"Não há dever mais solene como presidente do que a decisão de mobilizar nossas forças armadas para enfrentar uma situação de perigo", declarou Obama, através de um comunicado.
"Hoje, eu o faço consciente de que a situação no Afeganistão e Paquistão requer atenção urgente e uma ação diligente", acrescentou.
O presidente explicou que sua decisão responde a uma solicitação feita há alguns meses pelo comandante dos Estados Unidos no Afeganistão, David McKiernan, que pediu mais 30.000 soldados.
"Com o objetivo de cobrir necessidades urgentes de segurança, aprovei (...) o envio de uma Força Expedicionária dos Fuzileiros Navais na próxima primavera (no hemisfério Norte) e de uma brigada Stryker do Exército", além de forças de apoio, indicou Obama.
"Este aumento é necessário para estabilizar uma situação que está se deteriorando no Afeganistão, que não recebeu atenção estratégica, direção e recursos de que necessita de forma urgente", estimou.
De acordo com as informações divulgadas pela Casa Branca, os 17.000 militares devem chegar ao Afeganistão antes das eleições gerais do país, marcadas para o dia 20 de agosto, elevando de forma significativa o atual efetivo americano no território afegão (38.000 soldados).
A brigada dos Fuzileiros Navais (Marines Corps) contará com 8.000 homens, e a do Exército, com 4.000, além de 5.000 elementos de apoio logístico.
Obama disse que as forças destinadas ao Afeganistão estavam mobilizadas para servir no Iraque, mas a redução de forças no front iraquiano "nos permitiu flexibilidade para aumentar nossa presença no Afeganistão".
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