A estudante de Santa Fé do Sul (625 km de São Paulo) suspeita de ter queimado uma caloura grávida em um trote teria confessado ter sido ela quem jogou a mistura líquida que provocou os ferimentos em Priscilla Muniz, 18, segundo a polícia.
O delegado Gervásio Fávaro, que investiga o caso, disse que a estudante Layanne Silva, 19, contou à polícia nesta sexta-feira que jogou o líquido em Priscila porque queria "provocar um mau cheiro" na jovem durante o trote, que ocorreu em frente à Funec (Fundação Municipal de Educação e Cultura).
"Ela disse que só queria causar o mau cheiro. Disse que se soubesse que iria causar as queimaduras, não teria feito", afirmou o delegado.
A polícia deve ouvir outras pessoas na próxima semana e aguarda também a conclusão de um laudo sobre as queimaduras em Priscilla. Layanne pode ser indiciada no final das investigações. A reportagem não conseguiu contato com ela ou com algum representante dela.
No dia 9 de fevereiro, Priscilla --que foi assistir à primeira aula do curso de análise e desenvolvimento de sistemas-- foi atingida por uma mistura líquida após deixar o prédio da Funec em Santa Fé do Sul. Ela teve queimaduras e chegou a ser internada em um hospital.
Além de Priscilla, outros três estudantes sofreram queimaduras no mesmo dia durante o trote. Layanne negou que tenha relação com esses casos.
A Funec instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso e já informou que a estudante Layanne será expulsa da instituição de ensino.
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