Emanuel Rudzitsky, mais conhecido como Man Ray, foi fotógrafo, pintor e “fazedor de objetos”. Um dos principais nomes do movimento de vanguarda da década de 1920, responsável por grandes inovações na fotografia. Porém o reconhecimento da obra de Man Ray só aconteceu depois de sua morte (1976), pois o mesmo não possuía um estilo próprio, e sim exercia várias formas de expressões artísticas.
Nascido na Flórida em 1890, com sete anos mudou-se com sua família para o Brooklyn, Nova Iork, onde teve seus primeiros contatos com o mundo das artes. Começou a estudar arquitetura, engenharia e artes plásticas e iniciou-se na pintura ainda jovem. Em 1915 conheceu o pintor francês Marcel Duchamp, com quem funda o grupo dadá nova-iorquino (movimento Dadaísta, onde propunham ir até o limite para poderem se expressar). Em 1921 muda-se para Paris e entra em contato com o movimento surrealista na pintura.
Em Paris Man Ray passa a trabalhar como fotógrafo (fotografou inúmeras celebridades e políticos de sua época como Pablo Picasso, que também era seu amigo) para financiar sua pintura que era a sua forma de expressão preferida, e, com a nova atividade, desenvolve a sua arte, a raiografia, ou fotograma, que são imagens abstratas, obtidas sem o auxílio da câmera, mas com a exposição à luz de objetos previamente arrumados sobre o papel fotográfico.
Man Ray também desenvolveu as primeiras fotos artísticas de moda, e produziu filmes surrealistas para o cinema, como L''Étoile de Mer (1928). No cinema ele usava uma técnica chamada solarização, pela qual inverte parcialmente os tons da fotografia. Para explorar as possibilidades expressivas da fotografia, mudou-se para a Califórnia em 1940, onde também deu aulas sobre o tema. Seis anos depois, retorna à França. E em 1963 publica a autobiografia Auto-Retrato.
Man Ray é considerado um artista genial e tem grande destaque como desenvolvedor das expressões dadaístas e surrealistas de sua época.
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