Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 12 de dezembro de 2009

Melhora dos dados sobre Aids dificulta trabalho de prevenção, dizem entidades

Rapazes homossexuais e bissexuais são mais vulneráveis, diz governo.
Ex-DJ com Aids há 15 anos alerta: 'A vida vale mais que uma transa'.
Foto: Daigo Oliva / G1

Cláudio Santos de Souza, 45 anos, soropositivo há 15 anos, coordena um site de discussões sobre a doença. Ele alerta os jovens: 'Se for transar, use camisinha. Porque a transa acaba, mas a vida continua'

A melhora dos dados sobre Aids e a maior expectativa de vida para quem tem a doença prejudica o trabalho de prevenção, na avaliação de entidades e

especialistas que atuam com prevenção e tratamento dos pacientes com HIV.

Para os especialistas no assunto, o mais importante para combater a doença - nesta terça-feira (1º) é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids - é manter o trabalho de prevenção.

Duas pesquisas apresentadas nesta semana trouxeram dados positivos. Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) mostraram que entre 2000 e 2008, o número de novas infecções caiu 17%. Segundo o órgão, as pessoas com Aids estão vivendo mais e cada vez menos gente adquire o vírus.

Outro levantamento, o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009, do Ministério da Saúde, mostrou que o número de casos caiu nos grandes centros urbanos - embora tenha ocorrido um crescimento nas cidades pequenas.

Para a coordenadora de projetos da Sociedade Viva Cazuza, Christina Moreira, os jovens são os mais vulneráveis a novas infecções, mas descuidam da prevenção.

"Diariamente jovens iniciam sua vida sexual e muitos deles sem qualquer cuidado com prevenção de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e Aids. Isso faz com que venham a ser mais vulneráveis para os novos casos de infecção. (...) Eles não viram o estrago que a Aids fez nos anos 80 e 90. Acham que a Aids é um problema resolvido, solucionado, e se forem contaminados, é só tomar um remedinho."

Aspas

  • Eles não viram o estrago que a Aids fez nos anos 80 e 90. Acham que a Aids é um problema resolvido, solucionado, e se forem contaminados, é só tomar um remedinho."

Coordenadora da área de prevenção da Associação para Prevenção e Tratamento da Aids (APTA) - entidade com apoio da Unesco, Terezinha Pinto concorda e avalia que no Brasil há um "cansaço" do uso do preservativo por parte dos jovens. "A impressão que se tem é que essa geração que não viu o boom da Aids banalizou essa questão. (...) Não se tem a ideia do que significa o tratamento."

Christina Moreira, da Viva Cazuza, diz que a prevenção "já vem sendo colocada em segundo plano" pelas autoridades. "O Brasil fez uma opção de trabalhar na assistência ao portador do vírus da Aids. A medicação é gratuita para todos os pacientes e isso tem um custo monumental. A prevenção é sempre mais barata."

Para Terezinha, da Apta, é preciso atuar a longo prazo para que os índices não voltem a piorar: "Acho que não tem outra saída a não ser o trabalho a longo prazo, que trabalhe desde a educação infantil."

O diretor adjunto do Departamento de DST Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, diz que a melhora dos dados é, na realidade, uma "estabilidade em patamares altos".

Para ele, não há negligência nos serviços de prevenção. "O menor número de óbitos, ao contrário do que se pensa, não acarreta na negligência. Os dados apontam para o reforço da prevenção nos locais onde houve redução dos casos."

Vulneráveis

Barbosa diz que as mulheres jovens na faixa nos 13 aos 19 anos e jovens homossexuais e bissexuais são os mais vulneráveis. "A gente tem feito um trabalho grande de prevenção nas escolas, principalmente entre jovens do sexo masculino entre 13 e 24 anos, onde há uma tendência de aumento da epidemia. A maioria ainda vive sob uma máscara. Há um medo de revelar a sexualidade porque o contexto da escola ainda é homofóbico e isso prejudica os jovens."

Aspas

  • O maior desafio é fazer com que pessoas que vivem com HIV, Aids, estejam livre de preconceito e discriminação."

Para o diretor, o maior desafio em relação a Aids é vencer o preconceito contra os pacientes com a doença. "O maior desafio é fazer com que pessoas que vivem com HIV, Aids, estejam livre de preconceito e discriminação. Isso interfere tanto nas questões da prevenção, quanto na assistência. A segregação prejudica a ida das pessoas em vulnerabilidade para fazer teste."

Caso da vida real

O ex-DJ Cláudio Santos de Souza, 45 anos, é soropositivo há 15 anos e diz que frequentemente recebe informações sobre a negligência dos jovens na prevenção. "Há festas no Brasil onde se faz sexo desprotegido com vários parceiros. (...) Eles se arriscam porque talvez não saibam a complicação que é o tratamento."

Souza coordena voluntariamente um site, o Soropositivo.org, no qual há espaço para discussão das questões relacionadas à doença e à sexualidade.

"Se o tratamento existe e houve um aumento da expectativa de vida, do outro lado tem todo processo de exclusão social, de sofrimento. (...) Eu conto para todo mundo que tenho Aids, mas pago o preço de a pessoa não falar mais comigo, me excluir."

Por causa do HIV, tem propensão de inflamação nos vasos sanguíneos e teve uma embolia pulmonar. Diariamente, precisa de uma injeção na barriga para evitar a coagulação.

Aspas

  • Se for transar, use camisinha. Porque a transa acaba, mas a vida continua. Continua com ou sem Aids, só depende da pessoa."

Na época em que foi contaminado tinha 30 anos e trabalha como DJ na noite paulista. "Tinha umas 200 namoradas. Eu vacilei, mas também curti a vida."

Questionado sobre qual conselho daria aos jovens que deixam de se prevenir, respondeu: "A vida vale mais que uma transa. Se for transar, use camisinha. Porque a transa acaba, mas a vida continua. Continua com ou sem Aids, só depende da pessoa. O risco que corre e não dá em nada, amanhã pode dar em Aids. Se eu pudesse, faria tudo diferente, porque hoje pago caro pelas consequências."

Foto: Daigo Oliva / G1

Cláudio Santos de Souza: 'Eu conto para todo mundo que tenho Aids, mas pago o preço de a pessoa não falar mais comigo, me excluir'.

Grupo faz charuto de 60 metros e bate recorde mundial

Charuto foi feito com 63 quilos de tabaco equatoriano.
Marca foi atingida em Tampa, na Flórida (EUA).
Foto: Divulgação

Cerca de 50 pessoas trabalharam na confecção do maior charuto do mundo, recorde confirmado pelo Guinness, no dia 21 de novembro, em Tampa, na Flórida (EUA). O grupo reuniu mais de 63 quilos de tabaco equatoriano, enrolados em 18 pedaços de cerca de 3 metros. A ideia inicial era confeccionar um charuto de 55 metros, mas os participantes acabaram o deixando com 60 metros.

Foto: Divulgação

Grupo usou mais de 60 quilos de tabaco para fazer maior charuto do mundo, com 60 metros de comprimento.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Filme sobre Lula será lançado na Argentina em março

Distribuidora planeja exibir ‘Lula, o filho do Brasil’ em até 100 salas do país.
Cinebiografia do presidente estreia nacional em 1º de janeiro.

O filme “Lula, o filho do Brasil”, cinebiografia do presidente dirigida por Fábio Barreto, será lançado na Argentina em março de 2010. Segundo o produtor portenho Eduardo Costantini, o longa terá de 70 a 100 cópias distribuídas no país.

“O presidente de vocês também é muito popular entre os argentinos. Calculamos que 300 a 400 mil pessoas se interessarão em ver o filme”, explica Costantini, que também co-produziu “Tropa de elite”. “Começaremos pela Argentina e depois levaremos para o Uruguai, Chile, Paraguai e Colômbia”.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (30), em São Paulo, o diretor Fábio Barreto afirmou que “Lula” é uma “superprodução e terá lançamento a altura”. Com um orçamento de R$ 12 milhões, o longa estreia no Brasil no dia 1º de janeiro.

“Nosso plano é exibir entre 500 e 600 cópias nas salas brasileiras. Talvez este seja o maior lançamento de toda a retomada”, explicou o diretor, se referindo aos últimos 15 anos da produção cinematográfica nacional.

“Este é o meu filme mais maduro e o mais difícil de ser feito. Eu o coloco entre meus três melhores trabalhos, ao lado de ‘Índia’ [1984], minha estreia e meu xodó, e ‘O quatrilho’ [1995], por ter me trazido tantas alegrias”, cita o diretor.

“O quatrilho” chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Barreto se defendeu das críticas sobre um possível uso político desta cinebiografia do presidente, lançada justamente em ano de eleição. “Nunca tive a intenção de que o filme tivesse caráter político. Meu objetivo sempre foi o entretenimento”, ressaltou. “Não vejo como pode ajudar na eleição. Na tela, quando o público assiste a história, se diverte e se emociona. Ninguém fica pensando em voto”.

Sessão pipoca com o presidente

A atriz Glória Pires, que interpreta dona Lindu – a mãe e “força motriz” do presidente, como define Barreto – falou sobre o encontro com Lula após a exibição do filme em São Bernardo do Campo, que aconteceu no último sábado (28). A sessão foi acompanhada por cerca de 2,6 mil pessoas, além de familiares de Lula.

“Aquele dia foi uma loucura! Depois da exibição, o presidente foi cercado pela família e por amigos. Nosso encontro foi bem breve e ele estava bastante emocionado”, relembrou Glória.

“A maior recompensa foi ver o sentimento dos familiares que tiveram a oportunidade de ter na tela um contato com aquela pessoa que já faleceu há tantos anos”.

Eurídice Ferreira de Mello, a dona Lindu, morreu aos 65 anos, de câncer, em 1980.

Além da mãe, as outras duas mulheres mais importantes na vida de Lula também são retratadas no longa. A primeira, Lourdes, é interpretada por Cléo Pires, e a segunda e atual, Marisa Letícia, por Juliana Baroni.

“Dona Marisa foi uma guerreira, uma leoa que ajudou o marido a chegar lá”, opinou Juliana. “Adorei fazer o papel, o roteiro é muito divertido. Adoro a cena do primeiro encontro dela com o Lula, no sindicato”.

Pouco conhecido pelo grande público, mas com uma carreira teatral consolidada, o ator Rui Ricardo Diaz, que vive o presidente na tela, garantiu que não teme que um papel tão forte marque sua carreira e comprometa seus próximos trabalhos.

“Sou um ator e tenho que estar preparado para todos os personagens. Aceitei fazer o papel com muita empolgação, porque essa era uma história que precisava ser contada”, diz Ricardo. “Eu já tinha uma certa admiração pelo presidente e depois do filme, ela só aumentou”.

Conheça a história da Guinness, responsável por 80% do mercado mundial de cerveja preta

A empresa produz 2,7 bilhões de litros de cerveja por ano.

Há 250 anos um homem na Irlanda recebeu uma herança e investiu em um negócio arriscado. Ele montou uma cervejaria, a Guinness. Hoje, a empresa produz 2,7 bilhões de litros de cerveja por ano.










quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

HISTÓRIA DA REDE GLOBO DE TELEVISÃO - ESPECIAL

Bondade é explicada pela ação dos hormônios, dizem cientistas

Oxitocina está por trás da capacidade de sentir empatia e de confiança.
Análogos dessa molécula são encontrados em peixes e mamíferos.

Com a proximidade do festival de bondades obrigatórias que é o fim do ano, permita-me fazer algumas sugestões sobre o que, de fato, você deveria agradecer. Agradeça porque, pelo menos uma vez, sua mãe não afastou seu pai com nunchakus (arma de artes marciais), mas, em vez disso, permitiu contato suficiente para facilitar sua feliz concepção.

Agradeça porque, quando você vai comprar coisas pálidas que se parecem com aves, o moço do balcão aceita seu cartão de crédito de boa fé, e até o devolve chamando você pelo nome errado.

Aspas

  • Entrei nessa pesquisa com um grande ceticismo, mas os resultados me derrubaram"

Agradeça pelo funcionário compreensivo do balcão de passagens da United Airlines um dia após o Dia de Ação de Graças, que entende sua necessidade de sair da cidade hoje, neste minuto, caso contrário alguém de sua família vai usar os nunchakus.

Acima de tudo, agradeça pela oferta de oxitocina do seu cérebro, o pequeno e famoso hormônio peptídeo que ajuda a lubrificar todas as trocas pró-sociais, os milhares de atos de bondade, bondade mais-ou-menos e o tipo de bondade não-tão-exposta-quanto-poderia-ter-sido, que tornam possível a sociedade humana.

Os cientistas há muito tempo sabem que o hormônio desempenha papéis fisiológicos essenciais durante o parto e a lactação. Estudos em animais mostram que a oxitocina também pode influenciar o comportamento, fazendo com que roedores abracem seus parceiros, por exemplo, ou limpem e confortem seus filhotes.


Novas pesquisas em humanos sugerem que a oxitocina está por trás dos dois pilares emocionais da vida civilizada: nossa capacidade de sentir empatia e de confiar no outro

Em texto publicado este mês no "The Proceedings of the National Academy of Sciences", cientistas descobriram que diferenças genéticas na capacidade de resposta das pessoas aos efeitos da oxitocina estavam ligadas a sua habilidade de "ler" rostos, deduzir as emoções dos outros, sofrer com as dificuldades alheias e até se identificar com personagens de um romance ou revista em quadrinhos.

"Entrei nessa pesquisa com um grande ceticismo", disse Sarina Rodrigues, da Oregon State University, e autora do novo relatório, "mas os resultados me derrubaram".

Capitalismo

A oxitocina também pode ser uma ferramenta capitalista. Em uma série de artigos publicados na "Nature", na "Neuron" e em outros periódicos, Ernst Fehr, diretor do Instituto de Pesquisas Empíricas de Economia, da Universidade de Zurique, e seus colegas mostraram que o hormônio tinha um efeito notável sobre a disposição das pessoas em confiar seu dinheiro a estranhos.

No estudo publicado na "Nature", 58 estudantes saudáveis do sexo masculino receberam uma solução nasal de oxitocina ou placebo; 50 minutos depois, eles foram instruídos a jogar rodadas do Jogo da Confiança uns com os outros, usando unidades monetárias que poderiam ser investidas ou guardadas.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam oxitocina tiveram uma tendência significativamente maior a confiar em seus parceiros financeiros.


Enquanto 45% do grupo da oxitocina concordou em investir o máximo de dinheiro possível, apenas 21% do grupo-controle se mostrou não tão receptivo assim

Além disso, os pesquisadores mostraram que o aumento da oxitocina não fez com que os participantes simplesmente se tornassem mais dispostos a assumir riscos e desperdiçar dinheiro por aí.

Quando os participantes souberam que estavam jogando contra um computador, e não com um ser humano, não houve diferença na estratégia de investimento entre os grupos. A confiança, ao que parece, é um assunto estritamente humano.

Inveja
Mesmo assim, o hormônio não transforma a pessoa em um boboca. Na edição de 1º de novembro da "Biological Psychiatry", Simone Shamay-Tsoory, da Universidade de Haifa, e seus colegas relataram que, quando os participantes de um jogo de azar competiram com um jogador que eles consideravam arrogante, um spray nasal de oxitocina aumentou seus sentimentos de inveja quando o esnobe ganhava, e de satisfação malévola quando o oponente perdia.

No entanto, como regra, a oxitocina une as pessoas, não separa. Análogos dessa molécula são encontrados em peixes, talvez para facilitar a delicada questão da fertilização ao inibir uma tendência natural dos peixes a se afastarem uns dos outros.


Quanto mais elaboradas se tornam as demandas sociais, mais papéis a oxitocina acaba assumindo, alcançando seu auge em mamíferos

Sue Carter, da Universidade de Illinois, em Chicago, pioneira no estudo da oxitocina, suspeita que a associação entre o hormônio e o nascimento de um bebê durante muito tempo fez com que os cientistas não a levassem a sério. "Mas, agora que ela está entrando no mundo da economia e das finanças, de repente virou moda", disse Carter.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Britânico volta a enxergar com uso de 'olho biônico' pioneiro

Peter Lane, de 51 anos, é um dos 32 pacientes testando a novidade no mundo.
Foto: Second Sight/Divulgação via BBC
32 pessoas em teste: Peter Lane recebeu implante de receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais

Um homem britânico que havia perdido a visão na juventude se tornou uma das primeiras pessoas do mundo a voltar a enxergar com o uso de um "olho biônico" desenvolvido nos Estados Unidos.

Peter Lane, de 51 anos, da cidade de Manchester, é uma das 32 pessoas que estão sendo submetidas uma experiência internacional com o equipamento.Ele recebeu um implante de um receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais.Uma câmera colocada nesses óculos capta a imagem e a envia a um processador portátil, que transforma a imagem em sinais eletrônicos enviados ao receptor. Este, por sua vez, envia impulsos até retina e nervo óptico, fazendo a pessoa finalmente enxergar.

'Pequenas palavras'

Lane, por enquanto, consegue apenas ler palavras pequenas em uma tela especial.

"É um começo", disse ele. "Os médicos vão me dar uma dessas telas para eu ler em casa, e espero um dia poder voltar a ler cartas sozinho.""Além disso, quando saio, o equipamento me dá mais segurança e mais independência."

Lane começou a perder a visão por volta dos 20 anos por causa de uma retinite pigmentosa, uma doença degenerativa da retina com origem genética.

O "olho biônico" foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e está sendo testado por apenas 11 médicos de todo o mundo.Os especialistas, no entanto, acreditam que inicialmente o aparelho será útil apenas para as pessoas vítimas da retinite pigmentosa.

Suspensão de aulas diminuiu contágio da nova gripe em 21%, diz pesquisa

Trabalho foi publicado na revista 'BMC Infectiuos Diseases'.
Análises mostraram que número de contatos próximos diminui em 10%.

http://www.tatui.sp.gov.br/images/noticias/Gripe_suina.jpgAs medidas de fechamento das escolas no início da epidemia da nova gripe levantou polêmica e foi criticada por muitos pois não se conhecia sua eficácia em termos matemáticos. Porém, uma pesquisa mostra que isso significou uma diminuição de 21% na transmissão nos países europeus.

A hipótese por trás da decisão de decretar feriado escolar prolongado é a de que ao se manter as crianças afastadas, a velocidade de transmissão da doença será diminuída.

A aplicação de medidas de restrição coletivas como o fechamento de escolas e restrição de atividades públicas é orientada pelos efeitos dessas medidas nas epidemias passadas e a cada vez a gritaria popular é a mesma.

Um trabalho publicado na revista "BMC Infectiuos Diseases", uma revista médica de acesso aberto, na Internet, apresenta os resultados da avaliação dessas medidas na Europa na atual pandemia de gripe.

Coleta de dados

Um time de especialistas da Universidade de Antuérpia, na Bélgica, coletou os dados da disseminação da infecção pelo Influenza A (H1N1) em oito países.

A partir desses dados, os cientistas aplicaram modelos matemáticos de dispersão da doença e os estudaram dia-a-dia durante o período de maior numero de casos da gripe.


O resultado das análises mostrou que o número de contatos próximos diminui em 10% por conta da mudança no calendário escolar

As crianças representam, durante um surto infeccioso, uma importante fonte de disseminação de uma infecção. As crianças menores, em especial, que tendem a manter contatos mais próximos em suas brincadeiras, permitindo a transmissão do vírus.

Da próxima vez, antes de criticar uma decisão de saúde pública, pense no efeito positivo que possa resultar disso, apesar dos transtornos e dificuldades em se manter os pequenos em casa.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

iPhone 3GS de ouro e diamantes custa R$ 5,5 milhões

Na versão luxo, o smartphone da Apple é revestido com ouro 22 quilates e 190 pequenos diamantes ao seu redor

 Divulgação
R$ 5,5 milhões por um iPhone de luxo

No iPhone 3GS que acaba de ser apresentado pelo designer inglês Stuart Hughes, os recursos tecnológicos são apenas um detalhe. Esse smartphone da Apple é revestido com ouro de 22 quilates e incrementado com 190 pequenos diamantes ao seu redor.

Com a etiqueta de Hughes, que costuma desenvolver uma versão luxuosa para vários gadgets, o aparelho custa 1,92 milhão de libras, o equivalente a R$ 5,5 milhões.

Para guardar o telefone para lá de luxuoso, o designer ainda fez uma bela caixinha de granito. O acessório pode ser útil, caso os compradores não queiram se arriscar a exibir o aparelho pelas ruas.

Mapa do réveillon do Rio inclui festas de até R$ 1,6 mil

Roteiro de comemorações conta com quiosques, clubes e Pão de Açúcar.
No Copacabana Palace, pacote de hospedagem chega a R$ 57,6 mil.
Foto: Divulgação

O Copacabana Palace já oferece pacotes de hospedagem e convites para três festas que promove na noite do dia 31

A contagem regressiva para algumas das festas mais badaladas de réveillon do Rio já começou. Os ingressos estão à venda e o cardápio de comemorações é variado, com eventos em clubes, hotéis à beira-mar e até no Pão de Açúcar.

Já os preços vão de R$ 250 – caso do Bar Luiz da Avenida Atlântica – a salgados R$ 1.600, valor da ceia no Fasano Al Mare, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, por onde passou recentemente a diva do pop Madonna.

Em Copacabana, também na Zona Sul, onde a expectativa é que o espetáculo da queima de fogos atraia um público de 2 milhões de pessoas, os novos quiosques terão uma programação especial, com direito a ceia e bebidas para o réveillon a céu aberto. Segundo a Orla Rio, os clientes receberão ainda pulseiras que permitirão a livre circulação pela praia.

Para os turistas, os hotéis já oferecem pacotes para a virada do ano. Caso do Copacabana Palace, onde períodos mínimos de cinco ou seis noites custam de R$ 8.500 a R$ 57,6 mil, caso das coberturas do sexto andar.

Para quem quer ver a queima de fogos mais famosa do Rio - mas prefere evitar o tumulto na região – uma opção é a festa no Pão de Açúcar, que está em sua quarta edição. O preço, que chega a R$ 750, inclui bufê, open bar e, é claro, a vista exuberante da orla carioca.

Bailinho na Lagoa

Quiosques de Copacabana terão programação especial, com bufê e bebidas à beira-mar

Já na Lagoa, na Zona Sul do Rio, o quiosque Palaphita Kitch se uniu ao Bailinho, comandado pelo ator e DJ Rodrigo Penna, para agitar seu réveillon a céu aberto.

A previsão é que a festa reúna 600 pessoas, com direito a bufê, open bar e até passeio de pedalinho. Duzentos convites já foram vendidos e, agora, o preço está em R$ 450.

“A gente não tem uma proposta de confinar as pessoas. É uma festa no parque, literalmente. Esse é o nosso diferencial”, conta Mario de Andrade Netto, um dos proprietários do quiosque.

No Clube Monte Líbano, no Leblon, a virada será ao som da banda Celebrare, com hits de Donna Summer, Michael Jackson e Village People. Já na sede do Flamengo, palco do “Réveillon da Lagoa”, as atrações incluem Diogo Nogueira e a bateria da Mangueira, numa festa que reúne até 1.800 pessoas.

“No nosso réveillon todo mundo é VIP”, brinca o organizador Leandro Moska.

Foto: Divulgação

A banda Celebrare agita a pista do Monte Líbano na virada

Mais turistas

Segundo estimativa da Riotur, a cidade deve receber 621 mil turistas para o réveillon. A expectativa é que eles movimentem a economia carioca em US$ 449 milhões (R$ 775 milhões).

O número é superior ao registrado em 2008, quando a cidade recebeu 612 mil turistas para a virada do ano.

Abaixo, um mapa traz preços e informações de festas, pacotes e eventos nas zonas Sul e Oeste da cidade. Em muitos casos, no entanto, os preços aumentam a cada lote de ingressos vendidos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Polícia da Noruega procura vândalos que destruíram 'cidade de doces'

Decoração tradicional da Natal em Bergen foi atacada à noite.
'Eles conseguiram partir muitos corações', disse moradora.

A polícia de Bergen, na Noruega, investiga quem teria destruído centenas de casinhas feitas com doces para um evento tradicional de Natal.

De acordo com a rede britânida "ITN", a mostra "Gingerbread Town" (cidade de pão de gengibre) foi inaugurada no último sábado (21). Mas, no dia seguinte, a pequena cidade de doces amanheceu destruída.

Foto: Reprodução/ITN.co.uk

Crianças da cidade participaram da construção das casinhas de pão de gengibre que foram destruídas no fim de semana.

Ao saber do episódio, a moradora da Bergen Sofie Lekve lamentou dizendo que os vândalos "conseguiram partir muitos corações". Nenhum suspeito foi localizado, mas moradores próximos teriam ouvido um homem embriagado gritando no local na noite do ataque.

A mostra é um tradicional evento em Bergen e ocorre desde 1991. Cerca de 650 casinhas foram são construídas --algumas por crianças de escolas e creches da região.

"Crianças pequenas e pais trabalharam nisso por semanas. Não podíamos imaginar que algo tão ruim acontecesse", disse um dos organizadores do evento, Steinar Kristoffersen. As casinhas serão reconstruídas antes do Natal.

Manual proibido de espionagem da CIA perdido em 1973 é publicado

Colunista fala também da brecha 'dia zero' do Explorer 7.
Ataque infecta 500 mil páginas para envenenar resultados do Google.

Em 2007, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) retirou o sigilo de diversos documentos da época da Guerra Fria. Entre eles está um manual de truques e enganação criado em 1953 e que deveria ter sido destruído vinte anos depois. O documento foi obra de um ilusionista, John Mulholland, contratado exatamente para essa tarefa. Agora, editado e revisado, o manual foi publicado e está sendo vendido por 15 dólares.

Outras notícias nesta coluna: Microsoft confirma brecha “dia zero” no Internet Explorer 7, ataque infecta meio milhão de páginas para envenenar resultados do Google.

Manual da CIA com técnicas para enganar é publicado

Todas as cópias do documento deveriam ter sido destruídas em 1973.

Já pode ser comprado na internet por US$ 15 um documento contendo técnicas para enganar, enviar mensagens secretas e esconder objetos. O documento, na verdade, pertence à agência de inteligência norte-americana CIA e foi redigido em 1953 com base em ilustrações do ilusionista John Mulholland, contratado na época, por US$ 3 mil para desenvolver truques com este fim.

Todas as cópias do manual, e um artigo relacionado sobre sinais secretos, deveriam ter sido destruídos em 1973.

No entanto, Robert Wallace e Keith Melton, conhecidos pelo trabalho em guias de espionagem, encontraram uma cópia em 2007 em meio a uma série de outros documentos que foram liberados ao público pela CIA. Agora, em edição revisada, “O guia oficial da CIA de truques e enganação” (em tradução livre) já pode ser comprado facilmente no site da Amazon, por exemplo.

O livro contém dicas sobre como parecer um idiota, como se esconder em meio a garrafas de água ou em outros compartimentos e como dizer “eu tenho informação” e “me siga” usando os cadarços do calçado. Também ensina como pegar um documento que está em uma mesa utilizando adesivos abaixo de um livro ou pasta, que, então, é colocado sobre o documento, que irá colar no adesivo e assim ser levado junto quando este for retirado pelo dono.

Outras técnicas incluem “colocar pílulas em bebidas sem ser notado” e “remoção sorrateira de objetos por mulheres”.

O manual foi parte de uma iniciativa da CIA denominada MK-ULTRA, que, na época da Guerra Fria, buscava encontrar maneiras de controlar a mente das pessoas. O projeto levou a uma série de experimentos secretos da agência com drogas como o LSD. Mas não foi a primeira vez que governos buscaram a ajuda de ilusionistas para táticas de guerra e espionagem. O mágico Harry Houdini trabalhou para o serviço secreto britânico em operações na Alemanha e na Rússia, por exemplo.

Microsoft confirma brecha “dia zero” no Internet Explorer 7

Brecha ainda sem correção permite infectar usuários do IE7 que acessarem páginas maliciosas.

O código para explorar uma nova brecha, ainda sem correção, no Internet Explorer 6 e 7 está disponível na internet. Com ele, um indivíduo mal-intencionado pode criar uma página web capaz de infectar o computador do internauta assim que um site for visitado, sem a necessidade de confirmar a execução do vírus. Quem não quer atualizar para o Internet Explorer 8, que não sofre do problema, terá de aguardar uma atualização de segurança da Microsoft.

A empresa confirmou o problema na segunda-feira (23) e identificou as versões 6 e 7 do Internet Explorer como vulneráveis. O Internet Explorer 5.01, que ainda recebe atualizações de segurança por ser o padrão do Windows 2000 SP4, também não possui o problema.

A recomendação da Microsoft é aumentar o nível de segurança na Zona de Internet para “Alto” nos Windows XP, Vista e 2003. No entanto, isso fará com que a maioria dos sites não funcione corretamente, tornando a navegação pouco produtiva. É mais viável o uso de outro navegador, como o Firefox, Opera ou Chrome, ou atualizar para a versão mais recente do navegador, IE 8.

O código publicado na internet que faz uso da brecha apenas causa o travamento do navegador na maioria das vezes. A Microsoft informa que não está sabendo de qualquer ataque com base na brecha até o momento. No entanto, como o código existe, a vulnerabilidade já pode ser considerada “dia zero”.

Os programas de correio eletrônico Outlook, Outlook Express e Windows Mail também fazem uso do componente vulnerável, mas a configuração padrão desses programas, que não executa “scripts”, impede que a brecha seja explorada, segundo a Microsoft. A Prevenção de Execução de Dados (DEP) e o Modo Protegido do Internet Explorer, ativado por padrão no Windows Vista, dificultam o ataque.

Ataque infecta 500 mil páginas para envenenar resultados do Google

Antivírus falso simula exame do PC e informa que sistema está infectado.

A empresa de segurança Cyveillance detectou uma nova onda de ataques que envenenam exclusivamente os resultados de pesquisas no Google. Os resultados maliciosos não aparecem em concorrentes da gigante, como Bing e Yahoo. Além disso, as páginas são inofensivas se acessadas diretamente, fora do resultado das buscas.

Ao clicar em um dos resultados, o site tenta infectar o computador do internauta, instalando um antivírus fraudulento que tenta assustar a vítima até que ela compre o produto. O “antivírus”, porém, não realiza função alguma, e a fraude consiste exatamente nisso.

O curioso dessa onda ataques é que, segundo a Cyveillance, as páginas não apresentam qualquer comportamento malicioso se acessar diretamente. Quando um link é clicado, o navegador envia ao site que está sendo acessado a informação de referência, ou seja, quem fez o link. Usando essa informação, as páginas maliciosas restringem os ataques a apenas usuários que chegaram a elas por meio do Google.

Os links maliciosos, vários deles localizados em sites legítimos que foram comprometidos pelos criminosos, contém várias palavras populares. Com isso, eles esperam aparecer em buscas do Google, e serem eventualmente clicados por internautas.

Essas foram as principais notícias da semana em segurança. A coluna Segurança para o PC volta na segunda-feira (30) para comentar sobre os golpes que aparecem no final de ano. Até lá, deixe sua dúvida, sugestão ou crítica na área de comentários, logo abaixo. Bom final de semana!

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

domingo, 6 de dezembro de 2009

'Science' aponta cansaço da opinião pública nos EUA com debate climático

Tema ambiental não vence 'concorrência por atenção', diz especialista.
Saída seria enfatizar efeitos mais imediatos do aquecimento global.
Foto: Science, edição de 13 de novembro

Sinais de aquecimento são preocupantes, mas não evitam um certo cansaço da opinião pública americana com o debate sobre mudança climática.

A avalanche de alertas sobre os riscos do aquecimento global pode virar um belo tiro pela culatra. Artigo na edição de 13 de novembro da revista 'Science' recupera recentes indicadores de mudanças climáticas, confrontando-os com sinais de cansaço da opinião pública com os repetidos avisos de que a temperatura pode sair do controle, com consequências incontroláveis.

Aspas

  • Advertências ansiosas de crises climáticas iminentes não estão mais alcançando o público"

Citando uma pesquisa do Pew Research Center for the People and the Press, o texto lembra que a proporção de americanos para quem "há sólida evidência de que a temperatura média da Terra está aumentando no decorrer das últimas décadas" caiu de 71% para 57%. A proporção de quem vê nesse processo um problema muito grave ou "em certa medida grave" também caiu, neste caso de 73% para 65%.

Outra pesquisa, do Instituto Gallup, indicou que a porcentagem de americanos que consideram exagerada a gravidade do aquecimento global cresceu para 41%, um recorde em 12 anos de realização desse levantamento.

"Aparentemente, advertências ansiosas de crises climáticas iminentes não estão mais alcançando o público", afirma o artigo. Matthew Nisbet, especialista em comunicação política da American University, em Washington, avalia que "é muito difícil que qualquer evento climático vença outras questões e informações concorrentes". Entre americanos, os temas dominantes não são nada menos que duas guerras (no Iraque e no Afeganistão), uma economia ainda cambaleante e a reforma do sistema de saúde.

Para Nisbet, os cientistas precisam de um novo foco para sua mensagem, tratando mais de efeitos localizados e questões mais imediatas, como os impactos da crise climática sobre a saúde dos indivíduos.

Jogos e música renovam a imagem dos vinhos

Garrafas customizadas da Wines That Rock e da Leahrman se destacam entre os rótulos tradicionais

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As garrafas da Wines That Rock foram inspiradas na música

Beber vinho já é um ótimo programa. Imagine então quando as garrafas trazem imagens de suas bandas prediletas ou joguinhos para você se entreter enquanto bebe!

Foi pensando nisso que algumas vinícolas desenvolveram rótulos superdescolados para suas bebidas. A de Mark Beaman, Wines That Rock, criou edições especiais cujo tema principal é a música, que trazem imagens de capas de álbuns dos Rolling Stones e Pink Floyd, e uma outra que vem com a foto de um pôster que promovia o festival de Woodstock.

Na Leahrman a idéia foi outra: para deixar os rótulos mais especiais eles os transformaram em jogos! Um deles virou uma cruzadinha e o outro um jogo de adivinhação onde é preciso decifrar imagens para descobrir qual é a palavra que se forma. É claro que todos eles também trazem todas as informações sobre a bebida na parte de traz.

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Na Leahrman o rótulo virou fonte de entretenimento