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domingo, 8 de fevereiro de 2009

ONU suspende ajuda humanitária a Gaza


A Agência da ONU para o Auxílio aos Refugiados Palestinianos anunciou que as importações de bens humanitários para a Faixa de Gaza está suspensa. Razão? O facto de o Hamas ter confiscado pela segunda vez bens da organização.

O secretário-geral das Nações Unidas exigiu que o Hamas desbloqueie imediatamente os carregamentos de ajuda humanitária da ONU destinados à população da Faixa de Gaza e que foram violentamente confiscados por elementos do grupo.

Um porta-voz de Ban Ki-moon disse que o secretário-geral da ONU "exige do Hamas o desbloqueio imediato da ajuda da UNRWA (Agência das Nações Unidas para o Auxílio aos Refugiados Palestinianos) destinada a Gaza e que foi ontem confiscada (dez camiões de transporte de farinha e arroz), o que constitui o segundo incidente do género esta semana.

O Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, justificou a medida afirmando que lhe cabia o direito de distribuir a ajuda, reivindicando a legitimidade "que lhe é devida por ser quem governa a região". De acordo com a UNRWA, polícias do Hamas confiscaram no primeiro incidente "mais de 3500 cobertores e 406 caixas de produtos alimentares do centro de distribuição do campo de Chati", em Gaza.

Pouco preocupado com a imagem do seu movimento que, anteontem, viu um dos seus dirigentes ser detido na posse de nove milhões de euros, o líder máximo do Hamas, Khaled Meshaal, reiterou, ontem, em Damasco, que o grupo rejeitará qualquer acordo de trégua com Israel que não inclua o levantamento total do bloqueio sobre a Faixa de Gaza.

Aliás, ontem, mais dois foguetes foram disparados por palestinianos a partir da Faixa de Gaza sobre o sul de Israel, sem causar vítimas ou danos, mas que levaram Telavive a dizer que "o Hamas continua a brincar com o fogo".

Israel onde as sondagens mostram uma aproximação da ministra dos Negócios Estrangeiros, Tzipi Livni, ao favorito Benjamin Netanyahu nas eleições gerais de terça-feira. Uma delas atribui ao partido de direita, dirigido por Netanyahu, o Likud, 27 lugares entre os 120 do Parlamento, enquanto o centrista Kadima, de Livni, conquistaria 25.

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