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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

São Paulo projeta cinema e calçada da fama no Morumbi


A diretoria são-paulina quer transformar o andar térreo do Morumbi em um espaço como o de um shopping center. Depois de inaugurar uma megaloja de seu patrocinador, um bar temático e uma livraria no local, o departamento de marketing volta suas atenções para projetos como cinema, buffet infantil e faculdade. Porém, o anel inferior do estádio também terá espaço para homenagear antigos ídolos são-paulinos.

"Queremos fazer aqui uma calçada da fama diferente da dos outros lugares, onde os homenageados colocam os pés. É uma forma bacana, mas você só pode homenagear em vida. Estamos procurando parceiros para fazer diferente aqui. Queremos colocar no chão uma esfinge do jogador, como uma grande moeda. Além disso, teremos padrinhos dos ídolos", afirmou o vice-presidente de Marketing do Tricolor, Júlio Casares.

A ideia dos padrinhos é uma forma de custear as obras da calçada da fama. "Faríamos um leilão. Por exemplo, a pessoa que quiser ser padrinho do Roberto Dias vai dar um lance. Os quatro primeiros lances serão contemplados para serem padrinhos. A família do jogador receberia uma porcentagem e estes lances ajudariam a custear as obras. Os nomes dos padrinhos, então, ficariam ao lado desta grande moeda do homenageado".

O São Paulo ainda não tem patrocinadores interessados no projeto, que só deverá ser levado à prática depois que outras obras sejam feitas. Segundo Casares, o desafio do momento no clube é conseguir viabilizar a construção de salas de cinema no estádio.

"Estamos conversando com as empresas que têm o know how, mas sabemos que é um desafio porque cinema exige um pé-direito maior, até por acústica. Mas o cinema vai passar a ser um grande sonho que estamos buscando com parceiros. Quem sabe daqui a um ano e meio, tenhamos duas ou três salas de cinema compatíveis às de um shopping. Claro que seria multiuso e, em dias de jogos, virariam camarotes", explicou.

Além disso, o clube também conversa com empresas interessadas em montar um buffet infantil e uma sala de conferência em parceria com alguma faculdade. Segundo Casares, cinco empresas estão em negociações para viabilizar o espaço para as crianças. Já no caso da faculdade, o Tricolor analisa dois projetos. Porém, o dirigente não estipula prazo para que as duas idéias sejam colocadas em prática.

Quando os espaços com visão para o campo estiverem preenchidos, o Tricolor passará também a montar pequenas lojas do outro lado do corredor, junto ao muro que divide o local com a parte de fora do estádio. A expectativa é de construir vitrines de lojas menores como as de aeroportos.

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