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sábado, 7 de março de 2009

Se você não sabe se investe em um curso técnico ou encara uma faculdade, veja a opinião de especialistas e decida qual o melhor caminho

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Tanto os cursos técnicos, quanto a graduação tem vantagens e desvantagens, depende do objetivo de cada um

Depois de escolher a carreira, vem a dúvida: curso técnico profissionalizante ou ensino médio seguido de graduação? Essa resposta é tão importante quanto saber sua vocação. Para especialistas, ela faz toda a diferença na hora de arranjar trabalho. Se você quer entrar logo no mercado, opte pelo técnico, recomenda Sebastião Campos, consultor de empresas, de São Paulo.

"A pessoa faz estágio, chega à empresa preparada e passa a ser disputada." Gláucia Santos, consultora de Recursos Humanos da Catho, de São Paulo, faz coro: "A empregabilidade no técnico é alta porque faltam profissionais. Informática, construção civil, logística e mecânica são áreas a investir".

É bem verdade que a graduação tradicional pode render salários mais altos. Mas há sempre a possibilidade de cursá-la depois do técnico, já com emprego garantido e recursos para se manter.


Curso técnico x faculdade
• Na dúvida do que fazer, por que não investir em um curso técnico profissionalizante? Pode ser uma forma de garantir emprego e logo começar a trabalhar enquanto não decide se quer ou não fazer faculdade e qual curso pretende.

• Como, no técnico, o estágio é obrigatório para a conclusão do curso, os alunos desde cedo têm contato com a realidade do mercado de trabalho, suas exigências e demandas. Em algumas empresas, o estágio é remunerado, mas não há regra.

• O investimento na faculdade é mais longo – dura cerca de quatro anos, enquanto o técnico gira em torno de três. Em compensação, o salário de uma pessoa com ensino superior tende a ser maior.

• Com uma graduação no currículo, seu leque de possibilidades se amplia: você pode investir até mesmo numa pós-graduação ou aperfeiçoamento mais tarde.


Tudo sobre o profissionalizante
Há 12 grandes áreas e 185 cursos técnicos no país, como informática, turismo e secretariado. No site do Ministério da Educação (www.mec.gov.br) você encontra a lista completa. Basta clicar em Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. É possível escolher entre escolas públicas e particulares. Nas primeiras, não há cobrança de mensalidade, como nas particulares, mas o ingresso é feito por concurso. Existem três possibilidades de cursá-lo: fazendo o integrado, o concomitante ou o subseqüente. Entenda:

• Integrado: o aluno faz as disciplinas gerais do ensino médio com as do técnico, na mesma escola e na mesma época.

• Concomitante: os alunos cursam o ensino médio em um turno e o técnico em outro. Não pode ser feito em escolas federais, apenas estaduais e/ou particulares.

• Subseqüente (ou pós-médio): já formado no ensino médio, o aluno inicia o profissionalizante, cursando apenas as matérias técnicas. Esse complemento dura até dois anos.


"Acertei em cheio!"
A carioca Cátia Regina de Castro e Costa, 34 anos, acredita ter tomado a decisão certa quando escolheu fazer o curso técnico em edificações no Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro. "Comecei a trabalhar logo, e hoje, mais certa do que quero profissionalmente, pago eu mesma minha faculdade", comemora.

Gláucia, da Catho, concorda. "Com o curso técnico, o jovem vai à procura de emprego com algo definido, com uma especialização", considera. Sem falar nos salários. De acordo com a consultora, um técnico em início de carreira ganha entre R$ 1 000 e R$ 1 200. "Que profissional começa a trabalhar recebendo isso? É difícil", avalia.

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