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sábado, 28 de março de 2009

Aulas de patins e de circo afastam a monotonia nas academias de SP

Foto: Daigo Oliva/G1

Na aula de circo, alunos podem usar o trapézio e panos para ficar no ar

Gastar calorias, perder peso e fortalecer o corpo sem muito esforço é o sonho de muitos homens e mulheres que sabem da necessidade de fazer exercícios, mas se cansam facilmente de séries repetitivas.

Por isso, cada vez mais as academias oferecem – e os alunos procuram – aulas que aliam a diversão com a movimentação do corpo. Afinal, andar de patins ou fazer atividades circenses nem soa como exercício de academia.


“O patins é o exercício perfeito, quando não consigo ir à aula fico triste. Não é nada maçante, ajuda a espairecer", conta a administradora Thaís Lomonaco, de 28 anos, que começou a praticar a modalidade na Fórmula Academia em agosto do ano passado.

A aula é realizada na pista de corrida da academia. No local, os alunos são divididos de acordo com o tipo de atividade que querem desenvolver – treino de velocidade, de resistência, manobras. “Tem aluno que quer aprender a andar para ir no parque, tem quem queira aprender a andar de costas. Mas a maioria quer dar uma relaxada, fazer algo diferente, não gosta de musculação e quer praticar o patins para dar uma extravasada”, conta o professor da Fórmula, Tiago Maia Penteado.

O fator que levou a administradora a ter um pouco de receio ao começar a atividade foi o mesmo que deixa muitos adultos longe das aulas mais lúdicas: medo de “pagar mico”. “Criei coragem antes, tinha medo de tomar uns tombos”, conta Thaís. O professor, entretanto, espanta o medo e garante: qualquer pessoa pode fazer a aula, cujo foco é justamente ensinar a patinar – ele já trabalhou com alunos portadores de necessidades especiais e com mais de 60 anos.

Foto: Mateus Mondini/G1

Com o patins, alunos ganham resistência sem perceber o gasto calórico

Para quem quer perder peso e fortificar principalmente as pernas, a atividade também cumpre bem a função – além de trabalhar a parte cardiovascular e o equilíbrio. “Se você andar de maneira constante, dando voltas na pista, o gasto energético é o mesmo da corrida, do ciclismo, do remo”, explica Penteado.

Saltos e piruetas

Dar cambalhota e pular na cama elástica lembram brincadeiras de criança, mas são os exercícios dos adultos que fazem a aula de circo da Companhia Athletica. As três principais modalidades da arte circense são abordadas – aérea (como o trapézio e a corda), acrobática (o trampolim), e a de destreza (malabares e perna-de-pau). Juntas, elas trabalham todas as capacidades e habilidades físicas, dando flexibilidade, força, ritmo, resistência e noção espacial aos alunos.

“Além de se encaixar 100% no exercício feito com diversão, o circo também pode ajudar praticantes de outras modalidades. O malabares, por exemplo, ajuda a desenvolver o tempo de reação, o que auxilia corredores na largada de provas”, explica a professora Cris Cassoni.

Foto: Daigo Oliva/G1

Perna-de-pau e malabares também são ensinados pelos professores de circo

Fã de atividades que envolvam sair do chão, o analista de sistemas Lucas da Cruz Fabiano, de 28 anos, começou na aula de circo há um mês. Aluno também de jiu-jítsu na Companhia Athletica, ele afirma que as atividades circenses já mostram resultados. “É bom poder treinar outras coisas, estou fazendo exercícios que não fazia nem quando criança, como dar salto mortal, pular na cama elástica”, conta. “Na primeira aula já me senti bem, gastei um monte de calorias e a aula passou voando. Você não percebe passar, não é repetitivo”.

Mais uma vez, qualquer pessoa pode participar. A aula começa com um aquecimento, seguido de um circuito acrobático – no qual os alunos passam por diversos aparelhos. Na terceira etapa, cada um escolhe a modalidade preferida e se foca nos exercícios.

Fazer atividades em aparelhos que remetem às festas de infância ajuda os alunos a relaxar e recuperar sua parte lúdica. “Parece que você está no quintal brincando com várias coisas. É ótimo para quem não gosta de fazer exercício e não tem muita disciplina para fazer esteira”, conclui a professora.

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