REPORTAGEM ESPECIAL: O VÔLEI NO BRASIL

No dia 3 de março eu, Fernando Humberto Raquel Borges, e minha prima, Gabi Borges, fomos assistir a um espetáculo do vôlei brasileiro, vimos um jogo da Superliga feminina,
- e que jogo hein? São Caetano Blausiegel, com as já consagradas Fofão e Mari e a superestrela Sheilla Castro, versus REXONAADES, que é pentacampeão da Superliga além de ter outras estrelas como Fabi e o técnico Bernardinho.
É impressionante a organização que teve o time da casa, o REXONAADES, que desde a entrada com a entrega de camisas com sua logomarca foi conquistando aos que como eu ainda não tinham ido ver um jogo de vôlei profissional
Com direito a animação, abanadores, esses objetos da foto acima que eu não sei o nome, a mascote Vitória que está comigo na foto abaixo, arremessos de brindes e muita propaganda, tudo o que um espetáculo precisa para ter sucesso!

Agora voltando ao espetáculo que foi dado em quadra, quanta técnica e concentração, em nenhum momento nenhuma das jogadoras deixou de lutar pela vitória, cortadas fulminantes, saques tão poderosos que se deixássemos de prestar atenção em um milésimo do jogo os perderíamos, defesas perfeitas... , também o que poderíamos esperar quando várias jogadoras da seleção de ouro olímpica se encontram, só mesmo um show!


Como todo jogo alguém precisava ganhar, eu bem que vou confessar que estava torcendo para as duas equipes, o REXONAADES por ser do Rio e o São Caetano por ter Sheilla Castro, sem dúvida a melhor jogadora do mundo, a mineira que nasceu em 1983 e que teve os primeiros contatos com o vôlei muito cedo soube conquistar nossos corações.

História

Desde os seus 13 anos de idade quando, incentivada pelo técnico do colégio, Olyntho, fez um teste no Mackenzie Esporte Clube. Os técnicos do clube, Jamison e Célio, se interessaram e deram uma chance de ouro àquela garota tímida e sorridente.

Com o passar dos anos, Sheilla cresceu na vida e no esporte. Vieram as conquistas de inúmeros torneios interclubes e regionais, medalhas e troféus. Mas, certamente, o seu maior prêmio naquela ocasião, foi a primeira convocação para a Seleção Minei ra - resposta aos treinamentos, empenho e excelente resultado no Mackenzie. A partir daí, Sheilla defendeu o Estado de Minas Gerais em muitas oportunidades, sagrando-se Campeã Brasileira pela primeira vez em 2000. Logo foi convocada para a Seleção Brasileira Juvenil, onde foi Campeã Sul Americana e Mundial.

No fim do ano 2000, Sheilla se transferiu para o MRV/Minas, onde atuou por 4 temporadas. Em 2004, depois de ter se destacado na equipe, Sheilla aceitou um novo desafio: atuar na Itália. E, desde então, é uma das estrelas do Scavolini Pesaro, uma das principais equipes da liga Italiana.

Mais tarde, em 2005, Sheilla se destacou na Seleção Brasileira principal. Conquistou todos os títulos disputados no ano, foi eleita melhor jogadora em duas competições e ganhou a

confiança das torcidas, do Brasil e da Itália. Este ano, Sheilla renovou seu contrato e permanecerá em defesa do Scavolini Pesaro na próxima temporada. A carreira da jovem mineira de 22 anos na época definitivamente tomou grandes proporções.

No ano de 2.008 veio sua maior conquista, a medalha de ouro ganha pela seleção brasileira feminina de vôlei nas olimpíadas de Pequin na China.

Voltando ao jogo...

O Rexonaades ganhou por três sets a zero, a torcida foi ao delírio e no fim as jogadoras tiraram fotos, deram autógrafos e mostraram toda a sua simpatia para com os fãs.