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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Chocada, Paula Pequeno ainda alimenta a esperança de ver o Osasco em quadra

Jogadora afirma que não quer sair do Brasil e admite que será estranho mudar de time agora: ‘Não consigo me imaginar com outra camisa’
Alexandre Arruda/CBV

Paula (ao centro) com a camisa o Osasco: a jogadora ainda tem esperança de repetir a cena

Chocada com o fim do Osasco, Paula Pequeno parece não acreditar no que aconteceu. A principal jogadora da equipe, extinta na segunda-feira, ainda mantém uma pequena esperança de que a decisão seja revista e, sem se imaginar com a camisa de outro clube, adianta que pretende continuar atuando em quadras brasileiras. O destino ainda é uma incógnita, mas, depois de 11 anos, chegou ao fim a relação com uma torcida que a faz chorar de emoção.

- Espero que ainda haja tempo para mudar essa decisão. Se a gente receber a notícia de que vamos voltar, levaremos como uma brincadeira de mau gosto, e bola para frente. Quero agradecer demais à nossa torcida. Não existe nada parecido em lugar nenhum. É a melhor do mundo, com toda certeza. Espero que ainda exista chance de tudo isso voltar – afirmou a jogadora, incapaz de conter o choro.

  • Aspas

    Meu intuito é ficar no Brasil. Construí uma carreira muito sólida aqui. Além disso, eu e minha família estamos adaptadas"

Paula sabe que não deve ficar desempregada por muito tempo, mas teme pelas colegas mais novas. Sobre o futuro, a possibilidade de atuar no exterior parece descartada.

- Meu intuito é ficar no Brasil. Construí uma carreira muito sólida aqui. Além disso, eu e minha família estamos adaptadas. Quero continuar no país. Depois de tanto tempo, não consigo me imaginar com a camisa de outro clube. É muito estranho – explicou.

Vestir outra camisa, no entanto, parece inevitável. E o primeiro candidato a aparecer foi o Botafogo, que mostrou interesse em “adotar” as atletas e a comissão técnica do Osasco. Paula aguarda notícias, mas está na torcida.

- Nossa, seria ótimo. Agradeço desde já o apoio, mesmo que não aconteça. Só a intenção de ajudar é maravilhosa. Espero que todos os patrocinadores e empresas pensem bem no que ocorreu - comentou a atleta.

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