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domingo, 22 de março de 2009

Gaúcho adotado por italianos encontra a mãe em Porto Alegre

Encontro ocorreu na casa de uma das três irmãs do rapaz.
Roberto Salin foi adotado em 1976 e levado para a Itália.
Foto: Arquivo pessoal

Salin no colo da mãe adotiva, ainda no Brasil

Aos 33 anos, o gaúcho Roberto Salin, adotado por um casal de italianos logo após seu nascimento, encontrou, nesta segunda-feira (16), sua mãe biológica. O encontro ocorreu por volta das 14h30, na casa de uma das três irmãs do rapaz, em Porto Alegre. Salin veio para o Brasil especialmente para procurar sua mãe biológica.

De acordo com a advogada Carolina Soares Selbach, sócia de Aline Moresco, procuradora de Salin no Brasil, ele vai retornar para a Itália em 31 de março. Até lá, ele deve visitar a mãe biológica outras vezes, mas continuará hospedado em um hotel, já que a mãe vive com uma das filhas.

Foto: Arquivo pessoal

Salin quando criança, e agora

“A mãe dele estava muito emocionada e chorou muito. Ela nos contou que foi obrigada pela mãe a doar a criança porque era ainda adolescente e disse também que sempre procurou pelo filho. As irmãs de Salin já sabiam de sua existência e o receberam muito bem”, diz Carolina ao G1, que acompanhou o encontro.


Ainda segundo a advogada, ele economizou durante oito anos para vir ao Brasil. Sem falar português, o rapaz iniciou a procura de seu passado em Porto Alegre no início de março.


Adoção

No dia 25 de dezembro de 1976, a mãe adotiva de Salin, a italiana Marcella Boscato Salin, entrou em trabalho de parto na Santa Casa de Porto Alegre, mas sua filha nasceu morta. No dia 29 de dezembro, ainda em recuperação no hospital, Marcela soube do caso de um recém-nascido abandonado por uma adolescente em outra instituição.


Marcela e o marido, Amilcare Salin, entraram em contato com a instituição e conseguiram ficar com o menino, registrando-o como filho legítimo. Na época, a família morava na capital gaúcha. Cinco anos após seu nascimento, Salin foi levado pelos pais adotivos para a cidade italiana de Vicenza. Ele só descobriu que era adotado aos 13 anos, por acaso. Ao estudar os tipos sanguíneos na escola, percebeu que o seu não combinava com o dos pais.

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