Muitas mulheres podem sofrer de enxaqueca pela primeira vez na gravidez, em especial no primeiro trimestre, devido às alterações hormonais. Por outro lado, com o passar dos meses de gestação, as crises de dor podem melhorar ou até desaparecer.
Depois que o bebê nasce, no entanto, a tendência é a de que tudo volte como antes. “Após o parto, o nível de estrogênio cai muito e as crises podem voltar iguais ao que eram, com menos intensidade ou piora. Para quem teve a gravidez como fator desencadeante, talvez seja preciso um tratamento depois”, afirma.
Para a especialista, o ideal é que a mulher que já tem enxaqueca e pretende engravidar faça um tratamento preventivo, para cessar com a medicação antes de esperar o bebê. Porém, se isso não for possível, ou ainda que o problema apareça na gestação, é fundamental investigar e tratar.
Segundo Eliana, há remédios seguros para serem usados na gravidez. Mas só em quadros mais graves, em que a mulher se sente muito mal e tem náuseas, vômitos, que pode levar à desidratação e prejudicar o bebê. “Nessas situações, é mais prejudicial a mulher sentir dor que tomar um medicamento”, diz. E sempre com orientação do especialista. “Jamais a grávida deve se automedicar”, afirma.
Antes dos medicamentos, no entanto, há outras alternativas que podem amenizar a dor. “Fisioterapia, hidroterapia, dieta balanceada, hidratação e exercícios são bons aliados contra a enxaqueca”, diz Eliana. Evite também cheiros fortes, alguns alimentos e ficar em jejum por muito tempo.
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