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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Camarote de R$3,5 MILHÕES para curtir o caranval na Bahia

Notícia do R7
Mulher de Gilberto Gil explica por que fincou bandeira há 12 anos no Carnaval baiano
Há 12 anos, Flora Gil é dona de um dos espaços mais cobiçados do Carnaval baiano: o camarote Expresso 2222, no circuito Barra-Ondina, neste ano orçado em R$ 3,5 milhões. O marido, Gilberto Gil, dá sugestões, mas é Flora quem põe a mão no batente e coordena a equipe de cerca de 600 trabalhadores, a maioria recrutada em Salvador.

Com o tema Transformando As Velhas Formas de Viver, o camarote amplia a série de shows na Varanda Elétrica, sacada que dá para a avenida, na qual os artistas se apresentam para o público pipoca [sem abadá] e dialogam com as estrelas nos trios. Preta Gil coordena essas noites. Da capital baiana, onde está desde o Natal com a família, a empresária falou ao R7 sobre seu trabalho na maior festa do Brasil. Confira o bate-papo:

Fábio Guinalz/AgNewsFoto por Fábio Guinalz/AgNews
Flora e Gilberto Gil (ao centro) ao lado dos filhos José (à esq.) e Bem (à dir.)

R7 – Qual será o grande destaque do Expresso 2222 em 2010?
Flora Gil –
O destaque será o tema Transformação. Vamos fazer a festa com consciência ecológica. O planejamento da obra foi todo elaborado com o objetivo de usar materiais reciclados e que serão reutilizados e reaproveitados.

R7 – Você convidou Beyoncé para ir ao camarote? Ela vai?
Flora –
Só convidei a BeyonA e a BeyonB [ Ivete e Preta ]. A Beyoncé eu não conheço risos].

R7 – Gil vai cantar no camarote? Gil não volta mesmo a ter um trio na Bahia, esse martelo já foi mesmo batido? Por quê?
Flora –
Desde o ano passado, Gil está preferindo descansar e curtir o Carnaval. Ele vai sair no [Afoxé Filhos de] Gandhy e, como prometido no ano passado ao Bel Marques, vai cantar um dia com o Chiclete com Banana no circuito Barra-Ondina. A Varanda Elétrica [sacada do camarote onde são realizados shows] tomou o lugar do trio e é muito bonito ver o folião pipoca aproveitar a música da varanda e curtir de perto. Mas Gil se envolve também, dá ideias e faz comentários.

R7 – Quantas pessoas vão trabalhar no camarote? Elas vêm de onde?
Flora –
Geramos cerca de 600 empregos na Bahia. São trabalhadores locais nas seguintes áreas: segurança, garçons, decoração, buffet, estagiários, pedreiros, arquitetos e engenheiros. Já na produção e na assessoria temos gente local e do Rio. Gosto de gerar renda local e trabalhar com os baianos.

R7 – Qual o orçamento do camarote? Quais são os patrocinadores?
Flora –
Por volta de R$ 3,5 milhões. O Bradesco é a maior cota, mas temos em seguida Coca-Cola, Gillette, LG, Telefónica, Iguatemi, Ellus, sandálias Ipanema, Smirnoff, Terra, Chandon, Nestlé, e algumas empresas que nos dão apoio: Bom Tempo, La Estampa, Bom Bril, Suvinil. E estamos com a parceria da madeireira Garimpos do Brasil.

R7 – Há disputa entre o Expresso 2222 e o Camarote da Daniela Mercury, agora vinculado à revista Contigo?
Flora –
Sentimento de disputa, não! Claro que não. São camarotes tão distintos, tão diferentes que não vejo hoje nenhuma semelhança. Talvez antigamente, antes de se tornar Camarote Contigo!, houvesse mais semelhança e concorrência, mas hoje não, não há. O Expresso 2222 é um camarote de pessoa física, patrocinado pela jurídica.

R7 – Qual a maior gafe que alguém pode cometer num camarote? Já teve algum artista que lhe deu trabalho?
Flora –
Não sei, mas indelicadeza é pedir, pedir, pedir, sabendo que não temos como atender a todos.

R7 – Qual a maior saia-justa que você passou no camarote? E a maior alegria?
Flora –
Saia justa que passei... Talvez tenha sido ver uma pessoa do lado de fora sem poder entrar. E a maior alegria é ver todos ali se divertindo à beça na maior festa popular do mundo.

R7 – Qual foi a principal evolução do camarote?
Flora –
Este é o nosso 12º Carnaval, o primeiro foi em 1999. Fomos nos aperfeiçoando em todos os segmentos. E, neste ano, iremos tentar fazer um camarote mais limpo e um Carnaval mais limpo, estamos com parceiros preocupados com o meio ambiente, entre eles: Tetra Pak, que nos deu mais de dez toneladas de placas para as paredes e telhados. Por isso, não iremos usar gesso e a obra está uma limpeza!

R7 – Como surgiu a ideia de fazer um camarote na festa baiana?
Flora –
Foi vontade de mostrar o Carnaval da Bahia para meus filhos pequenos, Bem e Bela, em 1999. Daí surgiu a ideia de a gente fazer uma festa enquanto via o Carnaval.

R7 – Falando um pouco de família, o que você está achando de ver seus filhos Bem e José tocando agora com o pai?
Flora –
É claro que fico orgulhosa. Eles são músicos incríveis. Bem está totalmente dedicado à musica como o pai. José ainda não, ainda tem duvidas do que fazer quando crescer [risos].

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