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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Filme sobre Lula será lançado na Argentina em março

Distribuidora planeja exibir ‘Lula, o filho do Brasil’ em até 100 salas do país.
Cinebiografia do presidente estreia nacional em 1º de janeiro.

O filme “Lula, o filho do Brasil”, cinebiografia do presidente dirigida por Fábio Barreto, será lançado na Argentina em março de 2010. Segundo o produtor portenho Eduardo Costantini, o longa terá de 70 a 100 cópias distribuídas no país.

“O presidente de vocês também é muito popular entre os argentinos. Calculamos que 300 a 400 mil pessoas se interessarão em ver o filme”, explica Costantini, que também co-produziu “Tropa de elite”. “Começaremos pela Argentina e depois levaremos para o Uruguai, Chile, Paraguai e Colômbia”.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (30), em São Paulo, o diretor Fábio Barreto afirmou que “Lula” é uma “superprodução e terá lançamento a altura”. Com um orçamento de R$ 12 milhões, o longa estreia no Brasil no dia 1º de janeiro.

“Nosso plano é exibir entre 500 e 600 cópias nas salas brasileiras. Talvez este seja o maior lançamento de toda a retomada”, explicou o diretor, se referindo aos últimos 15 anos da produção cinematográfica nacional.

“Este é o meu filme mais maduro e o mais difícil de ser feito. Eu o coloco entre meus três melhores trabalhos, ao lado de ‘Índia’ [1984], minha estreia e meu xodó, e ‘O quatrilho’ [1995], por ter me trazido tantas alegrias”, cita o diretor.

“O quatrilho” chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

Barreto se defendeu das críticas sobre um possível uso político desta cinebiografia do presidente, lançada justamente em ano de eleição. “Nunca tive a intenção de que o filme tivesse caráter político. Meu objetivo sempre foi o entretenimento”, ressaltou. “Não vejo como pode ajudar na eleição. Na tela, quando o público assiste a história, se diverte e se emociona. Ninguém fica pensando em voto”.

Sessão pipoca com o presidente

A atriz Glória Pires, que interpreta dona Lindu – a mãe e “força motriz” do presidente, como define Barreto – falou sobre o encontro com Lula após a exibição do filme em São Bernardo do Campo, que aconteceu no último sábado (28). A sessão foi acompanhada por cerca de 2,6 mil pessoas, além de familiares de Lula.

“Aquele dia foi uma loucura! Depois da exibição, o presidente foi cercado pela família e por amigos. Nosso encontro foi bem breve e ele estava bastante emocionado”, relembrou Glória.

“A maior recompensa foi ver o sentimento dos familiares que tiveram a oportunidade de ter na tela um contato com aquela pessoa que já faleceu há tantos anos”.

Eurídice Ferreira de Mello, a dona Lindu, morreu aos 65 anos, de câncer, em 1980.

Além da mãe, as outras duas mulheres mais importantes na vida de Lula também são retratadas no longa. A primeira, Lourdes, é interpretada por Cléo Pires, e a segunda e atual, Marisa Letícia, por Juliana Baroni.

“Dona Marisa foi uma guerreira, uma leoa que ajudou o marido a chegar lá”, opinou Juliana. “Adorei fazer o papel, o roteiro é muito divertido. Adoro a cena do primeiro encontro dela com o Lula, no sindicato”.

Pouco conhecido pelo grande público, mas com uma carreira teatral consolidada, o ator Rui Ricardo Diaz, que vive o presidente na tela, garantiu que não teme que um papel tão forte marque sua carreira e comprometa seus próximos trabalhos.

“Sou um ator e tenho que estar preparado para todos os personagens. Aceitei fazer o papel com muita empolgação, porque essa era uma história que precisava ser contada”, diz Ricardo. “Eu já tinha uma certa admiração pelo presidente e depois do filme, ela só aumentou”.

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