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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Professores têm estratégias para detectar plágio ou fraude em monografia

São usados sites de busca e programa específico para detectar cópia.
Fraudadora que faz monografias admite ter só o ensino médio.

O comércio de monografias, que é quando o universitário compra o trabalho de conclusão de curso, é ilegal por ser um crime de violação de direito autoral cometido tanto por quem vende como por quem compra.

Para descobrir se o trabalho entregue pelo universitário foi mesmo feito por ele, os professores usam algumas técnicas. Orientador de 15 monografias por semestre, Isaac Luna usa sites de busca e um programa específico para detectar textos copiados, principalmente, da internet. “É uma questão de honra descobrir, apesar de dar mais trabalho”, diz.

Se a fraude ou o plágio não foram descobertos durante a elaboração do trabalho, a prova de fogo é na hora da apresentação da monografia. Aqui, diante da banca, o orientador e dois professores têm que estar preparados para descobrir se o estudante comprou, copiou ou realmente elaborou a monografia.
A banca é rigorosa, faz perguntas estratégicas e, com uma câmera, grava as apresentações.

Monografia para exportação


Em uma empresa, a fraudadora diz que o golpe está sendo até exportado. “Eu já acompanho um doutorado há quase quatro anos de uma menina em Barcelona”, diz. Segundo ela, o texto é feito primeiro em português para depois ser traduzido para o espanhol.


Ela admite ter só o ensino médio. “Eu só tenho o segundo grau, nunca entrei na faculdade. E basta eu olhar um trabalho que eu descubro que é plágio. Não precisa ser professor [para saber].

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