Foi lançado nesta semana um aplicativo para iPhone que se propõe a avaliar o desempenho sexual do usuário em três categorias: duração, atividade e orgasmo. Chamado de Passion, ele pode ser baixado no iTunes e leva em conta sons e movimentos para chegar à nota final, que vai de 0 a 10. Segundo o criador, o estudante de ciência da computação da Universidade do Texas Chris Alvares, o negócio funciona assim: antes do sexo, o usuário inicia o aplicativo; durante, ele deixa o celular no bolso (que bolso?) ou preso a um elástico no braço; depois, checa os resultados. Se a pontuação for muito baixa, a tela exibe a sugestão: “Tente novamente” (como mostra a imagem abaixo, que copiei do blog de Alvares). As notas podem ser disponibilizadas online e comparadas às de outros casais.
Fiquei imaginando a cena. No meio de um amasso, o sujeito (ou a sujeita) para tudo, se vira e diz: “Espere um pouquinho até eu ajustar o programa…”. Alguns segundos se passam até que ele dê a largada. Depois, em vez de relaxar, pega o celular para encerrar o ato e, ansioso, checa a pontuação. Se foi bem, comemora.
Conversando sobre o aplicativo com colegas de trabalho, levantamos alguns pontos que reproduzo aqui. Primeiro: que necessidade é essa de se medir sexualmente? Desde quando sexo é campeonato? Segundo: de que servem esses critérios de avaliação? (Ou, nas palavras de uma colega, desde quando sexo bom se mede em decibéis e na escala richter?) E, por último, qual é o grau de humor da invenção? Eu acho que deve ser uma brincadeira. Ou pelo menos espero.
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