As irmãs Renata e Fernanda vivem juntas. O programa preferido é o mesmo: jogo de vôlei do Rio de Janeiro. De trem, a viagem da casa delas até o ginásio dura uma hora.
"Vale muito a pena", afirma Fernanda.
Os pais Rosane e Marcelo são a origem de tamanha paixão. Para a família Araújo, um programa assim não tem preço. Quer dizer, até tem: R$ 17,50 por quatro ingressos.
Um convite à família inteira. Inclusive a dos próprios atletas. "Vieram meu irmão, minha cunhada, meu amigo, um amigo da minha filha. É família. Um jogão desses não dá para perder", conta Vera Alvim, mãe da jogadora Fabi.
Dona Mercez de Sousa Santos, de 82 anos, também não perde um jogo do Minas. "Gosto demais, tanto na TV como na quadra”, ela revela.
Henrique tem apenas dois meses de vida. "De repente, com esse “mãozão” que ele tem, ele pode jogar vôlei", avalia Patricia Gontijo Alves, mãe de Henrique.
Serginho, Fofão, Paula Pequeno. Com tantos craques em quadra, aprender a jogar é possível. Só de olhar. Já aprender a torcer é certo.
"Acho que, depois dessa Olimpíada, divulgou o vôlei muito mais e as pessoas começaram a acreditar e a gostar mais do esporte. Agora, eu vejo muito, ginásios muito mais lotados, pessoas entendendo muito mais, começaram a gostar mais depois de uma vitória tão bonita que foi", avalia a campeã olímpica Thaísa.
Oito degraus e mais alguns passos. No vôlei, essa é a distância que separa o fã do ídolo. Uma diferença fundamental em relação a outros esportes. Até campeãs olímpicas são de carne e osso.
"Atenção e o carinho que a gente tem que dar é o mínimo que eu acho que eu posso retribuir tudo que elas fazem e torcem aí para a gente", afirma a jogadora Fabí.
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