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sábado, 15 de agosto de 2009

Tire dúvidas sobre os faróis do carro

Veja dicas de regulagem e manutenção do sistema de iluminação.
Usar o farol durante o dia, principalmente nas estradas, aumenta a segurança.
Foto: Divulgação

Farol com lâmpada de xenônio

Uma cena que incomoda demais é um automóvel com o farol apagado. Incomoda tanto o motorista do carro que está trafegando de maneira errada, pois não se consegue enxergar o caminho à sua frente, como também os demais ao redor, que só percebem o veículo em movimento quando muito próximo.

Andar com os faróis de modo irregular é uma infração de trânsito punida com multa, mas além disso é uma afronta a segurança. Pois bem, vamos explicar o que se deve fazer para andar tranqüilo, mas antes de se preocupar em manter seu automóvel em ordem, vamos entender como funciona

o sistema de farol de um automóvel.

Os faróis funcionam basicamente através do encandecimento de um filamento, ou então nos carros mais modernos, de um composto de gases, cujo principal é o xenônio. Esse último sistema é de certo modo um arco elétrico entre dois eletrodos encapsulados que geram calor fazendo com que o gás produza a luz. Alguns faróis possuem um mecanismo composto por um defletor, que faz com que a luz seja projetada em direção ao globo óptico, que por sua vez se encarrega de direcionar o facho de luz para frente com mais precisão.

A manutenção dos faróis deve começar pelo alinhamento da peça, passando pela checagem de lâmpadas e vedações. Como as lâmpadas têm vida útil, ou seja, uma

Luz direcionada

média de 220 horas para as halógenas e 1.500 horas para as de xenon, sempre é bom fazer a substituição aos pares, uma vez que elas também perdem luminosidade com o passar do tempo.

Não existe nenhum tipo de manobra para aumentar a vida útil, a não ser manter o farol livre de infiltrações como água e poeira. A limpeza do globo óptico é feita somente com jatos de ar comprimido, uma vez que até mesmo algodão pode riscar sua superfície.

Se ocorrer uma batida, mesmo que de leve, verifique o estado dos faróis. Pode ser que tenha afetado alguma presilha e desse modo a peça vai ficar vulnerável a entrada de sujeira. Um exemplo de que o conjunto do farol está com problema de vedação é quando chove ou lava-se o veículo e o farol embaça por dentro.


Regulagem dos faróis

Somente um especialista pode verificar se os faróis estão realmente regulados de acordo com a especificação do fabricante. Isso ocorre devido a uma série de particularidades de cada veículo. Porém, se quiser conferir a eficácia do farol de veículo, pare o carro em local plano, com pneus calibrados corretamente, perpendicular a uma parede com pelo menos 5 metros de distância e com o farol baixo ligado. Observe se os dois focos estão alinhados, levemente inclinados para baixo, sendo que o feixe da esquerda sempre atinge uma distância menor em relação ao feixe da direita que, por sua vez, é mais voltado para o lado direito.

Se estiver diferente disso, lembre-se que para uma perfeita regulagem existe gente treinada e ferramenta adequada para isso. Em alguns centros automotivos essa regulagem nem é cobrada, portanto, vale a pena conferir periodicamente.
Na hora de trocar uma lâmpada halógena, nunca segure pelo vidro. A oleosidade natural da pele dos dedos tornará o bulbo amarelado e isso vai prejudicar a eficiência da lâmpada, podendo até reduzir sua vida útil. Se for o caso de tocar o vidro da lâmpada acidentalmente, limpe-o cuidadosamente com um pano umedecido levemente com álcool de limpeza.

O que diz a lei

A legislação indica que a potência máxima de uma lâmpada automotiva deve ser de 60 watts para sistemas elétricos de 12 volts. É bom ficar atento com as adaptações, uma vez que os veículos possuem um sistema elétrico composto por cablagem com bitolas de fios, dimensionado para um determinado consumo. Se o consumo previsto for alterado, possivelmente surgirão problemas de superaquecimento dos conectores e também das chaves, o que pode resultar em queimas.

Ultrapassando os 60W, a lâmpada halógena de filamento, necessitaria de um globo óptico especial. Isso ocorre em função do calor excessivo que ela irradia no refletor, que vai acelerar a perda da capacidade de reflexão e ao mesmo tempo diminuir a vida útil. Quando o globo óptico perde essa capacidade, o principal efeito é o ofuscamento dos demais motoristas. Quem direciona o foco de luz é o refletor, como se fosse um espelho. Se esse espelho não reflete a luz se dispersa.

Foto: AP

Faról do carro

Desse modo podemos entender que cada farol vem combinado com uma respectiva lâmpada. Porém, existe no mercado lâmpadas com maior tecnologia de iluminamento que podem ser substituídas, desde que respeitado a potência máxima de 60W. Mas é sempre bom lembrar que nada será melhor que o componente original de fábrica.


Quanto ao consumo elétrico de energia, um farol de xenon consome em média algo em torno de 35 watts, contra 60 watts dos faróis de lâmpadas halógenas. Os faróis só devem ser acesos com o motor em funcionamento para, com isso, aumentar a vida útil da bateria. Usar o farol ligado durante o dia, principalmente nas estradas, aumenta a segurança do condutor e também do tráfego de modo geral.

Com as luzes acesas, o veículo passa a ser mais visível, principalmente os de cor mais escura ao amanhecer e ao entardecer. Lembre-se que uma luz apagada nem sempre indica que ela esteja queimada, em certos casos pode ser um fusível. De qualquer modo é de bom costume verificar periodicamente se todas as lâmpadas estão funcionando, desde as setas de direção, os faróis, luz de freio e até mesmo a luz de ré. Não esqueça também que a placa obrigatoriamente deve ser iluminada.

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