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sábado, 14 de março de 2009

MEMÓRIA DA TV - ARTISTAS: GALVÃO BUENO

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Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno nasceu na Tijuca, no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1950, filho de Aldo Viana Bueno, diretor de programa de rádio, e de Midred Santos Bueno, atriz das rádios Mayrink e Tupi. Cursou as faculdades de economia e administração, mas se formou em educação física. O interesse pelo esporte surgiu quando começou a praticar basquete e futebol. Em 1974, Galvão Bueno participou de um concurso para ser repórter e comentarista do programa Disparada esportiva da Rádio Gazeta. Ficou em primeiro lugar e permaneceu na emissora até 1977.
Galvão Bueno. 2007. Fernando Lemos/ Memória Globo.
Depois da Gazeta, Galvão Bueno passou pelas Rádio Record e Rede Bandeirantes. Seu primeiro trabalho como locutor esportivo na televisão foi durante a cobertura da Copa do Mundo da Argentina em 1978. No início da década de 1980, aceitou o convite do jornalista Ciro José para fazer parte da equipe de esportes da TV Globo. Na emissora, Galvão Bueno cobriu várias temporadas de Fórmula-1, ao lado do repórter e comentarista Reginaldo Leme. No mundial de pilotos, acompanhou momentos marcantes da história do automobilismo brasileiro, como a conquista dos dois títulos de Nelson Piquet, em 1983 e 1987; as vitórias do Ayrton Senna no Grande Prêmio do Brasil e os três campeonatos vencidos pelo piloto brasileiro, em 1988, 1991 e 1993.
Galvão Bueno. 1996. Frame de vídeo/ titularidade TV Globo.
A primeira grande cobertura esportiva que participou na TV Globo foi a Copa do Mundo da Espanha em 1982. Galvão Bueno fez a transmissão dos jogos do grupo da Itália e da Alemanha, ao lado do comentarista Sérgio Noronha. Em 1984, transmitiu com o locutor Osmar Santos a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Los Angeles. Durante a competição, acompanhou as provas de atletismo e de ginástica olímpica. Narrou um dos momentos mais marcantes dos Jogos. No final da maratona feminina, a atleta Gabriele Andersen cruzou a linha de chegada vinte minutos depois da vencedora, a americana Joan Benoit. Andersen entrou no estádio cambaleando, sofrendo com o desgaste físico provocado pela prova.
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Na década de 1980, Galvão Bueno participou da cobertura da Copa do Mundo do México, em 1986, e dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Em 1990, integrou a equipe que cobriu a Copa do Mundo da Itália. Depois do mundial de futebol, deixou a TV Globo para trabalhar no projeto da Rede OM de televisão. Em 1993, retornou à emissora. Um ano depois, transmitiu um dos momentos mais difíceis da sua carreira: a morte do piloto Ayrton Senna no Grande Prêmio de Ímola, em 1º de maio. O locutor e o repórter Reginaldo Leme, amigos pessoais de Senna, foram dispensados da cobertura para acompanhar o velório e o enterro do piloto brasileiro.
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Em 1994, transmitiu a conquista do tetracampeonato mundial de futebol. Na decisão entre Brasil e Itália, quando terminou a disputa dos pênaltis, o locutor, ao lado de Pelé e do diretor Ciro José, não controlou a emoção e gritou: “É tetra, acabou! É tetra, acabou”. No mundial, Galvão criou um dos seus bordões mais populares “Vai que é sua, Tafarel” para o goleiro da seleção brasileira. O locutor já era conhecido por expressões como “Bem amigos da Globo” e “O jogo é dramático”.
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Em abril de 1996, começou a fazer comentários de esporte no Jornal Nacional. Nesse mesmo ano, narrou as competições dos Jogos Olímpicos de Atlanta, como a final histórica das duplas brasileiras no vôlei de praia feminino – Jaqueline Silva e Sandra Pires vs. Adriana Samuel e Mônica Rodrigues. Na Copa do Mundo da França, em 1998, acompanhou a derrota da seleção brasileira para a França por 3 a 0. No dia seguinte da final, conversou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em Lésigny. Na entrevista, Teixeira explicou que o jogador Ronaldo havia sofrido uma convulsão, foi levado para o hospital e que, até 50 minutos antes do jogo, não estava escalado.
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De 1999 a 2001, Galvão Bueno apresentou o Espaço Aberto – Esporte na GloboNews. No programa, entrevistou os jogadores Romário e Ronaldinho, o ex-técnico da seleção Zagallo, a jogadora de basquete Paula, o nadador Gustavo Borges, entre outros. Em 2000, participou da cobertura das Olimpíadas de Sidney. Durante os jogos, fez a transmissão da prova na qual a equipe brasileira ganhou a medalha de prata no revezamento 4x100 do atletismo. A narração foi umas das mais emblemáticas da sua carreira. Foi quando pronunciou: “É prata! É prata! É prata! É prata!”.
Galvão Bueno. 2007. Fernando Lemos/ Memória Globo.
Na Copa de 2002, depois de acompanhar os jogos da seleção brasileira, Galvão Bueno e os comentaristas Arnaldo César Coelho e Falcão comemoraram a conquista do pentacampeonato com os jogadores na cabine da TV Globo. Foi nesse mundial que o locutor firmou a parceria com o comentarista Arnaldo César Coelho, de quem quase sempre discorda num tom descontraído nas transmissões.
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Em 2003, Galvão Bueno estreou no programa Bem amigos! do canal Sportv da Globosat. Todas às segundas, comenta as últimas notícias do esporte e comanda ao vivo um debate sobre futebol. O programa conta com a participação de Renato Maurício Prado e de Arnaldo César Coelho.

O locutor participou, em 2004, da cobertura dos Jogos Olímpicos de Atenas. Pela TV Globo, transmitiu a segunda medalha de ouro da seleção masculina de vôlei e a final do futebol feminino, quando o Brasil perdeu para os Estados Unidos. Em 2006, foi para a Alemanha acompanhar os jogos da seleção brasileira. A equipe, comandada por Carlos Alberto Parreira, foi eliminada pela França nas oitavas de final. No Pan-americano do Rio de Janeiro, em 2007, Galvão transmitiu a decisão do vôlei de praia masculino, a medalha de ouro do futebol feminino, a final do basquete feminino, entre outros momentos das competições.

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