Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 26 de setembro de 2009

Holanda constrói primeiro prédio flutuante do mundo

Construído em cima de um lago, o Citadel irá abrigar 60 moradias de luxo pré-moduladas, de 250 m² cada. Uma rodovia flutuante dará acesso ao local, que também poderá ser alcançado de barco

A falta de terra não é mais problema na Holanda. Está em construção no país o The Citadel, o primeiro conjunto de apartamentos flutuantes do mundo. Construído em cima de um lago, o Citadel irá abrigar 60 moradias de luxo pré-moduladas, de 250 m² cada. Uma rodovia flutuante dará acesso ao local, que também poderá ser alcançado de barco.

A estrutura ficará rodeada por água e cada unidade terá terraço próprio, piscina, lareira e vista para o lago. Para evitar a corrosão do prédio, a fachada é de alumínio. Até 2011 mais cinco prédios devem ser feitos na região.

Divulgação


9 Renault Twizy é conceito urbano sem emissões

Compacto de dois lugares tem displays que servem de faróis. Veja vídeo
Frank Augustein
Renault Twizy Zero Emission

A Renault apresenta uma série de conceitos com emissão zero em seu estande em Frankfurt. Mas o Twizy Zero Emision deve chamar mais atenção que os outros. Isso graças ao seu visual. O compacto urbano de dois lugares (um na frente e outro atrás) traz muitas áreas da carroceria abertas, colocando os ocupantes em maior contato com o ambiente, além de trazer desenhos que remetem à flores tanto no interior quanto no exterior. A marca afirma que tudo foi desenhado para torná-lo seguro e mais visível por outros motoristas no trânsito.

Divulgação

O Twizy tem 2,30 m de comprimento e 1,13 m de largura e vem com “displays de matriz luminosa”, que funcionam como faróis e conjunto de luzes, e ainda são capazes de exibirem desenhos e mensagens, como “ok”, um rosto sorridente e, é claro, flores.

 Divulgação

Com velocidade máxima de 75 km/h, o Twizy tem motor elétrico de 20 cavalos de potência e 7,1 kgfm de torque, que retira sua energia de baterias de íon-lítio armazenadas sob os bancos. Uma carga completa feita em uma tomada comum 220V leva três horas e meia, e deixa o carrinho pronto para rodar até 100 km.

Frank Augustein
Conceito é exibido em Frankfurt, ao lado da versão elétrica do Kangoo

Avril Lavigne apresenta nova coleção de sua grife na semana de moda

Cantora fez pose para os fotógrafos na passarela no final do desfile
Reprodução

Avril Lavigne subiu à passarela do Metropolitan Pavilion, em Nova York, durante a apresentação da nova coleção de sua marca de roupas, a Abbey Dawn. De acordo com o blog "Faded Youth", a cantora de 25 anos fez pose para os fotógrafos ao final da passagem da grife pela semana de moda de Nova York, na última segunda-feira (14).

Com looks inspirados no hit "Sk8er Boy", de 2002, Avril ajudou a elaborar uma coleção marcada por jaquetas de couro, estampas de caveira e saias plissadas. Na passarela, ela foi aplaudida por uma platéia de famosos, incluindo o estilista Tommy Hilfiger e a socialite Nick Hilton, irmã de Paris Hilton.

Reprodução

Menino inventa sequestro para não ter que mostrar boletim para os pais

Estudante alegou que um homem o forçou a entrar em um carro.
Ele disse que conseguiu fugir, mas sem a mochila onde estava o boletim.
Foto: Reprodução/Google Earth

Caso inusitado aconteceu em Huntsville, no estado do Alabama (EUA)

Um menino de 11 anos inventou que tinha sido sequestrado na última sexta-feira (11), em Huntsville, no estado do Alabama (EUA), para evitar ter que mostrar em casa seu boletim com notas ruins, segundo reportagem do jornal "Huntsville Times".

O estudante da escola Ed White alegou que um homem o forçou a entrar em um carro na intersecção das estradas Trail Ridge e Grizzard.

"Eu vou levá-lo para algum lugar e matá-lo", teria dito o sequestrador, segundo o menino. Ele destacou ainda que o homem tinha uma arma.

De acordo com o jornal, o adolescente acrescentou que conseguiu fugir, mas sem a mochila onde estava o boletim, até a casa de seus avôs.

Quando garoto confessou que inventou toda a história para encobrir suas notas ruins, seu avô chamou a polícia para se desculpar. Segundo o sargento Mark Roberts, a polícia suspeitava que menino havia inventado a história.

Guns N' Roses anuncia retorno aos palcos em turnê no Japão

Banda liderada por Axl Rose fará shows em Osaka e Toquio em dezembro

Guns N' Roses
Depois de quase um ano de lançamento do aguardado álbum "Chinese Democracy", o Guns N' Roses anunciou suas primeiras apresentações ao vivo com o novo repertório. A banda de Axl Rose fará duas apresentações no Japão em dezembro.

Os shows, que acabaram de ser confirmados pelo braço japonês da gravadora Universal, acontecerão nos dias 16 e 19 de dezembro em Osaka e Toquio, respectivamente. Em paralelo, uma produtora taiwanesa corre para confirmar o Guns como headliner de um festival marcado para o dia 11 do mesmo mês.

Apesar da confirmação da gravadora, no site oficial da banda não há qualquer informação sobre os concertos, que vêm sendo divulgados como parte da "Chinese Democracy World Tour", nova turnê mundial da banda.

Lançado em 23 de novembro de 2008, o álbum "Chinese Democracy" era aguardado pelos fãs de Axl Rose e companhia há 15 anos. O desempenho comercial do disco, no entanto, não correspondeu às expectativas da gravadora.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Leilões bizarros! Bizarros!!!

Nem todo mundo põe um quadro, uma joia ou um tapete persa para leilão... Veja abaixo uma lista de artigos bizarros postos a leilão na web:

1) CADÁVER DE UMA FADA
O vendedor apresenta o item como uma fada, mas adverte que também pode se tratar de um demônio. O ser foi achado no quintal de casa, garante o sujeito.



2) BONECO DE HALLOWEEN DESMEMBRADO
O item nasceu uma boneca inocente. Mas foi transformada em figura de Halloween. Todo de silicone, o boneco nu foi desmembrado para interessados com gosto, digamos, mórbido.

3) RÃ PETRIFICADA
Não se sabe como o anfíbio morreu. Pode ser que tenha olhado para a Medusa. Qualquer semelhança com outro artigo (escatológico) não é mera coincidência.

4) AUMENTADOR DE GLANDE
Sim, amigo, este artigo é direcionado a quem pensa em turbinar o seu prepúcio. Não tenho a menor ideia de como funciona.

5) COLEÇÃO DE ABELHAS CALIFORNIANAS
Abelhas andaram sumindo dos Estados Unidos, né? Você pode ter centenas delas, made in California, em casa. Guardadas em um vidro. Com segurança. Mas sem mel.

6) COOKIE DE CHOCOLATE COM ROSTO
O vendedor disse que estava assando uns biscoitos quando em um deles surgiu um rosto. Pela cara, o cookie não estava lá muito bom!

7) PÊLO DE MAMILO COM PODERES CURATIVOS
Bom, é o que o sujeito diz. Medicina alternativa?

8) PEPINO MUTANTE
Pode ser uma versão mais realista da rã petrificada. Garante-se que o pepino é 100% orgânico.

9) HOMEM-PENICO
Justin Vames precisa de dinheiro para concluir os seus estudos. E virou o Homem-Penico! É só arrematá-lo que você pode gritar e desabafar o quanto quiser com ele.

10) GAIOLA PARA HAMSTERS
Nada mais contemporâneo: uma gaiola feita a partir de uma computador iMac para os seus ratinhos de estimação. O comprador por acompanhar o hamster em tempo mais do que real.

Você daria lance por algum artigo?

Agência europeia divulga imagem panorâmica da Via-Láctea

‘Astrofotógrafo’ usou como base observatórios no Chile e nas Canárias.
Imagem resulta da composição de 1.200 fotos.
Foto: Serge Brunier/ESO


A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta segunda-feira (14) um panorama do céu obtido pelo projeto GigaGalaxy Zoom , por meio de observatórios no Chile, especialmente La Silla e Paranal (“os mais produtivos do mundo”, afirma a ESO).

A imagem, de 360°, cobre toda a esfera celeste.

A foto é resultado de parceria entre a ESO, o ‘astrofotógrafo’ francês Serge Brunier e seu colega Frederic Tapissier. Brunier gastou semanas captando imagens, entre agosto de 2008 e fevereiro de 2009.

Durante uma semana o trabalho foi deslocado para La Palma, uma das ilhas Canárias. A imagem resultante é composta por mais de 300 campos, cada um fotografado por Brunier quatro vezes.

O total de imagens usadas na composição é de aproximadamente 1.200.

Plantão * 12h01m Asustek prevê entregas de 11 milhões a 13 milhões de PCs este ano * 12h00m Oracle planeja lançar computador da

Visitante passa pelo estande da Panasonic na IFA, maior feira de eletrônicos da Europa

ogos, redes sociais e ferramentas como Twitter e Facebook emburrecem ou aguçam a inteligência de seus usuários? A questão foi novamente levantada na semana passada, quando o baixista Bill Wyman, dos Rolling Stones, expressou seu descontentamento com jogos como Guitar Hero, que fariam com que cada vez menos pessoas se dediquem a aprender a tocar um instrumento. Nick Mason, baterista do Pink Floyd, e Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin, concordam com ele. Mas há quem discorde, alegando que essa revolta é apenas ranzinzice de roqueiro decadente. ( E você, o que acha? A tecnologia nos torna mais inteligentes ou emburrece? )

Será mesmo? Para os especialistas em games musicais, os jovens têm dois motivos para aprender a tocar guitarra. O primeiro é querer se expressar musicalmente; o segundo é o ritual de juntar amigos, criar uma banda, conquistar popularidade, grana e, importante, ter a chance de pegar mulher mais facilmente. É claro que, para essa turma, games de instrumentos não adiantam muita coisa, a não ser em estabelecimentos onde se pode jogar Guitar Hero num palco e fazer a galera delirar.

- É mais ou menos como karaokê. Você se diverte por uma noite, mas isso não vai lhe trazer fortuna, fama nem satisfação criativa - diz Keith Stuart, especialista em games do site do "The Guardian".

Mas se for ouvida a opinião de Alex Rigopulos, CEO da Harmonix Music Systems, empresa que criou Guitar Hero e Rock Band, não nos surpreenderemos quando ele puxa a brasa para sua sardinha:

" Esses games encorajam as pessoas a tocar uma guitarra genuína "

- Esses games encorajam as pessoas a tocar uma guitarra genuína - elucubra Rigopulos, embasado numa pesquisa promovida pela Youth Music ( youthmusic.org.uk), entidade musical filantrópica da Inglaterra, que revelou que 2,5 milhões de jovens daquele país foram inspirados por jogos musicais de console a tocar instrumentos de verdade.

Para reforçar essa teoria, vale considerar que a revista "Total Guitar" ( totalguitar.co.uk), voltada a guitarristas novatos ou medianos, recebeu em 2008 centenas de cartas desde que publicou uma matéria sobre Guitar Hero e o seu maior expoente, o gamer Marcus Henderson. Graças ao jogo, os leitores relataram que foram apresentados a um acervo musical que, de outra forma, não teriam descoberto. E assim passaram a procurar por tablaturas e cifras para aprender a tocar essas músicas na guitarra. (Leia também: Psicóloga diz que Facebook faz as pessoas mais inteligentes e Twitter emburrece )

Saindo do âmbito dos jogos mas ainda no setor da tecnologia musical, vários profissionais das antigas não veem com bons olhos a onda high-tech. Tecladistas de renome notaram que os sintetizadores eletrônicos vêm tornando os músicos preguiçosos e, muitas vezes, incapazes de apresentações impactantes ao vivo.

Keith Emerson, Rick Wakeman e outros virtuoses no teclado - com formação clássica e famosos por suas performances velozes e precisas nos shows - apontam a pobreza e a pouca audácia dos solos dos músicos de hoje, que se tornaram dependentes dos samplers, dos computadores e dos softwares de estúdio.

Mas nem todo avanço tecnológico atrofia as habilidades do músico, conforme exemplifica André Iunes Pinto, responsável pelo blog Overdubbing , aqui no GLOBO:

- Não faltam opções tecnológicas para quem tem em mente se aprimorar na guitarra. Uma delas é o JamVox, software que extrai, em tempo real, o solo de qualquer música, fazendo com que o guitarrista possa treinar junto com sua banda preferida - explica André. - Já a empresa japonesa Boss acaba de lançar o eBand JS-8, pequena caixa de som com efeitos internos de guitarra, que possibilita mudar o andamento de qualquer música e ainda por cima gravar a execução do que foi tocado no instrumento (vide http://jxjw7.tk ).

A discussão "emburrece ou não emburrece" é antiga e extrapola a questão musical, expandindo-se para o próprio uso da tecnologia em geral. Em computação, por exemplo, vários usuários veteranos observam que algumas de suas capacidades mentais nitidamente se atrofiaram ao longo do tempo.

Muitos micreiros que usam o teclado o dia inteiro percebem que, quando escrevem à mão, nem eles mesmos conseguem mais decifrar seus garranchos. Gente que passa anos usando calculadoras e planilhas eletrônicas vem notando franca decadência em sua capacidade de cálculo mental. Motoristas mais jovens já começam a ficar escravos do GPS e prevê-se que taxistas novatos terão dificuldade em montar mapas geográficos mentais das cidades em que atuam por se habituarem a usar o posicionamento eletrônico por satélite.

Com relação aos efeitos da web nos hábitos de consumo de informações por seus usuários, é inegável que a leitura do internauta pulando de site em site diante da tela do monitor é bem mais superficial e impaciente que a do leitor tradicional encarando um livro, ou mesmo uma revista ou um jornal.

A escritora britânica nascida na Pérsia, Doris Lessing, de 89 anos, Nobel de Literatura em 2007, afirmou ao ser premiada que "a estupidez da internet seduziu a geração atual, que vive mergulhada numa cultura fragmentada". Segundo ela, as pessoas pouco leem e pouco sabem a respeito do mundo.

" Nossas certezas de poucas décadas atrás são hoje questionadas por jovens homens e mulheres que pouco sabem do mundo que as cerca "

- Nossas certezas de poucas décadas atrás são hoje questionadas por jovens homens e mulheres que, mesmo após anos de educação, pouco sabem do mundo que as cerca e aprendem apenas uma ou outra especialidade, por exemplo, a usar computadores - escreveu Lessing em seu discurso ( pjr6l.tk ) que, afora essa anacrônica afirmação, é uma peça notável e inspiradora.

Podemos perdoar a velha senhora por suas palavras, mas continuamos vendo pipocar aqui e ali discursos semelhantes ao dela, em geral, saindo da boca de representantes de uma antiga elite cultural que vê seu prestígio sendo lentamente enfraquecido.

Mas nós, que já convivemos bem com avanços científicos, gadgets e novidades high-tech, sabemos muito bem dos inúmeros benefícios que a grande rede nos trouxe, ampliando os horizontes das pessoas e permitindo a elas consultar um volume inédito de conhecimento, um acervo a que, pelas vias convencionais, nunca teriam acesso. Jogos e redes sociais também cumprem essa função.

Ainda estamos engatinhando na democratização da informação. Os tempos atuais, caracterizados pelo caos e pelo ruído gerado por blogueiros, twitteiros e habitantes das várias redes sociais, serão lembrados como a época em que o poder dos poucos começou a ser substituído pelo poder dos muitos.

Mas talvez, num futuro não muito distante, precisemos reviver preceitos básicos que poderão ser esquecidos pelo caminho. Nesse aspecto, vale lembrar o conto de Isaac Asimov, escrito em 1958 e intitulado "The Feeling of Power" (A Sensação de Poder - 5fqfa.tk ). Nele o autor imagina um futuro em que todo humano tem à mão um pequeno computador, que é usado, entre outras coisas, como calculadora. Com isso, as pessoas perdem o interesse em fazer contas. A Humanidade acaba se esquecendo como se lida com números usando as quatro operações.

Até que um dia, Myron Aub, um técnico envelhecido e sem importância, funcionário burocrático, desenvolve um passatempo: copiar num papel os números que vê na calculadora. E começa a brincar com eles, descobrindo acidentalmente como somá-los. Reinventa depois a subtração, a multiplicação e a divisão, tudo isso sem usar calculadoras. É aclamado como celebridade e logo os militares o convocam para encontrar aplicações bélicas para o invento.

Aub pensava que seu invento ajudaria as pessoas e não as destruiria. Desapontado e arrependido, eles se mata com um despolarizador de proteínas.

Angélica: 'Minha vida foi um reality show por muito tempo'

Fotos de JR Duran / Divulgação / Revista Joyce Pascowitch

Em entrevista à revista “Joyce Pascowitch”, Angélica revelou que, quando largou seu programa infantil, teve um início de síndrome do pânico. “Minha vida foi um reality show por muito tempo. Lá pelos meus 23 anos, dei uma pirada, tipo adolescência tardia. Aí, fui fazer análise e procurar entender aquilo tudo. Quis ser uma pessoa normal, namorar, ir para a balada. Foi um período difícil, mas que passou e eu saí muito melhor dele”, explica a mulher de Luciano Huck.

Foi depois desse período ruim que Angélica resolveu tomar também as rédeas da própria vida. "Sempre tive pessoas cuidando de mim, resolvendo tudo. Nem dirigir em sabia", conta a loura que, há seis anos, tirou carteira de motorista e, desde então, conduz o próprio carro: "Não consigo mais andar com ninguém dirigindo. Aliás, o Luciano não sabe, mas eu dirijo bem melhor que ele. Sempre fico dando palpite".

Mãe de Joaquim, de 4 anos, e Benício, de 1, ela ainda confessa à publicação ser a pessoa mais ciumenta da família: “Corto na hora quando os meus filhos ficam muito grudados nas babás, dou folga, invento alguma coisa. Não é segredo que sou a ciumenta lá de casa".

‘Remédios’ invadem a fase de grupos

Unirea, Apoel e mais quatro equipes estreiam na competição. Saiba mais sobre esses debutantes de nomes curiosos
Montagem/Montagem

Wolfsburg, Unirea, Apoel, Rubin, Debreceni e AZ: os estreantes da Liga dos Campeões

Real Madrid, Milan, Barcelona, Juventus, Inter, Manchester, Liverpool, Arsenal, Bayern, Porto... os tradicionais e gigantes clubes europeus começam nesta terça-feira a desfilar na Liga dos Campeões 2009/2010 . Mas muitos desconhecidos também dão as caras. E, entre essa turma, seis debutantes. Unirea, Apoel, Debreceni são alguns deles. Nomes de remédio? Nada disso. Campeões nacionais de Romênia, Chipre e Hungria.

Confira abaixo um pouco mais sobre os estreantes na competição de clubes mais importante do Velho Continente.
APOEL

Cidade / País: Nicósia / Chipre

Grupo: D, ao lado de Chelsea, Porto e Atlético de Madri

Fundado em 1926 na capital Nicósia, o Apoel é o clube que mais levantou títulos nacionais no Chipre. Ao todo, foram 20 canecos, superando o arquirrival da cidade, o Ommonia. É o segundo clube do país a disputar uma fase de grupos da Liga (na última temporada, o Anorthosis Famagusta foi quem teve a honra).

Apelido: Thrylos

Destaque: Konstantinos Charalambides, 28 anos, meia


DEBRECENI

Cidade / País: Debrecen / Hungria

Grupo: E, ao lado de Fiorentina, Liverpool e Lyon

Agência/AFP

Debreceni comemora título húngaro

Com mais de 100 anos de fundação, o time conseguiu quebrar um tabu de 14 anos sem clubes húngaros na fase de grupos da Champions. O Debrecini não é nem de longe a equipe mais tradicional do país (Ferencvaros, Honved, MTK e Ujpest são os “famosos”). No entanto, é o bicho-papão na Hungria nas últimas temporadas, tendo conquistado quatro dos últimos cinco campeonatos nacionais (2004-2005, 2005-2006, 2006-2007, 2008-09). Curiosamente, são os únicos títulos do clube.

Apelido: Loki

Destaque: Gergely Rudolf, 24, atacante

UNIREA

Cidade / País: Urziceni / Romênia
Grupo: G, ao lado de Stuttgart, Glasgow Rangers e Sevilla

Fundado em 1954, o Unirea subiu para primeira divisão apenas 2006 e, na última temporada, conquistou seu primeiro título nacional, que o credenciou a disputar a Liga dos Campeões.

Agência/AFP

Jogadores do Unirea comemoram o título romeno da temporada 2008/2010

O lado curioso é que o clube se localiza na cidade de Urziceni, a 55km de distância da capital Bucareste e com apenas 17 mil habitantes. Como seu estádio comporta apenas 8 mil pessoas, o Unirea vai mandar seus jogos no estádio do Steaua Bucareste.

Apelido: Lobos de Baragan

Destaque: Arlauskis, 21, goleiro

RUBIN

Cidade / País: Kazan / Rússia

Grupo: F, ao lado de Dínamo de Kiev, Barcelona e Inter

Atual campeão russo, desbancando os tradicionais times de Moscou como CSKA, Spartak, Dínamo e Lokomotiv ,o Rubin vai ter a dura missão de encarar o atual campeão Barcelona na primeira fase. Fundado em 1958 na cidade de Kazan, a equipe já contou com alguns brasileiros em seu elenco no passado (Roni, Baiano, Calisto são alguns deles).

Apelido: Tatarstantsi

Destaque: Alejandro Domínguez, 28, meia-atacante

AZ ALKMAAR

Cidade / País: Alkmaar / Holanda

Grupo: H, ao lado de Arsenal, Olympiacos e Standard de Liége

Com apenas 42 anos de história, o AZ Alkmaar saiu da fusão do Alkmaar '54 e FC Zaanstreek, sendo campeão holandês duas vezes apenas: 1981 e 2009. Em relação ao time que levantou o caneco da última temporada, o técnico Louis Van Gaal foi a grande perda (assumiu o comando do Bayern). Em seu lugar chegou o lendário zagueiro Ronald Koeman, que como treinador teve uma passagem de altos e baixos pelo Valencia.

Apelido: AZ

Destaque: Mounir El Hamdaoui, 25, meia-atacante

WOLFSBURG

Cidade / País: Wolfsburgo / Alemanha

Grupo: B, ao lado de Manchester United, CSKA Moscou e Besiktas

Contando com os gols de Grafite, o Wolfsburg, que foi fundado em 1945, uistou seu primeiro título alemão na temporada 2008/2009 superando os tradicionais Bayern, Hamburgo e Stuttgart.

Agência/Reuters

Wolfsburg, dos brasileiros Grafite e Josué, campeão alemão da última temporada

Patrocinados por uma das maiores montadoras de automóveis do planeta, os Lobos seguem apostando no artilheiro brasileiro e no seu parceiro de ataque, o bósnio Dzeko, que por pouco não trocou o clube pelo Milan.

Apelido: Lobos

Destaque: Grafite, 30 anos, atacante

Observação: FC Zurique e Standard de Liége também são considerados pela Uefa como debutantes, entretanto, ambos já disputaram o torneio no passado, antes de 1992, quando mudou de nome de Copa dos Campeões para Liga dos Campeões.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Maria que casou com João que casou com Ana

As relações múltiplas ganharam até um dia comemorativo na Inglaterra E os três viveram felizes. Essa é a proposta do “poliamor”, uma tradução livre de “polyamory”, definição em inglês para relações múltiplas envolvendo homens e mulheres. Esse modelo de relacionamento não é exatamente novo – começou a ser debatido no início dos anos 90 –, mas vem ganhando visibilidade na internet e vai ter até um dia comemorativo em 26 de setembro em Londres. Nova York já tem seu “Polyday” no mês de outubro.

O site Polyamory.org.uk, lançado recentemente no Reino Unido, define o poliamor como um “estilo de vida” que inclui a construção de relações duradouras com vários parceiros de maneira “aberta, honesta e não-possessiva”. E toma o cuidado de diferenciar a prática do swing – que busca apenas a satisfação sexual imediata, uma noite e nada mais – e da poligamia – em que o homem pode buscar novas parceiras, mas elas não têm liberdade nenhuma. No poliamor, homens e mulheres têm liberdade para buscar, de comum acordo, novos integrantes – de qualquer sexo ou orientação sexual – para a relação. Também parece ser diferente de um relacionamento aberto, já que os novos parceiros podem não ser casuais e, em muitos casos, passam a morar junto com o casal. O site também traz um guia que responde às perguntas mais comuns – o poliamor é para mim? o que fazer com o ciúme? como contar para a família? –, e depoimentos de quem vive a experiência há anos.

O jornal britânico The Independent publicou uma reportagem especial neste domingo contando como é a vida de alguns adeptos do poliamor, que acreditam que ter mais parceiros é ter mais amor, e quais são as dificuldades de ter uma relação desse tipo. As principais são o ciúme e a divisão do tempo entre os parceiros.

Se já é difícil dividir o tempo entre o trabalho, as responsabilidades de casa e um parceiro, fico imaginando como os “poliamoristas” lidam com dois, três de uma vez, e com o ciúme que pode surgir da percepção de que um recebeu mais atenção, carinho, sexo, o que for, do que o outro. O fundador do site Polyamory.org.uk, o artista inglês Graham Nicholls, de 34 anos, define assim sua visão do poliamor:

O real poder do poliamor para mim é a maneira como ele desenvolveu minha habilidade de ver as pessoas não apenas a partir das minhas necessidades, mas em termos do que as fazem felizes. Tive que responder a mim mesmo por que ver meu parceiro com outra pessoa me fazia infeliz, e a única resposta era que eu não estava fazendo algo que me fazia feliz, por isso ficava com ciúme, ou que eu sentia medo de perdê-lo. Quando temos medo de perder alguém, seguramos mais forte e estabelecemos regras. E esse é a abordagem comum da monogamia, eu acho, e pode funcionar, mas não permite um crescimento genuíno. Estabelecer regras de controle para os meus parceiros apenas parecia me desviar da confiança, da comunicação e de ter minhas necessidades realmente atendidas. Sinto que, se há uma comunicação verdadeira, não há necessidade para regras como essas. O amor verdadeiro e a consideração querem dizer que o parceiro não vai fazer algo sem levar em consideração os seus sentimentos.

Pelo depoimento de Nicholls, dá para ver que ele acredita que o poliamor é uma forma mais elevada de relacionamento, uma espécie de evolução da “monogamia egoísta”, que dependeria do controle das pessoas para a satisfação de seu parceiro. De fato, existem muitos casais que se envolvem no perigoso jogo do controle com a ilusão de garantir o amor e a fidelidade do parceiro. Outro dia, para meu espanto, uma amiga me contou que só pode encontrar com uma de suas amigas de infância na praça de alimentação do shopping. Qualquer barzinho, mesmo aqueles que ficam dentro do próprio shopping, está fora de questão porque o namorado da menina fica bravo (?!). Mas, pelo menos entre as pessoas com quem convivo, esse tipo de controle é exceção. Até onde consigo ver, não é preciso ser adepto do poliamor para entender que as pessoas precisam de seu espaço e que regras rígidas podem trazer mais problemas e constrangimentos do que benefícios para o amor.

O que você acha: a capacidade de ser feliz em um relacionamento múltiplo é um sinal de evolução do amor e de desprendimento?

Programa que caça-talentos musicais é fenômeno na TV chinesa

Atrações seguem o estilo de produções como 'American Idol'.
'A batalha das bandas' teve 10 milhões de espectadores no país.
Foto: Divulgação
Músicos da banda chinesa Hua Er Yue Dui, que participaram do reality show musical 'A batalha das bandas'.

Os programas no estilo "Fama" e "American Idol" multiplicam-se na TV chinesa e embalam os sonhos de jovens aspirantes à fama. O caso mais recente é o da atração "A batalha das bandas", no qual dez grupos de rock competem para gravar um disco.

Da mesma forma que no resto do planeta, a juventude urbana e endinheirada da China se põe diante da televisão quase diariamente para acompanhar seus ídolos: futuras estrelas do rock e do pop.

Não faltam voluntários para esses desafios e vale tudo para conquistar a vitória. Em "A batalha das bandas", a rebeldia do rock perde espaço quando o objetivo é conquistar as premiações: um grande show na China e a chance de gravar um disco nos Estados Unidos.

"Discutimos muitos entre os membros da nossa banda se participaríamos do concurso, já que ele é diferente dos festivais de rock nos quais tocamos até agora, é mais comercial", falou Xiong Mao, o cantor da Hua Er Yue Dui, uma das bandas participantes.

No entanto, Xiong acrescenta que na China "é difícil encontrar outro jeito de atingir um número tão grande de espectadores, já que cada programa costuma ser assistido por cerca de 10 milhões de espectadores".

Um dos grandes sucessos das versões de caça-talentos chinesas é "Wo xing wo Show" ("Sou bom para um show"), que teve a primeira temporada em 2006 e ainda continua no ar, só que agora com outros títulos como "Jia You! Hao Nan Er!" ("Ânimo, bom menino!"), no qual só concorrem homens.

Embora nenhum até agora tenha alcançado jamais o êxito de "Supergirl", gêmeo chinês de "Operação Triunfo" e "American Idol", que teve mais de 500 milhões de espectadores e sua ganhadora, Li Yuchun, ainda mantém-se no auge da fama.

O ex-goleiro da seleção alemã de futebol Oliver Kahn, inclusive, tem seu próprio programa, nos mesmos moldes de qualquer concurso musical. Neste direcionado ao esporte, jovens chineses com idades entre 17 e 24 anos concorrem a uma estadia na Federação Alemã de Futebol.

A proliferação deste tipo de concurso é tanta no gigante asiático que a Administração Estatal de Rádio, Cinema e Televisão da China iniciou uma campanha contra o formato em 2007. Desde então, muitos foram cancelados por promover a vulgaridade e despertar nos jovens o desejo de serem celebridades instantâneas.

Mesmo assim, a inundação desses caça-talentos parece ter vida longa na China, em parte por culpa dos patrocinadores, que encontraram um mercado lucrativo que envolve jovens chineses modernos e com alto poder aquisitivo.

"A batalha das bandas" foi criada e é patrocinada pela multinacional americana Pepsi, cujo vice-presidente de marketing no país assegurou que a partir desse programa a marca conquistou a juventude.

No entanto, para Yu Yang, responsável pelo "Rock in China", um dos maiores locais da internet dedicado a promover grupos chineses deste estilo musical no exterior, o programa não é mais que um evento publicitário, embora reconheça que é muito bom para as bandas de rock, que quase nunca aparecem na televisão chinesa.

Livro conta história da imigração judaica em SP

Os primeiros judeus de São Paulo' reúne nomes e histórias de mais de 5 mil pessoas sepultadas no Cemitério Israelita de Vila Mariana

Uma visita ao cemitério pode se transformar em uma viagem pela história. Depois de frequentar por muitos anos o Cemitério Israelita de Vila Mariana para prestar memória a familiares, o genealogista Guilherme Faiguenboim e o historiador Paulo Valadares decidiram resgatar os nomes e um pouco da história dos imigrantes sepultados no local desde 1923. O resultado da pesquisa, que se estendeu por dois anos e meio, está no livro Os primeiros judeus de São Paulo.

A pesquisa genealógica em cemitérios é uma tendência que tem ganho força nos Estados Unidos e na Europa, mas ainda é pouco comum no Brasil. Quando bem conservadas, as lápides podem trazer informações históricas valiosas sobre a genealogia de pessoas comuns, que deixam poucos registros em papel. “As sepulturas são documentos de pedra que formam um grande banco de dados”, afirma Faiguenboim.

Reprodução
REFERÊNCIA
O livro reproduz nomes, textos e datas das 5.400 lápides do cemitério

O fato de os judeus sepultarem seus mortos em locais privativos, separados dos praticantes de outras religiões dá aos “documentos de pedra” ainda mais relevância histórica. Ao analisar os nomes e locais de nascimento das mais de 5 mil pessoas sepultadas no primeiro cemitério israelita de São Paulo, é possível reconstituir o surgimento da colônia judaica na cidade – e chegar a resultados surpreendentes. “Ao contrário do que os historiadores acreditavam até hoje, a maioria dos primeiros imigrantes judeus em São Paulo não vem da Rússia e da Polônia, e sim da Bessarábia”, diz Valadares. Trata-se de uma pequena região da Europa Oriental cujo território hoje se distribui entre a Ucrânia e a Moldávia. Embora os franceses de Alsácia tenham sido os primeiros judeus a migrar para São Paulo no século 19, os imigrantes da Bessarábia foram os responsáveis por estabelecer a comunidade judaica na cidade, algumas décadas depois, fundando as primeiras sinagogas, escolas e cemitérios.

Usando as informações reunidas no cemitério como ponto de partida, Faiguenboim e Valadares recorreram a livros, arquivos públicos e acervos privados. Esse material forma a primeira parte do livro, que descreve as tradições judaicas referentes ao sepultamento e conta a história do Cemitério Israelita da Vila Mariana e das primeiras famílias de judeus que chegaram a São Paulo. Em pouco menos de 70 páginas, o texto explica a origem de tradições como o ato de rasgar uma parte da roupa durante um sepultamento, além de narrar as dificuldades legais enfrentadas pelos judeus para fundar – e expandir – um cemitério privativo. Os documentos e árvores genealógicas reproduzidos no capítulo dedicado aos anexos se aprofundam ainda mais no contexto histórico.

Os dados apurados a partir das lápides formam a segunda parte do livro. Trata-se de uma espécie de enciclopédia com os nomes e sobrenomes de todos os judeus sepultados na Vila Mariana, ao lado de informações sobre seus locais de origem e datas de nascimento e morte. Os verbetes curtos são ilustrados por dezenas de fotos tiradas no cemitério por Niels Andreas, que assina o livro ao lado de Valadares e Faiguenboim. Em alguns casos, os dados genealógicos também são acompanhados por pequenas histórias tiradas de livros de memórias ou contadas por familiares dos imigrantes. Um exemplo é o texto sobre Sender Lechtman, gaúcho de Quatro Irmãos, morto em São Paulo em 1946: “Construiu os túmulos do cemitério local. Casou-se quatro vezes. Morreu num acidente, ao descer de um trem em São Paulo, onde viera procurar uma esposa”. É o tipo de curiosidade que atrai não só descendentes de judeus, que vão buscar amigos e familiares nas páginas do livro, mas todos os que querem saber mais sobre a história da cidade e a vida de suas pessoas comuns.







Ecossistemas do Ártico são gravemente afetados pelo aquecimento, diz estudo

Populações de certas espécies estão se alterando na região.
Desequilíbrio de ciclo nutricional afeta sobrevivência.
Foto: Universidade Estadual da Pensilvânia/Science

Aquecimento no Ártico foi duas a três vezes maior que a média global.

A temperatura média da superfície terrestre subiu 0,4°C nos últimos 150 anos. Mas no Ártico o aquecimento foi duas a três vezes maior. Nas últimas duas a três décadas, a extensão mínima da calota de gelo sobre o mar ártico recuou 45 mil quilômetros quadrados por ano. Evidentemente, isso não pode ocorrer sem consequências. Pesquisadores liderados por Eric Post, do departamento de biologia da Universidade Estadual da Pensilvânia, publicaram na “Science” um balanço dos impactos do efeito estufa sobre ecossistemas do Polo Norte.

Reprodução/Reprodução

Eric Post

As espécies mais afetadas são aquelas que dependem do gelo para obter provisões, reproduzir-se e para escapar de predadores. Estão nessa situação incômoda a foca-de-crista ou foca-de-capuz (Cystophora cristata), a foca anelada (Pusa hispida), a morsa do Pacífico (Odobenus rosmarus divergens), o narval ou unicórnio-do-mar (Monodon monoceros) e o urso polar.

Mas há muitos outros sinais de desarranjo. Por exemplo: a população de raposas-do-Ártico (Alopex lagopus) está declinando em certas áreas, enquanto cresce a de raposas-vermelhas (Vulpes vulpes). Em algumas regiões da Groenlândia, o princípio da temporada de crescimento de vegetação foi antecipado, enquanto o período de procriação das renas (Rangifer tarandus) continua como sempre foi. O auge de oferta de alimento acontece agora antes do pico de demanda das fêmeas prenhes. Quando elas mais precisam, a comida já está escasseando. O resultado disso é um desequilíbrio de ciclo nutricional que está reduzindo o número das crias e abreviando seu tempo de vida.

Science/Science

Efeito estufa altera ciclo nutricional e está prejudicando a reprodução de renas.

Essas alterações aceleradas que estão sacudindo o Ártico, todas vinculadas ao clima, podem ser um indício de mudanças prestes a ocorrer em latitudes mais baixas, avisa a equipe de Post.

Casal americano tem filhas nascidas em 8/8/08 e 9/9/09

Coincidências entre as irmãs não param por aí.
Molly Reid tem nove letras em seu nome, e Campbell, oito.

O casal americano Andy e Alison Miller, que mora em Fayetteville, no estado do Arkansas (EUA), tem um gosto especial por numerologia.

Foto: Reprodução/KHOG-TV

Casal americano Andy e Alison Miller tem filhas nascidas em 8/8/2008 e 9/9/2009. (Foto: Reprodução/KHOG-TV)

Segundo a emissora "KHOG-TV", a primeira filha do casal, Campbell, nasceu em 8-8-2008, enquanto a mais nova integrante da família, Molly Reid, veio ao mundo na última quarta-feira (9-9-2009).


As coincidências não param por aí. Molly Reid tem nove letras em seu nome, e Campbell, oito.

Questionada se estava pensando em um terceiro filho para 10-10-2010, Alison disse que seu marido vai dar uma pausa.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Na Suazilândia, média de vida é de 32 anos e 26% têm Aids

Combate à doença é prejudicado por poligamia e aversão à camisinha.
Parlamentar até sugeriu tatuar soropositivos para tentar conter a doença.

Enquanto a maioria dos países comemora o aumento na expectativa de vida, a Suazilândia, na África, encara uma realidade oposta.

No país, independente do Reino Unido desde 1968, cada cidadão vive, em média, 32 anos, segundo dados da CIA (Agência de Inteligência Americana).

A população, de aproximadamente 1,2 milhão de habitantes tem a maior prevalência de HIV no mundo. No país, são comuns a poligamia e o sexo sem proteção.

Foto: Natalia da Luz/Especial para o G1

Outdoor em Mbabane alerta sobre os riscos do HIV.

“Viemos trabalhar aqui porque é a maior prevalência de HIV do mundo: 26% de toda a população. Em mulheres grávidas, chega a 42%, de acordo com dados de 2008”, diz o francês Aymeric Péguilan, chefe da Missão Médicos Sem Fronteiras-Suiça.

O especialista, que viveu em África do Sul, Moçambique e Lesoto antes de chegar aqui, diz que a população ainda cultiva hábitos condenados pela medicina.

“Um dos maiores problemas é a quantidade de parceiros sexuais e a ausência de proteção. As pessoas não usam preservativos”, diz. Como a população resiste à camisinha e o número de soropositivos é alto, o ministro do Parlamento Timothy Myeni propôs tatuar os soropositivos (as mulheres, na nádega, e os homens, no peito), alternativa que gerou muita polêmica. Desta forma, os prováveis parceiros saberiam o risco de contrair a doença antes da prática.

O projeto de lei ganhou grande repercussão na mídia internacional, mas acabou sendo tratado como piada pelos próprios suázis. “Para nós, é uma alternativa que não respeita os direitos das pessoas com HIV. Quando a população tomou conhecimento, não entendeu, ficou se perguntando o porquê”, diz Thembi Nkambule, diretora nacional da ONG anti-HIV Swanneha. Ela recebeu o G1 em seu escritório, três semanas após a polêmica que logo se dissipou. “O parlamento pediu desculpas e não levou a história adiante”.

Foto: Natalia da Luz/Especial para o G1

Árvore sustenta recipiente que oferece camisinhas gratuitas à população.

No trono desde 1986, está Mswati III, de 41 anos, o rei das 14 rainhas, que costuma escolher as integrantes de seu harém em festas públicas. As interessadas são selecionadas entre grupos de virgens de seios à mostra. Mas Thembi acredita que o rei não tem o poder de influenciar a prática.

“A poligamia é parte de nós, está inserida em nossa cultura. A culpa não é dele”, diz. Segundo ele, há muitos mitos sobre os preservativos. “Há os que acreditam que camisinhas estão infectadas por HIV e que chegam aqui para contaminar as pessoas”, revela a ativista da ONG, que capacita voluntários e atende 180 grupos de 30 pessoas, oferecendo assistência e tratamento.

Falta de camisinhas, definitivamente, não é o problema no país. A nossa equipe caminhou pelas ruas da capital, Mbabane, e viu preservativos à disposição em locais públicos. Próximo a um ponto de van, por exemplo, havia um recipiente com preservativos ainda intactos, o que prova que a solução não está na distribuição. O problema é mudar a mentalidade, lembra Aymeric.

Foto: Arte G1

Mapa localiza a Suazilândia, encravada na África do Sul.

De 1992 para cá, as estatísticas de contaminação com o HIV subiram na Suazilândia, de 3,6% a 26% de soropositivos. “O HIV ainda é um fenômeno novo. A circulação de pessoas cresceu. Elas voltam para rever a família, vão para outros lugares. Essa mobilidade, sem dúvida, ajudou a disseminar a doença”, conta Aymeric. Segundo ele, as estatísticas de tuberculose também se agravaram. “A prevalência dentro do grupo de soropositivos é de 80%”, afirma.

Na área rural, as pessoas ficam isoladas, mas isso não diminui o risco de contrair a doença. Visitamos o vilarejo de Mantabeni, a 30 minutos do centro da capital. A região recebe assistência com ativistas dispostos a orientar desde a prevenção ao tratamento. Faça chuva ou faça sol, eles andam, caminham entre mato e barro dezenas de quilômetros, até chegar ao casebre de encontro. Lá está Petros Malaza, que só fala suázi intermediado por um tradutor.

Foto: Natalia da Luz/Especial para o G1

O suázi Petros Malaza, que descobriu em 2004 que era HIV positivo.

O voluntário descobriu que era HIV positivo no ano de 2004, quando também começou o tratamento. A revelação foi um choque. “A minha vida sofreu uma transformação grande. Fui muito discriminado. Os vizinhos tinham muito preconceito”, diz Petros, que também tem mãe e irmã soropositivas. “Elas descobriram e não queriam se tratar, não tinham esclarecimento”, lembra o suazi. Depois, acabaram convencidas.

Sphiwe Shlongongane teve conhecimento de que era HIV positivo em 2006, quando resolveu testar também se os quatro filhos tinham a doença. Dois tinham e já começaram o tratamento. Por sorte, diz Sphiwe, o menor, que tem pouco mais de um ano de vida, não contraiu a doença. “Comecei a me tratar e depois que ele nasceu fizemos o teste”, fala. A suázi, que também não compreende inglês, sempre viveu na comunidade. Ela cita a discriminação como um desafio que foi superado.

Foto: Natalia da Luz/Especial para o G1

A suázi Sphiwe Shlongongane, contaminada com o HIV.

Aymeric afirma que os soropositivos são discriminados pelo fato de ser uma doença sexual, que envolve muitos tabus. Apesar disso, o soropositivo pode ter uma vida absolutamente normal. “Temos que banalizar isso, não em termos de infecção. É uma doença muito séria, mas em termos sociais. Uma pessoa com HIV pode ter uma vida produtiva, sim!”, diz.

O médico também defendeu a campanha a favor da circuncisão, que reduz em 50% o risco de contrair a doença. “É uma mobilização importante porque muitas culturas tribais não aceitam. Somente os xhosas são circuncisados. Zulus e suázis não circuncisam seus garotos”, conta. O problema é que os circuncisados acham que não precisam se prevenir e usam a justificativa para abolir de vez a camisinha.

Na volta de Jobs, Apple põe câmera em iPod e tenta trazer 'LP' para a era digital

Steve Jobs anuncia série de novidades em evento da companhia.
Afastado há meses, diretor-executivo foi ovacionado na volta.

Diretor-executivo Steve Jobs

A maior surpresa do tradicional evento da Apple foi mesmo a volta de seu diretor-executivo, Steve Jobs. Afastado há cinco meses por problemas de saúde, o executivo voltou com a missão de apresentar ao mercado as novidades da companhia .Mas a maioria dos lançamentos já havia vazado anteriormente, e o que o mercado ainda duvidava era da volta de Jobs.

Então, eu estou na vertical, estou de volta, eu estou começando a trabalhar com nossas equipes para lançar alguns grandes produtos novos", afirmou Jobs, segundo a cobertura ao vivo do blog "Engadget", logo no início do evento, fazendo crer que voltará com força máxima ao topo da companhia.

Entre os principais destaques está a nova versão do iPod nano, que pela primeira vez traz câmera de vídeo integrada. O modelos saem por US$ 149 (8GB) e US$ 179 (16GB).

"Nós aprendemos alguma coisa há alguns anos no negócio de iPod. Soubemos que US$ 199 é um preço mágico ... Então é isso que vamos fazer com o iPod touch", disse Jobs, referindo-se ao modelo de 8GB.

Já o iPod shuffle, agora também vendido nas cores rosa, verde, azul, prata e preto, sai por US$59 (2GB) e US$ 79 (4GB). E o iPod classic, com capacidade de 160GB, mantém o preço do modelo anterior de 120GB - US$249.

Jobs anunciou ainda o novo iTunes 9, além da oferta do iTunes LP - que oferecerá um rico conteúdo digital de álbuns, com fotos, letras e outros extras para os fãs de música, como os oferecidos antigamente em álbuns de vinil.

"LPs eram ótimos - você tinha música, fotografia, notas, ensaios ... a maioria nos deixou quando partimos para os CDs", disse Jobs, de acordo com cobertura ao vivo da "Engadget".

"Isso é o que estamos fazendo com o LP. Você comprou um grande álbum no passado ... você pode tê-lo novamente. Aqui está o 'American Beauty', do Grateful Dead. Um grande disco. Há todos os tipos de conteúdo adicionados aqui, como letras, fotos...", explicou o executivo.

O iTunes 9 inclui o mixer de música Genius Mixer, que gera automaticamente listas extraídas dos catálogos do usuário, de acordo com os critérios de compatibilidade, permite o controle das aplicações do iTunes com o iPod e compartilha os conteúdos com até cinco computadores em uma residência.

Jobs anunciou ainda o lançamento do iPhone OS 3.1, novo sistema operacional para iPhone e iPod touch, acrescentando que a Apple oferecerá mais de 30 mil ringtones por US$ 1,29 cada.

A aparência de Jobs, que abandonou a vida pública no ano passado, para tratar-se de um câncer de pâncreas e submeter-se posteriormente a um transplante de fígado, ainda gera certa desconfiança no mercado quanto aos rumos da Apple.

"Tenho certeza que essa aparência tão frágil de (Jobs) -- o cara passou pela cirurgia mais grave que se pode passar-- não ajudou as coisas, mas acho que as pessoas já aceitaram que o bastão será passado para outro, é só uma questão de quando acontecerá", disse o diretor administrativo de negociação de ações dos EUA da Canaccord Adams, Dave Rovelli, à agência Reuters.

Foto: Divulgação/Apple

O iPod nano tem câmera integrada e permite gravações de vídeo.

Mazda MX-5 Superlight em fotos

Conceito comemorativo de 20 anos prepara-se para Frankfurt
 Divulgação
Mazda MX-5 Superlight

Depois de divulgar desenhos e fotos de desenvolvimento, a Mazda finalmente liberou as primeiras imagens da versão final do MX-5 Superlight, com direito até ao conceito acelerando. O modelo foi criado em homenagem ao MX-5 (Miata), que chega ao seu 20º aniversário. A japonesa fez questão de ressaltar as origens esportivas do carro, buscando referências desde os primórdios das competições motorizadas, como a posição do motorista, até tecnologias modernas, com o uso de fibra de carbono.

 Divulgação

O modelo traz a frente que foi adotada na nova versão do MX-5, mas com devidas alterações, como entradas de ar integradas ao desenho, e, claro, a remoção do para-brisas e do teto. A mudança exigiu a criação de uma cobertura especial para o painel de instrumentos, além de uma estrutura reforçada para garantir a segurança dos ocupantes em caso de capotagem. Outra solução criada pelos designers foi um retrovisor central, com ângulo que permite visualizar tudo o que se passa atrás do carro.

Divulgação

O motor não é impressionante, mas seu desempenho é beneficiado pela leveza do Superlight (995 kg). Seu quatro cilindros 1.8 de 126 cv garantem uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos, com velocidade máxima não informada. A Mazda fez questão de garantir, também, baixo consumo, tornando o modelo capaz de rodar 15,87 quilômetros com cada litro de combustível.

Divulgação

Etiqueta mostra distância percorrida por produto até a prateleira

O designer inglês James Reynolds abusou da criatividade ao criar um rótulo com cara de etiqueta de bagagem de aeroporto para estampar em produtos vendidos em supermercados. O propósito é o seguinte: mostrar quantas milhas um tomate e uma laranja, por exemplo, viajaram até chegar às prateleiras da loja – e, consequentemente, quanto de dióxido de carbono (CO2), um dos responsáveis pelo aquecimento do planeta, cada item emitiu na atmosfera.

Usar as etiquetas dos produtos para informar ao cliente qual o impacto de suas compras não é exatamente uma novidade. No Reino Unido, a prática começou em 2007 com a inserção de eco-rótulos em produtos agrícolas pelas empresas varejistas Tesco e Marks&Spencer. O que tem de inovador no projeto de Reynolds, batizado de “Far Foods”, é a forma de se comunicar com os consumidores. Ao usar a simpática etiqueta de bagagem – uma alusão à viagem feita pelos produtos –, ele chama a atenção do comprador para um dado importante: a pegada de carbono daquele item, ou a quantidade de gases causadores do efeito estufa liberada durante a produção do artigo.

A matemática da pegada de carbono é razoavelmente simples. Para calcular a pegada de uma dúzia de tomates embalados industrialmente, por exemplo, é preciso saber quanto combustível foi consumido nos aviões que lançaram agrotóxicos nas plantações dos frutos, no transporte feito da produção até o supermercado e na fabricação e transporte do saco plástico que os embala (entre outras formas pelas quais o produto contribui para o efeito estufa).

Os rótulos tradicionais com a pegada de carbono são cedidos pela Carbon Label Company, uma empresa da britânica Carbon Trust. Entre seus clientes estão a Tesco, a PepsiCo e a Coca Cola, a Kimberly-Clark e a Danone Waters. O primeiro produto a aparecer com a pegada de carbono foi um salgadinho da Walkers, na Inglaterra. Com a invenção do designer britânico, as marcas têm disponível mais um caminho para se mostrar “ecofriendly” aos consumidores – e sem faltar criatividade.