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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Conheça os detalhes do edifício mais alto do mundo, em Dubai

Notícia do G1
Altura da Burj Dubai supera o Morro do Corcovado, no Rio.
'Fantástico' visitou estrutura de 828 metros de concreto e aço.

Do G1, com informações do Fantástico


O mundo esticou o pescoço diante da Burj Dubai, a obra mais alta já construída pelo homem, inaugurada em Dubai nesta segunda (4). De concreto e aço por dentro, e vidro e alumínio por fora, sua altura oficial foi um segredo bem guardado até o último segundo: 828 metros.

Na comparação com outro prédio famoso – o Empire State, de Nova York, com 443,2 metros –, seria preciso botar dois "Empires", um em cima do outro, para chegar à altura da torre de Dubai. O prédio mais alto do Brasil é o Mirante do Vale, no centro de São Paulo, com 170 metros. Uma Burj vale quase cinco Mirantes.

Um casal de visitantes brasileiros tem que fazer ginástica para encaixar o prédio na foto. “(É a) pequenez e a grandeza do homem ao mesmo tempo. Pequeno pelo tamanho e a grandeza de ter construído tudo isso”, comenta o pesquisador Renato Penteado.

“Eu sempre falo: o Brasil é o que Deus fez, a natureza do verde, do mar, da água. Aqui, não. Aqui é o que o ser humano consegue construir”, elogia a fisioterapeuta Maritza Steffenhagen.

A Burj Dubai ganha até da natureza brasileira: o Morro do Corcovado mede 710 metros. Com a estátua do Cristo Redentor chega a 748 metros. Nem assim supera o ediíficio árabe.

A torre pode ser vista a 95 quilômetros de distância, tem 167 andares e 12 mil operários trabalharam na construção. E muitos ainda cuidam de detalhes, como o nome oficial, Burj Khalifa. Burj quer dizer torre em árabe, e Khalifa é uma homenagem ao presidente dos Emirados Árabes. Mas todo mundo chama de Burj Dubai mesmo.

Ocupado em fevereiro

O prédio só vai ser ocupado em fevereiro, depois de cinco anos e meio de obras.

A fila para entrar no prédio é grande, mesmo com o ingresso custando o equivalente a R$ 200. O detector de metais é só o primeiro passo. A foto é uma lembrança para o visitante, mas vai direto para os arquivos da vigilância do prédio.

Dentro, o clima é de parque de diversões. Um computador mostra a Burj Dubai na paisagem de várias cidades do mundo.

Para ir aos andares mais altos, é preciso pegar o elevador mais rápido do mundo, que chega a 64 km/h. O prédio tem 57 elevadores, todos escuros. A viagem dura 56 segundos, com friozinho na barriga. O ouvido sente um pouco, mas a vista compensa.

Da plataforma de observação mais alta do mundo, os prédios ao redor, que têm 50, 60 andares, parecem de brinquedo. De lá, é possível ver todas as outras maravilhas do emirado.


“De um lado é deserto, do outro, o Golfo Pérsico e uma área toda arborizada, lindíssimo”, mostra a professora brasileira Maria Saiko.

A plataforma de observação não está exatamente no topo. Ainda tem um pouquinho mais de prédio para cima. O vento lá em cima pode chegar a 198 km/h.

Os donos de apartamentos não estão tão entusiasmados quanto os visitantes. A crise fez cair o valor da obra e muitos já revenderam seus imóveis com prejuízo. Mas o que está gravado na história é que Dubai chegou mais alto, chegou primeiro.

“Há 15, 20 anos isso era um deserto, e hoje você está vendo uma coisa fantástica”, diz o engenheiro Walter Malschitzky.

Quando escurece, a torre é cercada por bailarinas de água na maior fonte dançante do mundo. Um clima de mil e uma noites toma conta desse oásis. Mas nem no mundo da fantasia, nos sonhos do mais poderoso sultão, existia um palácio tão grande.

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