
Patrícia Poeta manipula uma imagem em cima de um mapa durante o Fantástico
Quem acompanha a programação da Rede Globo já está até acostumado com os telões interativos que a emissora passou a adotar em seus programas durante as Olímpiadas de Pequim, em 2008. Mas você sabe como eles funcionam? Desenvolvidos pela empresa Perceptive Pixel, do americano Jeff Han, os telões passaram a integrar o cenário do Fantástico e também do Placar da Rodada e surpreendem pela funcionalidade.Composto por uma tela, um projetor de vídeo, uma câmera infravermelha e dois computadores, o sistema é capaz de responder a múltiplos toques dos apresentadores. Diferente da tecnologia touch screen a que estamos acostumados, como a usada nos caixas eletrônicos de bancos, por exemplo, a ferramenta permite que várias pessoas utilizem a tela ao mesmo tempo.
Além disso, a tela reconhece movimentos variados e executa as funções programadas para cada um deles. O processo é semelhante ao da tela de um celular iPhone, em que o usuário interage com a tela em tempo real fazendo movimentos com a mão para ativar as funções, muitas delas de forma intuitiva.
Tecnologia permite manipular a imagem de formas variadas
O resultado é que o apresentador pode fazer o que quiser. Disparar vídeos, fazer rotações de objetos em 3D, aproximar, afastar e até congelar a imagem, além de escrever e desenhar. A tecnologia, que já foi usada pela CNN na cobertura das eleições americanas, permite também o acesso à internet.
(Veja acima a tecnologia em ação no Placar da Rodada)
Toda a "mágica" acontece atrás do telão onde está sendo projetada a imagem que o apresentador e os telespectadores vêem. Lá, existem microtubos que conduzem luz infravermelha de um lado para o outro. Quando alguém encosta na tela, há uma deformação nos micrutubos daquela área e, dessa forma, uma câmera infravermelha posicionada atrás deles é capaz de localizar onde o apresentador está tocando.
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