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sexta-feira, 13 de março de 2009

Bird: déficit de US$ 270 a 700 bilhões de dólares nos países emergentes

(Arquivo) Logomarca do Banco Os países em desenvolvimento enfrentarão este ano um déficit de financiamento de 270 a 700 bilhões de dólares, avalia o Banco Mundial em um estudo publicado neste domingo, advertindo que as instituições internacionais não poderão financiar este déficit.

"Os países em desenvolvimento enfrentam um déficit de financiamento de 270 a 700 bilhões de dólares devido ao fato de que os investidores privados fugiram dos mercados emergentes e só um quarto dos países mais vulneráveis dispõem de recursos para impedir um aumento da pobreza", escreve o Banco Mundial em um comunicado que acompanha a publicação do estudo.

Segundo este documento preparatório da reunião de ministros da Economia e presidentes de bancos centrais do G20 (previsto para Londres em 13 e 14 de março), "as instituições financeiras não podem cobrir sozinhas este déficit".

O presidente do Bird, Robert Zoellick, pede que se "reaja a tempo real contra uma crise que se intensifica e que afeta a população dos países em desenvolvimento".

Em fevereiro passado, Zoellick anunciou a criação de um fundo para os países mais vulneráveis destinado a incentivar os países ricos a ajudar os mais pobres tocados pela crise.

"Esta crise mundial necessita uma resposta mundial, e isso é importante" para o conjunto do planeta "impedir uma catástrofe econômica nos países em desenvolvimento", acrescentou, defendendo "investimentos em infraestruturas, e nas pequenas e médias empresas, a fim de criar empregos e impedir uma agitação política e social".

Para a reunião de cúpula dos chefes de Estado do G20 prevista para Londres no início de abril, Zoellick propõe que "os países industrializados aceitem dedicar 0,7% do total de seus planos de retomada econômica [...] para apoiar os mais pobres".

O G20 reúne os sete países mais industrializados do G7, a União Européia e alguns países emergentes, entre eles o Brasil.

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