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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Hackers invadem site do Pentágono e roubam projeto de avião de US$ 300 bi

Piratas levaram dados sobre construção do caça F-35 Lightning II.
Segundo 'Wall Street Journal', ataques podem ter sido feitos da China.
Foto: Divulgação

F-35 Lightning II, máquina de guerra mais cara já projetada pelo Pentágono, foi alvo de roubo por hackers.

Um grupo de hackers invadiu os sistemas de computação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e copiou informações sobre a construção do caça F-35 Lightning II, o mais caro projeto já conduzido pelo Pentágono.

De acordo com o "Wall Street Journal", os piratas copiaram informações que, em teoria, poderiam ensinar militares de outros países a se defender do avião, também conhecido como Joint Strike Fighter, cujo projeto está orçado em US$ 300 milhões (cerca de R$ 672 bilhões, pela cotação do dólar comercial do dia 20 de abril).

Ex-oficiais do governo americano ouvidos pelo "Wall Street Journal" afirmam que os ataques aparentemente foram feitos a partir da China, embora não seja possível afirmar com precisão a identidade dos hackers. Também não é possível estimar, por enquanto, os danos ao projeto e o provável risco de segurança criado pelo roubo de informações.

Segundo o jornal americano, os invasores conseguiram baixar um grande volume de dados sobre o avião, mas as informações mais críticas não foram atingidas. Partes mais importantes do projeto são armazenadas em computadores que não estão ligados em rede.

O F-35 Lightning II, construído por um consórcio liderado pela Lockheed Martin, é dotado de um software composto por mais de 7,5 milhões de linhas de código-fonte. O programa é três vezes mais complexo do que o utilizado em outros aviões de combate modernos.

Rede elétrica

No dia 8, o "Wall Street Journal" já havia revelado que espiões entraram na rede elétrica dos Estados Unidos e deixaram nela alguns softwares que poderiam ser usados para prejudicar o sistema.

Os hackers vieram da China, Rússia e outros países. Acredita-se que sua missão fosse investigar o sistema elétrico dos EUA e seus controles, informou o jornal, citando antigos e atuais dirigentes dos serviços de segurança norte-americanos.

Os intrusos não tentaram danificar a rede elétrica ou outros elementos cruciais de infraestrutura, mas os funcionários disseram que poderiam fazê-lo durante uma crise ou guerra. "Os chineses tentaram mapear a nossa infraestrutura, como a rede elétrica. Os russos também", disse um funcionário dos serviços de inteligência ao jornal.

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