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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Receita de Obama para a economia supera primeira prova no Capitólio


O plano de estímulo de Barack Obama franqueou a primeira etapa de aprovação no Congresso ao início da noite de quarta-feira (hora local). A maioria democrata na Câmara dos Representantes deixava antever, à partida, um resultado favorável ao Presidente dos Estados Unidos. Contudo, o novo inquilino da Casa Branca falhou o objectivo de arregimentar o apoio dos republicanos.

O plano foi aprovado com 244 votos favoráveis e 188 contra. Todos os membros republicanos da Câmara dos Representantes chumbaram a receita da Administração democrata para começar a resgatar o país à recessão.

O objectivo de um apoio transversal às duas grandes famílias políticas dos Estados Unidos levara Barack Obama a deslocar-se ao Capitólio, antes mesmo da cerimónia de tomada de posse, para reunir o maior número possível de representantes e senadores republicanos em torno do pacote económico.

Horas antes da votação final, o campo republicano viu rejeitada a sua própria versão do plano de estímulo por 266 votos contra 170. Ao contrário dos democratas, os representantes do Partido Republicano pretendiam ver consagrada a primazia do alívio da carga fiscal, por oposição a uma política de avultados investimentos públicos.

O plano deve subir na próxima semana ao Senado, que se mostra inclinado a aprovar uma versão dotada de 887 mil milhões de dólares. Os congressistas democratas querem ver o pacote transformado em lei até meados de Fevereiro. Até lá, ambas as câmaras terão de elaborar um texto de compromisso.

”Actuar com rapidez”

Logo após a votação na Câmara dos Representantes, a Casa Branca emitia um comunicado de Barack Obama a apelar à rapidez processual no Senado.

“O plano vai agora para o Senado e espero que possamos continuar a reforçá-lo antes de chegar ao meu gabinete. Mas o que não podemos fazer é arrastar os pés e permitir que as mesmas divergências partidárias se ergam no nosso caminho”, alertou o Presidente norte-americano.

“Temos de actuar com rapidez e audácia para devolver os americanos ao trabalho e é precisamente isso que este plano vai começar a fazer”, reforçou Obama.

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