A taiwanesa Asus lançou o primeiro modelo de netbook, o EeePC, em 2007. Surpreendeu o mundo. Quando todos apostavam que a tela pequena, as teclas apertadas e a limitada configuração fariam com que o lançamento encalhasse nas lojas, a empresa alcançou 1 milhão de unidades vendidas. Na sequência, a grande maioria das fabricantes pegou carona no fenômeno. No ano passado, as vendas globais alcançaram 5,2 milhões de unidades, de acordo com estimativas da consultoria Gartner. Para este ano, a expectativa é que sejam vendidos 8 milhões de mini notebooks.
No Brasil, em 2008, ano em que apenas quatro fabricantes (Positivo, HP, Acer e Asus) vendiam netbooks no país, cerca 100 mil unidades foram comercializadas - 3% do mercado -, segundo dados do IDC (International Data Corporation) Brasil.
A previsão de vendas para 2009, segundo Luciano Crippa, analista de mercado do IDC, é de 300 mil unidades. O governo federal, por conta do programa "Um computador por aluno", será responsável por 150 mil desse total.
Mas, mesmo com tanta repercussão, vale a pena investir em um netbook? "Dependendo do usuário, sim", diz Crippa. Com algumas limitações técnicas, explica o analista, os netbooks são ideais para executivos que pretendem utilizar um editor de texto e acessar a internet. "Representa uma ótima alternativa para quem não quer carregar um notebook mais pesado, que contenha todas as informações importantes de uma empresa", afirma. Mas, na opinião dele, se o objetivo é trabalhar com planilhas extensas, edição de fotos ou de vídeos, os netbooks não são uma boa opção.
Mesmo sem atender a todos os requisitos técnicos, a popularização desse modelo de computador parece ser iminente também no Brasil. "A grande onda de vendas de netbooks deve acontecer entre 2010 e 2011. É um produto de nicho, ainda desconhecido da grande maioria dos brasileiros, mas que tende a virar um produto de massa", afirma Crippa. A consultoria Gartner estima que serão vendidos 50 milhões de netbooks em 2012.
Se as previsões revolucionárias vão se concretizar ninguém sabe dizer, mas as fabricantes parecem não ter dúvida da oportunidade que esses minilaptops representam. Este ano, quase todas as fabricantes de computadores prepararam lançamentos ou ampliaram as linhas de netbooks. No Brasil, já são dez as empresas que vendem os minilaptops.
Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com quatro usuários e separou cinco modelos disponíveis no mercado. Confira as opiniões sobre os produtos.
"Os pontos positivos do netbook são o peso reduzido, o tamanho compacto e a praticidade no armazenamento. No entanto, o processador poderia ser um pouco mais rápido." Gerson Rolim, diretor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, usuário de um Acer Aspire One (*) "Posso levá-lo a reuniões com clientes, eventos e viagens. É ultraportátil e completo. O tamanho e o peso conferem mobilidade. Mas a autonomia da bateria poderia ser maior." "O tamanho, o peso e a duração da bateria são as principais vantagens. Mas quando trabalho com fotografia ou softwares para a produção de livros, por exemplo, utilizo equipamento de alta performance e tela maior." "É ótimo porque é pequeno, prático e portátil. Muito bom para usar em reuniões. Mas a tela é realmente pequena. Saio do iMac gigante e, quando vou pro netbook, sinto claustrofobia." |
*Informações sobre esses modelos estão disponíveis em http://br.acer.com e http://eeepc.asus.com/br |
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