RIO+20

A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável começou na manhã desta quarta-feira com uma sessão solene de abertura no Riocentro. Antes mesmo do início "oficial", no entanto, o bloco de países da União Europeia já fazia reuniões internas de negociação. Logo depois foi a vez da inauguração do pavilhão Brasil que traz uma mostra sobre a evolução do desenvolvimento sustentável brasileiro e funciona até amanhã.

Acompanhada de ministros, a presidenta Dilma Roussef assistiu a uma apresentação de danças típicas brasileiras da companhia Aruanda. A presidente Dilma Rousseff diise durante a inauguração do Pavilhão Brasil na Rio+20, que o Brasil é exemplo de que é possível crescer com sustentabilidade e pediu que "todos os países do mundo" assumam compromissos de proteção ao meio ambiente.

Dilma defendeu ainda um modelo econômico que alie "preservação", "construção" e "crescimento". Segundo a presidente, as crises financeiras internacionais não podem prejudicar a busca pelo desenvolvimento sustentável. Dilma disse ainda que é "uma honra" para o Brasil sediar a Rio+20 e afirmou esperar que, durante a conferência, sejam firmados "objetivos importantes"
para o futuro do planeta.

O encontro, que ocorre 20 anos depois da Rio 92, deve reunir mais de 130 chefes de Estado em sua fase final, para debater propostas sobre como aliar o desenvolvimento econômico à proteção ao meio ambiente e à inclusão social. A partir desta quarta até sexta ocorrem as últimas negociações sobre o documento que será levado aos chefes de governo. Trata-se da "Reunião do Comitê Preparatório da Rio+20". Entre os dias 16 e 19, o governo brasileiro organiza mesas de debate sobre temas ligados à sustentabilidade com especialistas na área, nos "Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável". A fase final, chamada de "Segmento de Alto Nível", com presidentes e líderes de governos, vai de 20 a 22 de junho.

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