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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sobe para 50 o número de mortos em queda de avião nos EUA

Esse é o segundo acidente aéreo que ocorre no estado de Nova York em menos de um mês; o outro foi com a aeronave que acabou pousando no rio Hudson

Bombeiros tentam controlar o incêndio gerado pelo acidente
Bombeiros tentam controlar o incêndio gerado pelo acidente

Aumentou para 50 o número de mortos na queda de um avião na madrugada desta sexta-feira (13) perto do aeroporto internacional de Buffalo, no estado de Nova York. A informação foi dada pela companhia aérea Colgan Air, que operada o voo 3407 da Continental Airlines.

De acordo com um comunicado da empresa, além dos 44 passageiros, dos quatro membros da tripulação e de uma pessoa que estava na casa contra a qual o avião se chocou, também morreu um piloto que não estava em serviço.

A aeronave, que tinha saído de Newark, em Nova Jersey, caiu no telhado de uma casa e depois explodiu, originando um incêndio que ainda afeta várias casas da cidade de Clarence, afirmou o responsável pelos serviços de emergências da região, David Bisonnette.

Só se pode ver a cauda do avião, um Bombardier Dash 8 Q400, bimotor e fabricado no Canadá, explicou Bisonnette, que também confirmou que duas pessoas com ferimentos menores e que não eram passageiros do voo foram levadas para um hospital.

Testemunhas disseram à imprensa americana que viram o avião, um bimotor Bombardier Dash8 Q400 com capacidade para 74 pessoas, voar baixo, com um desnível na asa esquerda.

A site www.liveatc.net divulgou uma conversa radiofônica supostamente travada entre um dos pilotos e a torre de controle de Buffalo, que não transparecia preocupação, apesar de o controlador passar instruções para que o avião voasse a uma altura de 2,3 mil pés (700 metros).

Um minuto após essa comunicação o controlador, de Buffalo, tenta falar de novo com o avião, mas já não há resposta, e ele volta a tentar. Após não conseguir, o controlador, segundo a conversa postada no site, pediu ao piloto de um avião da companhia Delta que voava próximo que "veja se há, a umas cinco milhas à sua direita, um Dash 8 voando a 2,3 mil pés. Vê algo por ali?". O piloto do Delta responde: "negativo".

Chris Kausmer, parente de uma passageira, expressou comovido às redes de TV locais que "esperava notícias da irmã" e que "temia o pior". Emocionado, Kausmer afirmou que a única coisa em "que pode pensar no momento" é que sua mãe e seus dois filhos "têm que pegar um avião da Flórida" até Nova York.

Esse é o segundo acidente aéreo que ocorre no estado de Nova York em menos de um mês. Em 15/1, o piloto de um Airbus-320 da companhia US Airways, que levava 155 pessoas a bordo, se viu obrigado a fazer um pouso de emergência nas águas do rio Hudson.

Também é o primeiro acidente aéreo de voos comerciais com vítimas fatais nos Estados Unidos desde 27 de agosto de 2006, quando um avião da Comair, bateu ao decolar do aeroporto de Lexington, em Kentucky.

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