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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Obama: uma demora na aprovação do pacote 'transformará a crise em catástrofe'


- Um atraso na hora de tomar medidas transformará a crise em uma catástrofe e garantirá uma recessão mais longa, uma recuperação menos sólida e um futuro mais incerto - advertiu Obama.

O plano de estímulo não é "apenas uma prescrição para uma despesa a curto prazo, é uma estratégia de crescimento a longo prazo em áreas como energias renováveis, saúde e educação", disse ele.

- Peço ao Congresso que aja sem demora - insistiu Obama.

A oposição tem criticado duramente o pacote. Para os republicanos, o pacote contém muitas verbas que seriam desperdício e não servirão para estimular a economia. Eles propõem mais cortes de impostos e verbas mais concretas para apoiar setores como o imobiliário, onde teve origem a crise atual.
Gratificações dos executivos são 'de mau gosto' e uma 'má estratégia'

Sobre os cortes nos salários dos executivos, Obama disse: "todos temos de assumir a responsabilidade pela crise", incluindo os mais altos executivos das empresas financeiras "que pediram (ajuda) ao povo quando tinham problemas, ao mesmo tempo que se pagavam suas habituais gratificações generosas".

- Não é só de mau gosto, é uma má estratégia que não vou tolerar durante a minha presidência - acrescentou.

Como parte de suas medidas, os executivos de empresas que receberem assistência extraordinária do Estado terão suas gratificações reduzidas ao máximo de US$ 500 mil. Se receberem uma compensação adicional, poderá ser em forma de ações da empresa que não possam ser liquidadas até que as companhias tenham devolvido a ajuda recebida do Estado.

Em seu blog, a correspondente Marília Martins relembra quanto os executivos receberam em 2008.

As companhias que receberem ajuda federal deverão ainda informar todos os benefícios que forem concedidos a seus executivos e justificá-los, além de eliminar as altas compensações a diretores que abandonarem a empresa.

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou que a crise foi devido, em grande parte, à "perda de confiança no sistema". Os limites às compensações dos executivos servirão para "fortalecer a confiança no sistema financeiro", acrescentou o secretário do Tesouro, mas alertou também que recuperá-la "não será fácil e levará tempo".

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