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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Geneticista clona humano: 1º deve nascer em até 2 anos

 Divulgação
POLÊMICA
Zavos alegar ter implantado embriões clonados em quatro mulheres. O procedimento é ilegal em dezenas de países

O polêmico geneticista Panayiotis Zavos afirmou ao jornal britânico The Independent que está desenvolvendo rapidamente uma técnica para clonar seres humanos e que os primeiros clones devem nascer dentro de dois anos. Zavos, um cipriota naturalizado americano, já foi companheiro de trabalho do italiano Severino Antinori, que em março disse à revista Oggi ter realizado a clonagem de três pessoas, e que os bebês têm vida saudável hoje em dia.

Zavos disse ao jornal britânico que conseguiu clonar 14 embriões e implantou 11 deles em quatro mulheres – três casadas e uma solteira – dos Estados Unidos, do Reino Unido e de um país do Oriente Médio não identificado, onde Zavos teria realizado a implantação do embrião clonado, procedimento proibido em dezenas países. Zavos afirmou que nenhum dos embriões gerou uma gravidez, mas que este era o primeiro passo para uma clonagem de sucesso. “Não há dúvida nenhuma. Eu posso não ser o primeiro a fazer, mas a criança clonada está chegando”, afirmou. “Se intensificarmos nossos esforços podemos ter um bebê clonado em um ano ou dois, mas não acho que possamos fazer isso tão rápido”, disse. “Não estamos sob pressão para conseguir apenas um bebê clonado, mas sim um bebê clonado saudável”.

De acordo com o The Independent, o trabalho de Zavos foi acompanhado por documentaristas do canal de televisão Discovery Channel, que afirmaram ao jornal ter filmado todo o processo. Segundo eles, as quatro mulheres sabiam estar participando de um programa de clonagem. Um programa especial deve ser exibido nesta quarta-feira pelo canal (confira o trailer abaixo).



Panayiotis Zavos ficou famoso em 2001, quando anunciou estar trabalhando na clonagem humana ao lado do italiano Severino Antinori. Em 2004, Zavos ganhou as manchetes dos jornais ao afirmar ter implantando um embrião clonado no útero de uma mulher. Ele não apresentou nenhuma evidência da técnica e foi condenado como “irresponsável” por “dar falsas esperanças a mulheres que não podiam ter filhos”. Até o ministro da Saúde do governo britânico na época, John Reid, se manifestou sobre a notícia, afirmando que, caso fosse verdade, seria um “brutal desvio de ciência genética”.

Na entrevista ao Independent, Zavos disse que, desde então, continua recebendo pedidos de mulheres que tentam ser mães. “O critério que eu uso é o de escolher mulheres que tenham na clonagem a única opção possível após terem tentado exaustivamente outros métodos”, disse. “Não estamos interessados em clonar o ‘Michael Jordans’ e ‘Michael Jacksons’. Os ricos e famosos não participam deste processo”, afirmou.

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