Mensagens são limitadas a 140 caracteres, como acontece no microblog.
Nos últimos meses, o Twitter virou um termômetro em tempo real dos assuntos mais comentados: foi assim com a escolha da cidade sede das Olimpíadas 2016 e com o voo desgovernado de um balão no Colorado, para citar alguns exemplos. Apesar dessa característica, o serviço de microblog usa um sistema simples, baseado principalmente na chamada hashtag (jogo da velha), para agrupar assuntos. É aí que entra o Twinester, desenvolvido por dois brasileiros do interior de São Paulo.
Lançado há pouco mais de dois meses e com mais de 5 mil usuários, a página tem o objetivo de juntar internautas que querem compartilhar informações sobre um mesmo assunto – isso sem ultrapassar o limite de 140 caracteres estabelecido pelo Twitter. Com seu login e senha do próprio microblog, o internauta pode criar ou participar de grupos que se encaixam em temas gerais como negócios, estilo de vida, entretenimento, tecnologia e esportes. Uma fórmula que, como mostrou o Orkut, faz sucesso no Brasil.
                   
          
Twinester reúne usuários do microblog Twitter com                 base nos interesses em comum.
       O que acontece no Twinester fica no Twinester. As informações por         lá postadas não vão parar no microblog original, criado nos         Estados Unidos: ficam restritas ao site cheio de         “microcomunidades” chamadas de nests – ninhos, em inglês.
       
        “No Twitter, você segue pessoas. No Twinester,         você segue assuntos específicos e isso possibilita interação de         desconhecidos através das afinidades”, explicou ao         G1 André de Moura Romani, um publicitário de 27         anos que criou a página com o programador Christian Aléssio, de         24. “O Twinester possibilita a interação de desconhecidos com         base em interesses comuns. Isso deve gerar uma nova lista de         seguidos e seguidores, tornando seu Twitter mais relevante.”
André dá um exemplo de como isso funciona na prática. “Hoje, se quero saber assuntos sobre tecnologia, vou seguir o [blog] TechCrunch no Twitter, que é uma espécie de celebridade no assunto. Mas como vou encontrar anônimos, que também falam coisas interessantes sobre tecnologia? A resposta está no nosso site”, conta o publicitário, colocando em prática a venda de seu peixe.
        
        Ainda nesse clima, ele diz ter recebido um e-mail         de Evan Willians, cofundador do Twitter, dizendo que achou o         site desenvolvido no Brasil – e todo escrito em inglês –         interessante. E ainda aproveita a entrevista por e-mail ao         G1 para pedir que Luciano Huck divulgue no         Twitter a comunidade (ou nest) “Eu assisto o Caldeirão do Huck”. Seria         uma propaganda possivelmente eficaz, pois levaria um link do         Twinester diretamente aos 1,2 milhão de seguidores do apresentador.
                   
          
 
 
 
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