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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Globo quer levar seus programas para todo o mundo. Será que consegue?

A Globo vai seguir os passos da Endemol (criadora de “Big Brother”) e da Freemantle (de “O Aprendiz”). Passará a vender no exterior formatos de programas e quadros que ela desenvolveu -muitos deles, adaptações de criações alheias. Na Natpe, uma das maiores feiras de TV do mundo, que ocorre em Las Vegas no final deste mês, a Globo lançará um pacote com cinco formatos. Tentará emplacar no exterior adaptações de “Soletrando” e “Lata Velha” (quadros do “Caldeirão do Huck”), “Vídeo Game” (do “Vídeo Show”), “Quem Chega Lá” (concurso de piadas do “Domingão do Faustão”) e “Conexão Xuxa” (”TV Xuxa”). A Globo já vendeu formatos (de “Você Decide”), mas nunca de forma sistemática. O negócio agora é a grande aposta da área internacional da emissora. “Pelo fato de a produção local estar crescendo no mundo todo, a gente acredita que alguns formatos podem dar resultado. São produtos baratos”, diz Ricardo Scalamandré, diretor da divisão internacional da Globo. Segundo ele, as emissoras não querem mais comprar o produto pronto. Querem adaptá-lo com características e artistas próprios. Isso também ocorre com as novelas. A Globo já se esforça para co-produzir versões de novelas, como “O Clone”, com a Telemundo, nos EUA. “A tendência é a lata [novela dublada] sair do horário nobre e ser substituída pela produção local”, afirma.

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