Canil de Ribeirão Pires é o único no país que cria o irish wolfhound, a maior raça do mundo – e uma das mais dóceis
Irish Wolfhound pode chegar a 2,3 metros
“Eles são animais dóceis, amigáveis, afetuosos e brincalhões mesmo”, afirma a artista plástica Patrícia Gonzalez, única criadora da raça no Brasil. Em seu sítio de 22 mil m2, em Ribeirão Pires, ela tem sete adultos e oito filhotes. Aos interessados em adquirir um exemplar da raça, Patrícia avisa que não vende nenhum deles por menos de R$ 8 mil.
“Há cerca de 30 anos, meu marido era criador dessa raça e chegou a ter uns 40 cães, mas aos poucos eles foram morrendo. Há cinco anos, importamos da Alemanha machos e fêmeas de linhagens diferentes e reiniciamos a criação.” Patrícia conta que os cães adoram água – por sorte, ela mora perto da Represa Billings – e não dão muito trabalho. Apesar do tamanhão, eles não são muito comilões: cada um consome algo entre 800 g e 1 kg de ração por dia, o mesmo que um pastor alemão.
“Tenho mais trabalho com as outras raças que crio”, afirma a artista plástica, que tem um chow chow, um maltês, um fox paulistinha, um fila brasileiro e um chihuahua anão. Anão? Sim, seu exemplar dessa raça sofre de nanismo pituitário. “Digo que minha criação vai do maior de todos ao mais minúsculo. O Dustin tem 92 cm de altura do chão até a cernelha, e o Schwarzenegger mede só 20 cm!”
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