Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sábado, 10 de julho de 2010

Mulher traída que pôs vídeo no youtube agredindo amante do ex e 60 que repostaram podem ser réus

Notícia do site da Época

Um caso extraconjugal no interior de São Paulo cai na rede e vira um reality show visto por milhões. O que isso ensina sobre a privacidade na era digital
Humberto Maia Junior, de Sorocaba, e Bruno Ferrari e Camila Guimarães Com Rodrigo Turrer
RICARDO CORRÊA
A VINGADORA
Vivian de Oliveira, a advogada que gravou um vídeo em que extrai uma confissão da amante de seu marido. Sua atitude pode torná-la a vilã

Na noite de 27 de junho, a advogada Vivian Almeida de Oliveira, de 34 anos, colocou na internet, em sua página da rede de relacionamento Orkut, a prova de que seu marido, o comerciante Cícero Oliveira, de 54 anos, a traíra. As imagens escolhidas por Vivian não eram de um flagrante de adultério. Por dez minutos e 18 segundos, ela aparece num vídeo caseiro falando com sua melhor amiga, a comerciante Juliana Cordeiro, de 33 anos. A conversa se desenrola na casa de Vivian. O conteúdo é hipnótico.

Vivian vai mostrando à amiga as peças de um dossiê montado por ela mesma ao longo de dois meses. São cópias de e-mails trocados entre Cícero e Juliana que confirmam que os dois mantinham um caso havia cinco anos. O vídeo mostra o momento em que a esposa traída confronta a amiga com as evidências de sua impostura – e exige explicações. São cenas difíceis de assistir e, ao mesmo tempo, é inevitável chegar ao fim uma vez que se tenha começado. O vídeo atinge um pedaço escuro da alma humana em que se misturam curiosidade, indignação, violência e prazer.

Vivian disse a ÉPOCA que, ao fazer a gravação e colocá-la na internet, só queria mostrar à sociedade de Sorocaba, cidade do interior paulista onde vive, o verdadeiro caráter da ex-amiga, que é casada com o empresário Fábio Cordeiro, de 39 anos. Mas a conversa da mulher traída com a amante do marido termina mal. Aos poucos, Vivian vai perdendo o controle, até que passa a estapear, empurrar e, finalmente, chutar Juliana caída, enquanto a cobre de insultos. Tudo isso diante da câmera ligada. E oculta.

Uma semana depois do encontro, na noite da quinta-feira 8, as imagens constrangedoras já haviam sido vistas por pelo menos 1 milhão de pessoas na internet – e o drama privado de Vivian se tornara uma novela de domínio público. Cópias e paródias do vídeo ocuparam 16 das 20 posições de peças mais vistas no YouTube brasileiro. Dali, o caso transbordou para os jornais e para a televisão. No final da semana passada, caminhava rapidamente para tornar-se um dos episódios mais vistos e comentados da internet brasileira, ainda que não envolva pessoas famosas. A mistura de traição e agressão, apresentada em clima de reality show, fez do “barraco de Sorocaba”, como ficou conhecido na rede, um chamariz irresistível. E constitui um exemplo contundente de como a internet pode afetar a intimidade das pessoas de forma radical. No passado, já houve no Brasil situações assemelhadas (leia o quadro na página 56). Mas a audiência da internet não era tão grande, nem a capacidade de ver e distribuir vídeos pela rede estava tão disseminada. Tampouco eram fortes as redes sociais, que funcionaram neste caso como multiplicadoras do vídeo. A consequência é que os quatro envolvidos, até então anônimos, passaram por um julgamento público, distribuído em comentários pelo Twitter e outros fóruns virtuais.

A audiência popular condenou Juliana, que enganara tanto o marido quanto a amiga. Condenou Cícero, que enganara a mulher mantendo um caso com a melhor amiga dela. Condenou também Fábio, por ter sido passado para trás pela mulher e pelo amigo. O rapaz chegou a ter sua masculinidade questionada. Fotos de todos os protagonistas desse drama interiorano circularam pela internet junto com o vídeo e acompanhadas de comentários cada vez mais mordazes. Vivian, a protagonista, dividiu opiniões: há quem a considere maluca, pela agressão e por ter exposto na internet uma situação que deveria ser resolvida na intimidade. E há quem tenha visto nela uma heroína, capaz de confrontar a amante do marido. “Quis mostrar minha resposta à humilhação. Para verem que eu não sou uma coitada. Eu agi”, disse na quinta-feira, em seu escritório no centro de Sorocaba. Seu gesto pode vir a ter consequências.

O vídeo ganhou mais de 60 réplicas na internet. As pessoas que replicaram podem ser processadas

Vivian está sendo processada por Juliana, que registrou contra a ex-amiga uma queixa por lesão corporal. A vítima da traição conjugal poderá ser obrigada a indenizar a amiga que a enganou. “Fui traída dentro de minha própria casa por duas pessoas em quem confiava”, afirma. Os dois casais eram íntimos. “Fomos padrinhos de casamento deles, e Juliana é madrinha de um dos meus filhos.” Eram sempre vistos juntos em festas, bares e restaurantes de Sorocaba. Faziam viagens. Nem na lua de mel de Fábio e Juliana eles se separaram. “Passamos quase uma semana juntos no Recife. Depois, eles foram para Fernando de Noronha e nós (Vivian e Cícero) para Fortaleza”, diz Vivian. Os dois casais tinham apartamento no mesmo prédio no Guarujá e, há um ano, moram no mesmo condomínio.

“Se eu apenas contasse o que sabia, ninguém iria acreditar”, diz Vivian. Para ela, as pessoas não conseguiriam imaginar que Juliana, casada com um jovem rico, bonito e com boas relações na cidade, iria se envolver com Cícero, um homem de pouca estatura, enrugado, que pinta os cabelos de acaju e tenta esconder a calvície. “Meu marido não é nenhum modelo de beleza”, afirma Vivian. Por isso, ela precisaria da confissão gravada em vídeo para se vingar. A gravação original tem pouco mais de uma hora de duração. O que se tornou de conhecimento público foi uma versão editada de dez minutos, que termina com a agressão de Vivian contra Juliana. A parte que não foi ao ar na internet contém 50 minutos de discussão posterior à conversa e à agressão e envolve os dois maridos, que chegaram à casa depois. Vivian diz que se arrepende das agressões. E também de divulgar o vídeo. “Não deveria ter feito. Mas, na hora, a emoção falou mais forte. Divulguei o vídeo para o meu círculo de amigos”, diz. Poucas horas depois de colocar o vídeo na rede, Vivian foi convencida pela filha a removê-lo. Mas já era tarde. Ela admite ter sido ingênua quanto à repercussão que as imagens poderiam ganhar. “Não achei que tantas pessoas fossem se interessar.” Diz que usa a internet apenas para conversar com amigos que vivem em outras cidades e para auxiliar seu trabalho.

As suspeitas de que Cícero tinha um caso com Juliana surgiram no começo de maio, quando Vivian descobriu que os dois trocavam mensagens pelo MSN, o serviço de mensagens instantâneas da Microsoft. Ela e o marido discutiram por causa disso, e Vivian diz que se sentiu insultada. Pediu a Cícero que ele saísse de casa. E passou a segui-lo com uma câmera. Assim, teria flagrado vários momentos íntimos entre ele e Juliana. “Fiz papel de detetive”, afirma ela. No dia 10 de junho, aniversário de Cícero, ele a convidou para jantar e pediu para fazerem as pazes. “Ele chorou e se desculpou”, diz Vivian. Ela acreditava que a traição era algo recente. Sem querer o divórcio, e por pressão dos filhos, aceitou o marido de volta. Mas o trabalho de espionagem não parou. Vivian descobriu 985 e-mails de Juliana para Cícero e mais de 870 dele para a amante. Passou uma noite em claro lendo a correspondência. “Vi um e-mail em que ele dava os parabéns pelos cinco anos de namoro e chamando ela de ‘amor verdadeiro’.” As provas escritas e gravadas, porém, não lhe pareciam suficientes para o divórcio. Ela acreditava que os dois poderiam alegar que os e-mails não eram deles e as gravações poderiam não servir como prova porque foram feitas sem o conhecimento dos dois. “As provas eram contestáveis”, diz a advogada. Daí a ideia de gravar clandestinamente a confissão de Juliana. “Eu liguei para ela e disse: ‘Aí, Ju, tô em casa sozinha, tô mal. Você não pode vir aqui conversar?’ Ela disse: ‘Claro, tô subindo’.” O resto já se sabe.

O que o vídeo mostra

Depois de quase dez minutos de conversa, o acerto de contas vira pancadaria
  Reprodução

Vivian (à dir.) mostra cópias dos e-mails trocados entre Juliana (à esq.) e Cícero. Juliana admite a traição Depois de uma longa e calorosa discussão, Vivian perde o controle e parte para cima de Juliana com tapas e safanões Vivian puxa o cabelo de Juliana e a derruba no chão. a partir daí, Vivian parece pisotear Juliana

Uma das repostagens do video

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Penúltimas // Bizarro: Locutor promete ficar mais de 175 horas ao vivo para salvar emissora

Homem quer bater recorde e arrecadar fundos para rádio na Nova Zelândia.
Recorde anterior é de emissora americana.

Nikora Curtis em foto na manhã desta terça-feira (6)
Nikora Curtis em foto na manhã desta terça-feira (6)
(Foto: Divulgação/Uawa FM)

O diretor de uma modesta rádio da Nova Zelândia está há cinco dias seguidos ao vivo em uma tentativa de bater o recorde mundial e arrecadar fundos para evitar que a comunidade da pequena cidade de Tolaga Bay fique sem a sua emissora.

Nikora Curtis, de 59 anos, é fundador e locutor da Uawa FM, e se colocou em frente ao microfone na quinta-feira (1º), às 6h do horário local. Ele não poderá abandonar o estúdio até as 13h10 desta quinta-feira (9), se quiser superar o atual registro mundial de 175 horas de transmissão ininterrupta conquistado em 2007 por uma pequena emissora de rádio da Carolina do Norte (Estados Unidos).

Para validar o recorde, Curtis dispõe só de um intervalo de 15 minutos a cada oito horas.

Desde que o apresentador entrou no ar, a emissora organizou vários eventos como uma corrida de cachorros na rua principal de Tolaga Bay para arrecadar dinheiro para continuar pagando os custos do funcionamento da Uawa FM.

Escutar a rádio é uma das poucas distrações ao alcance dos habitantes de Tolaga Bay, uma localidade de difícil acesso situada na costa leste da Ilha Do Norte.

Fonte: G1, em São Paulo, com informações da EFE

Novidades em Breve, no Penúltimas // 2.0

Enquanto estamos reformando o Nosso Portal, o #Penúltimas..
Aguardem.. em breve mais novidades..

Homem faz a mãe refém por ela não passar suas roupas

Notícia do Planeta Bizarro (G1.COM)

Para Robert Edward Tyrrell Jr., mulher deveria cumprir tarefa.
Ele foi preso em Villa Rica, na Georgia (EUA).


Robert Edward Tyrrell Jr. foi preso no estado da GeorgiaRobert Edward Tyrrell Jr. foi preso no estado da
Georgia (Foto: Divulgação/Georgia Police)

Um americano de 29 anos de Villa Rica, no estado da Georgia (EUA), apontou uma arma para a mãe e a manteve refém por diversas horas até que ela passasse suas roupas. E isso aconteceu mais de uma vez.

Robert Edward Tyrrell Jr. foi preso na quarta-feira (7) depois que sua mãe, uma senhora de 51 anos, foi até a delegacia denunciá-lo.

Em sua mais recente ameaça, Tyrrell tirou o celular da senhora e a trancou em casa por seis horas com uma montanha de roupas amassadas. "Passar roupa é coisa para mulher", teria dito ele ao bater a porta antes de sair.