Daqui a pouco, os moradores de Pequim vão ter de guardar dinheiro para comprar roupas em viagens, já que a diferença hoje está em quase US$ 100
Já um homem que comprasse blazer, camisa, calça jeans, meias e sapatos em Pequim gastaria US$ 680, o equivalente a R$ 1.216. Já em Londres, essa combinação custaria US$ 580, ou R$ 1.037.
O estudo realizado pelo grupo financeiro UBS AG mostra que Pequim é a 11ª cidade mais cara do mundo para se comprar roupas. A cidade mais cara continua sendo Tóquio.
Na pesquisa do jornal “China Daily”, para montar um figurino completo para uma mulher em Pequim, o custo seria ainda mais alto, de US$ 650, o equivalente a R$ 1.163. Já um figurino masculino, com paletó, camisa, calça jeans, meias e sapatos anda custando aos chineses que moram na cidade cerca de US$ 1.090, perto de R$ 1.950.
“Toda vez que preciso comprar roupas, eu prefiro ir a Hong Kong. Os preços em Pequim são caros e falta variedade”, disse Gong Lin, que trabalha com hotelaria ao “China Daily”.
Apesar dos preços altos, as lojas de departamentos estão recebendo um grande volume de consumidores que se preparam para comemorar os 60 anos da Revolução Comunista nesta quinta-feira (01/10), feriado que vai se estender por mais alguns dias.
Inauguração da loja da Cartier, em Pequim
“Eu quero comprar algumas roupas durante o feriado, já que não tenho tempo normalmente para fazer isso durante os dias da semana”, disse a apresentadora de TV Zhang Jiao ao jornal “China Daily”. Normalmente, ela gasta US$ 732 para montar um figurino.
No primeiro semestre, as vendas no varejo ultrapassaram US$ 37 bilhões em Pequim, segundo dados da Comissão de Comércio. No ano passado, os moradores da capital chinesa gastaram quase 457 bilhões de yuanes em lojas, fazendo com que a cidade assumisse a posição de maior mercado consumidor da China – colocação que até pouco tempo era ocupada por Xangai.
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