Documentário traz de volta a saudosa TV Manchete - Confira o Teaser

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

MEMÓRIA DA TV - ARTISTAS: ANGÉLICA


Angélica Ksyvickis nasceu em 30 de novembro de 1973, em Santo André, São Paulo. Aos quatro anos de idade, venceu um concurso para eleger a criança mais linda do Brasil no programa Cassino do Chacrinha, na TV Bandeirantes. No ano seguinte já fazia desfiles e comerciais de TV. Após algumas pequenas participações em programas de dramaturgia, entre eles a minissérie Avenida Paulista (1982), de Daniel Más e Leilah Assumpção, Angélica integrou um trio musical formado por crianças, e, aos 12 anos, estreou como apresentadora no infantil Nave da fantasia, exibido nas manhãs da TV Manchete, substituindo Simony. Logo em seguida também passou a apresentar, aos sábados, os clipes musicais do programa Shock.

Com a saída de Xuxa da Manchete, em 1986, Angélica assumiu a apresentação do programa de auditório diário Clube da criança, que acumulou com o comando do infanto-juvenil Milk shake (1988), quando tinha 15 anos. Nessa época, ela já se apresentava para o grande público em shows anuais ao vivo que a emissora realizava durante 12 horas na Semana da Criança. E lançou seu primeiro disco, alavancado pelo sucesso da canção Vou de táxi, versão de Joe le taxi, cantada pela francesa Vanessa Paradis. No mesmo ano estreou no cinema, no filme Os heróis Trapalhões – Uma aventura na selva, dirigido por José Alvarenga Jr.

Ainda na Manchete, Angélica atuou na minissérie O guarani (1991), adaptada por Walcyr Carrasco do romance homônimo de José de Alencar, onde interpretou Ceci, contracenando com Leonardo Brício, intérprete de Peri. Após sete anos na emissora, a apresentadora se transferiu para o SBT, como apresentadora, em 1993, dos programas Casa da Angélica, Passa ou repassa e TV animal.

Sua chegada à TV Globo aconteceu três anos depois, em 1996, em uma participação especial no humorístico Sai de baixo (1996), antecipando sua estréia como apresentadora do diário Angel mix, que incluía duas partes: um programa de auditório, com brincadeiras, gincanas, números musicais, esquetes e bate-papos, e uma novelinha infantil intitulada Caça talentos, na qual Angélica interpretava a fada Bela, uma órfã de origem humana que devia decidir entre viver na realidade ou no mundo da fantasia. Em 1999, Caça talentos foi substituída pela novelinha Flora encantada, com Angélica no papel-título, a herdeira de uma reserva ecológica localizada em uma grande cidade. No ano seguinte, Angel mix deu lugar a Bambuluá, programa que concentrava toda a programação infantil da TV Globo na época, e que tinha a dramaturgia como base. Dentro de Bambuluá, Angélica também apresentava os desenhos animados da TV Globinho.

Em 2001, Angélica deixou de ser apresentadora infantil para apresentar o Video game, quadro do Video show em que as celebridades testam seus conhecimentos televisivos em uma competição, com participação de platéia. No ano seguinte, acumulou o trabalho no programa com a apresentação do reality show Fama, ao lado do cantor Toni Garrido, com quem também comandou o Fama especial de fim de ano. Ela apresentou sozinha as duas últimas edições de Fama, em 2004 e 2005.

Ainda em 2004, após uns quatro anos sem fazer shows ao vivo, Angélica foi uma das apresentadoras de São Paulo 450 anos, ancorando, diretamente do Ginásio do Ibirapuera, a programação especial de aniversário de São Paulo. Em 2006, além do Video game, ganhou mais um programa: o semanal Estrelas, baseado em entrevistas com celebridades. Angélica ainda atuou na novela Um anjo caiu do céu (2001), de Antonio Calmon, no papel do anjo Angelina, contracenando com Caio Blat e Tarcísio Meira. Além de fazer participações especiais como ela mesma em Celebridade (2003), de Gilberto Braga, e em A diarista (2004). Também protagonizou especiais de fim de ano, como Angélica especial (1996), Alice no país da música (1997) e Asas pra que te quero (1998), entre outros.

Atriz, cantora e apresentadora, Angélica se apresentou em diversos shows no país. Também trabalhou em alguns filmes, como Os Trapalhões na terra dos monstros (1989), Uma escola atrapalhada (1990), com direção de Antônio Rangel; Simão, o fantasma trapalhão 1998), de Paulo Aragão; Zoando na TV (1998), de José Alvarenga Jr., estrelado por ela; Xuxa e os duendes (2001), de Paulo Sérgio Almeida e Rogério Gomes; e Um show de verão (2004), de Moacyr Góes, em que foi a protagonista. Lançou, até 2008, 17 trabalhos musicais, entre LPs e CDs, além do livro Cozinha das estrelas, pela Editora Globo, contendo as receitas preparadas pelos artistas no programa Estrelas. Angélica se tornou Angélica Ksyvickis Uck em 2004, quando se casou com o apresentador Luciano Huck - cujo sobrenome na certidão de nascimento é Uck. Os dois tiveram dois filhos.

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