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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mitos e verdades das celulites: saúde ajuda a minimizá-las

Celulite não tem cura mas saúde do corpo ajuda a minimizar


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Clássica vilã da beleza feminina, a celulite faz com que mulheres fiquem obcecadas em busca de um corpo com a pele lisinha, sem furinhos. Se tem solução? Estudos recentes apontam que não há como acabar com a celulite completamente.

“Não há tratamento totalmente eficaz”, diz a dermatologista Molly Wanner, professora da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, em reportagem publicada no New York Times. Wanner é autora de estudo que analisou todos os tratamentos estéticos disponíveis. Segundo ela, pacientes que se submeteram a vários tratamentos apresentaram uma melhora de 25 a 50 por cento. Isso não significa que todas tenham atingido este resultado.

Os temidos furinhos não perdoam: até mesmo as modelos sofrem com a celulite nos desfiles de moda-praia. Isso ajuda a derrubar o mito de que celulite está apenas relacionada a peso. Segundo a dermatologista Denise Barcelos, da Clínica Paula Bellotti, todas as mulheres podem desenvolvê-la. “Pode ser uma alteração genética, uma predisposição à celulite chamada lipodistrofia ginóide. Mas também existe celulite que não é causada pela genética, mas por má alimentação e falta de exercício”. Barcelos concorda que não há cura, mas defende os tratamentos estéticos. “Só a dieta ou exercícios não adiantam, porque também há a alteração no tecido adiposo. O tratamento precisa ser multifatorial”, diz.

A fisioterapeuta e terapeuta corporal Bianca Marinho não é favorável a tratamentos invasivos. Ela diz que é necessário entender o corpo de uma forma única e não pontual. “É preciso ativar a parte fisiológica e estimular a circulação”, explica. “A celulite não ocorre apenas em uma parte do corpo. Pode surgir no abdômen, no bumbum, na parte interna do joelho, os lugares em que a musculatura trabalha menos”, explica. Exercícios, portanto, são fundamentais. Se movimentar no dia a dia também.

Uma alimentação regrada, como uma dieta sem muito açúcar, também é fundamental. “Você tem que antes de tudo, nutrir o corpo. Assim, terá uma resposta mais natural, aumentado sua circulação e fazendo com que as fibras musculares deslizem”, diz Marinho. E por último, evitar o o estresse, que contribuiu para a vasoconstrição, ou seja, a contração dos vasos sanguíneos. A busca é pelo equilíbrio do corpo e não apenas pela estética.

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