construí-la hoje.

Você deixaria de usar o carro para andar de bicicleta?

Faça como Obama: transforme seu jeans velho em casas para comunidades carentes

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Uma organização norte-americana está convocando todos os adoradores do jeans a doarem suas peças velhas. O motivo é nobre: o material será transformado em revestimento para casas de comunidades carentes e atingidas por algum tipo de desastre.

A técnica utiliza as fibras de algodão do jeans como matéria-prima para a confecção do UltraTouch – placas de revestimento naturais e recicladas e que não possuem tanto produtos tóxicos quanto os modelos sintéticos.

Com 500 peças já é possível revestir uma casa média, garantem os fabricantes. O projeto é uma iniciativa da organização não-governamental Cotton from Blue to Green, que desde 2006 arrecada roupas feitas de jeans para serem transformados no UltraTouch.

Desde então, o programa já arrecadou quase 100 mil unidades de jeans e ajudou a confeccionar mais de 56 mil metros quadrados de revestimento. Esse material foi aplicado em mais de 180 casas, como as dos conjuntos habitacionais em Nova Orleans, a cidade destruída pelo furacão Katrina em 2006.

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Marcas como G by Guess e Gap, além de personalidades como o presidente norte-americano Barack Obama e o ator Ben Stiller, também já adotaram o projeto.

Para confirmar seu sucesso, o grupo pretende entrar para o Livro dos Recordes como os detentores da maior coleção de roupas para reciclagem do mundo. O desafio conta com o apoio do National Geographic Kids e o resultado deve ser divulgado no dia 12 de agosto.

Processo

O UltraTouch Natural Cotton Fiber foi desenvolvido pela Bonded Logis Inc. Ele é feito com 85% de fibras naturais do algodão e é utilizado para isolar os ambientes térmica e acusticamente.

Segundo os fabricantes, o produto não contém substâncias químicas irritantes, como os compostos orgânicos voláteis (COV’s), e por isso não precisam de tantos requisitos de segurança para serem aplicados – são mais seguros e agridem menos o meio ambiente.

Confira o vídeo (em inglês) que mostra todo o processo:

Via EcoDesenvolvimento.

Quem disse que preguiça é pecado?

Markus Frind trabalha uma hora por dia (no máximo) e fatura US$ 10 milhões por ano. Como ele consegue? Com uma estratégia clara, uma organização simples e o melhor: sem esforço

Foto: Jeff Mint
Frind e sua namorada, Annie, ficam inventando o que fazer nas 23 horas de lazer

Às 10 da manhã, Markus Frind sai de seu apartamento rumo ao trabalho. É uma curta caminhada pelo centro da cidade canadense de Vancouver, mas o percurso parece difícil. Não porque Frind seja preguiçoso. Bem, ele é um tanto preguiçoso, mas essa é uma outra história. O problema é que ele ainda está se habituando à ideia de um trajeto até o trabalho cuja distância seja maior do que entre sua sala e seu quarto. A empresa de namoros online de Frind, Plenty of Fish, está recém-situada no 26º andar de um arranha-céu na cidade. O espaço reluzente poderia facilmente abrigar 30 empregados, mas quando Frind entra há um silêncio assustador - apenas uma sala com carpete novo, paredes cheirando a tinta e oito monitores de computador de tela plana. Frind derruba a sua bolsa e senta-se diante de um deles. Olha para a mesa. Há um pedido de US$ 180 mil esperando por sua assinatura. É da VideoEgg, uma empresa de São Francisco que está pagando para Frind exibir uma série de comerciais da cerveja Budweiser no Canadá. Como a maioria de seus contratos de publicidade, este encontrou Frind. Ele nem sequer tinha ouvido falar da VideoEgg até uma semana atrás. Mas geralmente você atrai a atenção dos anunciantes quando está gerando 1,6 bilhão de páginas da web por mês.

"1,6 bilhão", diz Frind lentamente, estalando os lábios no "bi". "Talvez haja dez sites nos Estados Unidos com mais do que isso." Cinco anos atrás, ele criou o Plenty of Fish sem dinheiro ou plano e com conhecimento precário de como montar uma empresa na web. Hoje, segundo a firma de pesquisas Hitwise, sua criação é o maior site de namoros na internet dos Estados Unidos e possivelmente do mundo. Seu tráfego é quatro vezes maior que o da pioneira dos namoros Match, que tem centenas de funcionários. Até 2007, Frind não tinha equipe. Atualmente, ele emprega apenas três funcionários de atendimento ao cliente, que verificam mensagens spam e deletam imagens de pessoas nuas do site, enquanto Frind cuida de todo o resto.

Incrivelmente, Frind montou sua empresa de modo que "todo o resto" significa quase não fazer nada. "Eu geralmente faço tudo na primeira hora", ele diz, antes de uma pequena pausa para pensar melhor. "Na verdade, é nos primeiros dez ou 15 minutos." Para demonstrar o que diz, Frind vira-se para seu computador e começa a mexer em um software gratuito que ele usa para gerenciar seu inventário de publicidade. Enquanto isso, ele se queixa do alto índice de Imposto de Renda no Canadá, um problema sério, considerando-se que a Plenty of Fish registrou uma receita de US$ 10 milhões em 2008, com margens de lucro superiores a 50%. Seis minutos e 38 segundos depois de começar seu dia de trabalho, Frind fecha o navegador da web e anuncia: "Terminei".

Terminou? De verdade? "O site praticamente funciona sozinho", ele explica. "Na maior parte do tempo, eu apenas fico sentado assistindo." Há tão pouco a fazer que ele e sua namorada, Annie Kanciar, passaram a maior parte do último verão tomando sol na Riviera Francesa. Frind verificava por um ou dois minutos se não havia mensagens de erro sérias, e então voltava a beber vinhos caros. Um ano atrás, no México, eles relaxaram em um iate com quatro amigas de Annie. "Eu e cinco garotas", ele diz. "Vida dura..." Quando Frind se levanta para sair, eu lhe pergunto quais são seus planos para o resto do dia. "Não sei", ele responde. "Acho que vou dar um cochilo."

É um conto de fadas do século 21: um jovem cria um site em seu tempo livre. Ele é desconhecido, igual a qualquer um de nós. Não estudou no MIT, em Stanford ou qualquer outra faculdade de quatro anos, mas é incrivelmente brilhante. Saltou sem destino de emprego em emprego, mas secretamente é ambicioso. Constrói sua companhia por conta própria e no seu apartamento. Na maioria das histórias, é aí que começa a vida dura - longas horas de trabalho, noites sem dormir e experiências empresariais terríveis. Mas este enredo é muito mais agradável. Frind não trabalha mais de 20 horas por semana nas épocas mais movimentadas. Cinco anos depois, ele dirige um dos maiores sites do planeta e paga a si mesmo mais de US$ 5 milhões por ano.

Aos 30 anos, Frind não parece o tipo de sujeito que dirigiria qualquer negócio líder de mercado. Tranquilo, de aparência comum, é o tipo de pessoa que pode desaparecer em uma sala cheia de gente e que parece ocupar menos espaço do que seu corpo avantajado poderia sugerir. Os que conhecem Frind o descrevem como introvertido, inteligente e um pouco estranho. "Markus é um desses engenheiros que ficam mais à vontade sentados na frente de um computador do que conversando com alguém cara a cara", diz Noel Biderman, cofundador da Avid Life Media, uma empresa baseada em Toronto que possui vários sites de namoro.

Quando decide abrir a boca, Frind pode ser surpreendentemente franco. Segundo ele, o Yahoo é "uma piada total", o Google é "um culto" e o Match está "morrendo". "Nunca conheci ninguém tão competitivo. Ele diz exatamente o que pensa", afirma Mark Brooks, um consultor de marketing que assessora Frind desde 2006. Quando peço para Frind falar sobre o que faz nas 23 horas do dia em que não está trabalhando, ele se esforça para responder, então olha desesperado para Annie. Ela é uma loura esguia com um sorriso fácil e uma gargalhada calorosa, que usa literalmente para tentar fazer Frind se abrir mais. Annie dá algumas sugestões - videogame, viagens para esquiar, caminhadas - e então tenta concentrar as energias dele. "Estamos tentando convencê-lo de que somos interessantes", diz delicadamente.

SEM TÉDIO
No final dos mais longos dias de trabalho, isto é, por volta do meio-dia, Frind diverte-se com jogos de guerra. Ele faz um paralelo com seus negócios: "É um jogo de estratégia. Você tenta dominar o mundo, um país de cada vez." O relato feito por Frind em seu blog em 2006 diz muito sobre sua visão de mundo: "Escolhi 'inimigos' e fiz o possível para derrotá-los, o que significava ser maior que eles. Eu me recusei a aceitar qualquer tipo de derrota."

No verão de 2008, com seu site passando para o primeiro lugar entre os sites de namoro nos Estados Unidos e no Reino Unido, Frind começou a se perguntar sobre seu próximo passo. Ele alugou um escritório de 300 metros quadrados no Harbour Center em Vancouver, anunciou que ia contratar 30 funcionários e comprou um Blackberry. Mas os planos não eram exatamente concretos. Em outubro o escritório de Frind continuava vazio: sem móveis, nada nas paredes e com três empregados. Ele não se incomoda com isso. Frind não tem pressa. Às vezes pensa em criar outra empresa. Certa vez brincou de criar um site de listas de empregos gratuito, mas achou a ideia inconsistente. "Sim, eu poderia fazer, mas seria como..." - ele adota um tom agudo de zombaria - "Opa! Temos 100 visitantes hoje! Enquanto no meu site todo dia são mais mil ou 10 mil." É difícil saber o que fazer com um sujeito que trabalha uma hora por dia, não viaja muito e não tem hobbies além de jogos de guerra. Como ele ainda não está entediado?

10 QUESTÕES PARA MARKUS FRIND, DO SITE DE NAMOROS PLENTY OF FISH
1>>> Qual é a sua parte favorita do dia?
A manhã. O que há de mais excitante acontece na primeira ou segunda hora - se algo de fato acontece.
2>>> Qual habilidade você gostaria de melhorar?
Como eu faço quase tudo no Plenty of Fish, eu já me garanto no trabalho. Talvez esquiar. Eu não caio tanto assim, mas não sou muito bom.
3>>> Se você decidisse abrir um negócio em outro ramo, qual você escolheria?
Provavelmente seria na área de empregos. É quase o mesmo que trabalhar com namoros. Só que, em vez de carregar perfis pessoais, você trabalha com currículos.
4>>> Se você pudesse voltar atrás e fazer algo diferente, o que seria?
Eu não mudaria nada. Você aprende algo em tudo o que faz.
5>>> O que, de mais simples, você nunca aprendeu a fazer?
Nadar. Quando era criança, eu me queimei com água fervendo. Então, por muito tempo, tive ataque de pânico com muita água à minha volta. Levou um tempão para eu superar esse trauma.
6>>> O que tira o seu sono?
Eu só me preocupo quando sei que haverá um afluxo enorme de pessoas - como no dia seguinte ao Natal.
7>>> Quem é a pessoa mais inteligente que você conhece?
Eu não conheço tantas pessoas assim.
8>>> Quem te dá o melhor conselho sobre o seu negócio?
Eu não recebo conselhos porque não há ninguém em situação similar à minha. Todo mundo aconselha contratar uma tonelada de pessoas e gastar uma tonelada de dinheiro. Mas esse tipo de conselho normalmente não leva você a lugar nenhum.
9>>> De que conquista você mais se orgulha?
Conseguir, sozinho, um bilhão de page views por mês.
10>>> Com o que você mais se divertiu no trabalho até agora?
Ir ao banco depositar um cheque de um milhão de dólares.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Dez anos depois, criadores de 'Bruxa de Blair' prometem sequência

Eduardo Sanchez e Daniel Myrick rejeitam continuação de 2000 e pensam em retomar história original.

Dez anos depois do lançamento do filme "A Bruxa de Blair", um dos mais lucrativos da história do cinema e um dos primeiros a usar uma campanha viral online para sua divulgação, os criadores do fenômeno de 1999 agora pensam em uma sequência.

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Eduardo Sanchez e Daniel Myrick rejeitam a sequência lançada em 2000, "A Bruxa de Blair 2 - O livro da sombras", e agora querem retomar o tema - embora ainda estejam indecisos sobre como será o novo projeto, se seguirá o modelo do primeiro filme ou se será uma sequência mais bem cuidada e cara. "Idealmente, cada filme da Bruxa de Blair seria completamente diferente um do outro", disse Sanchez ao repórter Kev Geoghegan, da BBC. "Pensamos em fazer um filme que se passa no final de 1700 e se parece com um filme de (Stanley) Kubrick, com uma luz mais granulada."

"Mas agora estamos pensando em voltar (ao filme original) e ver o que aconteceu logo depois de o primeiro filme acabar", acrescentou.

Câmera na mão

No entanto, Sanchez afirma que o novo filme não irá copiar o estilo de "A Bruxa de Blair". "Acho que teremos algum tipo de elemento de vídeo, mas não será um filme com câmeras operadas pelos atores", afirmou.

Apesar de já ter sido usada antes, a técnica de filmagem com câmeras nas mãos de "A Bruxa de Blair", que resulta em imagens granuladas e tremidas, se transformou em algo comum nos filmes de terror, sendo repetida em longas como "Cloverfield - Monstro" e "Quarentena".

Myrick afirma que a técnica agora é mais aceita pelo público. "Todos, desde canais de notícias até documentários, usam a câmera na mão e acho que os expectadores percebem (estas imagens) como mais verdadeiras: 'estou assistindo algo verdadeiro, pois não parece produzido e premeditado'", afirmou.

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História de sucesso

O filme original custou US$ 100 mil (cerca de R$ 183 mil) e foi apresentado ao público com um estilo de documentário. Mas a bilheteria mundial do longa chegou a US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 458 milhões) graças à campanha na internet antes de seu lançamento e à boa propaganda boca-a-boca

Mesmo dez anos depois de seu lançamento, a história do desaparecimento de três jovens documentaristas nas florestas de Maryland enquanto investigavam a lenda de uma bruxa local, ainda choca audiências. A história da criação de "A Bruxa de Blair" começou em 1993, quando os então estudantes de cinema Sanchez e Myrick escreveram um primeiro esboço do roteiro, de 35 páginas, com a maior parte do diálogo improvisada.

Eles então fizeram um falso documentário de oito minutos a respeito da mitologia da bruxa, como se ela existisse, junto com falsos recortes de jornais e entrevistas.

Logo no início do desenvolvimento do filme, Sanchez criou uma página na internet que afirmava ser o guia definitivo para o mito da Bruxa de Blair, um procedimento que agora é comum antes dos lançamentos de filmes.

As filmagens duraram apenas oito dias em um parque estadual de Maryland. Os três atores, Heather Donahue, Joshua Leonard e Mike Williams, tiveram cursos rápidos para aprender a manusear suas câmeras e então foram levados à floresta.

Durante o dia eles eram guiados para locações com as instruções entregues em caixas de leite e também recebiam ideias para improvisar os diálogos. Durante a noite, eles eram aterrorizados pelos produtores (que estavam escondidos) e privados de alimentos e sono.
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''Traídos''

Os dois cineastas dizem que se sentiram traídos pela sequência de 2000, que foi muito criticada e indicada para cinco Razzies, o prêmio dado anualmente para os piores filmes de Hollywood, entregue perto da cerimônia do Oscar.

"Queríamos deixar o burburinho (gerado por) 'A Bruxa de Blair' esfriar um pouco, estava tão fora de controle", disse Myrick. "(...) Mas eles foram em frente e fizeram o filme pelo que achamos ser todas as razões erradas. Achamos que a história daquele filme destruiu a mitologia", acrescentou.

"Não nos sentimos tão responsáveis por aquele filme, pois tivemos pouco a ver com ele uma vez que declaramos nossa objeção ao rumo que estava tomando. Mas, ao mesmo tempo, tem o nome Bruxa de Blair nele", afirmou Sanchez.

Com o destino não esclarecido dos três personagens do primeiro filme, é improvável que os três atores voltem para a continuação planejada pelos dois cineastas. "Converso com Josh (Leonard) regularmente e também com Mike Williams. Não vejo Heather (Donahue) há anos", disse Myrick. "A última vez que ouvi falar dela, ela tinha saído do ramo, ido para o norte morar em um rancho. Talvez ela ainda esteja traumatizada", acrescentou.