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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Uma Semana sem A Favorita

Já faz uma semana desde que adentramos, ainda sem entusiasmo, em “Caminho das Índias”. Uma semana sem o bordão “Mavá” de Donatela, sem a imagem do rancho feita ao longe e a cidadezinha de triunfo. Ouvimos a “dupla feminina mais famosa do Brasil” cantando pela 1º vez o famoso beijinho doce. Há uma semana estamos sem o famoso TANGO! Uma semana sem a se-pa-ra-ção de sí-la-bas...Enfim, uma semana sem a Flora.

Mesmo o telespectador mais descompromissado percebeu que diante de si estava uma - ou talvez A melhor – interpretação da tv brasileira. A Flora de Patrícia Pillar é uma personagem de tamanha complexidade, nuances e dubiedades. Mesmo em momentos de extrema vilania, Flora não é caricaturada. Enfim, não há uma lacuna sequer em sua magistral interpretação.

Em seu site, o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. faz interessante texto sobre as atuações. O título é "Flora a Rainha, Patrícia a trabalhadora”. Aqui vai alguns trechos:


"Patrícia Pillar e Ary Fontoura já estavam consagrados como atores. Mas, em “A Favorita”, eles ultrapassaram todos os limites da perfeição profissional.”

“Dizem que Patrícia Pillar deixa a Globo louca, pois quer refazer cada cena até chegar à perfeição. E chega.”

“ Mas, no caso de Patrícia, ela irradia capacidade para além de Flora. Dodi pega isso. Silveirinha não precisa pegar, basta ter Flora para ele ser quem ele sempre foi – a criação também com vida feita por Ary Fontoura, um ator para além de qualquer limite.”

“É como se não existisse Patrícia Pillar, e somente Flora. Não é um trabalho de atriz dando vida a um personagem. É o trabalho de um personagem que tem vida.”




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