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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Exército atrapalha libertação de reféns das Farc, diz repórter

A operação para a entrega dos quatro reféns que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertou neste domingo, 1º, atrasou e esteve a ponto de ser abortada, dado o "constante acompanhamento" das Forças Armadas colombianas, disse ao canal "Telesur" o jornalista colombiano Jorge Botero. Por volta das 17 horas local (20 horas de Brasília), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha confirmou a libertação dos quatro reféns.

Botero, integrante da missão humanitária encarregada de resgatar os reféns - que até agora não chegaram a Villavicencio, a 120 quilômetros de Bogotá -, declarou que os três policiais e o soldado libertados foram entregues à comitiva às 15 horas locais (18 horas de Brasília).

O comissário de Paz e representante do governo colombiano, Luis Carlos Restrepo, negou que o Exército tenha seguido a missão humanitária que recebeu quatro reféns libertados pelas Farc. O representante do governo também acusou o jornalista Jorge Enrique Botero, membro da missão humanitária a cargo do resgate, de ter violado o protocolo internacional ao divulgar essas informações a "Telesur".

Em Villavicencio, onde os três policiais e o soldado libertados devem chegar a qualquer momento, Restrepo disse aos jornalistas que as operações militares na região foram suspensas para facilitar a entrega dos reféns. Além disso, afirmou que as informações divulgadas pelo canal "Telesur" são "falsas".

"Lamentamos o que ocorreu, o que se disse e que através da imprensa sejam feitas acusações sem base nem fundamento", declarou Restrepo. "Eu acho que se Jorge Enrique Botero está falando da região, como nos disseram, está violando os protocolos estabelecidos. Neste momento, ele é membro de um grupo de fiadores e a comunicação deve ser oficial e por meio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que não nos reportou nenhum tipo de dificuldade com estas características até o momento", acrescentou.

O comissário de paz também assegurou que as garantias dadas pelo governo estão sendo respeitadas e negou a ocorrência de confrontos entre o Exército e a guerrilha, os quais teriam deixado um rebelde morto.

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