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domingo, 5 de julho de 2009

Clayton Conservani: repórter movido a aventura corre 80km por semana

Jornalista terá quadro de esportes radicais no Esporte Espetacular
Rede Globo/Rede Globo

Clayton Conservani no Nepal: apenas uma de sua longa lista de viagens de aventura

- Acabei de chegar do Jalapão, voltando de uma corrida de aventura, e já estou indo para o Rally dos Sertões...

A conversa com Clayton Conservani não poderia começar de forma mais simbólica e significativa. Aos 43 anos - 13 de Rede Globo -, o repórter esportivo especializou-se em aventuras radicais e está prestes a estrear um quadro só dele no Esporte Espetacular: Esporte Extremo, com lançamento previsto para julho.

- Vou levar o telespectador para onde ele dificilmente passaria as férias com a família. Vou mostrar o que há de mais extremo no Brasil e no mundo, com duas reportagens mensais no programa. A primeira delas se passa justamente no Jalapão, Tocantins, em que acompanhei uma prova que reúne mountain bike, rafting, rapel... Vai ser demais - promete.

Aspas

  • Na pororoca, após cair da onda, fiquei uns 90 minutos no rio Araguari exposto aos jacarés ."


Clayton encara a coluna como o amadurecimento de uma paixão que começou muito antes de exercer a profissão...

- Eu sou de Resende, município próximo à divisa de Rio e São Paulo. Aos 11 anos de idade já escalava o pico das Agulhas Negras e todos os paredões da região - conta.

A escalada é só um dos esportes que o jornalista praticou na adolescência - ele também fez karatê, judô, natação, surfe... Mas foi mesmo o gosto pela aventura que falou mais alto na vida profissional do repórter.

- Em 94, numa reportagem na Pedra do Baú, em Campos do Jordão, fiz escalada e tirolesa, dentre outros esportes radicais. E essa matéria foi ao ar no Esporte Espetacular. Na semana seguinte, veio o convite para eu me transferir para o Rio...

Dali para frente, Clayton virou expert em adrenalina, a ponto de perder a conta das reportagens de aventura que fez. Por exemplo, ele já participou de quatro edições do Rally Paris-Dacar, escalou os montes Everest (Tibete) e McKinley (Alasca), pedalou do Chile à Patagônia, na Argentina, surfou a pororoca do rio Araguari, na Amazônia (reveja no vídeo acima)... Além das fortes emoções, algumas destas experiências também fizeram o repórter encarar de frente o perigo.

- Houve vezes em que realmente estive perto da morte. Por exemplo, em um determinado momento de minha escalada do monte McKinley, feita em 2007, seguia com outros dois alpinistas na mesma corda quando se abriu uma fenda no gelo e eu despenquei buraco adentro, ficando só com a cabeça de fora. Se não estivesse preso pela corda, fatalmente não estaria aqui. E outro momento de perigo foi na pororoca, em que, após cair da onda, fiquei uns 90 minutos no rio Araguari exposto aos jacarés -, relembra Clayton, acrescentando que, em 2010, suas aventuras devem ser reunidas em um livro.

- Na verdade, já era para ter sentado e escrito essas histórias, mas do ano que vem não passa - afirma.

Alimentação balanceada e rotina de exercícios

Escaladas, pedaladas, sessões de surfe... Para encarar tantas reportagens radicais, não basta acompanhar os atletas: é preciso ser um. E Clayton vive como tal, seja na dieta, seja nos exercícios.

- Tento ter uma alimentação bem saudável, evito massas, como muitas frutas, mel, sucos naturais... Faço musculação e ioga três vezes por semana, pedalo bastante e corro pelo menos 70, 80km por semana - conta Clayton, que se despede de uma forma bem parecida com o que começou o papo.

Um jeito digno de um repórter-atleta:


- Preciso ir, pois já corri 10 quilômetros hoje, já fiz uma aula de ioga, e agora vou fazer mais uma...

Mais informações: http://esporteespetacular.globo.com

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