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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Engano no papel higiênico

Um em cada dez rolos vendidos tem metragem inferior à informada na embalagem, informa pesquisa do Ipem
 Reprodução
Fraude no papel higiênico
Instituto alerta: se o rolo estiver fofo demais, pode ser que haja menos papel do que o prometido na embalagem
Embora o consumidor tenha de se manter atento contra formas de fraude mais sofisticadas, continuam na praça as táticas de engano mais antigas do mundo. A operação De Olho no Rolo, realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) de São Paulo na segunda quinzena de agosto, revela que cerca de 10% dos rolos de papel higiênico contêm metragem menor que a informada na embalagem.

Foram analisados 71 lotes de papel, sendo 62 de uso domésticos e nove para empresas. Sete lotes foram reprovados: dois dos domésticos e cinco daqueles para empresas. Entre os lotes domésticos, que contêm normalmente 30 metros de papel, constatou-se falta de até 20 centímetros. Nos lotes para empresas, que contêm normalmente 300 metros de papel, houve falta superior a 98 metros - quase um terço da quantidade prometida na embalagem.

A operação analisou comprimento e largura do papel higiênico, e concluiu que o produto é um dos que mais apresentam irregularidades. Ele só perde para gás de cozinha e pescados congelados. Nesses dois itens, o Ipem passou a realizar pesquisas mensais.

O Instituto dá dicas simples para que o consumidor se proteja. No ato da compra, ele deve apalpar o rolo de papel ainda na embalagem e verificar a consistência do produto. Como a embalagem e o rolo de papelão central têm as medidas exatas para comportar 30 metros de papel, o conjunto deve apresentar consistência firme. Muita folga pode não ser sinal de papel fofo, e sim de irregularidade.

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